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RESUMO
A presente pesquisa abordou os resultados positivos pela implementação do Núcleo de Apoio Estudantil (NAE)
dentro da UDESC no Centro de Educação Superior da Foz do Itajaí. O objetivo geral deste trabalho foi de
conscientizar acerca da importância do NAE na IES, trazendo benefícios à saúde psíquica aos acadêmicos dos
cursos de Engenharia de Petróleo e Administração Pública. Os específicos foram identificar e analisar a
necessidade de acompanhamento Psicológico através das demandas apresentadas; destacar a visão, percepção do
usuário a respeito do NAE e propor a permanência do NAE, representado por profissionais e estagiários da área
de Psicologia à UDESC de Balneário Camboriú. Assim, os sujeitos da pesquisa foram precisamente seis
participantes de ambos os sexos, com idade entre 19 a 25 anos. Esta pesquisa foi de abordagem qualitativa de
caráter explanatório e de levantamento bibliográfico. A coleta de dados realizou-se através de uma entrevista
semiestruturada e a análise dos mesmos foi análise do conteúdo. Os resultados deste estudos apontam que no
contexto do ensino superior no Brasil, existem diversos desafios e o maior deles é as dificuldades em resolver
seus conflitos interpessoais sem um aporte direcionado. Por esta razão os objetivos propostos foram atendidos
respondendo à pergunta norteadora deste estudo, tornando-se evidente os resultados obtidos e o crescente
reconhecimento pelo o NAE.
ABSTRACT
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1 INTRODUÇÃO
1 Trabalho apresentado à disciplina de TCC, do Curso de Psicologia da Universidade Avantis, 2019/02.
2 Acadêmica do curso de Psicologia. E-mail: lizajordaokehl@gmail.com
3 Psicóloga e Especialista: E-mail: anna.moser@avantil.edu.br
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Educação Superior da Foz do Itajaí – CESFI trouxe benefícios à saúde psíquica dos
acadêmicos dos cursos de Engenharia de Petróleo e Administração Pública?
Para conseguir suprir a demanda levantada na questão problema foi elaborado um
objetivo geral com o intuito de conscientizar acerca da importância da implantação do Núcleo
de Apoio Estudantil, na Instituição Centro de Educação Superior da Foz do Itajaí – CESFI
trazendo benefícios à saúde psíquica aos acadêmicos dos cursos mencionados acima. Para
complementar construiu-se também os objetivos específicos de identificar e analisar a
necessidade de acompanhamento Psicológico através das demandas apresentadas; Destacar a
visão, percepção do usuário a respeito do NAE e propor a permanência do NAE, profissionais
e estagiários da área de Psicologia a UDESC de Balneário Camboriú-Sc.
Espera-se reconhecimento de impactos positivos pela IES e acadêmicos dos cursos
Engenharia de Petróleo e Administração Pública na UDESC do Litoral de Balneário
Camboriú pela implementação do NAE. A importância dessa pesquisa aparece tanto para o
aprendizado e desafios da pesquisadora como para a Instituição onde foi efetuado o projeto
em vigor. Parceria entre ambos, juntos conquistaram a confiança e credibilidade pouco a
pouco de todos da Instituição de Ensino Superior (IES).
O Centro de Educação Superior da Foz do Itajaí – CESFI teve o pleito inicial
tornando-se realidade com a instalação do curso de Engenharia de Petróleo no ano de 2011,
depois em 2014 com o curso de Administração Pública, no decorrer dessa trajetória ocorreu a
procura e necessidade por parte dos acadêmicos por um núcleo de apoio principalmente pelos
alunos do curso de Engenharia de Petróleo por ser período integral e em épocas de trabalhos e
provas na questão de ansiedade.
Considerando tais necessidades foi realizada a incorporação de um apoio para os
acadêmicos sendo então chamado de: Núcleo de Apoio Estudantil (NAE) em julho de 2018.
Com essa contribuição para as carências emergenciais foram elaboradas várias atividades
direcionadas e acolhimentos individuais.
Com esta proposta procura-se registrar por meio desta pesquisa a importância desse
apoio psicológico na trajetória dos jovens acadêmicos, sendo a maior parte de outras regiões
do Brasil, longe de seus familiares sentindo-se vulneráveis sem rede de apoio.
Através da prática, percebe-se que é de suma importância a valorização e respeito à
saúde mental no âmbito acadêmico, justificando dessa forma a implantação do núcleo de
apoio psicológico nas instituições de ensino superior em todo território nacional.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por
cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18
(dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão
para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento
público (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2014, p.13).
A IES selecionada para esta pesquisa denomina-se de grande dimensão sendo pública
e Estadual. Em relação ao crescimento das matrículas a educação superior na rede pública
nacional nos últimos anos obteve um avanço consideravelmente grande. Dados estatístico
apontam que a rede pública, portanto, participa com 24,7% (2.045.356) das novas matrículas.
“Em relação a 2016, o número de matrículas em 2017 na rede pública é 2,8% maior, enquanto
a rede privada no mesmo período registrou um crescimento de 3,0%” (INEP/MEC, 2017,
p.14).
As facilidades de acesso, que propiciaram esse aumento nas matrículas nas IES,
também refletiram na instituição em que este projeto se desenvolve. Conforme Dias e Oliveira
(2014) a Instituição escolhida para a realização da pesquisa agrega muitos jovens de diversas
localidades e outras regiões do país. Os jovens iniciantes nesta nova caminhada universitária
necessitam estarem cientes de várias mudanças como: rotina, círculo de amizades, novos
compromissos, processo de adaptação, entre outros. Tais modificações geram ansiedade,
situações angustiantes, sendo muitas vezes mal interpretadas pelos pais e familiares. A
realidade até então vivida no ensino médio e a sonhada formação superior geram muitos
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desafios, por esta razão é de suma importância ter auxílio ou uma rede de apoio na
universidade.
Outro acontecimento importante nesse novo ciclo discente é o fato de muitos estarem
longe de suas famílias de origem, tendo a oportunidade de frequentar uma universidade
pública, porém alguns casos em cidades distantes. O esgotamento acadêmico quando não
identificado precocemente e não tratado, leva à níveis emocionais e psicológicos
problemáticos como: faltas excessivas, declínio no desempenho do estudante, com os
professores e colegas de sala (DIAS; OLIVEIRA, 2014).
Esse ajustamento envolve vários fatores, pois o aluno tem que sentir-se incluído em
sua turma, ao curso e a universidade, aprender sobre as possibilidades oferecidas pela
instituição, até mesmo ao apoio do estudante, sabendo da existência desse suporte especial.
(DIAS; OLIVEIRA, 2014).
Vasconcelos (2010) acrescenta em sua contribuição ressaltando a importância da
assistência acadêmica (núcleos de apoio) trazendo ganhos tanto para o desempenho curricular
como também para a instituição, o que permite que o estudante desenvolva sua graduação e
obtenha um bom desempenho curricular, minimizando situações de abandono e trancamento
de matrícula.
Esse formato de apoio estudantil relatado no momento refere-se a moradia estudantil,
alimentação, transporte, saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico. A
escolha de qual subsídio ofertar e a execução dos recursos são de responsabilidade da própria
instituição de ensino. Para isto existe o decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010 do Plano
Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) para universidades federais, levando em conta o
perfil socioeconômico dos alunos (BRASIL, 2010)
Dentro deste enfoque Barbosa (2009, p. 39) aponta sobre a política de assistência
estudantil como
uma nova jornada lançando a The Jed Foundation (JED) principal organização do país
dedicada à saúde mental de jovens adultos em parcerias com escolas de ensino médio e
faculdades para fortalecer seus programas e sistemas de prevenção contra suicídio e saúde
mental em parceria com psiquiatras e psicólogos clínicos. Hoje, a JED é a principal
organização do país dedicada à saúde mental de jovens adultos dentro das universidades.
Atualmente a fundação agora faz parceria com Bill, Hillary e Chelsea Clinton Foundation
sem fins lucrativos (JED, d.a.).
Retomando ao contexto brasileiro existem algumas instituições de ensino superior que
se preocupam em oferecer este serviço de apoio psicológico. Pan, Zonta e Tovar (2015),
relatam a experiência que obtiveram na implantação de acolhimento com estudantes da
Universidade Federal do Paraná, sendo assim o passo inicial para prosseguir ao atendimento
psicológico com os profissionais da área que atuam dentro da IES na assistência estudantil.
Outro exemplo é um relato de experiência da equipe multidisciplinar da Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto. Para Murakami et al (2018), foi resgatado um levantamento
histórico entre 2014 a 2017 dos serviços oferecidos dentro do Centro de Apoio Estudantil e
Psicológico (CAEP) e números da procura dos universitários à este apoio. Mediante os
resultados apresentados no estudo dos referidos autores observa-se a grande demanda e,
interesse, servindo de exemplo para outro campus que ainda não oferece esse atendimento.
Oliveira e Araújo (2009) apontam que esta prática está voltada para os acadêmicos que
apresentavam dificuldades na escola. Portanto, com as evoluções teóricas e práticas no campo
da Psicologia e as discordâncias, relutâncias e críticas frente a problemas que os profissionais
escolares enfrentavam. Na atualidade essa visão em prevenção nas relações e saúde mental
passou também dar importância e espaço a participação dos professores onde os mesmos
também precisam desse olhar.
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), utiliza um modelo conhecido
como SAPSI - Serviço de Atenção Psicológica, muito bem organizado e que agrega o
acolhimento psicológico inicial não havendo a necessidade para agendamento. Importante
ressaltar que na página http://sapsi.paginas.ufsc.br/ existem orientações de quando e como
procurar ajuda psicológica (UFSC, d.a.).
Em concordância e conclusão sobre o assunto Shadowen et al (2019), confirmam a
importância da rede de apoio dentro das universidades através da pesquisa realizada pelos
autores, foi comprovado que este acompanhamento serve para amortecer a vulnerabilidade de
um indivíduo a situações estressantes, evitando sérios diagnósticos irreversíveis para os
futuros profissionais.
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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Também se classifica como pesquisa bibliográfica, que na presente pesquisa são dados
secundários, ou seja, já existentes em livros, jornais, artigos, desenhos, textos e outros
materiais possíveis de informações, colocando o pesquisador em contato direto com todo
material já escrito sobre o assunto da pesquisa (PRODANOV; FREITAS, 2013).
Foram ao total 6 participantes de pesquisa, de ambos os sexos, na faixa etária entre
19 a 25 anos, sendo 3 acadêmicos do curso de Engenharia de Petróleo e 3 acadêmicos do
curso de Administração Pública que tiveram contato com o NAE. Outro requisito é que o
participante tenha a aceitação de participar, o que será pautado pelo documento Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, que visa o respeito devido à dignidade humana.
No Quadro 1, apresenta-se a caracterização dos acadêmicos participantes.
ROTEIRO DE ENTREVISTA
1) Como ficou sabendo que a Universidade ofertava apoio psicológico? Você sugere alguma ação
para ampliar a divulgação?
3) Você poderia dizer qual foi o serviço utilizado? Por quanto tempo? Comente como foi a
experiência.
5) No seu entendimento, quando uma pessoa deve procurar ajuda de um profissional de psicologia?
6) Além do atendimento psicológico você participou de alguma outra atividade proporcionada pelo
o NAE?
7) Antes de o NAE chegar como eram resolvidos seus conflitos interpessoais dentro da
Universidade?
8) Você considera importante esse apoio psicológico dentro das Universidades? Por quê?
9) Que tipo de profissionais da área da saúde poderiam fazer parte da equipe do NAE para melhor
abrangência frente às necessidades da Universidade?
Quadro 2: Roteiro de entrevista semiestruturada
Fonte: A pesquisa (2019)
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Dias e Oliveira (2014) retratam que toda mudança gera certos conflitos até que esta
seja adaptada para o contexto atual e aceita. Para isto o profissional da psicologia necessita de
um olhar clínico para as demandas emergências na assistência psicológica.
Para Barbosa (2009) o apoio e a colaboração desses núcleos realizam seu trabalho
onde dispõe do propósito concebendo a proporção no auxílio da conservação do acadêmico
evitando assim possíveis deserções, conforme apresentado ao entrevistado C, a importância
da realização de outras atividades direcionadas “[...] participei do setembro amarelo, uma
roda de conversa que veio uma psicóloga e teve um psiquiatra [...]”.
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Necessariamente a equipe precisa estar integrada com outras repartições dentro da IES
“[...]me lembro de algumas organizações [...] voltado com vocês (NAE) e com a biblioteca
que foi setembro amarelo, outubro rosa e novembro azul [...] bastante coisa participei com
vocês” (Entrevistado A). Percebe-se pelas duas últimas respostas que os entrevistados
utilizaram não somente o atendimento psicológico como também outros serviços. Zanelli e
Bastos (2004), confirmam esta agregação no sentido de somar progressos dentro de uma IES.
Buscando-se sugestão na ampliação da divulgação dos serviços oferecidos pelo o NAE
dentro da Universidade, o entrevistado B propôs o seguinte: “[...] sempre é bom divulgar um
pouco mais, começar a divulgação da parte dos resultados, tem que ter um cuidado, mas
algo que mostre que o NAE está atuando[...]”. Em contrapartida a entrevistada E preconizou
sobre: “[...] passar nas salas de ter um contato individual [...] para a Universidade saberem
que o NAE existe que tem acompanhamento psicológico na UDESC”. Mediante as respostas
ambos gerenciam em suas falas melhor abrangência dos serviços obtidos do Núcleo. Essa
abertura e transparência de integração Buizza et al., (2019) descrevem essa experiência em
uma universidade no norte da Itália do trabalho do profissional da psicologia no atendimento
clínico inserido na IES e suas repercussões positivos atingidos.
Cabe salientar esses resultados obtidos pelo o NAE, identificados através dos recortes
de alguns desfechos das entrevistas, onde percebe-se o diferencial expressados por aqueles
que tiveram a importância e persistência no tratamento terapêutico.
“[...] meu controle emocional, isso não tenho dúvidas do dia que
comecei até hoje [...] evoluiu bastante e grande parte e o apoio do
NAE, no sentido das conversas da terapia, refletir de auto me ouvir,
me faz muito bem” (Entrevistado B).
“[...] não queria estar expondo o que estava sentindo para uma
pessoa envolvido na minha situação, porque vai ser diferente a visão,
então foi muito bom, me ajudou muito depois que eu comecei a fazer
[...] a cabeça mais limpa, o sentimento também, fui tirando tudo
aquilo que estava sobrecarregando, foi maravilhoso para mim, foi o
resgate do poço” (Entrevistado F).
Shadowen et al., (2019), retratam por intermédio dos resultados obtidos pela pesquisa
coletada, a relevância dessa significativa rede de apoio dentro das universidades, é
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Para atingir o último objetivo foi argumentado sobre como eram solucionados os
conflitos interpessoais antes de o NAE chegar na Universidade, para a entrevistada E relatou
sua experiência “[...] eu sempre tive aquele negócio de tentar resolver o conflito
imediatamente e na vida eu entendi que a gente não consegue fazer isso sempre [...]”. Já a
entrevistada F “[...] era chorando, me isolando então era bem difícil, maioria das vezes era
chorando, discutindo com minha família [...] como é que eu vou explicar uma coisa que nem
eu tô sabendo entender”.
Fica notório que cada qual tentavam ludibriar seus conflitos pessoais. A mesma
entrevistada E ainda relata sobre essa dificuldade no ambiente familiar. “[...] Minha mãe
perdia a paciência e daí ela com aquela indagação, aquela coisa assim me deixava mais angustiada
ainda, então é chorando, era conversando com um e outro, mas não estava tendo progresso não”. O
mais agravante quando não tem onde recorrer não encontrando apoio profissional no contexto
acadêmico onde vivem a maior parte do tempo.
Sobre a relevância desse apoio dentro das IES observa-se o exemplo na qual existe
atualmente na América no Norte uma organização não governamental aplicada aos cuidados
da saúde mental dos universitários. Experiência dolorosa relatada pelo um casal do país norte
americano em que perderam seu filho dentro de uma IES cometendo suicídio, casos como
estes chegaram ao extremo, o jovem vivia aparências não havendo na época núcleos de apoio
com profissionais na área da saúde mental (JED, d.a).
Com isso a entrevistada E expõe sua vivência e afirma: “[...] Você vai ter conflitos
acontecendo por aí e tento o acompanhamento tendo uma hora por semana que às vezes eu
falava só desses conflitos, tipo...me deu a segurança pra eu ver, não tá tudo bem!”. O
referido casal em um olhar mais amplo, visualizando sofrimentos de pais e jovens lançaram
uma parceria com universidades, no combate contra o suicídio, implantando núcleos com
profissionais da saúde, o projeto foi batizado com o nome do filho (JED, d.a.).
A relevância e importância aos cuidados emocionais dos jovens também foi
reconhecida no Brasil, ou seja, iniciando em algumas IES na Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto - SP, como apresentado nos resultados da pesquisa Murakami et al (2018)
afirmam a crescente procura e interesse pelos os serviços oferecidos. Mediante a este tema o
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entrevistado B acrescenta. “[...] Então são poucas as universidades que oferecem esses
serviços. Eu cheguei aqui e tinha isso disponível, foi muito bom [...]”. A seguir outras
contribuições sobre o referido assunto.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
DIAS, Ana Cristina Gracia et al. Atuação do Psicólogo Escolar e Educacional no ensino
superior: reflexões sobre práticas. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de
Psicologia Escolar e Educacional, SP. Volume 19, Número 3, Setembro/Dezembro de 2015:
515-524. 2015.
MORAES, R. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32,
1999.
PAN, M.; ZONTA. G.A.; TOVAR. A. Plantão Institucional: Relato de experiência de uma
intervenção Psicológica na UFPR. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 20, n. 4, p.555-562,
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http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/27594/pdf>. Acesso em: 17
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RÁMIREZ, G.A. Ensino Superior no Mundo. In: COLOMBO, S.S. et al. Desafios da Gestão
Universitária Contemporânea. Porto Alegre: Artmed. p.p.29-42. 2011.