EDUCAÇÃO POR

EVIDÊNCIAS
ANO IV - EDIÇÃO 61 - ABRIL DE 2023

Foto de Pixabay

O QUE HÁ DE NOVO
NESTA
NOVA CÁTEDRA DE INOVAÇÃO EM
EDIÇÃO:
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
No dia 10 de março foi lançada a Cátedra Instituto SEMINÁRIO DE 04/05
Ayrton Senna de Inovação em Avaliação GUILHERME LICHAND
Educacional, no Instituto de Estudos Avançados PERDAS DE
(IEA) da Universidade de São Paulo (USP), no polo APRENDIZAGEM
Ribeirão Preto. A Cátedra terá como catedrática DEVIDO AO ENSINO
Maria Helena Guimarães de Castro, especialista na REMOTO E POLÍTICAS
área e presidente da Associação Brasileira de EDUCACIONAIS NO PÓS-
Avaliação Educacional (ABAVE), que em sua extensa PANDEMIA
COM RENATO DIAS,
trajetória na educação foi presidente do INEP (1995-
COORDENADOR
2002) e Secretária de Educação do Estado de São
PEDAGÓGICO SEDUC-
Paulo (2007-2009). A iniciativa, segundo a notícia
SP
do próprio IAS, visa "fomentar e apoiar a realização
de estudos e pesquisas sobre inovação em avaliação
educacional, monitoramento e avaliação em DEBATE
políticas da Educação Básica e Superior, além de A AGENDA DA GESTÃO
promover conexões entre diversos atores que estão EDUCACIONAL
produzindo este conhecimento e disseminar BASEADA EM
informações e perspectivas que podem embasar o EVIDÊNCIAS
desenho de políticas públicas". Vale acompanhar.

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Agenda
Diálogos Efape: Educação por Evidências
ASSISTA PELO YOUTUBE DO CENTRO DE MIDIAS, NO CANAL DESENVOLVIMENTO
P R O F I S S I O N A L, O U P E L O A P L I C A T I V O , N O C A N A L D E S E N V O L V I M E N T O
PROFISSIONAL 2.

DIA 04/05 DAS 14H ÀS 15H30 - GUILHERME LICHAND

PERDAS DE APRENDIZAGEM DEVIDO AO ENSINO REMOTO E
POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO PÓS-PANDEMIA
A transição para o ensino remoto durante a pandemia da Covid-19 resultou em
perdas significativas de aprendizagem. O estudo, realizado no Estado de São Paulo,
Brasil, descobriu que as perdas de aprendizagem causadas pelo ensino remoto não
desapareceram mesmo após o retorno às aulas presenciais na ausência de
intervenções específicas para garantir que os alunos pudessem recuperar o
aprendizado perdido. O estudo também documentou quais políticas foram mais
eficazes para recompor aprendizagem nesse contexto.

Guilherme Lichand será Professor Assistente de

Educação na Stanford Graduate School of Education (a
partir de Set/2023). Pesquisa principalmente as fontes de
desigualdades educacionais em países de renda média e
baixa e intervenções com potencial para mitigá-las. Tem
PhD em Economia Política e Governo pela Universidade
de Harvard. Foi reconhecido pela Fundação Schwab e
pela Folha de São Paulo como o principal empreendedor
social brasileiro (legado pós-pandemia), em 2020. É co-
fundador da Movva, uma plataforma de sucesso do
estudante que utiliza insights comportamentais para
engajar estudantes e comunidades escolares a fim de
melhorar resultados educacionais entre alunos de baixa
renda na América Latina e na África Subsaariana.

A live contará com a participação de

Renato Nunes Dias, Coordenador
Pedagógico da Seduc SP, na abertura.

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Evidências educacionais em debate
RETOMANDO: A AGENDA DA GESTÃO EDUCACIONAL BASEADA EM
EVIDÊNCIAS

Caras leitoras, caros leitores, as voltadas ao desempenho acadêmico

Com esta edição retomamos parte
fundamental das atividades que a Seduc-
SP vem desenvolvendo desde o início de
2020, na pauta da gestão educacional
baseada em evidências, que é a
formação e comunicação. Já é
consagrada a ideia de que a política
pública precisa ser baseada em
tratamento científico e técnico de dados
e evidências, de modo a subsidiar a
melhoria contínua dos serviços
prestados pelo Estado. Tais subsídios,
que podem ser desde uma tabulação de
dados feita em software como o Excel,
que apoie gestores(as) na tomada de
decisão, até análises econométricas
complexas que avaliem o impacto de
determinada política pública, são
fundamentais em todas as etapas do
chamado “ciclo das políticas públicas"
– diagnóstico, elaboração, implantação,
acompanhamento e avaliação.
Essa agenda é necessariamente
transversal em mais de um sentido. Ela
precisa mobilizar os diversos setores que
fazem parte desse "ecossistema" de
pesquisa em educação básica -
pesquisadores(as) e instituições de
pesquisa, a sociedade civil, a iniciativa
privada e os órgãos públicos.
Hoje queremos destacar a
transversalidade necessária no âmbito
interno aos órgãos públicos: a
consolidação dessa agenda exige uma
ação concertada em várias frentes, como
a produção e tratamento de dados
administrativos, a realização de
avaliações de diversas ordens - desde
de estudantes até aquelas que avaliam os
resultados de determinado projeto ou
política -, a formação de quadros, entre
outros. Vale lembrar que na maioria dos
estados e municípios brasileiros os
recursos humanos das secretarias de
educação vêm da escola, sendo poucas as
pessoas com formação em métodos de
gestão educacional e tratamento de
dados. Além disso, é preciso “colocar as
áreas internas para conversar”: as bases
de dados derivadas da avaliação de
determinado programa ou projeto podem
se prestar a elucidar questões
importantes da gestão pedagógica como
um todo.
A figura abaixo descreve essa visão: os
campos de ação que precisam se articular
para que essa agenda cresça e se
consolide, na área pública brasileira.
Os seminários que vimos realizando
desde março de 2020, assim como os
boletins, se inserem em um eixo

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 muito importante dessa agenda voltada
para consolidar, no âmbito educacional,
a cultura da gestão pública informada
por evidências, que é o da divulgação do
conhecimento e da promoção da
reflexão em torno dos resultados de
pesquisas voltadas à educação básica no
Brasil, com foco na educação pública.
Outro resultado relevante dessas ações
tem sido o estreitamento de laços com a
comunidade científica, que muitas vezes
enfrenta dificuldade em fazer chegar às
pessoas que fazem a política educacional
os resultados de suas pesquisas.
Se apropriados por gestores e gestoras,
professores e professoras, importantes
descobertas desses estudos seguramente
contribuirão para a melhoria das práticas
e dos resultados educacionais das redes
públicas.
O fomento à pesquisa em educação é
outro campo fundamental de ação nessa
agenda. No contexto desse debate,
abriremos uma exceção para falar de
uma política da secretaria, apenas
porque ela faz parte dessa agenda e
merece divulgação, tanto junto ao nosso
público leitor interno quanto junto ao
público externo, cuja maioria é composta
de pessoas atuantes em pesquisa
educacional. Trata-se do Proeduca - o
Programa de Pesquisa em Educação
Básica, parceria entre a Fapesp -
Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo e a Seduc-SP
lançada em 2022 para financiar projetos
de pesquisa aplicada voltados a
contribuir para o enfrentamento dos
principais desafios da educação básica
pública. Os projetos podem envolver
qualquer etapa ou modalidade da
educação básica.
Os projetos selecionados no Edital 2022
serão anunciados em breve e o Edital
2023 estará na rua nos próximos meses.
A iniciativa é sempre de
pesquisadores(as), sendo que o(a)
pesquisador(a) responsável pelo projeto,
que é a pessoa registrada formalmente
como líder da equipe, precisa ser
vinculado(a) a instituição de ensino e
pesquisa no estado de São Paulo.
Pedimos ajuda na divulgação do
programa junto às Diretorias de Ensino e
escolas uma vez que, mais do que ser
lócus da pesquisa, a intenção do
programa é que a rede e seus
profissionais se engajem nas pesquisas.
Também cabe a nós, que atuamos na
gestão educacional, provocar a academia
científica a realizar pesquisa aplicada
que resulte em produtos de mais fácil
aproveitamento pela administração
pública, em seu esforço contínuo para
melhorar a qualidade dos serviços
prestados. Essa atuação precisa estar no
radar de todas as pessoas envolvidas nos
diferentes processos de gestão
educacional. Consultem o Edital de 2022
para conhecer o programa e aguardem o
lançamento do Edital 2023.
Por fim, a gestão do conhecimento é
também essencial para garantir efetivo
acúmulo da reflexão em cada campo de
investigação. É preciso ampliar
constantemente essa rede de pessoas e
instituições interessadas em pesquisar a
educação básica pública brasileira e
promover a troca entre elas. No Boletim
#41, de dezembro de 2021, fizemos um
apanhado dos conteúdos dos seminários
e boletins até então. Julgamos
apropriado, nesse boletim inaugural de
2023, atualizar esse levantamento, com o
intuito de facilitar às pessoas
interessadas o acesso ao acervo de
seminários e textos de debate dos
boletins. Nas páginas seguintes,
apresentamos a lista de temas tratados
até agora nos seminários e boletins.
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Seminários Educação por Evidências - 2020/2022

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Seminários Educação por Evidências - 2020/2022

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Seminários Educação por Evidências - 2020/2022

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 Seminários Educação por Evidências - 2020/2022

Foto de Alexis Brown na Unsplash

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Boletins Educação por Evidências (2020/2022)

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Boletins Educação por Evidências (2020/2022)

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Boletins Educação por Evidências (2020/2022)

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Boletins Educação por Evidências (2020/2022)

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Cartas, recados, e outros...
Caro leitor, cara leitora,

Gostaríamos de conhecer sua opinião sobre os conteúdos dos textos de debate e

sobre os seminários. Agradecemos também sugestões de estudos recentes que
em sua avaliação deveriam ser apresentados nos Diálogos Efape: Educação por
Evidências.

Liliane Bordignon de Souza, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, fez um

apelo para que professores(as) façam relatos de suas práticas pedagógicas,
engrossando o caldo de evidências. Por que não publicar no Boletim? Mande
para nosso e-mail que avaliaremos.

Escreva para evidencias@educacao.sp.gov.br

Clique aqui para acessar todos os boletins.

Os seminários mais recentes estão disponíveis no repositório do
CMSP. No campo "assunto", procure por Escritório de Evidências.

Coordenação EFAPE: João Freitas

Expediente: Redação, diagramação e revisão: UCTEC/EFAPE
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