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ENSINO - FAE
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS
DE ENSINO - FAE
2016
[FICHA CATALOGRÁFICA]
COLOCADA NO VERSO DA FOLHA DE ROSTO
DAIANA ROCHA SILVA TAVARES
BANCA EXAMINADORA:
____________________________________________________
Profa. Dra. Erica Passos Baciuk (Orientadora)
____________________________________________________
Profa. Dra. Lilian Gomes Villas Boas – UNIFEG
____________________________________________________
Prof. Dra. Betânia Alves Veiga Dell’Agli – UNIFAE
_____________________________________________________
Profa. Dra. Maria Helena Cirne de Toledo – UNIFAE (suplente)
Este estudo tem por objetivo apresentar a percepção dos profissionais de saúde e
da educação, de um município do sul de Minas Gerais, sobre a implantação e
execução do Programa Saúde na Escola (PSE) e sua articulação com o
Desenvolvimento Humano Sustentável. Trata-se de uma pesquisa de campo,
descritiva, com delineamento transversal e base de análise quantitativa. Foram
entrevistados profissionais que atuam em instituições pactuadas para o
desenvolvimento do PSE. Responderam a pesquisa 174 profissionais de saúde e
177 da educação, perfazendo um total de 351 profissionais. Como resultados
observou-se que ambas as categorias acreditam na contribuição do programa para a
autonomia e Qualidade de Vida (QV) do aluno e reconhecem como importante um
programa que trate de educação em saúde na escola, no entanto, este
reconhecimento apresentou-se mais presente entre os profissionais da escola. Na
percepção de ambos profissionais, a qualidade de vida e a autonomia do aluno em
saúde, dentro do PSE, apresentou elevada correlação. Os profissionais de saúde
tem uma percepção menor sobre a contribuição do PSE ao Desenvolvimento
Humano Sustentável. Como facilitadores para o desenvolvimento do PSE destacam-
se o reconhecimento dos profissionais sobre a importância dos temas abordados e
de seu papel para o desenvolvimento do programa. Como fatores que dificultam o
desenvolvimento do PSE no município estudado identificou-se escassez de reuniões
entre os dois setores envolvidos, tanto prévias quanto após a aplicação de ações,
preparo e conhecimento insuficientes para atuação com educação em saúde,
ausência de capacitações, baixa sintonia entre os temas abordados pelos
profissionais no PSE e a programação da escola, além de ausência de recursos
para o desenvolvimento das atividades. Conclui-se que o PSE pode contribuir com a
transformação social e na saúde de alunos, profissionais e da comunidade onde
estão inseridos, desde que adequadamente implantado e conduzido.
This study aims to present the perception of health and education professionals, a
municipality in southern Minas Gerais, on the implementation and execution of the
School Health Program (PSE) and its relationship with Sustainable Human
Development. This is a field research, descriptive, cross-sectional design and
quantitative analysis basis. Were interviewed professionals working in institutions
agreed to the development of PSE. They responded to 174 health professionals and
177 research education, a total of 351 professionals. As a result it was observed that
both categories believe in the program's contribution to the autonomy and quality of
life (QOL) of the student and recognize how important a program that addresses
health education in school, however, this recognition has performed more present
among school professionals. In the perception of both professionals, the quality of life
and autonomy of the student in health within the PSE, showed high correlation.
Health professionals have a lower perception of the contribution of PSE to
Sustainable Human Development. As facilitators for the development of PSE include
the recognition of professionals on the importance of the themes and their role in the
development of the program. As factors that hinder the development of PSE in the
city studied was identified shortage of meetings between the two sectors involved,
both prior and after the implementation of actions, preparation and insufficient
knowledge to act with health education, lack of skills, low line between the topics
addressed by professionals in the PSE and the school schedule, and lack of
resources for development activities. We conclude that the PSE can contribute to
social change and the health of students, professionals and the community where
they live, if properly implemented and conducted.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13
1.1 Tema geral e foco do trabalho ......................................................................... 13
1.2 Justificativa ........................................................................................................ 15
1.3 Pergunta-problema............................................................................................ 16
1.4 Objetivos do trabalho........................................................................................ 16
1.4.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 16
1.4.2 Objetivos específicos..................................................................................... 17
1.5 Hipóteses ........................................................................................................... 17
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 19
2.1 Política Pública de Saúde e o olhar para a Promoção e Educação em Saúde
.................................................................................................................................. 19
2.2 Desenvolvimento Sustentável e a Política Pública de Saúde........................ 22
2.3 O nascimento histórico do olhar para a saúde do escolar ............................ 24
2.4 O Programa Saúde na Escola (PSE) ................................................................ 28
2.5 Como educar em saúde? .................................................................................. 31
2.6 Pesquisas atuais sobre o PSE ......................................................................... 36
3 METODO................................................................................................................ 49
3.1 Delineamento da pesquisa ............................................................................... 49
3.2 População .......................................................................................................... 49
3.3 Local da pesquisa ............................................................................................. 50
3.3.1 O PSE no município estudado ...................................................................... 51
3.4 Variáveis de estudo ........................................................................................... 52
3.5 Instrumentos ...................................................................................................... 53
3.6 Procedimentos de coleta de dados ................................................................. 54
3.7 Análise dos dados ............................................................................................. 55
3.8 Aspectos éticos ................................................................................................. 55
6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 98
1 INTRODUÇÃO
1.2 Justificativa
1.3 Pergunta-problema
1.5 Hipóteses
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O termo saúde do escolar é usado para definir atividades que objetivam levar
mínimas condições de saúde às atividades educativas (GOMES e HORTA, 2010).
Este termo também pode ser remetido às ações realizadas para a comunidade
escolar que tem como componente a concretização das propostas de promoção da
saúde, com ações que facilitem a sua saúde (DECS, 2015). Tais definições remetem
25
à política de atenção à saúde do escolar, que teve início no final do século XIX,
quando Johann Peter Frank, médico alemão, elaborou o System Einer Vollstandigen
Medicinishen Politizei, posteriormente denominado como Sistema Frank
(FIGUEIREDO, MACHADO e ABREU, 2010).
O sistema Frank foi publicado em uma obra no ano de 1979 na Alemanha,
que lhe concedeu o título de pai da saúde do escolar. Esta constava de nove
volumes, sendo considerado um marco no pensamento a respeito das relações
sociais da saúde e da doença, trazendo aspectos de saúde pública e individual, tais
como casamento, procriação, pós-parto, saúde da criança, saúde militar, doenças
infectocontagiosas, higiene, prevenção de acidentes, esporte e saúde mental (LIMA,
1985).
Em seu início eram ainda avaliadas as condições de saúde dos envolvidos
com o ensino e realizadas prescrições a respeito da salubridade dos locais de
ensino e regras de convivências entre alunos e professores (LIMA, 1985).
O sistema Frank resultou na proposição de um código chamado de Franz
Anton Mai, que era também tratava com grande atenção a educação. A primeira lei
do código abordava que um oficial da saúde deveria ter ações em escolas,
direcionando-as para estudantes e professores (FIGUEIREDO, MACHADO e
ABREU, 2010).
Embora o código elaborado por Mai não tenha vigorado por questões de
ordem tanto econômica quanto política, os estudos de Frank ganharam o continente
europeu e os Estados Unidos (LIMA, 1985).
No Brasil os estudos sobre a saúde do escolar se deram a partir de 1850
(FIGUEIREDO, MACHADO e ABREU, 2010). No entanto, as questões de higiene
escolar tiveram impulso no início do século XX (LIMA, 1985), época em que o país
vivia uma crise dentro de sua saúde pública, com quadros de varíola, cólera, peste
bubônica, febre amarela urbana, além de malária, sífilis, tuberculose e hanseníase.
Tais doenças causavam impacto na economia do país, visto que o comércio exterior
ficava abalado, além do alto número de mortalidade, em especial nas crianças que
somavam ao seu quadro episódios de diarreia, sarampo, tétano, coqueluche e
difteria.
As práticas de saúde no ambiente escolar passaram a assumir maior
importância com as escolas Promotoras de Saúde que tiveram origem em 1992, na
Rede Europeia das Escolas Promotoras de Saúde, tendo a Organização Mundial de
26
Saúde (OMS) como articuladora do processo. Nas regiões do Brasil e Caribe, o seu
lançamento aconteceu pela Organização Pan-Americana da Saúde, no ano de 1995,
durante o Congresso de Saúde Escolar no Chile tendo como busca o fortalecimento
da colaboração entre a saúde e a educação nas ações desenvolvidas na atenção à
saúde do escolar. Neste contexto já se observava a necessidade de inclusão dos
pais e comunidade (IPPOLITO-SHEPHERD, 2003).
As Escolas Promotoras de Saúde tem sua fundamentação em conceitos de
promoção da saúde, idealizados a partir da Carta de Ottawa (1986). Dentro de seu
contexto incluem-se as ações onde o indivíduo aprende e passa a exercer maior
cuidado com a própria saúde, reduzindo os fatores nocivos à mesma. A iniciativa
das Escolas Promotoras de Saúde corresponde a estratégias envolvendo diferentes
setores focados em melhorias das condições de saúde e bem-estar, ampliando
assim as oportunidades para um aprendizado de qualidade e desenvolvimento
humano sustentável para a comunidade componente das atividades (IPPOLITO-
SHEPHERD, 2003).
Desta forma, a Escola Promotora de Saúde trouxe conceitualmente a
importância da capacitação para o autocuidado, e a necessidade da transmissão de
informações que permitem escolhas conscientes. Estes conceitos vêm
acompanhados do envolvimento dos escolares nas decisões, o que contribui para
que o desenvolvimento das relações entre profissionais e educandos aconteça de
forma horizontal (HARADA, 2003).
No século XIX e XX o tema de principal atenção para a educação em saúde
era a higiene, conceituado como um conjunto das ciências para o bem-estar. As
concepções neste período visualizavam a higiene como uma estratégia para a
solução de problemas ligados à saúde pública, uma vez que se entendia que os
indivíduos adoeciam pelo desconhecimento de regras para a saúde e higiene, sendo
neste discurso, a escola vista como a responsável por moldar os indivíduos às
regras então preconizadas (AROUCA, 1975; LAROCCA e MARQUES, 2010).
A escola se mostrava como o espaço de escolha para as capacitações
conceituais sobre higiene, uma vez que se entendia que os estudantes eram da
mesma faixa etária e tinham o mesmo padrão cultural. Portanto, se educados para
certas concepções poderiam tornar-se multiplicadores na comunidade das
informações apresentadas (AROUCA, 1975; LAROCCA e MARQUES, 2010).
27
Tal fator demonstra que 07 anos após sua instituição o mesmo ainda vem
sendo estudado em questões referentes à sua implantação e implementação, gestão
e assistência.
É importante considerar que o PSE tem como meta abranger todas as
escolas públicas brasileiras, e ser implementado de forma eficaz nas instituições que
aderirem ao programa. Estima-se que “80.383 escolas distribuídas em 4.861
municípios tenham aderido ao PSE no ano de 2013, sendo 41.050 da região
Nordeste, 17.606 da região Sudeste, 9.611 da região Sul, 7.545 da região Norte e
4.571 da região Centro-Oeste” (BRASIL, 2013, p. 2).
Assim, vê-se que o número de adesões justificam pesquisas que busquem
avaliar o programa e contribuir para o mesmo.
É importante entender que esta implantação tem que perpassar as diretrizes
escritas, indo ao encontro das necessidades reais da comunidade. Tal afirmação foi
abordada por Nascimento, no ano de 2010, quando citou que uma política pública
vai além do exigido legalmente, envolvendo mudanças práticas e culturais das
organizações envolvidas.
O crescimento dos estudos, conforme comparativo, entre os anos 2011 e
2014 demonstra que pesquisas sobre o PSE são atuais e ainda se fazem
necessárias, o que pode ser relacionado, segundo estudo de Calazans (2006), à
necessidade de repensar as formas de transmissão de informações que sofrem
mudanças ao longo da história, sendo passíveis de interesse e atualização.
É necessário que profissionais estejam aptos a conduzir as informações
fazendo com que cheguem aos seus receptores de forma apropriada (TABOSA et
al., 2013).
Assim, as pesquisas devem apontar aplicabilidade prática e virem ao encontro
das necessidades das comunidades envolvidas. Desta forma, observou-se que os
temas pesquisados foram bastante diversificados, conforme pode ser visualizado na
tabela 1.
Percebe-se que 17 dos estudos estão ligados às práticas políticas e/ou
gestão de forma direta ou indireta, correspondendo a 80,9% e 4 relacionam-se
diretamente à questão assistencial, perfazendo 19,04% do total.
Tendo em vista que o objetivo do PSE é contribuir para a formação integral
dos estudantes, se faz necessário entender que este programa perpassa por todas
as esferas, considerando as necessidades de promoção, prevenção e também da
38
Tabela2. Desdobramentos das pesquisas sobre o PSE nos anos de 2011 a 2015
Tema de relação com o PSE Desdobramento Quantidade de
artigos
Dificuldade de aprendizado, patologização 1
e medicalização
Implantação/implementação Implementação territorial (2); implantação 3
política (1)
Acuidade visual 1
Nutrição Processo de medicalização (1); avaliação 2
nutricional em saúde bucal (1)
Doenças negligenciadas e currículo de 1
ciências
Intersetorialidade Anemia (1); informação (1); práticas dentro do 8
território (5); percepção dos gestores (1)
Participação social 1
Análise de documentos oficiais 2
Promoção da saúde e enfermagem 1
Orientações posturais 1
Fonte: elaboração própria, 2016.
Olinda – PE: perspectivas abordagem enfermagem, 1 licenciatura em programa computacional NVivo®, também estudantes e familiares programa.
da saúde e da educação qualitativa. educação especial, 1 foi utilizado o diário de campo. com o PSE. - Os profissionais apresentaram baixa
licenciatura em geografia, 2 - Ações intersetoriais credibilidade em relação à execução
pedagogos, 2 técnicos de do programa e observaram pouco
enfermagem e 1 profissional do envolvimento da gestão com as ações
serviço social desenvolvidas.
- Existe insatisfação em relação ao
número de capacitações para atuação.
- Para parte dos ACS não existe
clareza a respeito do conceito da
intersetorialidade, embora
reconhecessem a prática como
existente.
- Profissionais identificaram conflito
de interesses entre os setores de
saúde e educação, bem como
dificuldade de diálogo entre estas
áreas.
- Aponta-se envolvimento deficiente
de setores externos a saúde e
educação.
- A família é envolvida nas ações do
PSE apenas quando necessário ou
quando existem patologias presentes.
SILVA, 2014. Participação Social no Pesquisa -Avaliação de documentos oficiais, do PSE Possibilidades e limites - A presença da sociedade civil está
Programa Saúde na documental, (decretos, documentos regulatórios e à efetivação da restrita a esfera municipal, visto que
Escola: Possibilidades e qualitativa orientadores) do PSE e 26 periódicos promoção da saúde e as esferas estaduais e federais são
limites à efetivação da publicados em revista de Qualis A, B ou C educação para a compostas pelos gestores.
promoção da saúde e nos de 1997 a 2011. cidadania - Participação desigual entre MS e do
educação para a cidadania MEC, tendo o MS maior parte das
decisões e gestão do programa.
- Os documentos apresentam
conceitos conflituosos em relação ao
empoderamento.
- A cidadania é um processo em
construção, especialmente no que
tange a formação dos sujeitos para
uma ação política.
- Participação social foi vista nos
documentos e categorizada:
participação social, participação
como atuação técnico profissional e
participação comunitária e estudantil,
participação provocada
44
FERREIRA et Percepções de gestores Estudo, Gestores no âmbito municipal, - Amostra intencional. - Gestão do PSE; - Iniciativa de incorporar o PSE na
al., 2014. locais sobre a descritivo, com estadual e Distrito Federal, - O instrumento de coleta de dados foi um - Desenvolvimento das maioria das vezes se deu pelo setor
intersetorialidade no uma abordagem totalizando 10 gestores, questionário eletrônico que constava com ações intersetoriais; saúde.
Programa Saúde na qualitativa. divididos entre 5 de saúde e 5 categorias previamente estabelecidas: - A participação dos grupos
Escola da educação, representando as gestão do PSE; Monitoramento e intermunicipais tem participação dos
regiões do país (Norte, desenvolvimento das ações avaliação das ações; setores saúde e educação, assim
Nordeste, Centro-Oeste, intersetoriais; como sua gestão.
Sudeste e Sul) monitoramento e avaliação das Sustentabilidade do - Destacou-se a Secretaria de
ações; PSE. Assistência Social como parceira do
sustentabilidade do PSE. PSE
- Sete a 10 respondentes
- As questões fechadas foram submetidas à reconheceram cumprimento das
análise descritiva e para as questões abertas, competências relacionadas ao
utilizou-se a técnica da análise de conteúdo. ambiente escolar.
- Três entrevistados assumiram
competências relacionadas a
capacitações das ESF, gestores e
responsáveis do PSE.
- Seis respondentes realizavam
reuniões mensais, 2 bimestrais e 2
quinzenais.
- Foram controversas as respostas
sobre a tomada de decisão nos GTIs.
-Existe reconhecimento de fatores
importantes para o desenvolvimento
de trabalho intersetorial, assim como
de instrumentos utilizados para a
avaliação e monitoramento do PSE.
- O fortalecimento da inserção no
PSE nos municípios, na ESF, escolas
e metas do governo é reconhecido
como importante para sua
sustentabilidade.
SILVA Programa saúde na Pesquisa Estudo de caso , qualitativo - Acompanhamento de trabalho dos grupos - Percepção sobre a - Necessidade da execução de
JUNIOR, 2014. escola: limites e qualitativa intersetoriais de 3 escolas, unidades de saúde implantação do PSE. políticas na escola de enfrentamento
possibilidades e representantes da Secretaria do estado e do -Percepção sobre a aos agravos à saúde.
intersetoriais município da educação e secretária intersetorialidade no - Ações intersetoriais não sucedem de
municipal de saúde. PSE. forma incipiente.
-Uso de entrevistas semiestruturadas, com - A escola pode ser o cenário onde se
analise das narrativas. promove o autocuidado, entretanto
- Narrativa das próprias experiências na aponta-se que para tal é necessário a
abordagem dos diálogos intersetoriais. valorização e formação dos
trabalhadores da saúde e da
educação, investimento em
45
infraestrutura,
melhoria do acesso aos serviços e
assistência à saúde.
DIAS, 2014. Programa Saúde na Estudo Examinou-se 46 documentos, Estudo documental feito por meio de Regulamentação do PSE - Verificou-se que a maior parte dos
Escola: Tecendo uma documental com dos quais 21 documentos oficiais, cartilhas, manuais, materiais encontrados se destinava a
análise dos documentos análise de foram normativos, 11 instrutivos, livros, decretos-lei, portarias e uma
oficiais conteúdo educativos e 14 informativos. outras publicações acerca do programa, além abordagem de âmbito nacional em
de avaliação dos sítios eletrônicos do M, que os métodos, sugestões e fluxos
utilizando-se da análise de conteúdo para eram determinantes ao nível que foi
organizar as informações. publicado.
- Poucos materiais regionais
localizados.
- Os maiores desafios encontram-se
na área intersetorial.
SOUSA, 2014. Saúde na Escola: Estudo de caso Principais gestores e - Foi analisado o processo político-gerencial Ações intersetoriais - A intersetorialidade ainda é pouco
analisando os caminhos exploratório e executores do PSE: secretaria desenvolvido na implementação do desenvolvidas entre os entendida e praticada, havendo mais
da descritivo, de educação, secretaria de programa, com elaboração de uma matriz de setores da saúde e da justaposição de ações.
intersetorialidade. realizado em um saúde, coordenador análise, contendo como unidades de análise educação na execução - Na implementação do programa
município da pedagógico, subcoordenador o grupo intersetorial (equipes de ESF e do Programa nota-se uma liderança do setor saúde.
Bahia. do PSE, cirurgiã dentista, ex- escolas). Saúde na Escola. - As atividades de saúde nas escolas
secretária de saúde, enfermeiro, - Para a coleta e são preventivas e realizadas quase
ACS, técnico em enfermagem, produção dos dados utilizaram-se entrevistas que exclusivamente pela equipe de
vice-diretor, coordenador semiestruturadas, análise documental saúde, tendo a equipe escolar uma
pedagógico, professor e diretor, e observação atuação coadjuvante.
perfazendo 23 entrevistados - Os principais achados evidenciam
que o PSE fortaleceu a relação entre
os setores saúde e educação, no
entanto, a articulação intersetorial no
processo político-gerencial e no
processo de trabalho mostrou-se
frágil e limitada.
ALMEIDA, Estudo de caso. 15 entrevistados, sendo 2 Estudo com atores sociais do PSE do Implantação do - A escola foi tomada como espaço
2013. Praticas intersetoriais do pessoas do grupo de trabalho município de Contagem/MG, envolvidos processo intersetorial de socialização e desenvolvimento
Programa Saúde na intermunicipal e 13 atores diretamente no planejamento e execução das das práticas intersetoriais do PSE,
Escola: estudo sobre as sociais divididos entre ações do programa. Observações sendo palco de relações conflituosas
ações e interações dos professores, diretores, sistemáticas sobre as interações sociais e entre atores sociais do programa.
atores sociais envolvidos. articuladores comunitários, ações desenvolvidas no programa, - Foram apontados como fatores
enfermeiro, técnicos de registradas em diário de campo, e entrevistas restritivos ao processo de trabalho
enfermagem, e Agentes semiestruturadas. intersetorial: não compreensão da
Comunitários de Saúde dinâmica intersetorial; resistência
para a realização de ações;
dificuldade de organização,
planejamento e demanda do trabalho.
- A efetivação da intersetorialidade
46
3 MÉTODO
3.2 População
3.5 Instrumentos
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
de ações sustentáveis, tal como considerado no relatório Lalonde (1974) que tem
entre as bases para a promoção da saúde fatores como estilo de vida e serviços de
saúde, reforça a necessidade de que as atividades educativas em saúde devem
contribuir para a promoção da saúde, e que este possibilite um desenvolvimento
crescente e sustentável, uma vez que o processo educativo em saúde faz parte de
uma construção individual, comunitária, política e social, de maneira contínua e
crescente.
Tais estudos corroboram com o estudo Dessen e Polonia (2007), onde a
escola é vista como ambiente apropriado para o desenvolvimento e aprendizado,
espaço este onde os indivíduos devem desenvolver-se de forma integral, com
práticas que promovam uma educação dentro e fora de seus muros.
Na questão 31 e 24, respectivamente para profissionais de saúde e educação
foi perguntado sobre a frequência em que se observa a resolução das necessidades
dos educandos levantadas por meio do PSE. As respostas dos profissionais de
saúde levaram ao seguinte resultado: 72 (41,3%) dos pesquisados acreditam que
nunca, 78 (44,8%) que algumas vezes, 22 (12,6%) que frequentemente, 1 (0,5%)
que muito frequentemente e 1 (0,5%) que sempre. Já entre os profissionais da
educação as respostas levaram aos seguintes dados: 78 (44%) dos profissionais
afirmam que nunca, 71 (40,1%) que algumas vezes, 19 (10,7%) frequentemente, 7
(3,9%) muito frequentemente e 2 (1,1,%) que sempre.
Os resultados sugerem que as ações propostas podem não analisar as
necessidades de forma direta e objetiva dos educandos que as recebem, sugerindo
uma intervenção de resolutividade abaixo do esperado pela equipe de ESF ou pelo
SUS.
O estudo de Gomes (2012) também trouxe uma preocupação de que o PSE
não se tornasse um programa de baixa resolutividade ou não contribuísse com
avanços significativos para a vida dos estudantes.
Como medida resolutiva na pesquisa Santiago et al (2012) os achados
clínicos, físicos ou emocionais, constatados nas ações do PSE no ambiente escolar
foram encaminhados para a unidade de saúde a fim de receberem o devido
tratamento, sendo esta uma das medidas que supõe ser esperada pelos
profissionais que responderam a pesquisa.
Resolutividade deve considerar duas vertentes, sendo estas: a capacidade de
absorver a demanda solicitada e capacidade de resolver os casos atendidos. Para
62
com a saúde do escolar, entretanto o estudo também apontou fatores que podem
interferir na satisfação para a atuação nesta área, tais como a sobrecarga de
atividades e recursos insuficientes.
O estudo de Vieira et al. (2004) que teve como foco o olhar dos profissionais
de saúde que atuam no PSF, a possibilidade de atuar com educação em saúde,
enquanto agente de transformação social, foi um dos aspectos de maior ênfase de
satisfação por parte dos pesquisados.
O autor cita ainda que satisfação é um processo que engloba diferentes
fatores, a considerar: compromissos, expectativas, valores, problemas encontrados,
entre outros, podendo, portanto sofrer interferências individuais.
A frequência com que foi realizada capacitação para atuação no PSE,
pergunta 24 e 17, para profissionais de saúde e de educação respectivamente, foi
apontada pelos profissionais de saúde como: 119 (68,3%) nunca, 37 (21,2%)
algumas vezes, 14 (8%) frequentemente, 4 (2,2%) muito frequentemente, não
houveram resposta que as capacitações acontecem sempre. Entre os profissionais
de educação, as respostas permitiram quantificar que: 149 (84,1%) nunca foram
capacitados, 16 (9%) algumas vezes, 8 (4,5%) frequentemente, 3 (1,6%) muito
frequentemente e 1 (0,5%) sempre.
Ambas as categorias concordam, em sua maioria, que nunca ocorreram
capacitações, embora o percentual de profissionais da saúde seja superior aos da
educação nas variáveis algumas vezes e frequentemente capacitados. A ausência
ou insuficiência de capacitações pode refletir diretamente no entendimento dos
objetivos do programa, com consequente comprometimento na atuação por parte
dos profissionais e recebimento pelos alunos.
O estudo de Ferreira et al. (2014), apontou que todos (100%) dos
entrevistados reconheceram a realização de capacitação dos profissionais que
atuam nos setores de educação em saúde.
Já Marize (2015) trouxe a capacitação como primordial para o empenho dos
atores envolvidos nas ações, sendo esta refletida na fala de um dos entrevistados
que menciona que as capacitações permitiam a troca de informações e
fortalecimento das ações.
De acordo com Moreira, Vóvio e Micheli (2015), a capacitação é uma das
condições que proporciona melhorias no ambiente escolar e trazem modificações
para as práticas de ensino. Trata-se de condição relevante para a formação integral
68
podem não acompanhar os alunos para apuração dos resultados das próprias
ações, ou que em sua prática de trabalho não visualizem as práticas como adotas
pelos educandos.
Os resultados de Munaretti (2014), em relação à efetividade das ações
educativas em saúde, obteve como resultado que 97,1% de sua amostra
acreditavam na efetividade de suas ações e que apenas 2,9% a visualizavam como
inexistente.
O PSE preza que as ações devem envolver de forma ativa a comunidade
para a construção de escolhas mais saudáveis, apresentado e tornando autônoma a
capacidade de avaliação de fatores que colocam a saúde em risco, assim como a
superação de problemas e adversidades (BRASIL, 2011).
A questão 30, perguntou aos profissionais de saúde, com qual frequência
estes dispõe de recursos necessários para suas ações. Para 91 (52,2%) nunca, para
55 (31,6%) algumas vezes, 25 (14,3%) frequentemente, 2 (1,1%) muito
frequentemente e para apenas 1(0,5%) sempre.
Assim, conclui-se que os recursos não estão sendo devidamente direcionados
para este programa, o que pode causar impacto direto em sua aplicabilidade.
Jacóe et al. (2014) apresentou em sua pesquisa que a falta de recursos foi o
ponto negativo apontado com maior frequência. Esta necessidade apontada nos
objetivos do programa, que cita a necessária articulação da rede pública e saúde,
otimização dos espaços, equipamentos e recursos disponíveis. Considera ainda que
a avaliação destes deverá acontecer de forma diagnóstica, para intervenções que se
fizerem necessária (BRASIL, 2009).
Os profissionais de educação foram ainda questionados sobre o quanto
consideram adequadas as metodologias usadas pelos profissionais de saúde,
pergunta 11: 27 (15,2%) não consideram adequadas, 29 (16,3%) muito pouco
adequadas, 60 (33,8%) médio, 44 (24,8%) bastante e 17 (9,6%) completamente.
A maior parte dos profissionais da educação aponta como médio ou bastante
adequada as metodologias utilizadas pelos profissionais de saúde, o que demonstra
conhecimento prático na aplicabilidade do PSE por parte dos atuantes desta área.
Entretanto, somando-se os números de profissionais que responderam como não
adequadas ou muito pouco adequadas temos um percentual considerável, assim
sugere-se que os profissionais de educação, envolvidos de forma mais direta com as
74
ambiental.
Tais atividades podem ter sido realizadas por outros órgãos e instituições não
ligadas ao PSE, ou pelo próprio NASF. Assim, é necessário refletir sobre o quanto é
claro para os profissionais quem são os atores responsáveis pelo PSE e como as
parcerias são articuladas dentro deste programa.
O PSF afirmou ainda a realização de ações que não foram reconhecidas pela
escola 6, a saber: promoção da cultura da paz e direitos humanos, atividades de
prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas e ações de práticas
corporais e atividades físicas.
Na escola 5 os profissionais desta afirmam ter realizado: 5(83,3%) ações de
segurança alimentar e promoção da alimentação saudável, ações de saúde
ambiental e ações de práticas corporais e atividade física, enquanto 4 (66,7%)
realizaram orientações sobre saúde bucal e escovação supervisionada, avaliação do
desenvolvimento de linguagem e promoção da cultura da paz e direitos humanos e 1
(16, 7%) realizaram orientações sobre saúde auditiva.
Na escola 6, entre os três participantes, 2 (66,7%) afirmam não ter realizado
qualquer ação e 1 (33,3%) afirma ter realizado orientações sobre saúde bucal e
escovação supervisionada, orientações sobre saúde auditiva, avaliação do
desenvolvimento de linguagem, promoção da cultura da paz e direitos humanos,
ações e orientações de saúde mental, ações de saúde ambiental e ações de
práticas corporais e atividades físicas.
Observa-se que na escola 6 os profissionais afirmam, em sua maioria, não
terem realizado ações, enquanto na escola 5 a totalidade dos entrevistados
realizaram algum tipo de ação. Ainda neste contexto, observa-se que a escola 5
reconheceu maior diversidade de ações executadas pelo PSF. Faz-se necessário
refletir que a articulação entre escola e PSF, bem como a própria organização dos
setores podem vir a contribuir para que o programa funcione adequadamente.
O PSF 04 é responsável pelas escolas 7 e 8. Neste local participaram da
pesquisa 8 pessoas, cujas respostas permitiram identificar que 5 (62,5%) não
realizaram qualquer ação enquanto 2 (25%) realizaram avaliação antropométrica e
ações de orientações a prevenção de acidentes, 3 (375%) realizaram avaliação do
desenvolvimento de linguagem, promoção da cultura da paz e direitos humanos,
atividades de educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das
DST/AIDS e atividades de prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack.
83
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS
CLOSS, T. T.; COLLIONI, A. G.; FACCIOLI, L. S.; LEWGOY, L. B.; LEFFA, L. M.;
OLIVEIRA, R. S. Articulação intersetorial entre atenção básica e educação: a
escola como espaço de promoção de saúde. Disponível em:
<http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/sipinf/edicoes/I/15.pdf >. Acesso em: 11 jul.
2016.
CRAWFORD, R. You are dangerous to your health: the ideology and politics of victim
blaming. International Journal Health Services, 7 (4), 663-680, 1977.
LARSON, R.; FARBER, B. Estatística Aplicada. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
MARQUI, A. B. T.; JAHN, A. C.; RESTA, D. G.; COLOMÉ, I. C. S.; ROSA, N.;
ZANON, T. Caracterização das equipes de saúde da família e seu processo de
trabalho. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 44 (4): 956-961, 2010.
Eu, ... (nome do sujeito da pesquisa, nacionalidade, idade, estado civil, profissão,
endereço, RG), estou sendo convidado a participar de um estudo denominado Programa
Saúde na Escola: Responsabilidade Social e Estratégia para o Desenvolvimento Humano
Sustentável cujos objetivos e justificativas são: descrever a percepção dos profissionais da
saúde e da educação sobre a implantação e execução do Programa Saúde na Escola,
considerando que o referido Programa tem a intenção de ser instrumento do desenvolvimento
de autonomia para os alunos da rede publica, promotor da saúde e da prevenção.
A minha participação no referido estudo será no sentido de responder a um
questionário.
Fui alertado de que o beneficio de que posso receber, é a minha contribuição para
a melhoria e desenvolvimento do referido programa.
Recebi, por outro lado, os esclarecimentos necessários sobre os possíveis
desconfortos e riscos decorrentes do estudo, levando-se em conta que é uma investigação
científica, e os resultados positivos ou negativos somente serão obtidos após a sua
realização. Assim, necessito dispor de aproximadamente 10 minutos de meu tempo para
responder ao questionário.
Estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, meu nome ou
qualquer outro dado, ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar, será
mantido em sigilo.
Também fui informado de que posso me recusar a participar do estudo, ou retirar meu
consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e de que, por desejar sair da
pesquisa, não sofrerei qualquer prejuízo.
Os pesquisadores envolvidos com o referido projeto são Daiana Rocha Silva Tavares e
Erica Passos Baciuk, da UNIFAE e com eles poderei manter contato pelos telefones (35)
98829-2833 e (19)9964-99196.
É assegurada a assistência durante toda pesquisa, bem como me é garantido o livre
acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas
consequências, enfim, tudo o que eu queira saber antes, durante e depois da minha
participação.
Enfim, tendo sido orientado quanto ao teor de tudo aqui mencionado e compreendido a
109
Declaro que estou recebendo nesta oportunidade uma via deste documento com todas
as assinaturas.
Voluntário S□□□
Instruções: Este questionário é sobre sua percepção do Programa Saúde na
Escola (PSE).
A seguir você terá quatro questões que permitirão caracterizar seu perfil
profissional. Indique no quadrado o número que corresponde às características do seu
perfil.
Na sequência você responderá a questões relacionadas diretamente ao Programa
Saúde na Escola. Lembre-se de que não há respostas certas ou erradas.
Caracterização do profissional:
2) Cargo □
1.Assistente Social 2.Dentista 3.Educador Físico 4.Enfermeiro 5.Fisioterapeuta 6.Médico
7.Nutricionista 8.Psicólogo 9.Terapeuta Ocupacional 10.Farmacêutico 11. Agente Comunitário de
Saúde 12. Técnico em enfermagem 13. Outro. Qual? ___________________________
Por favor, leia cada questão, verifique qual seu entendimento e circule o número
que corresponde àquela que lhe pareça a melhor resposta.
nem satisfeito
muito insatisfeito nem insatisfeito satisfeito muito
insatisfeito satisfeito
16 Em que medida você se sente
satisfeito em atuar no PSE? 1 2 3 4 5
17 Em que medida você se sente
satisfeito com o espaço físico para a 1 2 3 4 5
realização de suas ações?
A seguir você terá quatorze opções que permitirão identificar ações realizadas ou
apoiadas. Indique nos quadrados aquelas das quais você participou ou apoiou
□; □; □; □; □; □; □; □; □; □;
□; □; □; □
0. Nenhuma
1. Avaliação antropométrica
2. Avaliação da acuidade visual
3. Avaliação da saúde bucal
4. Avaliação auditiva
5. Verificação do calendário vacinal
6. Avaliação do desenvolvimento de linguagem
7. Ações de segurança alimentar e promoção da alimentação saudável
8. Promoção da cultura da paz e direitos humanos
9. Ações de saúde mental
10. Atividades de educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST/aids
11. Atividades de prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas.
12. Ações de orientações a prevenção de acidentes
13. Ações de saúde ambiental
14. Ações de práticas corporais e atividades físicas
113
Voluntário E□□□
Instruções: Este questionário é sobre sua percepção do Programa Saúde na
Escola (PSE).
A seguir você terá quatro questões que permitirão caracterizar seu perfil
profissional. Indique no quadrado o número que corresponde às características do seu
perfil.
Na sequência você responderá a questões relacionadas diretamente ao Programa
Saúde na Escola. Lembre-se de que não há respostas certas ou erradas.
Caracterização do profissional:
CEI: 2. São Sebastião 3. Santa Terezinha 5. Santo André 7. Beija Flor 9. Charque 26. Bem Te Vi 28. São José
2) Cargo □
1.Professor do ensino infantil 2. Professor do ensino fundamental 1. 3. Professor do ensino fundamental 2
3. Professor do ensino médio 4. Diretor 5. Vice diretor 6. Coordenador Pedagógico 7.Auxiliar de
Desenvolvimento Infantil 8. Outros. Qual? ____________
Por favor, leia cada questão, verifique qual seu entendimento e circule o número
que corresponde àquela que lhe pareça a melhor resposta.
A seguir você terá quatorze opções que permitirão identificar ações realizadas ou
apoiadas. Indique nos quadrados aquelas das quais você participou ou apoiou
□; □; □; □; □; □; □; □; □; □;
□; □; □; □
0. Nenhuma
1. Avaliação de peso e altura
2. Avaliação da acuidade visual
3. Avaliação da saúde bucal
4. Avaliação auditiva
5. Verificação do calendário vacinal
6. Avaliação do desenvolvimento de linguagem
7. Ações de segurança alimentar e promoção da alimentação saudável
8. Promoção da cultura da paz e direitos humanos
9. Ações de saúde mental
10. Atividades de educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST/aids
11. Atividades de prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas.
12. Ações de orientações a prevenção de acidentes
13. Ações de saúde ambiental
14. Ações de práticas corporais e atividades físicas
15. Outras. Quais?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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□; □; □; □; □; □; □; □; □; □;
□; □; □; □
0. Nenhuma
1. Avaliação da acuidade visual
2. Orientações sobre saúde bucal/ escovação supervisionada
3. Orientações sobre saúde auditiva
4. Avaliação do desenvolvimento de linguagem
5. Ações de segurança alimentar e promoção da alimentação saudável
6. Promoção da cultura da paz e direitos humanos
7. Ações/ orientações de saúde mental
8. Atividades de educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST/aids
9. Atividades de prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas.
10. Ações de orientações a prevenção de acidentes
11. Ações de saúde ambiental
12. Ações de práticas corporais e atividades físicas
13. Outras. Quais?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
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