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A utilização de jogos como ferramenta auxiliar no ensino da Matemática

O Lúdico Como Ferramenta no Ensino da Matemática

O LÚDICO COMO FERRAMENTA DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

Gisely Palheta

Profª.........................

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Licenciatura em Matemática – Turma:>>>>>>> - PAPER DO ESTÁGIO II

02/12/2022

RESUMO

Ensinar e aprender matemática tem-se revelado desde sempre uma tarefa desafiadora a
professores, alunos e entusiastas desta ciência. Muito da dificuldade de ensinar e aprender
matemática está ligado ao fato dos alunos, na maioria dos casos, não se sentirem atraídos ou
interessados pelas aulas ministradas pelos professores que predominantemente prezam por
um formato onde o professor é um transmissor e o aluno um mero receptor de conhecimento.
Partindo do pressuposto que o lúdico auxilia no desenvolvimento da criança, estimulando a sua
criatividade, imaginação e autonomia, exercitando a concentração, promovendo a socialização,
contribuindo para a construção da sua personalidade e do raciocínio lógico, além de se tornar
papel importante na aprendizagem dos discentes, este trabalho propõe o uso dos jogos como
uma ferramenta bastante eficaz, pois as atividades lúdicas permitem aos alunos uma maior
interação com o conteúdo, com os colegas e ao mesmo tempo relaciona a matemática com
situações do dia-a-dia.Tais situações foram satisfatoriamente comprovadas durante as aulas de
regência do Estágio II em uma turma do 7º ano na Escola Estadual Teotônio Brandão Vilela.

Palavras-chave: Matemática.Lúdico.Aprendizagem

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda as experiências e atividades realizadas


durante o Estágio II, realizado em uma turma do 8º ano da Escola Estadual Teotônio
Brandão Vilela, localizado na Rua Pedro Ladislau......................
Se perguntarmos aos alunos o que eles pensam sobre a Matemática, a
maioria responderá que não gosta dessa disciplina, isso ocorre em virtude das
dificuldades apresentadas, no decorrer dos níveis escolares, que não lhes permitem
muitas vezes compreendê-la, considerando-a complexa.
Como é fato conhecido de todos, o ensino de matemática sempre é um
desafio, independentemente do nível escolar. Infelizmente ainda não se chegou à uma
fórmula pronta e infalível de se ensinar matemática. Entretanto, já algum tempo,
estudiosos e professores tem-se debruçado para compreender o real problema e
propor soluções que possam se mostrar eficazes, e assim, superar os desafios e tornar
a matemática compreensível, atraente e tangível a todos que a busquem.

No período de observação, foi um momento extremamente benéfico,


momento que pude sondar a turma, analisar a metodologia do professor, a maneira
com os que os alunos reagem quando o professor está ministrando as aulas. Percebi
que muitas vezes os alunos ficavam dispersos, desconcentravam-se com facilidade,
apesar do professor possuí um conhecimento amplo e maior afinidade com a disciplina,
não conseguiam estimulá-los de modo a suprir as dificuldades.

Após conversas com todos os envolvidos, propomos a utilização do


lúdico como ferramenta didática na sala de aula, já que vemos o quanto é necessário o
emprego de recursos diferentes dos convencionais, lousa e giz, nas metodologias
habituais utilizadas pelos professores , pois é um recurso que dará ao aluno um papel
mais ativo, deixando um pouco de lado a aula expositiva tradicional, e ao mesmo
tempo promovendo uma maior interação e socialização dos alunos. Mesmo sendo em
turmas de nível mais elevado, é certo que a ludicidade atrai e está presente em todas
as fases da vida, portanto, partindo de um planejamento para saber aonde se quer
chegar, os resultados tendem sempre a serem satisfatórios.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A matemática sempre esteve presente na vida do homem, desde os princípios da humanidade até
os dias atuais. Dessa forma é inegável a presença da matemática no cotidiano das pessoas, tendo
uma gama de aplicações. Nesse sentido, é importante reconhecer que tal ciência permite a
resolução de situações problemas no dia a dia, com aplicações diversas no mundo do trabalho,
sendo um instrumento fundamental para a construção de conhecimentos em diversas áreas
(BRASIL, 1997).

Ensinar e aprender matemática, há algum tempo, é objeto de pesquisa por parte de muitos
especialistas. Tal dedicação a este tema é perfeitamente compreensível, pois, provavelmente é a
disciplina que se mostra mais desafiadora no que diz respeito à sua abordagem em sala de aula.
Para os professores é sempre um desafio enorme fazerem com que seus alunos percebam, assim
como eles perceberam, as conexões entre um conteúdo e outro, as propriedades, as deduções,
entre outros.

Porém, de uma forma geral, professores de matemática são conhecidos pelos seus métodos
tradicionais de ensino. Ainda que nos últimos anos ouve-se muito falar sobre usos de novas
tecnologias e recursos diversificados, na prática, poucos professores têm realmente inovado seus
métodos, principalmente quando se trata das séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio.  Porém, o professor precisa ter em mente o seu papel de agente social, e estar ciente de
que precisa acompanhar as transformações naturais da sociedade, se atualizar e adequar-se a elas.
Deve aceitar que existe métodos adequados à cada situação, e não se prender à exclusividade da
aula expositiva, repousando sobre a justificativa de que se o aluno não assimila o conteúdo, o
culpado é sempre o próprio aluno. Deve-se estar atento de que para os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN), a aula expositiva é apenas uma das várias técnicas pedagógicas a serem
utilizadas.

Quanto às aulas expositivas, é comum que sejam o único meio utilizado, ao mesmo tempo em
que deixam a ideia de que correspondem a uma técnica pedagógica sempre cansativa e
desinteressante. Não precisa ser assim. A aula expositiva é só um dos muitos meios e deve ser o
momento do diálogo, do exercício da criatividade e do trabalho coletivo de elaboração do
conhecimento. Através dessa técnica podemos, por exemplo, fornecer informações preparatórias
para um debate, jogo ou outra atividade em classe, análise e interpretação dos dados coletados
nos estudos do meio e laboratório. (PCNEM, 2000, p.53)

Dentre os vários recursos existentes que podem ser usados para que se possa transmitir os
ensinamentos de matemática de forma mais prazerosa e ao mesmo tempo apresentar resultados
satisfatórios no que se diz respeito ao desenvolvimento do aluno, bem como tornar para este a
tarefa de aprender, algo mais interessante e descontraído; o recurso do Lúdico se mostra bastante
eficaz. Embora haja certa resistência por se tratar de séries finais do Ensino Fundamental, e por
ser uma clientela predominantemente adolescente, procura-se propor um ambiente com um tom
de seriedade, onde o aluno já deve ter consciência de suas responsabilidades e, portanto, a
obrigação de compreender os conteúdos.
Porém, o método tradicional tem sido sempre criticado e questionado, pois para que o aluno
possa compreender os conteúdos, ele precisa se sentir atraído pela aula, precisa sentir-se parte
integrante do processo de ensino/aprendizagem. E nisto, método tradicional sempre falha, pois
nele o aluno não produz conhecimento, não interage, apenas é um mero expectador e receptor de
conteúdos prontos. Por essas questões o uso do lúdico nas escolas revela-se uma poderosa
ferramenta na assimilação de conteúdo, bem como no combate às práticas tradicionais da
educação e, no caso da Matemática, à memorização de fórmulas e aplicações de regras. Como
afirmam Smole, Diniz e Cândido (2007, p. 11):

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática: terceiro e quarto


ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília:
MEC/SEF, 1998.

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