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TECNOLOGIA DENTRO DA SALA DE AULA: Específico nas


aulas de matemática1
Andréia Regina Busaneli Martins2
Declaro que o trabalho apresentado é de minha autoria, não contendo plágios ou citações não
referenciadas. Informo que, caso o trabalho seja reprovado duas vezes por conter plágio
pagarei uma taxa no valor de R$ 250,00 para terceira correção. Caso o trabalho seja reprovado
não poderei pedir dispensa, conforme Cláusula 200.6 do Contrato de Prestação de Serviços
(referente aos cursos de pós-graduação lato sensu, com exceção à Engenharia de Segurança
do Trabalho. Em cursos de Complementação Pedagógica e Segunda Licenciatura a
apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória).
(Não remover a informação acima, ou o trabalho não será corrigido)

RESUMO
Durante o jardim de infância, as crianças estabeleceram a base do conhecimento matemático. Embora isso seja
importante para o desenvolvimento do raciocínio lógico, criatividade e habilidades cognitivas que são
estimuladas precisamente no jardim de infância, muitos professores ainda não percebem essa importância e
acabam desenvolvendo conhecimentos matemáticos de forma inadequada forma o torna o vilão da vida escolar
das crianças. Este trabalho tem como objetivo compreender como utilizar a matemática na educação infantil e a
importância desse tipo de ensino para o desenvolvimento infantil. O eixo principal deste trabalho baseia-se na
discussão e ênfase sobre a importância do ensino da matemática do lúdico na educação infantil. A matemática é
a base de nossas vidas, se não aprendermos meio de uma maneira divertida desde que éramos jovens, isso pode
levar a muitas repetições no futuro. Por meio de trabalhos de pesquisa, procurou-se orientar os alunos a
desenvolverem melhor os conceitos matemáticos por meio de jogos, de forma a melhor prepará-los para
aprendizagens futuras. Com isto, o objetivo deste artigo é apresentar a importância da ludicidade dos jogos para
a aprendizagem da matemática, a fim de desenvolver habilidades importantes, como memória, imaginação,
conceitos espaciais, percepção e atenção. Para alcançar resultados positivos, os professores devem estar
preparados e abusar da criatividade para proporcionar aos alunos prazer de aprendizagem da matemática e como
projeto de extensão Práticas pedagógicas na educação básica em tempos de ensino a distância. O ensino e
aprendizagem sem a presença física, ocorrida em ambiente virtual, é uma modalidade que permite encurtar
distâncias e flexibilizar os horários de estudo dos educandos, este método tornou-se essencial no tempo de
pandemia em que a humanidade ainda se encontra. Diante deste cenário pandêmico, a metodologia e a dinâmica
das escolas sofreram grandes alterações, professores precisaram reinventar sua forma de dar aulas, surgindo à
necessidade imediata de acesso, da disponibilidade e do domínio das tecnologias disponíveis. Mesmo que as
restrições aos encontros presenciais cessem, esse método de ensino tende a permanecer em grande escala.

Palavras-chave: Ensino. Remoto, Matemática. Escolas, Tecnologias.

ABSTRACT
During kindergarten, children laid the foundation of mathematical knowledge. Although this is important for the
development of logical reasoning, creativity and cognitive skills that are stimulated precisely in kindergarten,
many teachers still do not realize this importance and end up developing mathematical knowledge in an
inadequate way, making it the villain of children's school life. This work aims to understand how to use
mathematics in early childhood education and the importance of this type of teaching for child development. The

1
Artigo científico apresentado ao Grupo Educacional IBRA como requisito para a aprovação na disciplina de
TCC.
2
Discente do curso Profop- R2-Matemática-Fabras
2

main axis of this work is based on the discussion and emphasis on the importance of teaching ludic mathematics
in early childhood education. Mathematics is the foundation of our lives, if we don't learn it kinda in a fun way
since we were young, it can lead to many repetitions in the future. Through research work, an attempt was made
to guide students to better develop mathematical concepts through games, in order to better prepare them for
future learning. With this, the objective of this article is to present the importance of the ludicity of the games for
the learning of mathematics, in order to develop important skills, such as memory, imagination, spatial concepts,
perception and attention. To achieve positive results, teachers must be prepared and abuse creativity to provide
students with pleasure in learning mathematics and as an extension project Pedagogical practices in basic
education in times of distance learning. Teaching and learning without physical presence, taking place in a
virtual environment, is a modality that allows you to shorten distances and make students' study schedules more
flexible, this method has become essential in the time of a pandemic in which humanity still finds itself. Faced
with this pandemic scenario, the methodology and dynamics of schools underwent major changes, teachers
needed to reinvent their way of teaching, resulting in an immediate need for access, availability and mastery of
available technologies. Even if restrictions on face-to-face meetings cease, this teaching method tends to remain
on a large scale.

Keywords: Teaching. Remote, Mathematics. Schools, Technologies.


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1 INTRODUÇÃO

O presente projeto tem por área de concentração ensino e aprendizagem da


matemática e como projeto de extensão práticas pedagógicas na educação básica em tempos
de ensino a distância. O ensino e aprendizagem sem a presença física, ocorrida em ambiente
virtual, é uma modalidade que permite encurtar distâncias e flexibilizar os horários de estudo
dos educandos, este método tornou-se essencial em tempos de pandemia.
Este trabalho tem por objetivo explorar e apresentar os mecanismos do ensino da
matemática a distância; apresentar a importância do uso da tecnologia no ensino remoto da
matemática; averiguar facilidades, dificuldades, desvantagens e vantagens do ensino da
matemática a distância; estimular a adesão e aceitação do ensino da matemática a distância.
Justifica- se esta pesquisa, pelo uso de jogos na matemática como apoio pedagógico no
lúdico obtendo um Ensino aprendizado assertivo pois atualmente, é muito comum falar da
utilização de jogos pedagógicos em sala de aula. Em alguns conteúdos, esta ferramenta vem
sendo usada devido à falta de interesse dos alunos nas aulas ditas tradicionais, como aponta,
Mendes et. al (2009):

A metodologia que está sendo utilizada pela maioria dos professores não tem se
mostrado atrativa para os alunos, pois muitas vezes a Matemática é vista como uma
ciência exata baseada na aplicação de fórmulas e resolução de algoritmos em que se
utilizam técnicas sem conhecer sua origem e sua aplicabilidade. (MENDES et. al
2009)

Sendo assim, é necessário que os professores tenham em mente que mudanças são
necessárias para o avanço do aprendizado do aluno, diante deste novo cenário pandêmico, a
metodologia e a dinâmica das escolas sofreram grandes alterações, professores precisaram
reinventar sua forma de dar aulas, surgindo à necessidade imediata de acesso, da
disponibilidade e do domínio das tecnologias disponíveis.
Cabe também analisar que o ensino da matemática não é fácil, este assunto tem alta
taxa de reprovação, sustentada por alunos desinteressados pelas aulas de matemática
tradicionais, e, para melhorar essa realidade, as aulas precisam ser reformuladas para que
despertem o interesse dos alunos, permitindo-lhes participar e trocar experiências como:
conhecimento, reflexão, construção, pesquisa, análise e desenvolvimento de métodos próprios
para resolver situação matemática.
4

Com base na necessidade de melhorar a aula de matemática, uma excelente opção é


utilizar as diferentes tecnologias disponíveis, auxiliando no processo de ensino para tornar o
curso mais interessante, criativo e dinâmico, estimulando assim o interesse e a motivação dos
alunos na aprendizagem da matemática.
O tema deste trabalho é tecnologia dentro da sala de aula: específico nas aulas de
matemática, e dirige-se, dentro do universo da matemática, ao ensino e aprendizagem a
distância, na busca de melhor conhecer esse método educacional que se estabeleceu por
injunção, e que tende a permanecer em grande escala. Dedica-se também a apresentar e
analisar a importância do uso da tecnologia para permitir e facilitar o ensino e aprendizagem
da matemática de forma remota, no intuito melhor conhecer os meios disponíveis e
necessários para um bom desempenho educacional e pedagógico.
Este trabalho apresenta primeiramente a fundamentação teórica do ensino e
aprendizagem da matemática em tempos de educação a distância, seguida do compilado dos
relatos da vivência dos estudiosos da área sendo imprescindível para o embasamento
científico chegando nas considerações finais deste artigo,
5

2 DESENVOLVIMENTO

Nos últimos anos a formação docente tem sido de grande importância, essa formação é
estabelecida pelo Ministério da Educação como prioridade, em termos de estratégia com o
intuito de melhorar o ensino. Mas infelizmente essa exigência só é focada no ensino
fundamental, devido ao baixo índice de desempenho. A sociedade sofre constante mudança
no decorrer do tempo. Uma dessas mudanças está relacionada à variedade de informações que
nos disponibilizam a todo instante e a toda velocidade. Sabe-se que a informação é um quesito
necessário para a nossa vida profissional. (MORAN, 2007).
É notório que a escola tem um papel relevante para a formação do desenvolvimento
humano, ela possibilita a construção do conhecimento, servindo como suporte a internet e
outros meios de informações. Mesmo diante de tantas diversidades percebe-se que a escola
pouco mudou.
O que realmente precisa ser feito, é o uso inteligente dessas tecnologias e ainda como
discente, conscientizar os alunos que o emprego da tecnologia dentro da sala de aula, se
destaca para trazer uma aula mais prazeroza e de modo mais prático, renovando o ensino e
gerando bons resultados.
A educação a distância já vinha ganhando cada vez mais espaço no cenário acadêmico.
Com as restrições da pandemia do COVID19, essa modalidade se estabeleceu como a
alternativa maisprudente e eficaz para que se conseguisse reduzir as perdas do ano letivo.
Embora não seja uma modalidade de ensino recente, já exerce força e se destaca no
panorama educacional brasileiro, principalmente com a inserção das tecnologias digitais no
ensino e, para que este método ocorra com eficiência, é imprescindível o domínio e acesso as
tecnologias disponíveis para a educação. No artigo “O desfio da educação à distância no
Brasil”, Kenski (2002) esclarece que a educação à distância para levar o ensinamento além do
espaço físico se apoiou na tecnologia, assim Farias (2013) conceitua:

[...] esse novo método de ensino faz com que o professor/tutor passe a ser
considerado um mediador da aprendizagem, tornando-se necessário o domínio das
ferramentas informacionais, além da capacidade de formar alunos críticos,
participativos e, sobretudo, autônomos no processo ensino-aprendizagem. (FARIAS
2013, p.18)

O uso de tecnologias para o ensino e aprendizagem de matemática é de suma


importância para a eficácia da formação acadêmica. A tecnologia tem muitas origens e
ramificações, Lévy (1992) reconhece a escrita e a fala como tecnologias respeitáveis no
âmbito educacional, além, é claro, das tecnologias ligadas à informática.
Os recursos tecnológicos que num passado próximo se restringiam ao uso de
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calculadoras, mimeógrafos, computadores e projetores, atualmente se apresentam num


universo em plena expansão exponencial, disponibilizando softwares e hardwares que se
tornaram fundamentais para o ensino remoto da matemática.
O professor on-line precisa aprender a trabalhar com tecnologias sofisticadas e
tecnologias simples; com Internet de banda larga e com conexão lenta; com videoconferência
multiponto e teleconferência; com softwares de gerenciamento de cursos comerciais e com
softwares livres. Ele não pode acomodar-se, porque a todo o momento surgem soluções novas
e que podem facilitar o trabalho pedagógico com os alunos. Soluções que não podem ser
aplicadas da mesma forma para cursos diferentes. (MORAN, 2003, p.43).
Diante dessa nova realidade de restrições as atividades presenciais, as escolas
precisaram alterar a metodologia e dinâmica das aulas. Surgiu, para praticamente toda a
comunidade escolar, a necessidade quase imediata de adaptação, acesso e domínio sobre os
meios tecnológicos essenciais para que o processo de ensino e aprendizagem possa ocorrer de
forma remota. O professor, em especial, precisou sair de sua metodologia tradicional e se

envolver numa operação educacional onde se torna fundamental saber usar pedagogicamente
os recursos tecnológicos.
Segundo Queiroz (2012), para se ensinar a distância precisa-se desmistificar
preconceitos e prejulgamentos, especialmente no ensino da matemática, que por sua vez já
vem rotulada como difícil, pouco prazerosa e desconexa da realidade. O ensino de
matemática a distância precisa então superar, além dos preconceitos que a matemática já traz
consigo, os preconceitos que a educação a distância trabalha para desmistificar agora.
O respeito pela ciência, a disponibilidade de um bom material didático, a capacitação
adequada dos professores, e a motivação dos alunos se mostram essenciais para o sucesso do
ensino da matemática em qualquer modalidade. De acordo com o Ministério da Educação
(2021), a educação é considerada a distância quando discentes e docentes estão separados,
seja física ou temporalmente. Para que ela ocorra é necessário o uso de tecnologias e meios de
informação e comunicação. Essa modalidade se encontra regulamentada por leis específicas
para a educação de jovens e adultos; educação profissional técnica de nível médio e também
na educação superior. De acordo com o Decreto nº 2494, de 10 de fevereiro de 1998 da
Constituição Federal, do MEC:
Art. 1º Educação a distância: “(...) trata-se de uma forma de ensino que possibilita a
autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados,
apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados e
veiculados pelos diversos meios de comunicação” (BRASIL, 1988)
Como pode ser visto na sequencia após a edição dessa lei de 1996 juntando com o
avanço de tecnologia de informação aplicada a educação pode-se verificar um grande salto na
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quantidade de cursos ofertados na modalidade a distância.


Educação a distância é o aprendizado planejado que ocorre normalmente em um lugar
diferente do local de ensino, exigindo técnicas especiais de criação do curso e de instrução,
comunicação por meio de várias tecnologias e disposições organizacionais e administrativas
especiais. (MOORE e KEARSLEY, 2007, p.02).
A educação a distância já vinha ganhando cada vez mais espaço no cenário acadêmico.
Com as restrições da pandemia do COVID19, essa modalidade se estabeleceu como a
alternativa mais prudente e eficaz para que se conseguisse reduzir as perdas do ano letivo.
Embora não seja uma modalidade de ensino recente, já exerce força e se destaca no
panorama educacional brasileiro, principalmente com a inserção das tecnologias digitais no
ensino e, para que este método ocorra com eficiência, é imprescindível o domínio e acesso as
tecnologias disponíveis para a educação. No artigo “O desfio da educação à distância no

Brasil, Kenski (2002) esclarece que a educação à distância para levar o ensinamento além do
espaço físico se apoiou na tecnologia.
Com o avanço da tecnologia no século XXI auxiliou muitos alunos a estudarem mais
pelo ensino a distância de forma instantânea por seus computadores e celulares aonde estiver
em seu momento livre liberado para o estudo. Farias (2013) relata:

[...] esse novo método de ensino faz com que o professor/tutor passe a ser
considerado um mediador da aprendizagem, tornando-se necessário o domínio das
ferramentas informacionais, além da capacidade de formar alunos críticos,
participativos e, sobretudo, autônomos no processo ensino-aprendizagem. (FARIAS
2013, p.18)

Este avanço tecnológico do século XXI impulsionou muitos alunos a estudarem a


distância. A praticidade de ter o material didático à disposição nos seus celulares e/ou
computadores, a economia de tempo e dinheiro com transporte, além da flexibilização dos
horários aproximou muitas pessoas do mundo acadêmico.
Segundo Chamarelli (2008), no período de 2003 a 2006, a quantidade de cursos à
distância no Brasil aumentou 571%, o que representa a intensidade desse impulso,
demonstrando que a propagação desse método de ensino é exponencial, haja vista então obter
se apoio para aplicabilidade eficaz das ferramentas necessárias.

2.1 O uso de tecnologias para o ensino e aprendizagem

O uso de tecnologias para o ensino e aprendizagem de matemática é de suma


importância para a eficácia da formação acadêmica. A tecnologia tem muitas origens e
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ramificações, Lévy (1992) reconhece a escrita e a fala como tecnologias respeitáveis no


âmbito educacional, além, é claro, das tecnologias ligadas à informática.
Segundo Libâneo:

Na vida cotidiana, cada vez maiores números de pessoas são atingidos pelas novas
tecnologias, pelos novos hábitos de consumo e indução de novas necessidades.
Pouco a pouco, a população vai precisando se habituar digitar teclas, ler mensagens
no monitor, atender instruções eletrônicas. (LIBÂNEO 2001, p. 16).

Os recursos tecnológicos que num passado próximo se restringiam ao uso de


calculadoras, mimeógrafos, computadores e projetores, atualmente se apresentam num
universo em plena expansão exponencial, disponibilizando softwares e hardwares que se
tornaram fundamentais para o ensino remoto da matemática.
O professor on-line precisa aprender a trabalhar com tecnologias sofisticadas e
tecnologias simples; com Internet de banda larga e com conexão lenta; com videoconferência
multiponto e teleconferência; com softwares de gerenciamento de cursos comerciais e com
softwares livres. Ele não pode acomodar-se, porque a todo o momento surgem soluções novas
e que podem facilitar o trabalho pedagógico com os alunos. Soluções que não podem ser
aplicadas da mesma forma para cursos diferentes. (MORAN, 2003, p.43).
Podemos dizer que vivemos em uma sociedade tecnológica, por isso é importante
definir o que é tecnologia. Uma das maneiras de tornar as aulas de matemática mais atraentes
é utilizar recursos tecnológicos como auxílio, pois através deles podemos aplicar atividades
que ao realizadas permitem que os alunos estudem e observem, exemplos no raciocínio lógico
com problemas do cotidiano é um dos métodos de lidar com situações por conta própria
envolvendo matemática.
De acordo com Moran (2006), o autor conceitua a tecnologia:

[...] quando falamos em tecnologias costumamos pensar imediatamente em


computadores, vídeo, softwares e Internet. Sem dúvida são as mais visíveis e que
influenciam profundamente os rumos da educação. Vamos falar delas a seguir. Mas
antes gostaria de lembrar que o conceito de tecnologia é muito mais abrangente.
Tecnologias são os meios, os apoios, as ferramentas que utilizamos para que os
alunos aprendam. [...] O giz que escreve na lousa é tecnologia de comunicação e
uma boa organização da escrita facilita e muito a aprendizagem. A forma de olhar,
de gesticular, de falar com os outros isso também é tecnologia. O livro, a revista e o
jornal são tecnologias fundamentais para a gestão e para a aprendizagem e ainda não
sabemos utilizá-las adequadamente. O gravador, o retroprojetor, a televisão, o vídeo
também são tecnologias importantes e também muito mal utilizadas, em geral.
(MORAN, p 18 2006).

Moran (2006), também nos traz que quando falamos sobre métodos de ensino, muitas
vezes ouvimos as reclamações dos alunos em relação aos métodos de ensino do professor, a
aula é monótona, ou o professor fala e os alunos ouvem, mas não há conexão entre o conteúdo
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e o cotidiano do estudante, dificultando o aprendizado. O conteúdo pode ser mais bem


compreendido se estiver relacionado com atividades diárias dos alunos por meio das
tecnologias, as crianças entendem melhor sua realidade e a exploram, dando-lhe sentido, os
professores devem estar cientes de que as TIC’s utilizadas devem ser cuidadosamente
elaborados e orientados para fins educacionais.
O RCNEI defende a visão de que aprender matemática ajuda a formar pessoas
independentes, se expressam facilmente e pode resolver seus problemas e obstáculos. Isso

também mostra claramente que ensinar matemática por recitação e repetição é errado, porque
os alunos não entendem a lógica e apenas a memorizam de cor.
A disciplina de matemática não é bem aceita pelos alunos porque, em suma, os
assuntos são considerados difíceis, talvez falte mostrar aos alunos, através também e
principalmente da tecnologia, a aplicação da matemática no cotidiano, para fazê-los perceber
que ela está embutida em nossa vida diária, e isso é muito importante para um aprendizado
significativo, assim Ravanello, (2008) expõe:

[...] os alunos brasileiros estão entre os piores do mundo em matemática, segundo o


último Pisa (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação Alunos),
realizado em 2006. As preocupações com a deficiência vão além das paredes do
Ministério da Educação. O Ministério da Ciência e Tecnologia também está atento.
Isso porque, segundo especialistas, não há como desvincular o aprendizado da
matemática das possibilidades de desenvolvimento do país. (RAVANELLO 2008, p.
4).

A Procura do professor por alternativas para melhorar as condições de ensino da


matemática, tornou se algo grandioso para isso foi estipulado alguns parâmetros de ensino
aprendizagem para tentar equiparar a todos nesse processo, portanto, de acordo com os
Parâmetros do Curso Nacional- PCN (1998);
Matemática é componente importante na construção da cidadania, na medida em que a
sociedade utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, dos
quais os cidadãos devem se apropriar. A aprendizagem em Matemática está ligada à
compreensão, isto é, à apreensão do significado; aprender o significado de um objeto ou
acontecimento pressupõe vê-lo em suas relações com outros objetos e acontecimentos.
Recursos didáticos como jogos, livros, vídeos, calculadora, computadores e outros materiais
têm um papel importante no processo de ensino aprendizagem. Contudo, eles precisam estar
integrados a situações que levem ao exercício da análise e da reflexão, em última instância, a
base da atividade matemática (PCN 1998, p.10).
É valido saber que os conhecimentos trabalhados com o cotidiano, fazem-se
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imprescindível para que haja um melhor desempenho vendo a teoria na aplicabilidade.


Vivemos em uma sociedade em constante mudança e precisamos sempre obter informações e
atualizações suficientes para que possamos nos comunicar, trabalhar, pesquisar e usar nossos
diferentes tipos de recursos tecnológicos existentes para auxiliar na aplicabilidade das
atividades. (MORAN, 2006)

Nos primeiros anos do ensino fundamental, onde conteúdos matemáticos importantes


estão sendo desenvolvidos, nota-se ser interessante usar uma calculadora como recurso para
testar resultados obtidos, criar situações em que os alunos possam questionar os resultados e
também confirmá-los. As calculadoras devem ser utilizadas nas aulas de matemática, pois
podem ajudar a acelerar alguns cálculos, como potências e percentuais, tornando mais fácil o
ensino e aprendizagem de conteúdos matemáticos, preparando os alunos para o uso dos
conceitos e técnicas nas suas rotinas, já que pessoas em diferentes situações diárias e até
mesmo em suas profissões precisam saber como usar a calculadora. (CHAMARELLI, 2008)
Diante dessa nova realidade de restrições as atividades presenciais, as escolas
precisaram alterar a metodologia e dinâmica das aulas. Surgiu, para praticamente toda a
comunidade escolar, a necessidade quase imediata de adaptação, acesso e domínio sobre os
meios tecnológicos essenciais para que o processo de ensino e aprendizagem possa ocorrer de
forma remota. O professor, em especial, precisou sair de sua metodologia tradicional e se
envolver numa operação educacional onde se torna fundamental saber usar pedagogicamente
os recursos tecnológicos.
Percebe-se então, a obrigatoriedade do uso das tecnologias de forma significativa,
buscando apresentar didáticas mais atrativas e minimizar as dificuldades encontradas pelos
alunos especialmente na matemática. Conforme Moran, Masetto e Behrens (2000, p. 9), “[...]
as tecnologias apresentam-se como meio para colaborar no processo de aprendizagem,
tornando-o mais eficaz, cooperando para o desenvolvimento da educação, mostrando o mundo
em outra forma, mais fácil [...]”. Esse novo cenário educacional, que se apresenta agora por
injunção, também abre novos rumos que indicam a possibilidade de melhora na construção do
conhecimento.
Costa (2012) enxerga na educação a distância, além de uma possibilidade ímpar de
acesso ao ensino, a possibilidade de democratização das vagas do ensino superior. Já Borba,
Malheiros e Amaral (2014) consideram este método desfavorável, podendo afetar
negativamente a qualidade da educação.
O sistema de ensino a distância pode ser visto sim como um fator de inclusão social
devido ao fato de que o aluno de ensino a distância pode estar longe geograficamente do
centro de ensino para poder realizar seu curso permitindo que esse indivíduo que não teria
chances de realizar um curso superior poder ser integrado no mercado de trabalho com um
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curso de graduação e no futuro fazer um curso de pós-graduação também a distância.


Cursos de matemática mesmo que utilizados na modalidade a distância podem
promover a inclusão social de diversos alunos que estão em localidades remotas que por

algum motivo não podem estar se deslocando para os grandes centros urbanos onde estão
localizadas a sedes de diversos centros de ensino, permitindo assim que muito mais
professores de matemática se formem e se insiram no mercado de trabalho. (FARIAS 2013)
Para Maltempi (2012) afirma que tanto a prática pedagógica quanto o ensino da
matemática se modificam quando ocorre uma alteração sistemática nos formatos de ensino
que toram novas tecnologias parte integrante do ambiente de ensino e aprendizagem.
Com certeza há vantagens e desvantagens no ensino a distância. Ferrucini et al (2014)
indicam abrangência e quebra de barreiras geográficas, inserção de um público com
limitações de acesso para os ditames da política pública educacional no ambiente da
educação, o aumento da interação social como potencialidades dessa modalidade; e a
indisponibilidade de bibliotecas virtuais e físicas de qualidade, a ineficiência de muitos
materiais didáticos, além do despreparo de alunos e professores como fragilidades.
Segundo Queiroz (2012), para se ensinar a distância precisam-se desmistificar
preconceitos e prejulgamentos, especialmente no ensino da matemática, que por sua vez já
vem rotulada como difícil, pouco prazerosa e desconexa da realidade. O ensino de
matemática a distância precisa então superar, além dos preconceitos que a matemática já traz
consigo, os preconceitos que a educação a distância trabalha para desmistificar agora.
De acordo com KENSKI (2007) um dos prazeres mais naturais e espontâneos é o de
dar significado às coisas e ao universo, sendo assim, o conhecimento matemático servirá para
a formação da cidadania, fazendo com que o homem tenha uma nova interpretação do mundo.
O respeito pela ciência, a disponibilidade de um bom material didático, a capacitação
adequada dos professores, e a motivação dos alunos se mostram essenciais para o sucesso do
ensino da matemática em qualquer modalidade.
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3 CONCLUSÃO

Este artigo mostrou-se aos leitores que a aprendizagem é imprescindível na educação


infantil, é nesta fase que as crianças desenvolverão conceitos importantes que utilizarão ao
longo da vida. A matemática é uma ciência que está conosco desde a infância. Quando éramos
jovens, aprendemos a calcular nossa idade, os membros da família, lembrar as regras do jogo
e assim por diante. Assim o uso de tecnologia em sala de aula desempenha um papel
importante e merece a atenção dos professores que atuam na educação infantil. Por meio da
matemática, as crianças descobrem muito sobre os outros e sobre si mesmas, desenvolvem

seus conceitos sociais, de memória, imaginação, tempo / espaço, criatividade e raciocínio


lógico.
A melhor opção é usar serialização e classificação para cultivar a habilidade de
ordenar, classificar e comparar e desenvolver raciocínio lógico.
Trabalhar com referência como um guia através das tecnologias sendo a maneira mais
interessante e dinâmica de desenvolver raciocínio lógico, memória e habilidades de estratégia,
e desta forma cultivar os alunos com habilidades de raciocínio e expressão. Constata-se que
sempre é preciso estar em aprendizado constante, sempre buscando o conhecimento para
sempre inovar e estar atualizado diante das demandas que surgem no dia a dia escolar. O
professor precisa se reinventar constantemente, assim como, se manter tecnologicamente
atualizado para fornecer um ensino de excelência e mostrar que a educação vale a pena e é
fundamental ao progresso.
Aprender a teoria como estudante de licenciatura ajuda muito na formação
profissional, mas, é na prática que percebemos o quanto teremos que nos adaptar e superar
para aplicarmos nossos planejamentos e alcançarmos os objetivos desejados. Os objetivos
propostos nesse estudo foram atingidos: foram explorados e apresentados mecanismos do
ensino da matemática a distância; foi apresentada a importância da tecnologia no ensino
remoto da matemática; foram analisados e organizados materiais e métodos consistentes com
as habilidades a serem alcançadas na forma remota; foram analisadas e averiguadas
facilidades, dificuldades, desvantagens e vantagens do ensino da matemática a distância;
estimulando e desmistificando a adesão e aceitação do ensino da matemática de forma remota.
Conclui-se que tanto a prática pedagógica quanto o ensino da matemática se
modificam quando ocorre uma alteração sistemática nos formatos de ensino EAD e que é
necessário o uso de novas tecnologias para este modelo de ensino e aprendizagem.
A experiência desta pesquisa foi norteadora para entender que, a educação é uma
constante evolução, que o professor é o pesquisador e bussola do estudante. Que o papel do
13

educador não está apenas na escola, mas está em todo lugar e a todo o momento. A pandemia
foi uma forma de dizer que a educação precisa da tecnologia, mas também que as instituições
precisam formar e capacitar profissionais para trabalhar com ela.
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