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Síntese da 3a Semana
3º Ano
Síntese da 3a Semana
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1. INTRODUÇÃO
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2. MATEMÁTICA E SUA FUNÇÃO SOCIAL
Em linhas gerais, o ensino de matemática tem sido tema de muitas reflexões, levando em
consideração o grande avanço da tecnologia e as constantes mudanças culturais e profissionais
frente às diferentes metodologias de ensino. Faz-se necessário, no entanto, adequar as práticas
pedagógicas com a realidade dos alunos, buscando atingir os objetivos do processo de ensino e
aprendizagem e proporcionar situações em que os alunos realmente aprendam, compreendendo os
conhecimentos da disciplina como parte integrante do cotidiano, não somente nos conteúdos
ministrados no ambiente escolar. Nesse sentido, Micotti (1999) destaca que mudanças como essas
exigem preparo e orientação, pois “[...] do contrário, pode-se prejudicar ainda mais o aprendizado,
e assim essas mudanças superficiais ou incompletas podem trazer prejuízos educacionais, tanto
como ocorre com o ensino tradicional (p.161).
Desse modo, é pertinente repensar as práticas pedagógicas e os métodos de ensino mediante o atual
contexto que estamos vivenciando. Torna-se fundamental refletir sobre a práxis profissional,
objetivando absorver novas fontes de conhecimento que contemplem as necessidades reais do
cenário educacional contemporâneo. É importante, assim, salientar a lacuna existente entre o ensino
atual e o ensino tradicional, a qual pode ocasionar conflitos entre alunos e professores, decorrentes
dos métodos tradicionais de ensino, por vezes reduzidos ao processo de memorização de conteúdo.
De tal forma, o ensino acaba se tornando desmotivador para os discentes, que demonstram cada
vez menos interesse em aprender, e assim não conseguem fazer a apropriação do saber, tampouco
aplicar o que estudam em outras situações do cotidiano, por exemplo. Por isso, a ênfase na
importância de se materializar aulas bem planejadas, pois promover uma matemática significativa
não se restringe apenas à habilidade de desenvolver cálculos, treinar a memória ou memorizar
fórmulas e conceitos. Significa desenvolver um ensino de matemática que seja capaz de levar o
aluno a pensar, repensar, analisar, estabelecer relações, justificar e produzir o seu próprio
significado, isto é, criar (Marasini, 2000). Atualmente, muitas práticas nas salas de aula têm sido
pautadas na decoração de textos, na memorização de conceitos e na repetição de informações, tudo
isso tendo como base um único recurso: os livros didáticos.
Muitas vezes, esses são utilizados sem uma prévia análise por parte do professor, gerando um
sentimento descrédito por parte dos alunos que estudam além do conteúdo programado. O livro
didático é um recurso metodológico importante, porém, só ele não basta, e se basear apenas no
mesmo compromete a qualidade do ensino.
Aliado a isso, podemos também conceituar o letramento estatístico, trazendo para o ser humano a
capacidade de analisar e criticar as informações ao qual ele está exposto, baseado no
interrelacionamento das bases de conhecimento (alfabetização, estatística, matemática, contexto /
mundo e crítico).
Por isso, é de fundamental importância para o analista que costumeiramente elabora / apresenta
relatórios o domínio dessas técnicas para apoiar suas crenças e conclusões a cerca dos dados que
ele coleta e/ou minera, caso contrário os resultados poderão ser desastrosos tanto para quem
apresenta quanto para quem lê um resultado.
Para Bruter (1998), Os que ignoram a matemática dão por vezes provas de uma grande ingenuidade
a seu respeito: consideram-na todo-poderosa, capaz de criar de imediato um modelo do fenómeno
que não compreende, de sugerir a experiencia crucial que dará corpo a uma intuição ainda muito
obscura. Os matemáticos são muito mais modestos nas suas ambições e recomendam prudência
com certos ilusionistas que, sucumbindo talvez à magia do seu próprio verbo ornado de termos
matemáticos, impressionam algumas pessoas num auditório crédulo. A matemática aplicada
também não tem um estatuto bem definido.
Vemos muitas vezes o matemático deste ramo como um técnico encarregado de pôr a trabalhar
um motor de uma máquina que conduzirá à solução do problema concebido por um criador de um
modelo. Por sua vez, este matemático pode estar associado à criação do modelo, ou mesmo ser o
seu autor.
Mas, na maioria das vezes, colocado entre o martelo do purista e a bigorna do utilizador, aplica os
métodos elaborados por outros matemáticos puros. Com a formação que tem actualmente, é em
geral especializado no emprego de uma determinada técnica (equações diferenciais, análise
funcional, optimização, estatística).
Com isso, os conteúdos são trabalhados de forma contextualizada, valorizando o conhecimento que
os alunos possuem e também os ajudando a desenvolver a capacidade de descobrir, criar, recriar,
ampliar e sistematizar tal conhecimento por meio das atividades que realizam. De acordo com as
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, “as
possibilidades de trabalho suscitadas pela modelagem matemática contribuem para a formação do
estudante, de modo que ele alcança um aprendizado mais significativo. Por meio da modelagem
matemática, fenômenos diários, sejam eles físicos, biológicos e sociais, constituem elementos para
análises críticas e compreensões diversas de mundo” (PARANÁ, 2006, p.21-22). Conforme o
mesmo documento, “a Modelagem Matemática tem como pressuposto a problematização de
situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social,
procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida” (PARANÁ,
2008, p.37-38). A aplicação da problematização de situações do cotidiano possibilita aos alunos o
desenvolvimento de capacidades cognitivas, que permitem, entre outras coisas, a tomada de
decisões em processos de resolução de problemas.
De fato, uma Modelagem Matemática eficiente permite analisar e explicar um problema e tomar
decisões sobre o mesmo. Coletar informações, formular hipóteses e testá-las, obter modelos e
validá-los (ou não) para determinada situação, além de tornar a matemática escolar mais
interessante, oportuniza ao aluno o processo de reflexão-na-ação. Esta reflexão faz com que o aluno
compreenda a sua ação, reorganize ou aprofunde o seu conhecimento acerca do problema em estudo
e, interagindo os conhecimentos construídos, desenvolve sua competência profissional futura.
Algumas justificativas para a utilização da Modelagem Matemática são enumeradas por Silveira e
Ribas (2004, p.1):
facilitação da aprendizagem. O conteúdo matemático passa a ter mais significado, deixa de ser
abstrato e passa a ser concreto;
Para Almeida e Borsoi (2004, p.21) “as situações-problema abordadas pelos alunos nas atividades
de modelagem, constituem, de modo geral, um material potencialmente significativo e podem
desencadear a predisposição para aprender”. Tavares afirma que “se o aluno não teve a
oportunidade, durante a sua vida acadêmica, de participar ativamente da elaboração e resolução de
problemas, coletando dados, sugerindo hipóteses, encontrando a solução, este, provavelmente terá
dificuldades para lidar com situações problemáticas de sua atividade profissional” (TAVARES,
1996, p.36). 7 2.2.
Para chegar ao Modelo Matemático são efetuadas várias deduções. Ao final desta etapa, deve-se
obter um conjunto de expressões e fórmulas, ou equações algébricas, ou gráficas, ou
representações, ou programa computacional que levem a solução ou permitam a dedução de uma
solução. Desta forma, o problema passa a ser resolvido com o ferramental matemático que se
dispõe. Isto requererá um 8 conhecimento razoável sobre as entidades matemáticas envolvidas na
formulação do modelo. 3ª etapa: Modelo Matemático: a) interpretação da solução e b) validação
do modelo-avaliação. Para a conclusão e utilização do modelo será necessária uma checagem para
verificar em que nível este se aproxima da situação-problema apresentada. Assim, a interpretação
do modelo deve ser feita por meio de análise das implicações da solução, derivada do modelo que
está sendo investigado, para então, verificar se está adequado, retornando à situação problema
investigada. Para finalizar, é necessário verificar até que ponto o modelo encontrado satisfaz a
situação problematizada. Caso o modelo não atenda às necessidades que o geraram, o processo
deve ser retomado a partir da segunda etapa, reorganizando-a.
3. CONCLUSÃO
Findo a síntese Depois de uma exaustiva análise sobre os vários aspectos que fazem referência ao
ensino e importância da matemática, estamos em condições de concluir o seguinte:
A matemática como todas as outras disciplinas envolvidas num currículo escolar é muito
importante porque o aluno utiliza este conhecimento diariamente, não só na escola mas também
em sua vida particular.
A educação matemática não é apenas aquela aprendida na escola mas sim que o aluno pode adquirir
conhecimento matemático em sua vida quotidiana, e o professor deverá valorizar, este
conhecimento para assim, dar continuação no seu estudo matemático.
Quando dizemos que um aluno é matematicamente bem desenvolvido não significa que ele saiba
resolver simples equações e expressões, mas sim, possa desenvolver o seu raciocínio matemático
posterior, porque o aluno é o foco de todo processo de ensino-aprendizagem, e o professor deve
estimular seu aluno para que ele possa construir o seu conhecimento matemático.
Como vemos não existe um único método infalível para ensinar matemática, é necessário analisar
os alunos, suas competências e habilidades particulares, para então o educador tentar encontrar a
melhor forma de transmitir o conhecimento para seus alunos. Isso não só na matemática, mas em
diversas áreas do conhecimento. As possibilidades da inovação ter tornado o ensino em geral mais
interessante, lúdico e criativo, muitas vezes alunos que antes eram desinteressados em aprender
matemática, pode ver nestas inovações uma influência para se dedicar mais a este estudo. Como
exemplo, podemos citar a geometria, utilizando softwares gráficos, é possível criar figuras e
objectos geométricos, ampliando a visão dos alunos sobre o conteúdo.