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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
RA: 1919972
2022
DOUGLAS HENRIQUE DA SILVA
UNIP
ARTUR NOGUEIRA – SP
2022
DOUGLAS HENRIQUE DA SILVA
Aprovado em __/__/__
BANCA EXAMINADORA
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UNIP-Universidade Paulista
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UNIP-Universidade Paulista
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UNIP-Universidade Paulista
“A matemática, vista corretamente, possui não apenas verdade, mas também
suprema beleza - uma beleza fria e austera, como a da escultura”.
RESUMO
ABSTRACT
Mendes (2006) cita que há um grande desinteresse por partes do aluno, já que
não veem utilidade no que se estuda e não encontra o porquê, ou explicação que
justifique determinados assuntos da matemática, que podem ser esclarecidos por
meio de temas históricos e a necessidade daquela época, e que certamente todos se
beneficiam da produção matemática.
Muito mais do que atingi-los dizendo para que se serve de fato a matemática,
é apresentar o que ela pode proporcionar no desenvolvimento intelectual, na
imaginação, abstração e criatividade, é sobre pensar e como resolver problemas
usando dessas competências.
A matemática é uma ciência que tem por natureza um aspecto dedutivo, mas
também construtivo, uma vez que a sua atividade está relacionada com o que é
concreto e ligado ao que é real para o aluno. Além de trazer significados e desenvolver
o cognitivo para se trabalhar e pensar, não só no meio matemático (HUETE; BRAVO,
2006).
Por outro lado, sua forma abstrata e dedutiva por vezes não é capaz de criar
uma base com significados claros e então criando um desinteresse pelo aluno,
esquecendo de levar e considerar sua vivência e suas práticas matemáticas
cotidianas, como por exemplo fazer contas para o supermercado, noção geométrica
na hora de organizar algo em sua casa, articulando de maneira intuitiva a teoria com
a prática (HUETE; BRAVO, 2006).
Segundo Haydt (2011, p.75) para que haja uma aprendizagem efetiva e
duradoura é preciso que existam propósitos definidos e autoatividade reflexiva dos
alunos. A partir desse pensamento, compreende-se que o processo de aprendizagem
matemática ocorre principalmente quando o aluno está motivado e interessado, o que
se deixa muitas vezes a desejar nos métodos de ensino tradicional, sendo nesse
sentido, inadequado e pouco funcional.
sexto ano como apresenta Rosales (2011), que mesmo os não reprovados, não fica
evidenciado se ocorreu a efetiva aprendizagem da matemática pela maioria dos
alunos.
A experiência docente traz esta questão sempre à tona, de que na vista dos
alunos, a matemática se encontra como uma disciplina isolada, como se os seus
conteúdos fossem de um mundo à parte, desta forma acredita-se que o
conhecimento do percorrer histórico da matemática pode dar uma compreensão
mais clara.
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Como resultado mais de noventa por cento dos alunos dizem não ter
conhecimento e nunca tiveram contato, e que gostariam de conhecer a história da
matemática, com os seguintes porquês:
Mas pode ser que ele não está necessariamente querendo saber sua aplicação
pratica, ele poderá se contentar sabendo que o ajudara aumentar sua capacidade de
aprendizagem, no seu pensamento estratégico e logico.
mais importante entre os algebristas gregos. se sabe muito pouco sobre sua vida, e
até a época em que viveu é desconhecida. Sua obra, nomeada “Aritmética”, com 13
livros, mais apenas seis chegaram aos nossos dias, através dos manuscritos gregos
de origem bizantina, e se tornaram conhecidos desde o Renascimento é possível
que, a Aritmética, era uma compilação e sistematização dos conhecimentos da
época. Ficou famoso pelas suas coleções de problemas envolvendo equações não
determinadas com solução engenhosa. Como geralmente envolvem números
inteiros, tais problemas costumam ser denominados Diofantinos. (CASTRO, 2016)
Eis o enigma:
• cuja sexta parte foi ocupada por uma doce juventude, x/6
• Decorreu mais uma duodécima parte a sua vida até que o seu rosto se cobriu
de pelos, +x/12
• Passou ainda um sétimo da vida antes de tomar esposa, +x/7
• cinco anos depois teve um belo filho, +5
• viveu apenas metade do que o pai viveu, +x/2
• Seu pai sobreviveu-lhe, chorando, quatro anos, +4
x = 84.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
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ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO
falta de material didático que aborda o tema de maneira mais direta, subsídios de
práticas prontas para aplicação, não somente por parte da elaboração do docente.
Miguel e Miorim (2004), discute este fato, das relações existentes entre a
história da matemática e a aprendizagem, acreditando que a justificativa da
motivação, esteja associada apenas ao um momento de descontração, com uma
história com um conjunto de fatos jocosos ou picantes atribuídos a determinada
pessoa ou evento, mesmo sem ter muita clareza muitos professores a defendem
como grande ajuda na motivação dos alunos, por isto é tão importante a reflexão e
pesquisa da abordagem histórica no ensino da matemática e sua eficiência que
apresente índices claros do ponto cognitivo no ensino e aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HAYDT, R.C.C. Curso de didática geral. São Paulo: Editora Ática, 2011.
JONES, P.S. the History of mathematics as a teaching tool. In: Historical topics
fon the mathematcs classroom, Washington, D.C.: national council of teachers of
mathematics, 1969.
HUETE, J.C.S. (1998): Análisis de los libros de texto de Matemáticas del Ciclo
Medio de la Educación General Básica. Tesis doctoral. Universidad Complutense,
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