DOUGLAS HENRIQUE DA SILVA

RA: 1919972

A APLICAÇÃO DA HISTÓRIA MATEMÁTICA NO AUXILIO DO ENSINO

MATEMÁTICO.

Projeto de Pesquisa apresentado à

Universidade Paulista – UNIP – Polo Artur
Nogueira (SP) – Curso de Matemática,
como requisito para elaboração de
Trabalho de Conclusão de Curso.

ARTUR NOGUEIRA – SP
2021
 TRABALHO DE CURSO:

INTRODUÇÃO: A APLICAÇÃO DA HISTÓRIA MATEMÁTICA NO AUXILIO DO

ENSINO MATEMÁTICO.

A matemática sempre foi uma matéria de grande peso na educação, por ela
se desenvolvem várias competências que se desejam de um aluno referentes a lógica
e raciocínio, a história por traz dela faz com os estudantes consigam visualizar de
forma mais lúdica os passos que foram dados para se chegar no que conhecemos
hoje segundo DCE:

“É importante entender a história da Matemática no contexto da prática

escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais da
disciplina, qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da
Matemática e sua relevância na vida da humanidade”. (DCE 2008, p. 66).

Sendo assim a história se configura como um disseminador de conhecimento,

da história vem os grandes problemas e as grandes conquistas e descobertas
algumas até recente que possibilitaram novas tecnologias, assim como MENDES
(2001) afirma que o conhecimento provém de diversos grupos que se organizaram e
se desenvolveram intelectualmente de acordo com suas necessidades, interesses e
condições de sobrevivência, a informação histórica pode contribuir para a
disseminação desse conhecimento, MENDES (2006) cita também que há um grande
desinteresse por partes do aluno, já que não veem utilidade no que se estuda e
também não encontra o porquê, ou explicação que justifique determinados assuntos
da matemática.

Assim busca-se uma melhoria no campo da educação matemática que tem

sido grande alvo de estudo e pesquisa nos últimos tempos, seguindo este campo
Autores como Mendes (2009), Miguel (1997), Miguel e Miorim (2011), Miguel et al
(2009) e D’Ambrosio (1996) acreditam que a utilização da História da Matemática
como recurso didático sirva para desmistificar a Matemática como algo pronto e
acabado, (BRASIL, 1997, p.19), “A atividade matemática escolar não é “olhar para
coisas prontas e definitivas”, mas a construção e a apropriação de um conhecimento
pelo aluno, que se servirá dele para compreender e transformar sua realidade”.

E defendendo o uso da história matemática como grande recurso de despertar

o interesse nos alunos e promover uma melhor compreensão Simons (1923); Hassler
(1930), Wiltishire (1930); Humpheys (1980), Meserve (1980), Booker (1988) e Swetz
(1989) (apud CASTRO, 2016), o estudo e pesquisa da história matemática está muito
mais relacionada aos fatos históricos da vida dos matemáticos e os motivos que os
levaram a tais descoberta, e quando posto em sala de aula pode desmistificar aquele
pensamento de que a matemática é só para os mais dotados e com um determinado
“dom” para a matemática.

Havia, e ainda há, matemáticos e mesmo educadores matemáticos que veem

a Matemática como uma forma privilegiada de conhecimento, acessível
apenas a alguns especialmente dotados, e cujo ensino deve ser estruturado
levando em conta que apenas certas mentes, de alguma maneira “especiais”,
podem assimilar e apreciar a Matemática em sua plenitude (D’AMBROSIO,
1986, p. 9).
 REFERENCIAL TEÓRICO

Para o referencial teórico foi separado material que segue a ideia da história
matemática como auxilio no ensino matemático geralmente abordando a sua
importância em relação ao ensino e ao interesse do aluno quando se vê a matemática
como algo cultural, de forma mais humanizadas e lúdica.

É importante entender a história da Matemática no contexto da prática

escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais da
disciplina, qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da
Matemática e sua relevância na vida da humanidade”. (DCE 2008, p. 66).

Como também Miguel & Miorim citam:

A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos
porquês da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem
significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento
matemático é construído historicamente a partir de situações concretas e
necessidades reais (MIGUEL & MIORIM, 2004).

D’Ambrosio (1999, p.97), “Acredito que um dos maiores erros que se pratica
em educação, em particular na Educação Matemática, é desvincular a Matemática
das outras atividades humanas.”

Como também citações dos parâmetros curriculares nacionais de matemática

(BRASIL,1997), “A atividade matemática escolar não é “olhar para coisas prontas e
definitivas”, mas a construção e a apropriação de um conhecimento pelo aluno, que
se servirá dele para compreender e transformar sua realidade”.

[...] o conhecimento partilhado por nós hoje, provém de diferentes grupos

sócio-culturais que se organizaram e se desenvolveram intelectualmente de
acordo com suas necessidades, interesses e condições de sobrevivência,
levados pela mobilidade característica da sociedade humana. Importante
também é percebermos como a informação histórica pode contribuir para a
disseminação desse conhecimento (MENDES, 2001, p. 18).

E para ajudar a desmitificar alguns conceitos arcaicos sobre o saber

matemático (D´AMBROSIO, 1986, p.9)
 Havia, e ainda há, matemáticos e mesmo educadores matemáticos que
veem a Matemática como uma forma privilegiada de conhecimento, acessível
apenas a alguns especialmente dotados, e cujo ensino deve ser estruturado
levando em conta que apenas certas mentes, de alguma maneira “especiais”,
podem assimilar e apreciar a Matemática em sua plenitude (D’AMBROSIO,
1986, p. 9).

Como o presente assunto de pesquisa está relacionado a metodologia de

ensino implantada atualmente, a busca por esta pesquisa é ver como a história
matemática pode ajudar o ensino, usando dados bibliográficos artigos de pesquisa,
com base em grandes autores e pensadores do assunto relacionando o ensino da
matemática e a história da mesma, qual será o impacto que nos trará futuramente já
que a história se constrói todos os dias com as novas tecnologias que vão surgindo,
com base do que se viveu no passado, e ver que a matemática é também humana,
histórica e cultural.