Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Revisão ESA/2024
TEMAS
2016 - “ O que deve ser feito para reduzir a violência na sociedade brasileira,
discutindo o cometimento de crimes por menores e a redução da maioridade
penal”.
2015 - “Seja como for, enquanto estiver latente, o Selfie ou qualquer outro
modismo, merece uma acurada reflexão. Pois, nem tudo na rede social deve
ser encarado como brincadeira. Há coisas, que, mesmo divertidas, escondem
práticas perversas. Também não se devem criar pânicos desnecessários sobre
tal fenômeno.” (http://serfelizeserlivre.blogspot.com.br/2014/04/selfie-e-o-
narcisismo- moderno.html.Acesso em 7/04/2015 às 10:55) Elabore um texto
dissertativo-argumentativo, com no mínimo 20 (vinte) e no máximo 30 (trinta)
linhas, refletindo sobre o tema acima abordando as práticas perversas e o uso
consciente dessa prática.
2
Revisão ESA/2024
PERGUNTAS BÁSICAS
3
Revisão ESA/2024
QUEM DIZ O QUÊ? A QUEM? COM QUE INTENÇÃO E COM QUE EFEITOS?
4
Revisão ESA/2024
ESTUDO DO TEXTO
5
Revisão ESA/2024
• Colabora na sedução/convencimento do leitor. Pode ser percebida de forma
direta (autor e citação/discurso de autoridade são literais) e indireta (neste caso
o mais aconselhável é proceder com a paráfrase, ou indicar nome e
caracterização da reflexão) lembre-se de que há prudência e pertinência;
• São fundamentais esses “elementos de argumentação”, porém não são
argumentos em si, mas ilustrações de ideias/raciocínios e devem (se possível)
relatar momentos históricos ou paradigmas/modelos interpretativos da
realidade ainda;
• Não há espaço privilegiado no texto para sua presença, mas não é incomum
no desenvolvimento e na conclusão (inclusive presente em títulos e
introdução);
• REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL é o saber sobre várias áreas de
conhecimento, como História, Filosofia, Sociologia, Política, Economia, Saúde,
Cultura, dentre outros, além daquilo que é adquirido ao longo da vida por meio
das experiências individuais;
• CONCEITO significa definição, concepção ou caracterização. O termo tem
origem a partir do latim conceptus (do verbo concipere) que significa "coisa
concebida" ou "formada na mente". O conceito pode ser uma ideia, juízo ou
opinião sobre algo ou alguma coisa.
DICAS
• Visão crítica não é “falar mal de...”, mas desvelar o contido em uma ideia e/ou
argumento, procurando desenvolver perspectivas envolventes revelando o
conhecimento de causa pelo autor.
• A leitura enriquece o vocabulário e melhora a escrita. Cultive esse hábito.
• Só comece a escrever depois de ter certeza do conteúdo a transmitir. Para
isso, faça um planejamento mental.
• Prefira as frases curtas.
• Leia algumas vezes o tema.
• Sublinhe as palavras-chave caso haja coletânea de textos e/ou fragmentos.
• Apreenda a ideia comum dos textos oferecidos, caso haja.
• Não fuja do tema proposto.
• Não utilize palavras difíceis sem conhecer o significado delas.
• Não seja radical na exposição das ideias.
• Não fique no senso comum nem utilize apenas argumentos prontos.
• Não copie trechos da coletânea de textos apresentados, caso haja.
• Não perca a lógica da argumentação. Desenvolva sua linha de raciocínio.
• Releia a redação depois de pronta.
• Não esqueça o título, caso seja exigido.
• Muitos dos temas são “polêmicos”. Explore as diversas interpretações
possíveis, fazendo análises e correlações.
• Tire suas próprias conclusões sob desenvolvimento próprio.
6
Revisão ESA/2024
• Leia várias vezes o escrito. Alguns erros passam despercebidos inicialmente.
• Não se deixe levar pelas emoções. Mantenha uma postura racional.
• Um texto simples, claro e objetivo inibe a erudição forçada.
• Foque o texto em um assunto. Falar do diverso ao mesmo tempo compromete
o desenvolvimento das ideias.
• Evite termos da moda (alavancar processos, otimizar resultados), chavões
(antes de mais nada, a nível de, luz no fim do túnel, fazer uma colocação,
avançada tecnologia) e estrangeirismos (feeling, full-time, feedback , stress).
• Não se valha de conselhos e/ou previsões, tipo: “quando nos
conscientizarmos..., quando dermos as mãos...”; isso indica que você não tem
muita visão crítica do assunto abordado ou esgotou seus argumentos e não
tem força para concluir. Além de ser motivacional.
• Não faça um texto demasiadamente explicativo, pois esse tipo de linguagem
cansa o leitor, valha-se da sugestão de ideias, permitindo ao leitor maior
interação, fazendo mais sedutoras e convincentes as ideias.
• Transforme informações em argumentos, ou seja, valha-se insistentemente de
informações veiculadas – ou não –, a fim de pautar qualitativamente sua
argumentação.
• Leia atentamente os enunciados e tente compreender o solicitado, pois a
forma de estabelecer o problema já denuncia um possível caminho de seu
desenvolvimento, eleja seu ponto de partida.
• Linguagem oral é muito diferente de linguagem escrita, ou seja, não se escreve
como se fala e não se fala como se escreve, não se escrevendo (em alguns
casos) o falado, muito menos falar o escrito.
• Faça sempre perguntas ao enunciado (como, onde/aonde, quando, quem, o
quê, por quê, para quê?) diferenciando nelas a ideia de tema e título (eleja
básicas perguntas centrais a serem respondidas/enfrentadas por você, lembre-
se: a pergunta já demonstra possíveis percursos de respostas).
• A dissertação é um ato desenvolvido diariamente, é o tipo de texto no qual
expomos ideias gerais, seguidas de apresentação de argumentos
comprobatórios. Está dito: compõe-se de introdução (I), Desenvolvimento (D) e
Conclusão (C); mas não está dito, necessariamente, ser obrigatória tal ordem.
Caso siga a linearidade (ou simetria) do I D C cegamente, você poderá vitimar
tradições de escrita pautadas por outra ordem, além de repetir o já esgotado
nos concursos: o formato padrão dos textos.
• Chame o problema a ser enfrentado para si, associe-o ao seu universo de
significados e a seu estilo vocabular; insira-se na discussão de forma
responsável, tentando não expor ideias ostensivamente abstratas e
permissivas de dubiedades na interpretação (apesar de polissêmica); texto
reflexivo não quer dizer, necessariamente, dadaísmo de imagens. Não
enfeite, use sempre o bom senso.
• Construir argumentos sobre ideias abstratas conjugando objetos
representativos de sua materialidade histórica é um excelente exercício para
dispor-se de sua base teórica.
• A sedução é fundamental ao ato de escrever, logo, a primeira e a última
preocupação a ser observada é com o (s) leitor (es), lembrando-se: ele (s)
pode (m) ficar cansado (s) com o lugar comum dos argumentos.
• Desenvolva seu texto pensando no leitor se destinado. A linguagem deve ser
adequada ao seu proposto. O leitor é o pré-requisito para obter êxito na
comunicação. Uma redação escolar e/ou no Vestibular/ENEM tem como alvo o
professor ou a Banca Examinadora, logo, deve ser escrita em linguagem culta,
sem gírias e/ou coloquialismos, sem lugares-comuns, dê preferência à
primeira ou terceira pessoas do plural, exceto se vedado seu uso. Hoje é
7
Revisão ESA/2024
comum encontrar textos dissertativos/argumentativos na primeira pessoa do
singular. Porém é necessário cuidar-se para os eu acho, eu penso, do meu
ponto de vista. As intervenções, mesmo em textos argumentativos/opinativos,
devem ser discretas/ponderadas.
• Ao terminar de escrever seu texto, dê-lhe um título – ou antes -, se obrigatório.
Faça depois uma revisão rigorosa. Veja se: no primeiro parágrafo ficou claro
seu Roteiro (Projeto de Texto), seus argumentos respondem ao pressuposto
inicial; seus argumentos estão numa mesma direção; o último parágrafo
explicita estreita relação com o primeiro, fechando o texto; há coesão entre as
frases e os parágrafos; as frases estão bem ajustadas e têm pertinente
extensão (um ponto a cada duas ou três linhas); não há lugares comuns,
assonâncias ou palavras gratuitamente repetidas.