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no Ensino da Matemática
Segunda Licenciatura em
Matemática
Ana Beatriz Melo de Souza
Rio de Janeiro / Copacabana /2023
INTRODUÇÃO
• O ensino da disciplina de matemática é visto como complexo para
os alunos, pois diante do que é presenciado em sala de aula,
observa-se as dificuldades no aprendizado. Dentre as dificuldades,
pode-se enumerar algumas, como a falta de interesse e até mesmo
uma rotina excessiva de exercícios repetidos e dentro de uma
mesma metodologia de ensino, muitas vezes tradicional. Diante
desta adversidade, cabe ao educador, se moldar e planejar uma
forma simples e eficaz de entendimento do conteúdo para o aluno,
procurar métodos que influenciem o despertar do aluno em
aprender a matéria e com isso, fazendo-o enxergar a matemática
inclusa em seu cotidiano, ou seja, em suas ações diárias, como
comprar um pão, um doce, medir objetos, entre outros.
CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA
O ensino da matemática é sempre realizado de
forma tradicional. Percebe-se dentro desse
contexto, que dentro de sala de aula, os
professores não conseguem se desvincular dessa
imagem sucateada, pois a falta de tempo para
realização de cursos ou práticas que inovem seus
conhecimentos faz com que ele continue a
lecionar sem que os alunos compreendam.
É de extrema importância que o professor faça
uma reflexão de sua prática docente e aprofunde
seus conhecimentos, visando não só a qualidade
de seu ensino, bem como a sua necessidade
formativa.
PROBLEMA DE PESQUISA
• OBJETIVO GERAL
O objetivo geral é analisar a relevância do uso de jogos no
ensino da matemática envolvendo aulas teóricas e práticas.
Durante a aprendizagem, os jogos oportunizam momentos
importantes, levando os alunos a terem uma interação maior
com os conteúdos. Desta forma, eles vivenciam uma
experiência que estimula uma maior interação com o saber
matemático e assim, a disciplina passa a ser mais valorizada.
METODOLOGIA
Este trabalho teve como metodologia a pesquisa exploratória, uma
revisão bibliográfica da literatura científica na base de periódicos
nacionais e internacionais, fidedignos e atualizados acerca do assunto,
onde se pode observar a ludicidade no ensino fundamental, anos finais.
A pesquisa tem como objeto de estudo, a utilização de jogos como
ferramenta para o ensino da matemática, sendo usado
concomitantemente em aulas teóricas e práticas, visando a necessidade
individual de cada aluno.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os principais autores que embasaram a pesquisa :
Ubiratan D’Ambrosio
José Carlos Libâneo
Paulo Freire
A matemática pode ser bem mais que apenas números em uso, ela pode ser explorada e dominada por
aqueles que a usam. De outro lado, o educador orientando de uma forma adequada, usando de métodos mais
prazerosos vai mostrar para o indivíduo que a matemática é uma realidade, portanto, orientar mais e de
forma mais competente as ações transformadoras da sociedade. (D’AMBROSIO, 2013)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Depois de alguns anos, a educação ao redor do mundo se adaptou e sofreu mudanças.
Com o surgimento das tecnologias, como computadores, calculadoras e principalmente a
internet, a matemática evoluiu de uma maneira rápida o que favoreceu uma nova mudança
nas relações sociais e também na educação. Contudo, a educação dentro de sala de aula
permanece, com toda a evolução tecnológica, como sendo um dos únicos lugares que de
fato a transmissão e assimilação de conhecimento ocorre. (D’AMBROSIO, 1986)
Conhecer como a matemática está relacionada em nosso cotidiano é procurar
compreender sua forma de interagir com a sociedade, é remeter a história e resgatar os
acontecimentos e fatos que permitiram sua existência. A matemática como todos já sabem,
é utilizada na vida em sociedade para facilitar ao ser humano a contar, diminuir, multiplicar e
dividir elementos. Sempre e em todo o momento a matemática nos fornece dados para que
possamos resolvê-las, por este motivo ela está relacionada a todas as coisas presentes à
nossa volta.(LIBÂNEO,1994)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É certo que o desenvolvimento do educando depende do ambiente que lhe foi
oferecido, do uso de suas habilidades e de parte do material apresentado que lhe
motiva o interesse. Os educandos desenvolvem-se enquanto aprendem. A escola,
por sua vez, como instituição, deve se organizar para oferecer seus melhores
recursos, para garantir o desenvolvimento de todos, comprometendo-se com ela e
preservando-a, construindo um novo vínculo pedagógico, resgatando o sentido do
estudo, mediante uma proposta pedagógica significativa e participativa.
(FREIRE,2000).
Embora muitas vezes invisível e despercebida ela ocupa um papel significativo
no dia-a-dia, sem ela não existiria, edifícios, automóveis, computadores, pontes,
micro-ondas, linhas elétricas, cabos de telefone, relógio para que pudéssemos ver a
hora para todas as necessidades diárias, e nem mesmo professores formados nas
instituições de ensino. (KUHN,2005)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vygotsky (1971) ressalta que as atividades lúdicas têm cada vez mais, o seu
lugar garantido no processo de ensino-aprendizagem, pois estas aliam o lazer ao
desafio, operando com todos os tipos de inteligência: inteligência lógico-
matemática: interesse por problemas que envolvam sequências e ordenação;
inteligência linguística: facilidade do uso da linguagem oral e escrita; inteligência
espacial: interesse em quebras cabeças (formas de figuras planas e sólidas);
inteligência intrapessoal e interpessoal: habilidade de relacionar-se no grupo;
inteligência musical: domínio de sons, alturas e tonalidades; inteligência corporal,
capacidade de apreensão de grandes e pequenos movimentos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Todo educando precisa ter um espaço lúdico, onde possa desenvolver suas
habilidades e, também, a sua criatividade. Para que isso ocorra, de modo
significativo e pleno, é necessário que ela perceba que esse desenvolvimento é
realmente importante ao seu crescimento, e que os próprios pais se constituem
como apoiadores, nesse processo.
• D’AMBROSIO, B. S. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. SBEM. Ano II. N2.
Brasília. 1986. P. 15-19
• KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 2005.