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Fortaleza-CE
2021
Jonas Loiola Gonçalves
Dissertação de mestrado
apresentado ao Programa de Pós-
Graduação em Saúde Coletiva da
Universidade de Fortaleza, para
obtenção do Título parcial de
Mestre em Saúde Coletiva.
Fortaleza-CE
2021
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Jonas Loiola Gonçalves
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________
Prof.ª Dr.ª Raimunda Magalhães da Silva – Orientadora
Universidade de Fortaleza – Unifor
____________________________________________________
Prof.ª Dr.ª Míria Conceição Lavinas Santos - Membro Efetivo
Universidade Federal do Ceará – UFC
____________________________________________________
Prof.ª Dr.ª Maria Vieira de Lima Saintrain – Membro Efetivo
Universidade de Fortaleza – Unifor
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À Deus, que sempre
me proporciona muito
mais do que posso
sonhar ou imaginar. A
minha mãe, Maria
Zélia Ribeiro Loiola,
que por amor e o sol a
pino no rosto, me
inspira a estudar e
superar desafios.
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AGRADECIMENTOS
A minha família pela compreensão e diálogo, pois sem esse apoio nada seria realizado,
em especial a minha genitora, essa que a palavra que define é amor e resiliência; As
minhas irmãs, Edilmaria Loiola e Miguelina Loiola, por sempre acreditarem na minha
capacidade; Ao meu irmão Egberto Loiola, meu exemplo de homem e luta diária na
lavoura, com o suor no rosto, sempre foi e será meu apoio; Aos meus sobrinhos e
sobrinhas, fonte de amor e carinho de todos os dias.
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À Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(FUNCAP) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
por propiciar bolsas de pesquisas que tanto nos ajuda na caminhada acadêmica.
A todos os meus idosos, atores que influenciam na construção e busca de melhorias para
a assistência deste, com intensas reflexões individuais e profissionais.
Muito Obrigado!
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RESUMO
Introdução: O envelhecimento populacional no mundo é um dos fenômenos mais
importante, com particularidades e ritmos epidemiológicos heterogêneo em muitas
nações, transição demográfica, que impactará vários aspectos da coletividade nas
próximas três décadas. Objetivo: Analisar dificuldades, facilidades e estratégias de
gestores no cuidado ao idoso dependente no brasil. Método: Neste estudo procurou-se
investigar os sentidos que 16 gestores de 8 cidades brasileiras atribuíam a vivências,
vínculos e dinâmica do cuidado da pessoa idosa dependente e ao conjunto de relações em
que eles se inserem. Considerou-se o referencial teórico-metodológico da hermenêutica
como suporte as entrevistas em profundidade com os gestores, gravadas, transcritas e
analisadas a luz do presente marco teórico. Resultados: Os resultados revelam estratégias
adotados pelos gestores para a garantia do cuidado, desde a educação em saúde, grupos
comunitários e práticas integrativas e complementares. As dificuldades trazem inúmeras
insuficiência do sistema de saúde, perpassando por fragilização familiar, sobrecargas de
trabalho, educação fragilizada, cobertura da rede de cuidado fragmentada e hegemonia
no cuidado ao idoso dependente. Os anseios de iniciativas perpassam por equipes
multiprofissionais, aumento no número de especialista, fomento a educação permanente
e continuada e criação de uma política de saúde para a consolidação do cuidado.
Considerações finais: Essa pesquisa possibilitou visualizar os processos que permeiam
o cuidado em saúde ao idoso, buscar estratégias, consolidar iniciativas, criar políticas
públicas nacionais são atos visionários e necessários mediante um sistema de saúde
complexo e emergente que é o envelhecimento.
Palavras – Chaves: Idoso. Gestão. Rede de Atenção à Saúde.
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ABSTRACT
Introduction: Population aging in the world is one of the most important phenomena,
with particularities and heterogeneous epidemiological rhythms in many nations,
demographic transition, which will impact various aspects of the community in the next
three decades. Objective: To analyze the difficulties, facilities and strategies of managers
in caring for dependent elderly people in Brazil. Method: In this study, we sought to
investigate the meanings that 16 managers from 8 Brazilian cities attributed to
experiences, bonds and dynamics of care for the dependent elderly person and to the set
of relationships in which they are inserted. The theoretical-methodological framework of
hermeneutics was considered to support the in-depth interviews with managers, recorded,
transcribed and analyzed in the light of this theoretical framework. Results: The results
reveal strategies adopted by managers to ensure care, from health education, community
groups and integrative and complementary practices. Difficulties bring numerous
insufficiency of the health system, including family weakness, work overload, weakened
education, coverage of the fragmented care network and hegemony in the care of the
dependent elderly. The desire for initiatives permeate multidisciplinary teams, increase
the number of specialists, encourage permanent and continuing education and create a
health policy for the consolidation of care. Final considerations: This research made it
possible to visualize the processes that permeate health care for the elderly, seek
strategies, consolidate initiatives, create national public policies are visionary and
necessary actions in a complex and emerging health system that is aging.
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
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LISTA DE FIGURAS
12
LISTA DE TABELAS
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 15
1.1 Aproximação com o tema 15
14
1 INTRODUÇÃO
É nesse cenário que a “criação familiar” e o gosto pela Saúde Coletiva nasceram numa
perspectiva de aproximação do berço materno, a criação da empatia ela é gerida desde o
lar, e trouxeram construções, significados e ações que propuseram a percorrer para uma
formação acadêmica e a vinculação com a pesquisa, algo nunca visto na minha família.
15
reportavam para a realização da seleção para a Escola Estadual de Ensino
Profissionalizante Monsenhor Odorico de Andrade (EEEP/MOA).
Esses vários fenômenos cada vez mais ficavam aflorados, com inquietações e
perguntas não respondidas. No curso da vida, me deparei com a perca do meu avô
materno, idoso que sempre me acompanhou e me aconselhou, as nossas conversas ao
longo da sua internação eram sempre de conselhos e citações marcantes até hoje, mesmo
diante dos vários e vários procedimentos biomédicos que ele realizava, nunca perdia a fé
e a esperança, porém muito inquietava ao ver a repetição de exames e métodos invasivos
diante de uma doença terminal.
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resultados no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), tive a oportunidade de
ingressar no curso de Fisioterapia da Faculdade Ateneu (FATE) em 2014 com uma bolsa
integral do Programa Universidade para Todos do então Ministério da Educação e Cultura
(MEC).
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dispositivo este vinculado ao Programa de Responsabilidade da Estácio que desenvolve
práticas de prevenção, promoção e recuperação na saúde do idoso.
Em 2016, a convite da Professora Cleoneide Paulo Oliveira Pinheiro abriu portas para
adentrar no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Saúde da Mulher (NUPEM), sob
coordenação da Professora Raimunda Magalhães da Silva. Em 2017 a participação no
grupo nós trouxe a publicação de um capitulo de livro intitulado: “Acesso das mulheres
aos exames para detecção precoce do câncer de mama.” A vinculação no grupo nos
trouxe também vários resumos em eventos internacionais, nacionais e locais, como
também a permanência até hoje no grupo, trabalhando na linha de pesquisa de saúde da
mulher nos ciclos da vida, numa perspectiva de gênero para a mulher idosa ou grupo de
idoso em contextos de práticas e promoção da saúde.
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mais, tanto pela pesquisa em Saúde Coletiva com ênfase para a Saúde do Idoso, como
pela docência no ensino superior.
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A Organização Panamericana de Saúde (OPAS, 2019) reforça, destacando que os
900 milhões de idosos em 2015, sejam superados pelos 2 bilhões em 2050. Na atualidade,
a população com 80 anos ou mais são compreendidas por 125 milhões de pessoas.
Destaca-se que a transição demográfica, como sem precedentes, que por sua vez
impactará vários aspectos da coletividade, onde uma em cada cinco pessoas terá 60 anos
ou mais no mundo nas próximas três décadas (WORLD HEALTH ORGANIZATION,
2017).
Em 2050, a expectativa de vida nos países de alta renda será de 87,5 anos para os
homens e 92,5 para as mulheres (contra 70,6 e 78,4 anos em 1998). Já nos países de média
renda, será de 82 anos para homens e 86 para mulheres, ou seja, 21 anos a mais do que os
62,1 e 65,2 atuais. Frente a esse o aumento da expectativa de vida, o acesso aos serviços
de saúde de forma igualitária surge como um dos grandes desafios para o mundo (WHO,
2017).
A expectativa de vida nas américas, ganhou 16 anos a mais, na qual uma pessoa
nascida no continente poderá viver até 75 anos, quase cinco anos a mais do que a média
mundial. Por conta partida, as doenças emergentes e não-transmissíveis, são os principais
desafios em uma das regiões com maiores desigualdades populacionais
(ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2015)
20
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG, 2019), reforça que os
números hoje ultrapassam os 29 milhões de idosos, com expectativa de 73 milhões de
pessoas com mais de 60 anos, aumento este de 160%.
21
O Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), rede
internacional para pesquisas sobre envelhecimento, apontou que 75,3% dos idosos
brasileiros dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde. O Brasil, um país em
caráter de envelhecimento emergencial carece de articulações com respostas rápidas,
visto a magnitude que a população perpassa diante da transição epidemiológica (BRASIL,
2016).
Apontamos esse estudo como relevante pois os aspectos que norteiam e constituem
a gestão e a atenção domiciliar no Brasil, ainda carece de grandes aprofundamentos,
estratégias e ações que visem a integralidade do cuidar a saúde do idoso para a
consolidação da promoção do cuidar, ampliação de cobertura da atenção domiciliar em
vista as mudanças epidemiológicas a nível nacional e mundial.
Nesse contexto, gerenciar serviços específicos para idosos tende a ser um dos
desafios de gestores dos serviços de saúde, visto a pluralidade do envelhecer no Brasil e
no mundo.
22
2 OBJETIVOS
23
3 MÉTODOS
24
implementação e consolidação de políticas públicas e sociais (MINAYO, 2016; SOUSA,
I.V., et al, 2019; RIBEIRO; SOUZA; COSTA, 2016; BAIXINHO; PRESADO;
RIBEIRO, 2019).
25
Fonte. Autoria própria.
26
participantes, agendou-se data, horário e local para as entrevistas, as quais foram
conduzidas pelo pesquisador que tem formação superior, com experiência na temática em
estudo. O instrumento foi discutido e analisado por um grupo de pesquisadores a fim de
consolidar e articular a maneira de inserção na conversa e no aprofundamento das
perguntas.
27
A análise dos dados se deu numa abordagem hermenêutica no sentido de
compreender a comunicação dos gestores sobre a gestão do cuidado com idosos em
diferentes contextos, a existência de uma racionalidade e fatos nas colocações e
observações dos participantes a fim de produzir uma síntese dos fatos que contemple os
depoimentos colocados pelos entrevistados.
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4 RESULTADOS
Características sociodemográficas e educacionais
Sexo N %
F 10 63%
M 6 38%
Idade N %
30 -39 5 31,3%
40-41 7 43,8%
50-60 4 24,9%
Profissão N %
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Escolaridade N %
Ensino Técnico/Médio 1 6,25%
Ensino superior completo 15 93,75%
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Destacamos que gestores desenvolvem vários recursos de educação em saúde,
porém o sentimento de frustação diante do cuidado ainda é visto diante da assistência.
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...o idoso precisa ser atendido de todas as formas
(Gestor 1 – Porto Alegre).
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treinamento, mas assim, são encontros que auxiliam
né o cuidador a aprender a cuidar esse idoso certo
(Gestor 4 - Araranguá)
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Uma das coisas que os próprios agentes
comunitários estão fazendo, é um grupo que
funciona numa praça, porque nós tentamos fazer um
grupo de idoso dentro da unidade, eles não vinham,
começaram a fazer na praça e na praça começou a
juntar os idosos. os Agentes Comunitários
organizam, aí eles levam... estudantes, da
fisioterapia, da farmácia... e levam profissionais
pra conversar com esses idosos e acaba se tornando
um grupo cooperativo, porque o profissional senta
com eles e eles conversam, tiram dúvidas e tal, e eu
acho isso muito legal (Gestor 1 – Fortaleza)
As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) é uma estratégia
potencializadora do cuidado entre a gestão e colaboradores da APS.
34
promoção, não só de adoecimento (Gestor 1 –
Fortaleza).
35
família, mas a solidão emocional dela, impactada
pela família (Gestor 2 – Araranguá)
36
O cuidador tivesse mais, eu não digo orientação,
mas se ele fosse mais bem preparado para estar ali
e ao mesmo tempo acompanhado, às vezes a gente
pensa no idoso e não pensa no cuidador, às vezes
ele conseguiria, mas ele não é visado, ele fica um
pouquinho de lado, e ele se entrega, entre aspas ele
também está cansado né, num momento difícil, ele
diz também, não posso, não consigo... (Gestor 3 –
Araranguá)
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No cenário da atenção básica, gestores compreende as dificuldades inseridas em
campo, trazendo narrativas que emana dificuldades entre a cobertura preconizada pela
PNAB e a real demanda que envolve o cuidado e a proteção social.
Diante de uma alta demanda populacional, gestores inferem uma grande dificuldade
compreendida pela sobrecarga das equipes de saúde, porém ressalta, que as equipes de
saúde tentam fazer o seu melhor diante da assistência a esses idosos.
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com relações aos profissionais da assistência social
e da psicologia, chegava um momento que eu não
tinha mais o que fazer, a secretaria não tem
condições de ficar absorvendo todos esses pacientes
pra terapia com a psicóloga. A assistência social
não tem condições de tá visitando todo mundo né
(Gestor 1 – Araranguá)
Interligado nesse contexto, gestores revelam grandes dificuldades que muitas vezes
são contempladas ainda mais pela ausência de contexto educacionais no cenário da saúde
do idoso.
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Quando eu cheguei aqui nós tínhamos uma
assistente social na Unidade e aí foi perdendo os
especialistas, tinha uma assistente social que é tudo
era muito parceira, nos ajudava muito, com a
expansão do Saúde da Família muitos servidores se
assustaram e aí pediram pra sair (Gestor 1 – Rio de
Janeiro)
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A gestão destaca a ausência de políticas publica para populações especificas,
impactando no acompanhamento do cuidado em saúde ao idoso.
41
A parte de gestão, a gente sempre cobra a
interdisciplinariedade com a participação
do médico assistente social, psicólogo e
fisioterapeuta para que possam dar melhor
assistência ao idoso (Gestor 1 – Brasília).
42
expectativa de vida tem aumentado né.
(Gestor 1 - Araranguá)
Eu acho que nas ações e serviços de saúde
nós temos que dar nutricionistas,
psicólogos, ambiente pro pessoal da
atividade física, nós temos que dá
fisioterapeuta, ações de saúde (Gestor 1 –
Teresina).
Cada profissional vem com um olhar, vem
com a sua estratégia de acolher e de melhor
oferecer oportunidades e atividade pra essa
pessoa (Gestor 1 – Manaus).
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Os gestores reconhecem como iniciativa a importância da criação de uma política
pública de apoio para cuidadores, familiares e profissionais de saúde, reconhecendo o
impacto nos serviços de saúde, diminuído as demandas ou necessidades diante da
prestação do cuidado.
A metodologia dos grupos comunitários é vista como uma outra realidade dos
serviços de saúde, sendo adotado como iniciativa por gestores de saúde. Em contrapartida,
a ausência de grupos focados para o idoso ainda é a realidade, na qual a priorização de
uma abordagem multidimensional e prioritária ainda não é implantada de forma
consolidada.
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Os discursos corroboram com a literatura, destacando os grupos como
métodos adotados para ampliar o cuidado ao idoso, seja com ênfase na prevenção e/ou
promoção da saúde. Nessa linha tênue, o mecanismo empregado como recurso de
ampliação de propostas terapêuticas ainda não exclusividade do idoso num contexto de
agenda ou grupo prioritário na Atenção Primária, sendo visto como uma aderência do
idoso com problema de saúde (SCHENKER & COSTA, 2019).
45
profissionais de saúde sobrecarregados, ausências de agendas, planejamento prioritários
na saúde do idoso, como também processos educacionais fragilizados desde a
universidade no contexto da atenção à saúde do idoso.
É nesse cenário que surge a necessidade de uma gestão e política consolidada visto
as facetas que atenção a saúde do idoso na saúde publica perpassa. Ressalta-se que a
gestão dos serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde no Brasil entre os anos de 2005
e 2016, detectou dificuldades administrativas dos gestores em gerir adequadamente os
serviços de saúde, identificando falhas como que estão de encontro aos resultados do
presente estudo (RAVIOLI, SOÁREZ E SCHEFFER, 2018).
46
são apontados desafios na consolidação da atenção integral ao idoso, como a dificuldade
de articulação com a rede de atenção para que o idoso seja acolhido em toda sua
complexidade.
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Complementa-se que os saberes e tecnologias da clínica continuam sendo
privilegiadas no processo de trabalho, onde os sentimentos de compromisso e vínculo se
configuram práticas mais integradas de intersetorialidade e interdisciplinaridade, a fim de
ampliar e fortalecer o cotidiano das equipes da Estratégia Saúde da Família (SANTOS,
MISHIMA E MERHY, 2018).
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de toda essa complexidade, há ainda muito que ponderar sobre esse
paradigma de assistirmos à saúde do idoso dependente de maneira integralizada e
humanizada, na perspectiva de promoção e recuperação da saúde. Essa reflexão e
discussão devem ocorrer na gestão e todos os demais setores da sociedade visto que
vivenciar o envelhecimento é um cenário complexo e requer cada vez mais sensibilidade
de todos os atores sociais.
49
REFERÊNCIAS
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Canada. Healthcare quarterly (Toronto, Ont.), v. 22, n. 1, p. 30-35, 2019.
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Saúde Coletiva, v. 22, p. 2097-2108, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/1413-
81232017227.02742017.
BREWSTER, Amanda L. et al. Achieving population health impacts through health
promotion programs offered by community-based organizations. Medical Care, v. 59, n.
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BUDIB, Mariana Bogoni et al. Integrated continuous care: collaborating with the elderly
functionality. Bioscience Journal, v. 36, n. 1, 2020.
50
CONCEIÇÃO COSTA, Ruth et al. Avaliação da microgestão em Unidades Básicas de
Saúde em ações para idosos em uma região de saúde do Distrito Federal, Brasil.
https://doi.org/10.1590/1413-81232018246.08332019.
MINAYO, M. C. de S., & Costa, A. P. Técnicas que fazem uso da Palavra, do Olhar e da
empatia: Pesquisa qualitativa em ação. 1a. Portugal, 2019.
51
RAVIOLI, Antonio Franco; SOÁREZ, Patrícia Coelho De; SCHEFFER, Mário César.
Modalidades de gestão de serviços no Sistema Único de Saúde: revisão narrativa da
produção científica da Saúde Coletiva no Brasil (2005-2016). Cadernos de Saúde
Pública, v. 34, p. e00114217, 2018. MARTINS,
RIBEIRO, Jaime; SOUZA, Dayse Neri de; COSTA, António Pedro. Investigação
qualitativa na área da saúde: por quê?. 2016.
SCHENKER, Miriam; COSTA, Daniella Harth da. Avanços e desafios da atenção à saúde
da população idosa com doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde
Coletiva, v. 24, p. 1369-1380, 2019. https://doi.org/10.1590/1413-
81232018244.01222019.
SILVA, S. S.; ASSIS, M. M. A.; SANTOS, A. M. The nurse as the protagonist of care
management in the Estratégia Saúde da Família: different analysis perspectives. Texto
Contexto Enferm, v. 26, n. 3, p. e1090016, 2017.
52
WORLD HEALTH ORGANIZATION et al. Global strategy and action plan on ageing
and health. 2017.
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APÊNDICES
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APÊNDICE 1 – ROTEIRO DE ENTREVISTA COM GESTOR
Contato Inicial
1.Esclarecer sobre a pesquisa, assegurar um consentimento esclarecido, criar empatia e
assegurar sigilo da identidade pessoal e familiar.
2.Leitura e esclarecimento sobre o Termo de Consentimento
Dados Iniciais
Nome: Idade:
Naturalidade: Etnia/cor:
Município/bairro em que reside:
Há quanto tempo trabalha no serviço:
Formação profissional:
Há quanto tempo exerce o cargo/função:
Percepção do gestor sobre a dependência de idosos - Sua compreensão sobre a
dependência social, física mental e cognitiva do
ponto de vista da atenção que você presta: saúde,
assistência social, direitos humanos, etc.
Iniciativas para apoiar o idoso e a sua família - Iniciativas que existem e das quais podem
lançar mão. Iniciativas que poderiam ser
implantadas no SUS para apoiar as famílias
Observações do pesquisador:
55
APÊNDICE 2 – TERMO DE CONSETIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Sr (ou a Sra)
_____________________________________________________________________
Está convidado para participar da pesquisa intitulada ESTUDO SITUACIONAL DOS
IDOSOS DEPENDENTES QUE RESIDEM COM SUAS FAMÍLIAS VISANDO A
SUBSIDIAR UMA POLÍTICA DE ATENÇÃO E DE APOIO AOS CUIDADORES.
Você foi escolhido por ser gestor de serviço que atende ao idoso dependente. A pesquisa
tem como objetivos: Objetivo geral: Realizar um estudo qualitativo sobre a situação dos
idosos dependentes que vivem com suas famílias e das pessoas que os cuidam, com o
intuito de subsidiar propostas para uma “Política sobre a Dependência” no Brasil, tendo
como subsídios os princípios do Sistema Único de Saúde: a descentralização, a
regionalização, a hierarquização e a participação social Objetivos específicos: 1. Fazer
um levantamento da bibliografia nacional e internacional sobre idosos com incapacidade
funcional e privação social que são cuidados pelas famílias. 2. Fazer uma análise sobre
“Políticas de dependência” voltadas aos cuidados de idosos na Comunidade Europeia,
particularmente na Espanha 3. Fazer um mapeamento das instituições de saúde e de
assistência social que apoiam idosos com dependência física, mental, cognitiva e social
que residem com suas famílias nos locais onde a pesquisa será realizada. 4. Fazer uma
amostra qualitativa das famílias com idosos dependentes, por sexo, faixa de idade,
condição social, área de residência. 5. Realizar entrevistas com o grupo doméstico dos
idosos com dependência social, física, mental, cognitiva e social que aceitar concedê-las,
sobre suas estratégias de cuidados e os impasses que enfrentam. 6. Realizar entrevistas
com a pessoa ou as pessoas da família a quem cabe a responsabilidade dos cuidados com
a pessoa idosa, visando a conhecer sua experiência, as dificuldades que enfrentam e suas
sugestões para melhorar sua situação como cuidador e o cuidado que ele presta. 7.
Realizar entrevistas com profissionais de saúde e gestores para conhecer suas opiniões
sobre o tema em pauta e suas sugestões para o enfretamento dos problemas. 8. Elaborar
um relatório sobre a situação dos idosos, dos cuidados, das famílias entrevistadas e sobre
como o sistema de saúde local está lidando com as questões, contrastando os dados
empíricos com os da literatura internacional. 9. Elaborar sumário executivo de caráter
estratégico como subsídio para a formulação de uma “Política sobre a Dependência”. Sua
forma de participar dessa pesquisa é autorizando a realização de uma ou mais entrevistas.
Existe um roteiro de entrevistas e ampla liberdade para responder ou não a quaisquer
perguntas que sejam feitas. Caso haja consentimento, a entrevista será gravada e os dados
mantidos sob sigilo. Você poderá desistir de participar em qualquer momento, por
qualquer razão, bastando para tal nos comunicar a desistência, sem que haja nenhuma
consequência agora ou no futuro. Nenhuma das informações dadas ou das observações
56
feitas durante a pesquisa será fornecida para outras pessoas fora da pesquisa. Será mantido
absoluto sigilo da identidade pessoal.
Nós pesquisadores da Fiocruz estaremos atentos para evitar riscos, mantendo um
diálogo franco, garantindo cuidados de proteção a imagem, combinando previamente
como e quando a entrevista será feita. A pesquisa poderá produzir benefícios ao propor
medidas preventivas para a rede de saúde. Este Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido é redigido em duas vias, sendo que uma ficará com você o entrevistado e a
outra com o pesquisador.
Assinatura do profissional
______________________________________________
Estou suficientemente esclarecido e dou consentimento para que as entrevistas sejam
gravadas.
Assinatura do profissional
______________________________________________
Local_____________________________________ Data
____/_____/__________
Assinatura do pesquisador
____________________________________________________________________
Em caso de duvida ou reclamação contatar a pesquisadora Maria Cecília de Souza
Minayo no CLAVES-RJ, pelo telefone (21) 3882-9153, situado na Av. Brasil , 4036. Sala
700. Manguinhos.
57
ANEXO
58
ANEXO 1 – APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)
59
60
61