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Introdução
Nesta aula, veremos os métodos de ensino mais utilizados, como o método parcial ou
analítico, o global ou complexo, o misto e o recreativo. A nossa proposta está relacionada ao
princípio metodológico do jogo e da ludicidade, onde o jogo é vivenciado:
Real e imaginariamente
Nesta aula, veremos os métodos de ensino mais utilizados, como o método parcial ou
analítico, o global ou complexo, o misto e o recreativo. A nossa proposta está relacionada ao
princípio metodológico do jogo e da ludicidade, onde o jogo é vivenciado:
Objetivos
Identificar os métodos de ensino dos jogos de quadra para adequá-los ao contexto
escolar;
Explicar o princípio metodológico do jogo e da ludicidade para relacioná-lo ao
processo educativo.
Nós sabemos que a criança gosta de brincar, então a escolha da metodologia tem que ser
adequada à faixa etária e ao nível de entendimento das crianças.
Figura 1
Parcial ou analítico
Consiste em ensinar a destreza motora por partes, para depois uni-las ao final. Ao
ensinarmos um fundamento devemos observar o posicionamento do corpo, das mãos, dos
pés, em seguida o desenvolvimento do mesmo. Este método é mais adequado quando se
utiliza com frequência a técnica dos fundamentos.
Será que com tantas informações, tanto detalhe, o fundamento será realmente bem
executado?
E será que a criança ou jovem terá maturidade ou motivação para executar os mesmos
movimentos várias vezes?
Global ou complexo
Consiste em ensinar uma destreza motora apresentando o seu conjunto. O professor não
deverá interferir inicialmente, mas depois poderá ajudar no polimento do movimento.
Misto
Recreativo
Atualmente é o método mais popular e mais adotado nas aulas da Educação Física escolar.
A adoção deste método faz-se presente em quase todas as realidades. Os elementos
técnicos e táticos são abordados de maneira lúdica, recreativa e proporcionam ao aluno um
melhor aprendizado do jogo esportivo.
Essa proposta tem como objetivo superar a abordagem de ensino dos jogos esportivos
tradicionais, os quais se baseiam na abordagem de compreensão de jogos, onde todos e
cada um dos alunos podem participar na tomada de decisões. Neste modelo, o ensino dos
jogos progride através da tática de jogo, ao invés das habilidades técnicas esportivas.
Fonte: https://bityli.com/80oFK
Fazer perguntas, para confirmar seu entendimento de como o jogo é praticado, do nível de
envolvimento do aluno, bem como de cooperação individual no jogo. Torna-se importante
saber se os alunos estão se divertindo e se o nível de desafio é suficiente para manter o jogo
excitante ou não.
Descobrir por si mesmos por que as regras são importantes e a que propósito elas servem.
Este assunto já foi estudado na disciplina “Jogo e Ludicidade”, como o princípio que deverá
nortear a construção dos jogos que acontecem nos esportes de quadra, conforme
apresentaremos a seguir.
Atenção!
Jogo e ludicidade
Vamos recapitular alguns conceitos?
Qual seria a trajetória a ser percorrida para nos apropriarmos dos jogos fundamentados
no princípio do jogo e da ludicidade?
O jogo não é algo neutro, pelo simples fato de não existir jogo sem produção de sentidos.
Ele acontece através do corpo e é esse mesmo corpo que percebe o reflexo do lúdico
existente no jogo.
Figura 3
Fonte: https://bit.ly/2RL3Ou2
Mas imaginam que isso esteja ocorrendo, configurando-se como elementos simbólicos
invisíveis. A sensação de ser um monstro dos mares é sentida pelo pegador. Quando um
adolescente está envolvido num jogo, identifica-se a existência de uma lógica social, onde
cada atividade tem um sentido próprio.
O jogo só produz sentido quando ele e o jogador se unem como um amálgama, quando o
jogo e o jogador se confundem no vaivém da brincadeira. Corpo e brinquedo passam a
dançar ao som da música dos anjos. Ou mais ainda, como diz Santin (1996), brincar é fruir o
corpo (...) significa fazer o corpo sentir, amar, viver e vibrar; e não levá-lo a executar tarefas
(p.32).
Assim, podemos perceber que se pretendemos utilizar a ludicidade em nossas aulas, o
primeiro passo é lançar novos olhares sobre os nossos alunos.
Por sua vez, os fugitivos precisam se esconder como ladrões ou bandidos, não podem ser
vistos porque senão serão eliminados da atividade.
A criança só se aproxima de um jogo quando ele a atrai. É preciso existir um encanto que a
conduza ao brinquedo.
Essa é a nossa missão! Precisamos oferecer atividades em que os nossos alunos possam
jogar com a ludicidade, sentindo prazer, vibração, alegria e muitas outras emoções em seus
corpos.
Não podemos deixar de retornar ao olhar de Costa (2000) sobre o lúdico em nossa revisão. A
pesquisadora mostra o seu entendimento sobre o lúdico nos dizendo que o que é
fundamental na atividade lúdica parece ser o trabalho da transformação simbólica a que se
submete o ator, elaborando a experiência na fantasia lúdica (p.111).
Quem está nos assistindo não faz ideia das diferentes sensações que vivenciamos e de
quantas estratégias estamos criando, muitas vezes compartilhadas com os nossos
parceiros. Diferentes situações acontecem e nos levam a pensar em coisas que, se não
estivéssemos jogando, jamais pensaríamos. Podemos desempenhar o papel de um tanque
de guerra, um avião, um navio ou até um soldado atacando o campo inimigo.
É uma grande viagem! O imaginário flui e podemos chegar a diferentes sensações, entre
elas, a de que somos uma verdadeira máquina de guerra com o objetivo comum de eliminar
o adversário.
Esse é um jogo que acontece entre o objeto simbólico do jogo e o corpo do jogador,
produzindo prazer, alegria, emoção, enfim, fruição corporal. O corpo e o objeto neste jogo se
unem e explodem numa inesgotável vertigem imaginária.
Atenção!
Esperamos que tenham captado a ideia central de como vamos organizar os jogos de
quadra, a partir do princípio do jogo e da ludicidade. Mas fiquem tranquilos, ainda vamos
circular por outros assuntos que darão suporte para colocarmos em prática esse princípio
metodológico.
Exercícios de fixação
Olá! Para verificar sua aprendizagem, você fará, agora, alguns exercícios de fixação.
Qualquer dúvida, retorne ao conteúdo ou consulte seu professor-tutor.
Lembre-se de que tais atividades não valem ponto na avaliação da disciplina, mas são de
suma importância para o aproveitamento de seus estudos.
Após finalizar todas as questões, clique no botão Enviar, a fim de que suas respostas sejam
computadas e o gabarito, disponibilizado.
Art.5º afirma que "o acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo
qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical,
entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público,
acionar o Poder Público para exigi-lo".
Art. 208 preconiza a garantia de sua oferta, inclusive para todos os que a ele não tiveram
acesso na idade própria. É básico na formação do cidadão.
Síntese
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