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1) Identificação do usuário/instituição:
Agendamentos: via formulário disponível pelo WhatsApp (31) 3846-5588 ou pelo site
(https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdQw6lyxPe4zxqebmaG6Mn5F8shi7aA_JCKupQwd
G-6g3ykGg/viewform?pli=1)
Contato:
Telefone/WhatsApp: (31) 3846-5588
Bloco B, campus Coronel Fabriciano
Plantão Psicológico
O Centro de Atendimento Psicológico (CAP) do Centro Universitário Católica do Leste de Minas
Gerais (Unileste) promove Plantão Psicológico gratuito e aberto à toda população. Os atendimentos
serão realizados nos seguintes dias e horários: segunda, das 14h20 às 16h30; terças, das 19h às 21h,
e quartas, das 17h50 às 21h.
Não é necessário agendamento prévio.
Mais informações: (31) 3846-5588 (WhatsApp).
8) Referências:
Carlos Parada, psiquiatra do Centre Medical Marmottan em Paris, França, discute a importância do
acolhimento na psiquiatria, destacando a evolução do conceito ao longo do tempo. Seu objetivo é
redefinir e analisar os componentes do acolhimento, diferenciando-o da abordagem asilar clássica.
Ele destaca conceitos como disponibilidade, escuta atenta, heterotopia crítica e democracia
psíquica. (CARLOS PARADA, 2003)
O autor enfatiza a necessidade de uma abordagem humanizada e sensível na psiquiatria, priorizando
a relação de acolhimento entre atendentes e pacientes. Ele questiona os papéis institucionais e
promove a criação de um ambiente propício ao cuidado e à escuta atenta, visando práticas mais
eficazes e humanizadas no atendimento psiquiátrico.
A disponibilidade é a capacidade de se dirigir a alguém para expressar algo, sendo fundamental para
estabelecer uma conexão genuína entre atendente e paciente. A escuta atenta envolve não apenas
CURSO DE PSICOLOGIA
estar presente, mas também compreender as necessidades e demandas do outro, indo além do senso
comum e evitando estereótipos.
Ao atingir seu objetivo, o texto permite uma reflexão crítica sobre as práticas atuais na psiquiatria e
a necessidade de uma abordagem mais sensível e adaptada às demandas dos pacientes. Contribui
para uma nova leitura do mundo ao desafiar as práticas tradicionais e propor estratégias de
acolhimento mais individualizadas e respeitosas.
O texto de Carlos Parada estimula a implementação de práticas de acolhimento mais sensíveis e a
promoção de relações de confiança e respeito no ambiente de saúde mental, visando uma
abordagem mais humanizada e eficaz no cuidado psiquiátrico.
O acolhimento psicológico é uma ferramenta de intervenção que passou por mudanças na Clínica
Psicológica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), indo de uma única sessão de triagem
para um acolhimento estendido de até cinco sessões. O objetivo da pesquisa foi avaliar as
consequências dessa mudança, analisando 1287 fichas de acolhimento dos anos de 2010, 2011 e
2012.
A mudança para um acolhimento estendido resultou em uma diminuição dos pacientes mantidos na
fila de espera e do número de desistências ao serem chamados para atendimento psicoterapêutico.
No entanto, houve um aumento de desistências e encerramentos dos casos durante o próprio
processo de acolhimento. Apesar disso, a mudança parece ter trazido benefícios significativos,
como a redução da fila de espera e um maior fluxo de atendimentos, tornando o serviço mais eficaz
e humanizado no contato com o sofrimento dos pacientes.
Seria interessante investigar as razões por trás do aumento de desistências e encerramentos durante
o processo de acolhimento, a fim de identificar possíveis melhorias ou ajustes necessários. Além
disso, considerar o impacto do acolhimento estendido na qualidade do atendimento e na satisfação
dos pacientes é fundamental para aprimorar o serviço prestado pela clínica.
2) Análise:
3) Impressões:
4) Referências:
PARADA, Carlos. O acolhimento revisitado. In.: Baptista, M., Cruz, M.S., Matias, R.
Drogas e Pós-Modernidade. Ed UERJ, Rio de Janeiro, 2003.