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4. Botulismo
O botulismo é uma doença bacteriana grave, não contagiosa, causada pela ação
de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum,
encontrada no solo, nas fezes humanas ou de animais e nos alimentos. A
doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.
Transmissão:
A bactéria causadora do botulismo produz esporos que sobrevivem até em
ambientes com pouco oxigênio, como em alimentos em conserva ou enlatados.
Ela produz uma toxina que, mesmo se ingerida em pouquíssima quantidade,
pode causar envenenamento grave em questão de horas. Os esporos desta
bactéria existem na natureza, como em solos e sedimentos de lagos e mares.
Também estão presentes na água não tratada e em produtos agrícolas, como
legumes, vegetais e mel, e em intestinos de mamíferos, peixes e vísceras de
crustáceos. A bactéria entra no organismo por meio de machucados na pele ou
pela ingestão de alimentos contaminados.
O botulismo apresenta três formas: alimentar, por ferimentos ou intestinal.
5. Cólera
A cólera é uma doença bacteriana infecciosa intestinal aguda, transmitida por
contaminação fecal-oral direta ou pela ingestão de água ou alimentos
contaminados. Frequentemente, a infecção é assintomática ou causa diarreia
leve.
A transmissão da cólera ocorre por via fecal-oral, ou seja, pela ingestão de
água ou alimentos contaminados, ou pela contaminação pessoa a pessoa. Os
alimentos, de forma geral, podem ser contaminados durante a cadeia produtiva
e durante sua manipulação.
Sintomas:
A maior parte das pessoas infectadas pela cólera não apresenta sintomas e, em
muitos casos, nem percebe que contraiu a doença. No entanto, mesmo nesses
casos, a pessoa pode transmitir a bactéria e infectar outras pessoas, que podem
ter reações distintas. Os sintomas mais frequentes e comuns da cólera são
diarreia e vômitos, com diferentes graus de intensidade, o que acaba sendo
confundido com sinais de outras doenças. Também pode ocorrer dor
abdominal e, nas formas severas, cãibras, desidratação e choque. Febre não é
uma manifestação comum
.
Tratamento:
Sais de hidratação ou em casos de desidratação grave entrar com esquema de
antibióticos.
6. Coqueluche
A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria.
Está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises de tosse
seca. Pode atingir, também, tranqueia e brônquios. Crianças menores de seis
meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada
corretamente, pode levar à morte.
7. A) Dengue
Transmissão:
Prevenção:
B) Óbitos
8. Difteria
Causa:
Sintomas:
Fatores de Risco:
Tratamento:
O tratamento da difteria é feito com o soro antidiftérico (SAD), que deve ser
ministrado em unidade hospitalar. A finalidade do tratamento é inativar a toxina
da bactéria o mais rapidamente possível.
Na fase crônica:
problemas cardíacos, como insuficiência cardíaca;
problemas digestivos, como megacólon e megaesôfago
Transmissão:
As principais formas de transmissão da doença de Chagas são:
Vetorial: contato com fezes de triatomíneos* infectados após o
repasto/alimentação sanguínea. A ingestão de sangue no momento do repasto
sanguíneo estimula a defecação e, dessa forma, o contato com as fezes.
PERIODO DE INCUBAÇÃO: 4 a 15 dias
Oral: ingestão de alimentos contaminados com parasitos provenientes de
triatomíneos infectados ou suas excretas.
PERIODO DE INCUBAÇÃO: 3 a 22 dias
Vertical: ocorre pela passagem de parasitos de mulheres infectadas por T.
cruzi para seus bebês durante a gravidez ou o parto.
PERIODO DE INCUBAÇÃO: tempo indeterminado pode ocorrer a qualquer
momento da gestação.
Transfusão de sangue ou transplante de órgãos de doadores infectados a
receptores sadios.
PERIODO DE INCUBAÇÃO: 30 a 40 dias
Acidental: pelo contato da pele ferida ou de mucosas com material
contaminado durante manipulação em laboratório ou na manipulação de caça.
PERIODO DE INCUBAÇÃO: 20 dias
DIAGNOSTICO:
Já na fase crônica, a suspeita diagnóstica também é baseada nos achados
clínicos e na história epidemiológica, porém como parte dos casos não
apresenta sintomas, devem ser considerados os seguintes contextos de risco e
vulnerabilidade:
Ter residido, ou residir, em área com relato de presença de vetor transmissor
(barbeiro) da doença de Chagas ou ainda com reservatórios animais (silvestres
ou domésticos) com registro de infecção por T. cruzi;
Ter residido ou residir em habitação onde possa ter ocorrido o convívio com
vetor transmissor (principalmente casas de estuque, taipa, sapê, pau-a-pique,
madeira, entre outros modos de construção que permitam a colonização por
triatomíneos);
Residir ou ser procedente de área com registro de transmissão ativa de T.
cruzi ou com histórico epidemiológico sugestivo da ocorrência da transmissão
da doença no passado;
Ter realizado transfusão de sangue ou hemocomponentes antes de 1992;
Ter familiares ou pessoas do convívio habitual ou rede social que tenham
diagnóstico de doença de Chagas, em especial mãe e irmão (s).
TRATAMENTO:
O tratamento da doença de Chagas deve ser indicado por um médico, após a
confirmação da doença. O remédio, chamado benznidazol, é fornecido
gratuitamente pelo Ministério da Saúde, mediante solicitação das Secretarias
Estaduais de Saúde e deve ser utilizado em pessoas que tenham a doença
aguda assim que ela for diagnosticada.
PREVENÇÃO:
A prevenção da doença de Chagas está intimamente relacionada à forma de
transmissão e uma das formas de controle é evitar que o inseto “barbeiro”
forme colônias dentro das residências, por meio da utilização de inseticidas
residuais por equipe técnica habilitada.
Em áreas onde os insetos possam entrar nas casas voando pelas aberturas ou
frestas, podem-se usar mosquiteiros ou telas metálicas. Também recomenda-se
usar medidas de proteção individual (repelentes, roupas de mangas longas, etc.)
durante a realização de atividades noturnas (caçadas, pesca ou pernoite) em
áreas de mata.
Diagnostico:
Diversos exames ajudam no diagnóstico de um caso suspeito para Doença
de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) ou vDCJ. Os exames de sangue para a análise
genética no príon e a análise de líquor para detecção de uma proteína
neuronal (estudo conhecido como 14.3.3) são bem indicativos para a
doença.
Tratamento:
Conceito e Sintomas:
é uma bactéria que atinge principalmente crianças até cinco anos, causando
infecções que começam geralmente no nariz e na garganta, mas podem se
espalhar para outras partes do corpo, incluindo pele, ouvidos, pulmões,
articulações, membranas que revestem o coração, medula espinhal e cérebro.
Essa bactéria pode causar diferentes doenças infecciosas com complicações
graves, como pneumonia, inflamação na epiglote, dor de ouvido, infecção
generalizada na corrente sanguínea, inflamação do pericárdio, inflamação das
articulações e sinusite. Uma das piores doenças causadas pela
bactéria Haemophilus influenzae tipo b é a meningite, que geralmente tem um
início súbito com febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos e rigidez de
nuca. Sequelas graves ocorrem de 3% a 5% dos sobreviventes de meningite
por Hib como déficit auditivo grave e lesões cerebrais permanentes.
FATOR DE RISCO:
A faixa etária de maior risco, são as crianças com menos de 5 anos. É raro que
crianças com menos de 3 meses ou mais de 5 anos sejam infectadas, e o
impacto da doença é maior em indivíduos entre 4 e 18 meses de vida.
PREVENÇÃO
TRANSMISSÃO:
DIAGNOSTICO
EXISTE DOIS TIPOS:A meningite viral costuma ser caracterizada, em sua maioria,
por um quadro clínico benigno, isto é, menos grave. Geralmente, não há
tratamento específico. A grande maioria dos pacientes se cura sem sequelas. Os
sintomas assemelham-se aos de viroses mais comuns, como febre, diarreia e
dor de cabeça, além de rigidez na nuca. Já a meningite bacteriana costuma ser
mais grave e, dependendo dos casos, pode levar o paciente à morte em
algumas horas após o aparecimento dos sintomas. Várias bactérias podem
provocar meningite, porém o tipo mais grave é a causado pela bactéria
chamada neisseria meningitidis (meningococo). Essa bactéria possui diversos
sorogrupos. Em Santa Catarina, os sorogrupos circulantes são o B, C, Y e W.
SINTOMAS:
Febre alta que começa abruptamente, dor de cabeça intensa e contínua, vômito,
náuseas, rigidez de nuca e manchas vermelhas ou arroxeadas na pele ou
mesmo hematomas.
Em crianças menores de um ano de idade, esses sintomas podem não ser tão
evidentes e os pais ou responsáveis devem atentar para a presença de moleira
tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro agudo e persistente e
rigidez corporal com ou sem convulsões.
TRANSMISSÃO:
TRATAMENTO
PREVENÇÃO
ANTRAZ
TULAREMIAC- TULAREMIA
VARIOLA
15. Esquistossomose
Doença causada pela infecção por vermes parasitas de água doce de certos
países tropicais e subtropicais.
Parasita que pode ser encontrado em áreas como África Subsaariana, Oriente
Médio, Sudeste Asiático, Caribe e Brasil. A água doce é contaminada por
animais infectados e fezes ou urina de humanos contaminados. O parasita
penetra na pele humana e atinge a corrente sanguínea, migrando para o fígado,
intestino e outros órgãos.
Os sintomas incluem irritação na pele, coceira, febre, calafrios, tosse, dor de
cabeça, dor de barriga, dores nas articulações e dores musculares.
A infecção pode ser curada por meio de medicação administrada por um ou
dois dias.
16. Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública
(ver definição no art. 2º desta portaria)
17. Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação
18. Febre Amarela
A Febre da Chikungunya é uma infecção viral que pode apresentar febre acima
de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e
mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores
nos músculos e manchas vermelhas na pele
A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma infecção viral causada por um arbovírus
(mosquito), assim como Dengue, Zika, Chikungunya e a Febre do Mayaro. Os
fatores de risco estão relacionados à presença do ser humano em áreas rurais e
silvestres que contenham o mosquito infectado e que, por ventura, venha a
picar estes seres humanos.
23. Hanseníase
24. Hantavirose
33. Leptospirose
37. Peste
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive
o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com
letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero
Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.
Doença que afeta os bebês cuja mãe contraiu o vírus da rubéola durante a
gravidez. A síndrome da rubéola congênita ocorre quando o vírus da rubéola na
mãe afeta o bebê em desenvolvimento, geralmente nos primeiros três meses de
gestação. Desde a introdução da vacina contra a rubéola, os casos diminuíram
significativamente.
Os sintomas incluem visão com aspecto embaçado ou esbranquiçado devido a
catarata, além de surdez, defeitos cardíacos e atraso no desenvolvimento.
Os lactentes precisam ser monitorados de perto, mas não existem tratamentos
específicos para a rubéola congênita
Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser
fatal. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira
próximo de outras pessoas. A única maneira de evitar o sarampo é pela vacina.
No entanto, três das sete infecções por coronavírus em humanos podem ser
muito mais graves e recentemente causaram grandes surtos de pneumonia
mortal:
O Tétano neonatal é uma doença infecciosa aguda, grave, não contagiosa, que
acomete o recém-nascido (RN), nos primeiros 28 dias de vida, tendo como
manifestação clínica inicial a dificuldade de sucção, irritabilidade e choro
constante. A doença é causada por uma bactéria chamada Clostridium tetani.
46. Tuberculose
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os
pulmões, embora também possa acometer outras partes do corpo, como ossos
e rins. Os principais sintomas da doença são dores no peito, tosse persistente,
perda de peso não-intencional, febre e perda de apetite