ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ. 67.360.438/0001-51 Rua Januário de Almeida, 51 – Centro ITAPIRAPUÃ PAULISTA – SP. CEP: 18 385-000 dmecitapirapuapta@hotmail.com / Fone (0**15)3548-1220
INTOXICAÇÃO ALIMENTAR
Intoxicação alimentar (gastroenterocolite aguda), é um problema de saúde
causado pela ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias como: Salmonella, Shigella, E. coli, Staphilococus, Clostridium, vírus (Rotavírus), por suas respectivas toxinas, ou ainda por fungos. A contaminação pode ocorrer durante a manipulação, preparo, conservação e/ou armazenamento dos alimentos.
PRINCIPAIS BACTÉRIAS
Salmonella sp
Geralmente as intoxicações são causadas pela bactéria Salmonella sp. Este
tipo de microrganismo é encontrado principalmente em alimentos de origem animal, como ovos, leite e carnes que foram contaminados ao entrar em contato com as fezes de animais infectados.
Entretanto, alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes e verduras,
podem carregar a Salmonella após uma contaminação cruzada, que ocorre quando as bactérias são transferidas de um alimento para outro por meio de utensílios ou da própria pessoa que os está manuseando.
As reações podem aparecer em um intervalo de 6 a 72 horas (3 dias) após o
consumo do alimento contaminado. Escherichia coli
Assim como a Salmonella, a Escherichia coli, ou apenas E-Coli.
Essa bactéria está presente no intestino de alguns animais, a infecção por E- Coli se dá pela ingestão de alimentos contaminados com resíduos fecais que contêm a bactéria.
As principais fontes de transmissão são as carnes de boi e de porco, água não
filtrada, contato com fezes contaminadas, leite não pasteurizado ou por contaminação cruzada (geralmente por moscas que levam as bactérias de um alimento para outro).
Os sintomas aparecem entre 6 e 36 horas (1 dia e meio) após a ingestão do
alimento contaminado.
Staphilococus aureus
Os Staphilococus aureus são comumente encontrado nas fossas nasais e na
pele das pessoas sem causar danos. A intoxicação alimentar provocada por essa bactéria se dá na verdade por toxinas que ela produz e que acabam contaminando alimentos no momento de seu preparo ou manuseio. As toxinas são mais frequentemente encontradas em ovos, massa folhada, leite, peixe e carnes processadas, como presunto.
O início dos sintomas é rápido, entre 2 e 8 horas após a ingestão do alimento.
Clostridium botulinum
Essa bactéria é responsável pelo botulismo, um tipo grave de intoxicação
alimentar que pode causar perturbações neuroparalíticas e até levar à morte. Os alimentos mais sujeitos à contaminação são os que sofrem tratamentos térmicos para conservação, como os enlatados, defumados e em conserva.
Outra causa possível, embora menos comum, de intoxicação alimentar é a
infecção por um dos tipos da bactéria Clostridium que, em vez do intestino, ataca o sistema nervoso. Geralmente, os sintomas iniciam-se entre 8 a 20 horas após a ingestão do alimento contaminado.
SINTOMAS CAUSADOS PELA INTOXICAÇÃO
Independentemente do microrganismo determinante, os efeitos da
intoxicação alimentar aguda são todos parecidos: náuseas, vômitos, diarreia, febre, dor abdominal, cólicas, mal-estar. Nos quadros mais graves, podem ocorrer desidratação, perda de peso e queda da pressão arterial.
Nos casos específicos de alimentos contaminados pelo Clostridium, quando a
intoxicação é causada por uma das variedades da bactéria responsável pela doença chamada botulismo, além dos distúrbios gastrintestinais que nem sempre aparecem, os sintomas podem ser indicativos de alterações neurológicas, como visão dupla e dificuldade para focalizar objetos, falar e engolir.
DIAGNÓSTICO DE INTOXICAÇÃO ALIMENTAR
Normalmente, o diagnóstico é clínico e leva em conta os sintomas da doença.
É sempre importante verificar a existência de pessoas próximas com os mesmos sinais da infecção e identificar o tipo de micro-organismo presente no alimento suspeito de contaminação.
Os exames mais comuns para confirmar a suspeita de intoxicação alimentar
são o hemograma e os exames microscópicos de fezes, que permitem visualizar anormalidades nos dejetos do paciente. Entre eles, há o exame a fresco de fezes, para detectar a presença de leucócitos que indicam inflamação (infecciosa ou não) decorrente do combate do organismo aos microrganismos. Há também o exame de cultura de fezes, realizado para verificar se existem bactérias enteropatogênicas nos resíduos fecais, e o exame protoparasitológico de fezes, que visa identificar a presença de protozoários. O maior risco para o paciente com intoxicação alimentar é a desidratação decorrente de forte diarreia. TRATAMENTO
Paciente com intoxicação alimentar deve fazer repouso e ingerir muito
líquido. Nos casos de perda maior de líquidos e risco de desidratação, devem ser indicados medicamentos para controlar as náuseas e os vômitos, assim como administrar a reposição de líquidos e sais por via endovenosa.
O tratamento das infecções alimentares bacterianas inclui o uso de