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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Prefeitura Municipal de Itapirapuã Paulista


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INTOXICAÇÃO ALIMENTAR

Intoxicação alimentar (gastroenterocolite aguda), é um problema de saúde


causado pela ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias
como: Salmonella, Shigella, E. coli, Staphilococus, Clostridium, vírus
(Rotavírus), por suas respectivas toxinas, ou ainda por fungos.
A contaminação pode ocorrer durante a manipulação, preparo, conservação
e/ou armazenamento dos alimentos.

PRINCIPAIS BACTÉRIAS

Salmonella sp

Geralmente as intoxicações são causadas pela bactéria Salmonella sp. Este


tipo de microrganismo é encontrado principalmente em alimentos de origem
animal, como ovos, leite e carnes que foram contaminados ao entrar em
contato com as fezes de animais infectados.

Entretanto, alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes e verduras,


podem carregar a Salmonella após uma contaminação cruzada, que ocorre
quando as bactérias são transferidas de um alimento para outro por meio de
utensílios ou da própria pessoa que os está manuseando.

As reações podem aparecer em um intervalo de 6 a 72 horas (3 dias) após o


consumo do alimento contaminado.
Escherichia coli

Assim como a Salmonella, a Escherichia coli, ou apenas E-Coli.


Essa bactéria está presente no intestino de alguns animais, a infecção por E-
Coli se dá pela ingestão de alimentos contaminados com resíduos fecais que
contêm a bactéria.

As principais fontes de transmissão são as carnes de boi e de porco, água não


filtrada, contato com fezes contaminadas, leite não pasteurizado ou por
contaminação cruzada (geralmente por moscas que levam as bactérias de um
alimento para outro).

Os sintomas aparecem entre 6 e 36 horas (1 dia e meio) após a ingestão do


alimento contaminado.

Staphilococus aureus

Os Staphilococus aureus são comumente encontrado nas fossas nasais e na


pele das pessoas sem causar danos. A intoxicação alimentar provocada por
essa bactéria se dá na verdade por toxinas que ela produz e que acabam
contaminando alimentos no momento de seu preparo ou manuseio. As
toxinas são mais frequentemente encontradas em ovos, massa folhada, leite,
peixe e carnes processadas, como presunto.

O início dos sintomas é rápido, entre 2 e 8 horas após a ingestão do alimento.

Clostridium botulinum

Essa bactéria é responsável pelo botulismo, um tipo grave de intoxicação


alimentar que pode causar perturbações neuroparalíticas e até levar à morte.
Os alimentos mais sujeitos à contaminação são os que sofrem tratamentos
térmicos para conservação, como os enlatados, defumados e em conserva.

Outra causa possível, embora menos comum, de intoxicação alimentar é a


infecção por um dos tipos da bactéria Clostridium que, em vez do intestino,
ataca o sistema nervoso.
Geralmente, os sintomas iniciam-se entre 8 a 20 horas após a ingestão do
alimento contaminado.

SINTOMAS CAUSADOS PELA INTOXICAÇÃO

Independentemente do microrganismo determinante, os efeitos da


intoxicação alimentar aguda são todos parecidos: náuseas,
vômitos, diarreia, febre, dor abdominal, cólicas, mal-estar. Nos quadros
mais graves, podem ocorrer desidratação, perda de peso e queda da pressão
arterial.

Nos casos específicos de alimentos contaminados pelo Clostridium, quando a


intoxicação é causada por uma das variedades da bactéria responsável pela
doença chamada botulismo, além dos distúrbios gastrintestinais que nem
sempre aparecem, os sintomas podem ser indicativos de alterações
neurológicas, como visão dupla e dificuldade para focalizar objetos, falar e
engolir.

DIAGNÓSTICO DE INTOXICAÇÃO ALIMENTAR

Normalmente, o diagnóstico é clínico e leva em conta os sintomas da doença.


É sempre importante verificar a existência de pessoas próximas com os
mesmos sinais da infecção e identificar o tipo de micro-organismo presente
no alimento suspeito de contaminação.

Os exames mais comuns para confirmar a suspeita de intoxicação alimentar


são o hemograma e os exames microscópicos de fezes, que permitem
visualizar anormalidades nos dejetos do paciente. Entre eles, há o exame a
fresco de fezes, para detectar a presença de leucócitos que indicam
inflamação (infecciosa ou não) decorrente do combate do organismo aos
microrganismos. Há também o exame de cultura de fezes, realizado para
verificar se existem bactérias enteropatogênicas nos resíduos fecais, e o
exame protoparasitológico de fezes, que visa identificar a presença de
protozoários. O maior risco para o paciente com intoxicação alimentar é
a desidratação decorrente de forte diarreia. 
TRATAMENTO

Paciente com intoxicação alimentar deve fazer repouso e ingerir muito


líquido. Nos casos de perda maior de líquidos e risco de desidratação, devem
ser indicados medicamentos para controlar as náuseas e os vômitos, assim
como administrar a reposição de líquidos e sais por via endovenosa.

O tratamento das infecções alimentares bacterianas inclui o uso de


antibióticos específicos.

MÉTODOS DE PREVENÇÃO

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