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A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode

afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade


térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos
e pode gerar incapacidades permanentes. Diagnosticar cedo é o elemento mais importante
para evitar transmissão, complicações e deficiências. O exame de laboratório mais utilizado
para auxiliar no diagnóstico é a baciloscopia, que pode ser negativa nas fases iniciais da
doença, O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na
fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram
tratamento e estão em fases adiantadas da doença

Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato:

Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores;

Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados
abertos nos pés;

Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos;

Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos, (especialmente nas
sobrancelhas), caroços pelo corpo;

Coceira ou irritação nos olhos;

Entupimento, sangramento ou ferida no nariz.

É feito por meio de comprimidos que são fornecidos gratuitamente nas unidades de saúde.
Devem ser tomados diariamente até o término do tratamento, isso é muito importante para
alcançar a cura. Se a hanseníase não for tratada, pode causar lesões severas e irreversíveis. O
tratamento cura a doença, interrompe sua transmissão e previne incapacidades físicas. Quanto
mais cedo for iniciado, menores são as chances de agravamento da doença.

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões,


embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium
tuberculosis ou bacilo de Koch. A tuberculose é uma doença de transmissão aérea e se instala
a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das
pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma
de aerossóis contendo bacilos.Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros
objetos dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante na
transmissão da doença.

A forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde
pública, principalmente a positiva à baciloscopia, pois é a principal responsável pela
manutenção da cadeia de transmissão da doença. A forma extrapulmonar, que acomete outros
órgãos que não o pulmão, ocorre mais frequentemente em pessoas que vivem com o HIV,
especialmente entre aquelas com comprometimento imunológico. O principal sintoma da
tuberculose pulmonar é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que todo
sintomático respiratório, que é a pessoa com tosse por três semanas ou mais, seja investigado
para tuberculose. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como:

Febre vespertina Sudorese noturna Emagrecimento Cansaço/fadiga


Para o diagnóstico da tuberculose são utilizados os seguintes exames: Bacteriológicos
Baciloscopia Teste rápido molecular para tuberculose Cultura para micobactéria

Por imagem (exame complementar) Radiografia de tórax

O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses, é gratuito e está disponível no


Sistema Único de Saúde (SUS), devendo ser realizado, preferencialmente, em regime de
Tratamento Diretamente Observado (TDO). São utilizados quatro fármacos para o tratamento
dos casos de tuberculose que utilizam o esquema básico: rifampicina, isoniazida, pirazinamida
e etambutol.

O tracoma é uma doença inflamatória ocular, uma conjuntivite, causada pela


bactéria Chlamydia trachomatis que ocorre em áreas de maior concentração de pobreza,
deficientes condições de saneamento básico e acesso à água Modo de transmissão: contato
direto de pessoa a pessoa por meio de secreções oculares ou nasofaringeas, ou indireto por
meio de objetos contaminados (toalhas, lenços, fronhas etc). As moscas podem contribuir para
a disseminação da doença, por transmissão mecânica. A transmissão só é possível na presença
de lesões ativas. Em sua fase inicial, o tracoma é uma doença que ocorre com maior frequência
nas crianças. A depender da forma clínica, o indivíduo com tracoma apresenta os seguintes
sinais e sintomas:

Fotofobia (sensibilidade e intolerância à luz);

Prurido (coceira nos olhos);

Sensação de corpo estranho dentro do olho;

Vermelhidão nos olhos;

Secreção;

Lacrimejamento;

Dor nos olhos, intensa fotofobia, dificuldades de abrir os olhos e diminuição da visão, nas
formas sequelares.

O diagnóstico do tracoma é clínico-epidemiológico e realizado por meio de exame ocular


externo, utilizando lupa binocular de 2,5 vezes de aumento, onde buscam-se os sinais clínicos
como a presença de folículos e cicatrizes na conjuntiva palpebral superior e alterações na
posição dos cílios. O diagnóstico laboratorial, de um modo geral, deve ser utilizado para a
constatação da circulação da bactéria causadora do tracoma na comunidade, e não para a
confirmação de cada caso, individualmente. O tratamento preconizado pelo Ministério da
Saúde é o antibiótico Azitromicina na dose de 20mg/Kg de peso em dose única, via oral, dose
máxima 1g. O SUS disponibiliza tratamento gratuito de azitromicina nas apresentações em
comprimidos de 500mg e suspensão de 600mg.

É uma doença transmissível causada por um parasito e transmitida principalmente através do


inseto “barbeiro”. O agente causador é um protozoário denominado Trypanosoma cruzi. No
homem e nos animais, vive no sangue periférico e nas fibras musculares, especialmente as
cardíacas e digestivas. Febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado,
alterações elétricas do coração e/ou inflamação das meninges nos casos graves. Na fase aguda,
os sintomas duram de três a oito semanas. Na crônica, os sintomas estão relacionados a
distúrbios no coração e/ou no esôfago e no intestino A transmissão acontece pelas fezes do
"barbeiro" depositadas sobre a pele da pessoa, enquanto o inseto suga o sangue. A picada
provoca coceira, facilitando a entrada do tripanossomo no organismo, o que também pode
ocorrer pela mucosa dos olhos, do nariz e da boca ou por feridas e cortes recentes na pele.
Outros mecanismos de transmissão são a transfusão de sangue de doador portador da doença,
a transmissão vertical via placenta (mãe para filho), a ingestão de carne contaminada ou
acidentalmente em laboratórios.

Prevenção

Ainda não há vacina contra a doença de Chagas e sua incidência está diretamente relacionada
às condições habitacionais (casas de pau-a-pique, sapê, etc). Cuidados com a conservação das
casas, aplicação sistemática de inseticidas e utilização de telas em portas e janelas são algumas
das medidas preventivas que devem ser adotadas, principalmente em ambientes rurais. A
melhor forma de prevenção é o combate ao inseto transmissor.

Dengue É uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou
grave, dependendo de alguns fatores, entre eles: o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus
da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia
falciforme).Qual o microrganismo envolvido? O vírus do dengue pertence à família dos
flavivírus e é classificado no meio científico como um arbovírus, os quais são transmitidos pelos
mosquitos Aedes aegypti. São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4. Quais os sintomas? O
doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até
mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele,
sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes
podem indicar um sinal de alarme para dengue hemorrágica. A doença é transmitida pela
picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Não há transmissão pelo contato direto com um
doente ou suas secreções, nem por meio de fontes de água ou alimento. Como tratar? Todas as
pessoas com febre de menos de sete dias durante uma epidemia ou por casos suspeitos de
dengue, cuja evolução não é possível predizer, devem procurar tratamento médico onde
algumas rotinas estão estabelecidas para o acompanhamento, conforme a avaliação clínica
inicial e subseqüente, quanto a possibilidade de evolução para gravidade. A hidratação oral
(com água, soro caseiro, água de coco), ou venosa, dependendo da fase da doença, é a
medicação fundamental e está indicada em todos os casos em abundância. Não devem ser
usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e AAS,
pois podem aumentar o risco de hemorragias.

A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro.
Esta doença é causada, principalmente, por bactérias ou vírus, portanto são diversos os tipos
de meningites. Nem todas são contagiosas ou transmissíveis. Em princípio, pessoas de
qualquer idade podem contrair meningite, mas as crianças menores de 5 anos são mais
atingidas. A meningite meningocócica é causada por uma bactéria, o meningococo e é
contagiosa. Pode ser transmitida pelo doente ou pelo portador através da fala, tosse, espirros e
beijos, passando da garganta de uma pessoa para outra. febre alta; dor de cabeça forte;
vômitos (nem sempre, inicialmente); rigidez no pescoço (dificuldade em movimentar a cabeça);
manchas vinhosas na pele; estado de desânimo, moleza. Nos bebês pode-se também observar:
moleira tensa ou elevada; gemido quando tocado; inquietação com choro agudo; rigidez
corporal com movimentos involuntários, ou corpo "mole", largado.

Tratamento: Após a avaliação médica e a análise preliminar de amostras clínicas, o paciente


ficará internado e o tratamento será realizado com antibióticos específicos.
Hepatite A

Sua transmissão se dá pela ingestão de água ou alimentos contaminados pelo vírus e pele
contágio oral- fecal.

Previna-se ingerindo água tratada ou fervida, lavando bem alimentos crus (frutas, verduras e
legumes), cozinhando bem peixes, mariscos e crustáceos e higienizando as mãos após usar o
banheiro.

Outra forma de proteção é a vacinação de crianças de 15 meses a menores de cinco anos. A


vacina está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

A principal via de contágio do vírus da Hepatite A é a fecal-oral, através do contato inter-


humano ou através de água e alimentos contaminados.

Hepatite B

Sua transmissão se dá por relação sexual desprotegida, pelo compartilhamento de materiais no


uso de drogas injetáveis, inaladas e pipadas e uso de materiais não esterilizados (alicates de
unha, aparelhos de barbear e depilar, instrumentos de tatuagem e piercings, materiais
cirúrgicos ou odontológicos).

Caso a mãe seja portadora, ela pode transmitir o vírus para o bebê durante a gestação e parto.
Por isso, a vacina é recomendada para todas as gestantes.

A vacina é disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à todo cidadão. As
crianças devem se vacinar ao nascer e aos 2, 4 e 6 meses. Para os adultos que não se
vacinaram na infância, são recomendadas três doses.

A transmissão do vírus da Hepatite B pode ocorrer por via parenteral ou por via sexual,
portanto a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível. A transmissão
vertical (materno-infantil) também é causa frequente de disseminação desse vírus.

Hepatite C

Procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima e faça o teste rápido! O diagnóstico precoce e
o tratamento são os principais meios para cura.

Sua transmissão se dá pelo compartilhamento de materiais no uso de drogas injetáveis,


inaladas e pipadas, por relação sexual desprotegida e uso de materiais não esterilizados
(alicates de unha, aparelhos de barbear e depilar, instrumentos de tatuagem e piercings,
materiais cirúrgicos ou odontológicos).

Como não existe vacina para hepatite C, as melhores formas de se prevenir são através do uso
de preservativos em todas as relações sexuais e o não compartilhamento de materiais
contaminados.

A transmissão do vírus da Hepatite C ocorre principalmente por via parenteral.

Sintomas

Cansaço Dor abdominal Enjoo e/ou vômito Febre Tontura Icterícia (coloração amarelada da
pele e de outros órgãos)
As hepatites são doenças silenciosas. É muito comum que pessoas portadoras de hepatites não
apresentem nenhum desses sintomas

Trabalho de parto

Fase inicial (latente)

As contrações são irregulares no início, mas se tornam progressivamente mais fortes e mais
ritmadas.

O desconforto é mínimo.

O colo do útero começa a afinar e abrir até aproximadamente quatro centímetros.

Essa fase inicial dura aproximadamente oito horas (geralmente não mais do que 20 horas) na
primeira gravidez e cinco horas (geralmente não mais do que 12 horas) nas gestações
subsequentes.

Fase ativa

O colo do útero se dilata entre aproximadamente quatro centímetros até o total de 10


centímetros. Ele afina e se retrai (apaga) até mesclar-se ao restante do útero.

A primeira parte que o bebê apresenta, geralmente a cabeça, começa a descer pela pelve da
mulher.

A mulher começa a sentir a necessidade de empurrar conforme o bebê desce, mas deve
resistir. Empurrar com muita antecedência pode causar um cansaço desnecessário e costuma
causar lacerações no colo do útero, que deve então ser reparado.

Essa fase dura aproximadamente cinco a sete horas em uma primeira gravidez e de duas a
quatro horas nas seguintes.

SEGUNDO ESTÁGIO

Desde a abertura completa do colo do útero até dar à luz o bebê: Esse estágio costuma durar
aproximadamente duas horas na primeira gravidez e aproximadamente uma hora nas
seguintes. Pode durar mais uma hora ou até mais se a mulher tiver recebido uma injeção
peridural ou medicamento para aliviar a dor. Durante esse estágio, a mulher empurra

TERCEIRO ESTÁGIO

Do parto do bebê até a expulsão da placenta: Esse estágio normalmente dura apenas alguns
minutos, mas pode levar até 30 minutos.

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