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AULÃO - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Professores Teo e Isa

Doenças e Primeiros Socorros


Conceituação - Epidemiologia
“Estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados
à saúde em populações específicas, e sua aplicação na prevenção e controle dos
problemas de saúde”. - Last.
Conceituação - Semiologia Clínica
A epidemiologia está associada à semiologia, sendo esta última, uma análise
micro das diversas disfunções que acarretam a população humana.

A partir de um conjunto populacional grande de disfunções e seus sintomas


principais, somos capazes de realizar uma inferência estatística, formando um
mapa epidemiológico de determinada doença.

Exemplo: A febre amarela acomete principalmente ambientes rurais.


Conceituação - Aspectos semiológicos
Realizamos através de análises sintomáticas, ou seja, a partir de um
DIAGNÓSTICO, uma hipótese de doença ou disfunção, que pode ser
caracterizado por meios qualitativos ou quantitativos. Após determinação,
podemos prever os quadros posteriores da disfunção, ou PROGNÓSTICO.

Análises semiológicas comuns → Sintomas gerais: ganho ou perda de “peso”;


alteração de apetite; diminuição da força muscular (astenia); fraqueza; mal-estar;
calafrios; sudorese; palidez.

Sintomas específicos → Prurido; máculas; eritemas; cefaleia; vertigens;


rouquidão; secreção; lacrimejamento; dispnéia; tosse; palpitação; anorexia;
náusea; vômitos; impotência; assimetria; convulsões.
Conceituação - Disfunções principais
DOENÇAS → Organismo fora de seu estado homeostático; sistemas podem - ou
não - entrar em colapso.

O QUE PODE CAUSAR DOENÇAS?

1. Bactérias
2. Vírus
3. Fungos
4. Parasitas
5. Genética
6. Ambiental
FATORES AMBIENTAIS GERALMENTE ESTÃO
ATRELADOS À URBANIZAÇÃO
DESESTRUTURADA, FALTA DE SANEAMENTO
BÁSICO, POLUIÇÃO E TOXICIDADE
ALIMENTAR.
DOENÇAS NEGLIGENCIADAS - TROPICAIS
DOENÇAS NEGLIGENCIADAS - TROPICAIS
Características dessas regiões:

→ altas temperaturas (média de 20ºC, com baixa amplitude);


→ populações vulneráveis de países em desenvolvimento;
→ baixo índice de urbanização e de saneamento básico;
→ acesso limitado à água.
Infecções por doenças tropicais:

→ prejudica o desenvolvimento intelectual das crianças;


→ reduz a taxa de escolarização;
→ desabilita os infectados para o trabalho;
→ configura um entrave ao desenvolvimento humano e econômico das nações.
DOENÇAS TROPICAIS - Malária
→ Agente: Plasmodium → Vetor: Anopheles
→ Sintomas: febre altíssima, dor de cabeça, cansaço e anemia;
→ Tratamento: Antimaláricos;
→ Prevenção: Remédios específicos em casos extremos de exposição,
repelentes e controle do vetor.

→ Estava controlada em 50/60, mas reapareceu em 70/80 com a ocupação


desordenada na periferia da Amazônia Legal. Construção de estradas, sistemas
de irrigação e a corrida do ouro fez com que aumentasse os casos;
→ DifÍcil controle na floresta tropical, implementasse medidas de controle como
drenar áreas alagadas e colocar telas;
→ Algumas doenças de hemácia funcionam como proteção (ex: anemia
falciforme).
DOENÇAS TROPICAIS - Dengue, zika, febre amarela
→ Vetor: Aedes aegypti → Agente: Flavivirus
→ Afeta as células brancas;
→ Não existe tratamento específico, se trata os sintomas;
→ Prevenção: Vacina, proliferação do mosquito, inseticida e repelente;

→ População viral aumentou pós-revolução industrial e a urbanização. O lixo,


acumulado em volta das casas, acumulava água e favoreceu a proliferação de
mosquito.
→ No século 20, Osvaldo Cruz impôs medidas para acabar com a febre amarela
e acabou, por consequência, desaparecendo com a dengue também. Em 70
entrou no país novamente através de embarcações, sendo facilitado pelo
acúmulo de lixo que coletava água da chuva.
DOENÇAS TROPICAIS - Dengue, zika, febre amarela
→ 2002 maior epidemia de dengue na região urbana e no mesmo momento a
malária se dissemina na periferia da floresta amazônica. Essas doenças se
expandiram devido ao ecoturismo.
→ Sintomas similares, a dengue atua principalmente na musculatura e a febre
amarela acomete o fígado, que inflama e deixa o indivíduo amarelado (icterícia).

→ A dor muscular é muito inespecífica, então o diagnóstico é dado pela


inexistência de um foco infeccioso que justifique a febre e pelo fato de o paciente
vir de uma área onde existe a doença.
→ A minoria que desenvolve icterícia apresenta distúrbios de coagulação e
sangramentos. A febre amarela é uma doença viral que pode não admite
descuidos, porque pode apresentar complicações bastante graves.
DOENÇAS TROPICAIS - Doença de Chagas
→ Agente: Trypanosoma cruzi. → Vetor: Barbeiro, pelas fezes.
→ Pode ser transmitida para o feto na gravidez ou durante uma transfusão de
sangue.
→ Na maioria das vezes os sintomas iniciais passam despercebidos (febre e
mal-estar). Só se dá conta quando as lesões, a insuficiência cardíaca e o
comprometimento do trato digestivo aparecem. Na fase crônica (até 40 anos
depois da picada) pode ter sintomas como febre, mal-estar, inflamação dos
gânglios e hepatoesplenomegalia.
→ Possui tratamento, mas dependendo da fase não tem cura. Para prevenir
recomenda-se a eliminação de frestas, uso de mosquiteiros e não consumir
alimento contaminado.
→ Na década de 70 esteve em alta, após terem sido implantadas medidas de
controle a incidência é pequena.
DOENÇAS TROPICAIS - Leishmaniose
→ Agente: Leishmania. → Vetor: Mosquito palha.
→ Causa feridas (cutânea, mucocutânea ou visceral) que não cicatrizam, febre
de duração prolongada, hepatomegalia e fraqueza.
→ Tratamento: a maioria tem cura, mas às vezes ela pode ficar apenas inativa.
O tratamento é agressivo com efeitos colaterais (dor de cabeça, alterações
hepáticas e edemas faciais). Após o tratamento o paciente fica imune.
→ Prevenção: Coleira repelente, inseticida e rede para mosquitos. Vacina está
em desenvolvimento.

→ Houve um surto em 97 em algumas cidades do nordeste, coincidindo com o


fenômeno El Niño e uma seca terrível que obrigou a população do interior a
migrar para a periferia das cidades, levando consigo cachorros (reservatório do
parasita).
DOENÇAS TROPICAIS - Esquistossomose
→ Agente: Schistosoma. → Hospedeiro intermediário: Caracóis.
→ Maioria não tem sintoma na fase inicial (erupção e coceira). Quando o parasita
atinge o sangue pode causa febre, calafrios, tosse, dores musculares, diarreia,
dor abdominal e sangue nas fezes e urina.
→ Adquirida quando as pessoas entram em contato com água doce que está
infectada com as formas larvais . Os adultos vivem nas veias de drenagem do
trato urinário e dos intestinos. A maioria de seus ovos fica presa nos tecidos da
bexiga e intestino, sendo eliminados pela urina e fezes.
→ Prevalente em áreas sem acesso a água potável e saneamento básico;
→ Aumentou o número de casos devido ao ecoturismo.
→ Possui tratamento. O controle é feito com base no tratamento em larga
escala de grupos de risco, acesso a água potável e saneamento básico,
educação sanitária e controle de caramujos em lagos e rios.
DOENÇAS TROPICAIS - Tuberculose
→ Agente: Bacilo de Koch.
→ Por ser uma doença infecto contagiosa a transmissão é direta, afetando
principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do
corpo, como ossos, rins e meninges. Fatores que geram baixa resistência
orgânica (álcool, tabagismo, má alimentação) também favorecem o
estabelecimento da tuberculose;
→ Na maioria dos infectados com tuberculose, os sinais e sintomas mais
frequentemente descritos são: tosse seca no início, depois com presença de
secreção, podendo expelir pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa
geralmente à tarde; sudorese noturna e outros;
→ Tratamento: antibióticos por 6 meses;
→ Prevenção: vacina (BCG), evitar aglomerações e não compartilhar objetos.
DOENÇAS TROPICAIS - Hanseníase
→ Agente: Mycobacterium leprae (bacilo) → Prevenção: vacina BCG.
→ Transmissão se dá pelo contato com gotícula de saliva, secreções do nariz ou
respiratória.
→ Doenças mais antiga que acomete o homem. As referências mais remotas
datam de 600 a.C.. A melhoria das condições de vida e o avanço do co-
nhecimento científico modificaram o quadro da hanseníase, que há mais de 20
anos tem tratamento e cura.
→ Possui longa evolução (até 10 anos) e atinge principalmente pele, mucosas e
nervos. O homem é o principal reservatório natural do bacilo, mas também pode
ser encontrado em esquilos, macacos e tatus.
→ O tratamento é gratuito e fornecido pelo SUS, visando que deixe de ser um
problema de saúde pública. Tem cura e após a primeira dose da medicação não
há mais risco de transmissão.
DOENÇAS TROPICAIS - Hanseníase
→ Atualmente, os países com maior detecção de casos são os menos
desenvolvidos ou com superpopulação. Em 2016, o Brasil registrou mais de
28.000 casos novos da doença.

→ Sintomas: atinge pele e nervos periféricos, podendo levar a incapacidades


físicas. Pode se apresentar com manchas mais claras, vermelhas ou mais
escuras, pouco visíveis e com limites imprecisos, com alteração da sensibilidade
no local associado à perda de pelos e ausência de transpiração. Dormência,
perda de tônus muscular e retrações dos dedos, com desenvolvimento de
incapacidades físicas. Nas fases agudas, podem aparecer caroços e/ou inchaços
nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos, cotovelos e pés.
DOENÇAS TROPICAIS - Leptospirose
→ Agente: Leptospira → Hospedeiro intermediário: Rato, cão, boi e outros.
→ Sua transmissão é realizada pelo contato com água de enchente
contaminada pela urina desses animais. As leptospiras presentes na água
penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão
ou ferimento.
→ Tratamento: geralmente antibióticos e remédios contra os sintomas.
→ Prevenção: evitar contato com águas de chuva e desconhecidas, obras de
saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto), melhorias nas
habitações humanas e o combate aos ratos. E o uso de água sanitária para
desinfetar reservatórios de água.
→ Sintomas parecidos com a gripe e a dengue, febre, dor de cabeça, dores no
corpo, vômitos e tosse. Na forma grave pode causar icterícia, hemorragia,
meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, podendo levar a morte.
DOENÇAS BACTERIANAS E VIRAIS

As doenças bacterianas e virais, em geral, são chamadas infecções. A todo


momento temos milhares de milhões de patógenos em contato com nosso
organismo, impedidos por barreiras físicas, químicas e celulares. Quando o
sistema imune deprime, o patógenos colonizam, ocasionando infecções, que
podem ser leves, moderadas ou graves, dependendo do grau de resposta
inflamatória ou dos sistemas afetados, por exemplo.
DOENÇAS VIRAIS
SARAMPO → Causada pelo vírus do
sarampo, vírus de RNA fita simples;

Transmissão → Gotículas da via


respiratória;

Células infeccionadas → Epitélio,


endotélio, monócitos, macrófagos, células
dendrídicas e linfócitos;

Complicações usuais → Pneumonia,


erupções cutâneas, coriza.
DOENÇAS VIRAIS

POLIOMIELITE → Causada pelo poliovírus, vírus de RNA esférico e não


encapsulado;

Transmissão → via fecal-oral, infecta tecidos faringeais e é posteriormente


secretado pela saliva, multiplicando-se na mucosa intestinal;

Sintomas → Febres transitórias, mas muitas vezes assintomática; há


possibilidade de infecção do SNC, causando paraplegia.
DOENÇAS VIRAIS CRÔNICAS
HERPESVÍRUS → Família de vírus de DNA fita dupla;

Causam infecções agudas seguidas de infecções latentes, nas quais são


assintomáticas;

HERPESVÍRUS SIMPLES (HSV-1 e HSV-2) → Pele e epitélio em geral; principal


causa de cegueira de córnea por infecção; causador da herpes genital.

HERPES-ZÓSTER → Causador da catapora e herpes zóster. Contaminação por


contato epitelial.
DOENÇAS VIRAIS
HEPATITE B → Causada por um vírus da família dos hepadnavirus; vírus DNA;

Transmissão congênita, sexual ou por uso de utensílios perfurocortantes


contaminados.

Ação → destruição progressiva do tecido de sustentação do fígado.


DOENÇAS GENÉTICAS
Podemos definir doenças genéticas como aquelas causadas por mutações
gênicas ou alterações cromossômicas. As mutações gênicas pode causar
disfunções de leves a graves mas não comparadas às alterações cromossômicas,
com caráter mais deletério.
ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
Definições importantes

EUPLOIDIA → Alteração cromossômica em relação à quantidade total de


cromossomos que um organismo possui - multiplicidade de cromossomos, mais
comum em plantas;

ANEUPLOIDIA → Desequilíbrio genotípico no desemparelhamento de


cromossomos no crossing over. → monossomia e trissomia.
EUPLOIDIA - Exemplos de triploidia e tetraploidia
ANEUPLOIDIA - Exemplo de trissomia
Síndrome de Down - Trissomia do 21
O indivíduo possui uma cópia a mais do cromossomo 21, ficando com 47 ao total.

Sintomas → Mudanças morfofisiológicas, retardo mental, apresentação de


doenças cardíacas, aumento da chance de desenvolvimento de leucemia,
resposta imune anormal.

As chances de se ter um feto com trissomia do 21 é de, aproximadamente, 45%


em mulheres acima dos 45 anos.
Síndrome de Edwards - Trissomia do 18
Trissomia pela cópia de um cromossomo 18; possui incidência de 1:8000
nascimentos;

Entre as características fenótipicas, têm-se disfunções renais, problemas


cardíacos congênitos, sobreposição de dedos, retardo mental e macrolóbulo
occipital, fendas palatinares.
Síndrome de Patau - Trissomia do 13
Acomete cerca de 1:15000 nascimentos;

Esta é a síndrome mais danosa de trissomia; entre as características, tem-se


polidactilia, pés convexos, fenda palatina, microcefalia, retardo mental,
microftalmia, defeitos cardíacos e renais. Altíssima mortalidade.
Síndrome de Kleinefelter - XXY/XXYY
Hipogonadismo masculino, afeta 1:660 nativivos;

Infertilidade, gônadas diminutas, pênis pequeno, ausência de características


secundárias masculinas, maior incidência de diabetes tipo II, 50% dos indivíduos
possuem prolapso da válvula mitral.
Síndrome de Turner - Monossomia do X
Afeta 1:2000 meninas nativivas; pode se apresentar como monossomia completa
ou incompleta;

Caracterizada por um hipogonadismo feminino, apresentação de tubas uterinas e


ovários em forma de fita, infertilidade, baixa estatura, tórax largo, amplo espaço
entre os seios, pescoço alado.
Doença por mutação - Huntington
Doença progressiva, de caráter genético;

Afeta o SNC, degenerando células dos gânglios da base; perda cognitiva rápida;
perda da capacidade motora; diminuição progressiva dos movimentos finos;
atrofia do sistema límbico.

NÃO HÁ CURA.
DOENÇAS AMBIENTAIS E
SOCIAIS
Doenças causadas por alterações ambientais
ou fatores sociais, como nutrição e cultura.

Desestabilizam o organismo como um todo,


desenvolvendo disfunções, por vezes,
severas.
Poluição
Metais pesados -
Chumbo
Exposição ocupacional
CIGARRO
ÁLCOOL
Distribuição pós ingestão → estômago e intestino delgado;

Distribuição secundária para todos os tecidos do corpo (10% eliminado pela urina
e glândulas sudoríparas);

Sonolência = 200 mg/dL; Efeito torpe = 300 mg/dL; > 300 mg/dL, risco de coma
alcoólico.

Complicações → lesões crônicas no fígado, diabetes tipo II, gastrite, úlcera


gástrica, deficiência de B1, aumento da incidência de cânceres orais, no esôfago,
fígado e mamas.
EXERCÍCIO 1
1. (UFSCar) A revista Veja publicou, em sua edição de 29.07.2009, a reportagem
“Não há motivo para alarme” onde cita dados do Ministério da Saúde mostrando
que a gripe comum matou, no mesmo período em 2008, 4.500 pessoas, contra 33
mortes causadas pelo vírus H1N1 em 2009. A mesma reportagem mostra que um
estudo realizado com ratos comprovou que o vírus H1N1 tem dez vezes mais
capacidade de infectar o tecido pulmonar do que o vírus da gripe comum. Desta
forma, o problema maior da gripe causada por este vírus é sua habilidade em
“conquistar hospedeiros” e não sua letalidade.
a) Quais são as principais atitudes individuais a serem tomadas para se evitar o
contágio, amplamente veiculadas pelo Ministério da Saúde?
b) Sobre a reprodução do H1N1 no interior das células foi feita a seguinte
afirmação: “Sendo o H1N1 um vírus de RNA, a duplicação do genoma viral ocorre
pela ação de uma enzima, a RNA polimerase, que catalisa a síntese de RNA a
partir do DNA da célula hospedeira para a produção de novos vírus”. Avalie se
esta informação está correta ou não, justificando a sua resposta.
EXERCÍCIO 2
2. (FEPECS) Açaí faz 1 vítima de doença de (A) o protozoário Trypanossoma
Chagas a cada 4 dias na Amazônia A cada cruzi e o mosquito Aedes;
quatro dias, em média, uma pessoa é
infectada com doença de Chagas ao beber (B) o protozoário Trypanossoma
suco de açaí na Amazônia. Tem sido assim cruzi e o barbeiro;
nos últimos 15 meses, quando 15 surtos da
doença foram registrados no Pará, no (C) a bactéria Trypanossoma cruzi
Amazonas e no Amapá. Desde junho do ano e o barbeiro;
passado, 116 pessoas pegaram a doença
após ingerir sucos típicos da região (D) o vírus Influenza transmitido
(principalmente açaí e bacaba -chamado de pelo mosquito Anopheles;
açaí branco) triturados com o inseto
transmissor. (E) o protozoário Plasmodium sp.
No caso descrito acima, o agente causador transmitido pelo mosquito
da doença de Chagas e o inseto triturado no Anopheles.
suco são, respectivamente:
EXERCÍCIO 3

3. (UFPA) A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que inicialmente se


apresenta como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com
ínguas (nódulos) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação
sexual, desprotegida, com pessoa infectada. Não havendo tratamento, a doença
continua evoluindo no organismo. Seu agente etiológico denomina-se

(A) Papiloma vírus.


(B) Treponema pallidum.
(C) Clostridium botulinum.
(D) Neisseria gonorrhoeae.
(E) Chlamydia trachomatis.
EXERCÍCIO 4 - Treino
4. (FUVEST - 2008) Na revista Nature, em 11 de agosto de 2005, foi publicada uma
carta em que os autores sugeriram que as histórias do jovem “bruxo” Harry Potter,
escritas por J. K. Rowling, poderiam ser úteis no ensino da hereditariedade. Nessas
histórias, os indivíduos podem ser “bruxos” ou “trouxas”.
I. Harry Potter é filho único de um casal de “bruxos”.
II. O amigo de Potter, Ron Weasley, é “bruxo” e tem pai e mãe “bruxos”. Os irmãos de
Ron, Fred e George, e sua irmã Gina também são “bruxos”.
III. A jovem “bruxa” Hermione nasceu do casamento entre uma “trouxa” e um “trouxa”.
IV. O “bruxo” Draco Malfoy, inimigo de Potter, tem pai e mãe “bruxos”.
Com base nessas informações, responda:

a) Supondo que ser “bruxo” ou “trouxa” é um caráter hereditário monogênico,


qual(quais) das famílias permite(m) concluir que o gene que determina tal
característica não se localiza no cromossomo X? Justifique.
b) O “bruxo” Draco Malfoy despreza pessoas como Hermione, que têm pais “trouxas”,
pois se considera um “bruxo” de sangue puro. Se vierem a se casar com “bruxos”,
quem tem maior probabilidade de ter crianças “bruxas”, Draco ou Hermione? Por quê?
EXERCÍCIO 5
5. (VUNESP-2007) Observe o esquema
do cariótipo humano de um certo
indivíduo.
Sobre esse indivíduo, é correto afirmar
que
(A) é fenotipicamente normal.

(B) apresenta síndrome de Edwards.

(C) apresenta síndrome de Turner.

(D) apresenta síndrome de Down.

(E) apresenta síndrome de Klinefelter.


FUNDAMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS
Link: http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/sma/usu_doc/samu.pdf
EXERCÍCIO 6
6. (UFRJ) As vítimas de choque hemorrágico (caracterizado pela perda de mais
de 1.000ml de sangue, em adultos de 70 Kg) sofrem colapso circulatório; a
pressão arterial cai tanto que o coração não bombeia mais sangue para os
tecidos do corpo, causando falência dos órgãos. Se não houver o
restabelecimento da pressão arterial, a morte será inevitável. Nos últimos anos, o
uso de pequenos volumes de solução hipertônica denominada informalmente
―salgadão tornou-se uma alternativa ao uso de soro fisiológico (solução
isotônica) na reanimação de vítimas de choque hemorrágico.

Explique como a administração de pequenos volumes de solução hipertônica


(salgadão) vai atuar para o restabelecimento da pressão arterial das vítimas de
choque hemorrágico.

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