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Santa Barbara

Curso Técnico em Enfermagem

INFECÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS (IST’S)
PROFº ENF. Daniel Cajueiro
NOMENCLATURA "IST" NO LUGAR DE "DST"
•Segundo Adele Benzaken, “doenças” implica
sintomas e sinais visíveis no organismo, enquanto
“infecçõ es” refere-se a períodos sem sintomas e já é
usado pela OMS
(Diretora do Departamento de Vigilâ ncia, Prevençã o
e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites
Virais, 2017)
NOMENCLATURA "IST" NO LUGAR DE "DST"
• O Departamento de Vigilâ ncia, Prevençã o e Controle
das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais passa a usar a
nomenclatura “IST” (infecçõ es sexualmente
transmissíveis) no lugar de “DST” (doenças sexualmente
transmissíveis).
•A nova denominaçã o é uma das atualizaçõ es da do pelo
estrutura regimental do Ministério da Saú de por meio
Decreto nº 8.901/2016 publicada no Diá rio
Oficial da Uniã o em 11.11.2016, Seçã o I, pá ginas 03 a 17.
NOMENCLATURA "IST" NO LUGAR DE "DST"
• “A denominaçã o ‘D’, de ‘DST’, vem de doença, que
implica em sintomas e sinais visíveis no organismo do
indivíduo. Já ‘Infecçõ es’ podem ter períodos
assintomáticas (sífilis, herpes genital, condiloma
acuminado, por exemplo) ou se mantém assintomá ticas
durante toda a vida do indivíduo (casos da infecçã o pelo
HPV e vírus do Herpes) e sã o somente detectadas por
meio de exames laboratoriais”.
•“O termo IST é mais adequado e já é utilizado pela
Organizaçã o Mundial de Saú de (OMS) e pelos principais
Organismos que lidam com a temá tica das Infecçõ es
Sexualmente Transmissíveis ao redor do mundo” ,
INTRODUÇÃO

•As IST sã o causadas por mais de 30 agentes etioló gicos


(vírus, bactérias, fungos e protozoários), sendo
transmitidas, principalmente, por contato sexual e, de
forma eventual, por via sanguínea. A transmissã o de uma IST
ainda pode acontecer da mã e para a criança durante a
gestaçã o, o parto ou a amamentaçã o. Essas infecçõ es podem
se apresentar sob a forma de síndromes: ú lceras genitais,
corrimento uretral,
corrimento vaginal e DIP.
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Curso Técnico em Enfermagem

COLOCAÇÃO DO
PRESERVATIVO
MASCULINO
PROFº ENF. Daniel Cajueiro
CUIDADOS COM O PRESERVATIVO MASCULINO
• Armazenar longe do calor, observando-se a integridade da embalagem, bem
como o prazo de validade;
• Deve ser colocado antes da penetraçã o, durante a ereçã o peniana;
• A extremidade do preservativo deve ser mantida apertada entre os dedos
durante a colocaçã o, retirando todo o ar do seu interior;
• Ainda segurando a ponta do preservativo, deve-se desenrolá -lo até a base do
pênis;
• Devem-se usar apenas lubrificantes de base aquosa (gel lubrificante), pois a
utilizaçã o de lubrificantes oleosos (como vaselina ou ó leos alimentares)
danifica o lá tex, ocasionando sua ruptura. O gel lubrificante facilita o sexo
anal e reduz as chances de lesã o;
CUIDADOS COM O PRESERVATIVO MASCULINO

•Em caso de ruptura, o preservativo deve ser substituído


imediatamente;
•Apó s a ejaculaçã o, retirar o pênis ainda ereto, segurando o
preservativo pela base para que nã o haja vazamento de
esperma;
•O preservativo nã o pode ser reutilizado e deve ser
descartado no lixo (nã o no vaso sanitá rio) apó s o uso.
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA RUPTURA OU
ESCAPE DO PRESERVATIVO MASCULINO
• Má s condiçõ es de armazenamento;
• Nã o observaçã o do prazo de validade;
• Danificaçã o da embalagem;
• Lubrificaçã o vaginal insuficiente;
• Sexo anal sem lubrificaçã o adequada;
• Uso de lubrificantes oleosos;
•Presença de ar e/ou ausência de espaço para recolher o
esperma na extremidade do preservativo;
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA RUPTURA OU
ESCAPE DO PRESERVATIVO MASCULINO
•Tamanho inadequado em relaçã o aopênis;
• Perda de ereçã o durante o ato sexual;
•Contraçã o da musculatura vaginal durante a retirada do
pênis;
•Retirada do pênis sem que se segure firmemente a base do
preservativo;
• Uso de dois preservativos (devido à fricçã o que ocorre entre
ambos);
• Uso de um mesmo preservativo durante coito prolongado.
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COLOCAÇÃO DO
PRESERVATIVO
FEMININO
PROFº ENF. Daniel Cajueiro
CUIDADOS COM O PRESERVATIVO FEMININO

•Armazenar longe do calor, observando-se a integridade da


embalagem e prazo de validade;
• Nã o usar juntamente com o preservativo masculino;
• Ao contrá rio do preservativo masculino, o feminino pode
ser colocado até oito horas antes da relaçã o e retirado com
tranquilidade apó s o coito, de preferência antes de a
mulher levantar-se, para evitar que o esperma escorra do
interior do preservativo;
• Já vem lubrificado;
CUIDADOS COM O PRESERVATIVO FEMININO

Para colocá -lo corretamente, a mulher deve encontrar uma


posiçã o confortá vel (em pé com um dos pés em cima de uma cadeira,
sentada com os joelhos afastados, agachada ou deitada);
O anel mó vel deve ser apertado e introduzido na vagina. Com o
dedo indicador, ele é empurrado o mais profundamente possível,
para alcançar o colo do ú tero; a argola fixa (externa) deve ficar
aproximadamente 3 cm para fora da vagina; durante a penetraçã o,
o pênis deve ser guiado para o centro do anel externo;
Um novo preservativo deve ser utilizado a cada nova relaçã o.
EPIDEMIOLOGIA

A cada ano, estima-se


Segundo estimativas que 500 milhõ es de
da OMS (2013), mais pessoas adquirem uma
de um milhã o de das IST curá veis
pessoas adquirem uma (gonorreia, clamídia,
sífilis e tricomoníase)
IST diariamente.

Calcula-se que 530 milhõ es de A sífilis na gravidez causa


pessoas estejam infectadas aproximadamente 300.000
com o vírus do herpes genital mortes fetais e neonatais/ ano e
(HSV-2, do inglês Herpes coloca 215.000 recém nascidos
Simplex Virustipo 2) e que
mais de 290 milhõ es de (RN) sob o risco de morte
mulheres estejam infectadas prematura, baixo peso ao
pelo HPV. nascimento ou sífilis congênita
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SÍFILIS
PROFº ENF. Daniel Cajueiro
SÍFILIS
• A sífilis é uma Infecçã o Sexualmente Transmissível (IST)
curá vel e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria
Treponema pallidum. Pode apresentar vá rias
manifestaçõ es clínicas e diferentes está gios (sífilis
primá ria, secundá ria, latente e terciá ria).
•Nos está gios primá rio e secundá rio da infecçã o, a
possibilidade de transmissã o é maior. A sífilis pode ser
transmitida por relaçã o sexual sem camisinha com uma
pessoa infectada, ou para a criança durante a gestaçã o ou
parto.
SÍFILIS PRIMÁRIA
• Ferida, geralmente ú nica, no local de entrada da bactéria (pênis,
vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele),
que aparece entre 10 a 90 dias apó s o contágio. Essa lesão é rica
em bactérias;

• Normalmente não dó i, não coça, não arde e não tem pus,


podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
SÍFILIS SECUNDÁRIA
•Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e
seis meses do aparecimento e cicatrizaçã o da ferida
inicial.
•Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente nã o
coçam, incluindo palmas das mã os e plantas dos pés.
Essas lesõ es sã o ricas em bactérias.
•Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas
pelo corpo.
SÍFILIS SECUNDÁRIA
Principais IST:
1. Conceito da doença;
2. formas de transmissã o;
3. sinais e sintomas;
4. cuidados de enfermagem;
SÍFILIS LATENTE –FASE ASSINTOMÁTICA

• A sífilis latente é uma das variantes clínicas da sífilis em que


nã o se observam sinais e sintomas clínicos. O diagnó stico é
realizado exclusivamente por meio de testes imunoló gicos.
• A sífilis latente pode ser classificada, de acordo com o tempo
de infecçã o, em:
• Sífilis latente recente (até um ano de infecçã o);
• Sífilis latente tardia (mais de um ano de infecçã o).
• A duraçã o é variá vel, podendo ser interrompida pelo surgimento
de sinais e sintomas da forma secundá ria ou terciá ria.
SÍFILIS LATENTE –FASE ASSINTOMÁTICA

• Diagnó stico é feito por testes de sorologias


• 30% de chance de transmissã o vertical
• A maioria dos casos encontrados, estã o nessa fase
SÍFILIS TERCIÁRIA
• Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecçã o.

• Costuma apresentar sinais podendo levar à morte. e sintomas,


principalmente lesõ es cutâ neas, ó sseas, cardiovasculares e
neuroló gicas,
SÍFILIS CONGÊNITA

É a transmissã o da doença de mã e para filho. A infecçã o


é grave e pode causar má -formaçã o do feto, aborto ou
morte do bebê, quando este nasce gravemente doente.
Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis
durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo,
tratar corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se
consegue evitar a transmissã o da doença.
SÍFILIS CONGÊNITA
A sífilis congênita pode se manifestar logo apó s o
nascimento, durante ou apó s os primeiros dois anos de
vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e
sintomas estã o presentes já nos primeiros meses de
vida. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas
no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas
ó sseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a
sífilis pode ser fatal.
DIAGNÓSTICO
• O teste rá pido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de
saú de do SUS, sendo prá tico e de fá cil execuçã o, com leitura do
resultado em, no má ximo, 30 minutos, sem a necessidade de
estrutura laboratorial.
• Nos casos de TR positivos (reagentes), uma amostra de sangue
deverá ser coletada e encaminhada para realizaçã o de um teste
laboratorial para confirmaçã o do diagnó stico.
• Em caso de gestante, devido ao risco de transmissã o ao feto, o
tratamento deve ser iniciado com apenas um teste positivo
(reagente), sem precisar aguardar o resultado do segundo teste.
TRATAMENTO

• O tratamento de escolha é a penicilina benzatina,


que poderá ser aplicada na unidade bá sica de saú de
mais pró xima de sua residência.
TREINANDO
PROF. Daniel Cajueiro
1. Uma mulher foi diagnosticada com sífilis primá ria (Fase I).
Ao avaliar a paciente, o(a) enfermeiro(a) deve investigar sobre os
seguintes achados clínicos:
a) fraqueza muscular e mudanças visuais.
b) erupçõ es avermelhadas nas palmas das mã os.
c) dor de garganta e gâ nglios linfá ticos inchados.
d) ú lcera indolor com base endurecida que ocorre no local de entrada
da bactéria.
2. Qual o agente causador da Sífilis:
a) Neisseria meningitidis.
b) Hemophilus influenzae.
c) Streptococcus pneumoniae.
d) Treponema pallidum.
3. A sífilis é uma doença infectocontagiosa, sistêmica e crô nica que tem
como agente etioló gico a bactéria Treponema pallidum, transmitida
por contato sexual (adquirida) ou por mã e infectada para o bebê
durante gestaçã o ou parto (congênita). Em qual está gio a sífilis provoca
lesõ es em vá rios ó rgã os?
a) Latente.
b) Primá rio.
c) Terciá rio.
d) Incubaçã o.
e) Secundá rio.
4. Acerca do controle das doenças sexualmente transmissíveis
(DSTs), cujas incidências têm tornado esse controle uma
prioridade para os ó rgã os de vigilâ ncia epidemioló gica
brasileiros, julgue o item subsequente. No Brasil, sã o de
notificaçã o compulsó ria a sífilis congênita, a sífilis em gestante
e a sífilis adquirida.
Certo
Errado.
5. Um paciente foi diagnosticado com sífilis primá ria (Fase I). Ao
avaliar o paciente, o(a) profissional de enfermagem deve
prever/antecipar quais achados clínicos?
a) Ú lceras genitais firmes e indolores.
b) Erupçõ es avermelhadas nas palmas das mã os.
c) Dor de garganta e gâ nglios linfá ticos inchados.
d) Fraqueza muscular e mudanças visuais.
e) Irritabilidade e sono excessivo.
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) sã o
aquelas que podem ser adquiridas durante o contato
sexual. “Infecçã o causada por bactéria, no homem e/ou
na mulher, dias apó s o contato sexual, podendo surgir
uma pequena ferida indolor (ú lcera) nos ó rgã os
genitais (pênis, vagina, colo do ú tero, reto).” É possível
que essa doença seja:
a) Sífilis.
b) Gonorreia.
c) Candidíase.
d) Tricomoníase.
OUTRAS IST’S
PROF. ENFº Daniel Cajueiro
GONORREIA E INFECÇÃO
POR CLAMÍDIA
Enfº Daniel Cajueiro
GONORREIA E CLAMÍDIA
•Neisseria gonorrhoeaee Chlamydia trachomatis,
Agente Etiológico respectivamente

Transmissã o •Relaçã o sexual desprotegida


•Durante o parto

Complicaçõ es •Dor pélvica, DIP, gravidez ectó pica e infertilidade

•Sensaçã o de ardor, disú ria, dispaurenia, corrimento


Sintomatologia •Secreçã o purulenta, dor nos testículos (homens)
•Sangramento intermenstrual
FATORES DE RISCO

•Há evidências científicas da associaçã o de C. trachomatis e


N. gonorrhoeae aos seguintes fatores:
• Mulheres sexualmente ativas com idade inferior a 25
anos
• Novas ou mú ltiplas parcerias sexuais
• Parcerias com IST
• Histó ria prévia ou presença de outra IST
• Uso irregular de preservativo.
Se a gonorreia nã o for tratada ela pode causar infertilidade em homens e
mulheres.
Mesmo em contato com a bactéria, existem chances de
nã o se desenvolver a gonorreia. As chances de
transmissã o da bactéria durante uma relaçã o sexual sã o
de 50% a 70%. É essencial que a higienizaçã o dos ó rgã os
genitais aconteça, principalmente apó s os casos de
relaçõ es sexuais desprotegidas.

Se a gonorreia nã o for tratada ela pode causar infertilidade em homens e


mulheres.
CLAMÍDIA
CANCRO MOLE E
DONOVANOSE
PROF. ENFº Daniel Cajueiro
Cancro Mole
• Provocada pela bactéria Heamophilus ducreyi
• Ú lceras genitais (Causa mais comum). Úlceras dolorosas,
irregulares, contornos eritomatoso-edematosos, fundo
irregular, odor fétido
Donovanos
e• Causada pela bactéria klebsiella granulomatis.
•Surgem lesõ es nos ó rgã os genitais que lentamente se
transformam em feridas ou Úlceras indolores (sangram
facilmente, bem definidas) ou caroço vermelho.
LINFOGRANULOMA
VENÉREO E HPV
PROF. ENFº Daniel Cajueiro
• Infecçã o crônica causada pela bactéria
Chlamydia trachomatis
Linfogranuloma • Atinge ó rgã os genitais e gâ nglios das virilhas
Venéreo •Caracterizada pelo envolvimento dos sistema
linfá tico, tendo como processo bá sicos a
trombolinfangitee perilinfagite.

•Causado pelo PapilomavírusHumano


HPV •Geralmente causa verrugas de tamanhos
variáveis na região anogenital
•Se nã o tratado, pode causar CA de Colo do
(6,11,16,18) Ú tero e de Vulva (Mulheres) e CA de Pênis
(Homens)
HPV •O vírus HPV é altamente contagioso e a transmissã o
se dá através do contato íntimo sem camisinha com
(6,11,16,18) o indivíduo infectado e basta apenas 1 contato para
ficar infectado.

•O tempo de incubaçã o do vírus varia de 1 mês a 2

HPV anos e durante esse período o indivíduo pode


contaminar outros, pois apesar de nã o haver
sintomas podem existir verrugas invisíveis a olho
(6,11,16,18) nu. As mulheres podem transmitir o HPV para o
bebê durante o parto normal
O tratamento para o HPV pode ser feito com:

Uso de pomadas e de soluçõ es aplicadas pelo médico em consultó rio.


Cirurgias de cauterizaçã o (laser) realizados de tempos em tempos
pelo médico. Em algumas pessoas o HPV cura-se sozinho devido a
uma remissã o espontâ nea do vírus. É muito importante fazer o
tratamento, pois a pessoa contaminada pode transmitir o vírus para
outros e pode desenvolver câ ncer
HERPES GENITAL,
LABIAL E ZOSTER
PROFº ENF. Daniel Cajueiro
Agente • HSV – 1 (Oral)
Etioló gico • HSV – 2 (Genital) e HSV-3 ( varicela zoster)

• Predominantemente, pelo contato sexual (oro-genital)


Transmissã o • Contato direto com lesõ es ou objetos contaminados

Atençã o • Pode haver reincidia, pois não tem cura

Sintomatologia • Surgimento de pequenas bolhas na regiã o oro-genital,


que se rompem formando feridas e desaparecem
espontaneamente
O que é?
O herpes é caracterizado como vírus, chamado de
HSV, ele pode ser dividido em dois tipos:
1. o primeiro chamado de “Tipo 1” é basicamente
o que se associa à s lesõ es orais, mais conhecido
como o herpes labial.
2. “Tipo 2” é aquele de um total de 80 a 90% das
lesõ es genitais, mais conhecida como a herpes
genital. Em ambos os casos nã o existe cura,
apenas tratamentos.
Sintomas
Herpes labial: Esse tipo de doença é O Herpes genital: é uma doença sexualmente
considerada o tipo de herpes simples transmissível no sexo oral, ele pode causar a herpes labial..

•Erupçõ es nos lá bios; •Dores e irritaçã o entre 5 a 10 dias apó s a relaçã o sexual
•Bolhas avermelhadas; que originou o contá gio;
•Lesõ es na boca; •Manchas vermelhas;
•Crostas amarelas que coçam; •Lesõ es genitais e bolhas;
•Desconforto na regiã o; •Cascas;
•Dor de garganta. •Ú lceras que podem sangrar;
•Dores musculares;
•Dores de cabeça;
•Mal estar no geral.
Sintomas
Herpes Zoster: é a infecção viral que acomete qualquer
parte do corpo. o mesmo vírus da catapora (varíola)

•Manchas vermelhas pelo corpo;


•Calafrios;
•Desconforto gastrointestinal;
•Có cegas e coceira em regiõ es do corpo;
•Aparecimento de bolhas esbranquiçadas ou amareladas;
•Dores de cabeça;
•Febre;
•Mal estar.
tratamento
– Vacinação;
– Lavar as mãos com água e sabonete após tocar nas lesões;
– Cortar as unhas;
– Isolamento: crianças com catapora só devem retornar à
escola quando as bolhas estiverem secas, já com crostas;
– Higienização de objetos que possam estar contaminados.
TRICOMONÍASE
Agente • Parasita- trichomonas vaginalis
Etioló gico

• Sexualmente transmissível, inclusive por um


Transmissã o portador assintomá tico que abriga o microrganismo no
trato urogenital
• Compartilhamento de objetos contaminados;

• Secreçã o vaginal, que é rala (algumas vezes espumosa)


Sintomatologia • Coloraçã o amarelada/amarelo-esverdeada, de odor fétido,
muito irritativa, disú ria, polaciú ria e dor pélvica.
Conceito
IST (nã o viral)
Trichomonas vaginalis (Donné,1836)
Parasita extracelular
Hospedeiro - ser humano
Coloniza trato genituriná rio humano
Presentes em secreçõ es vaginais e penianas
Mais frequência a genitá lia feminina que a masculina
Causa Vaginite
Transmissõ es
Relaçã o sexual desprotegida
Objetos contaminados
Tampas de privadas
Banheiras de hidromassagens
Piscinas nã o cloradas
Toalhas ú midas
Contaminaçã o materna - na hora
do parto
Incubaçã o - 4 á 28 dias
sintomas
30% dos casos sã o assintomá ticos, mas podem surgir em
até seis meses.
Corrimento vaginal intenso, amarelo-esverdeado, por
vezes acinzentado, bolhoso e espumoso;
Odor fétido (na maioria dos casos, lembrando peixe)
Prurido eventual, que pode constituir reaçã o alérgica à
afecçã o.
Sinusiorragia ( sangramento vaginal);
Dispareunia (dor no ato sexual) e Disú ria;
Edema vulvar
Facilitar DIP, VB e, na gestaçã o, quando nã o tratada, pode
evoluir para rotura prematura das membranas;
CANDIDÍASE
Agente fungo Candida albicans
Etioló gico

Definiçã o • Infecçã o da vulva e vagina - ocorre quando o meio torna-se


favorá vel para seu desenvolvimento

• Corrimento branco, grumoso, indolor, com aspecto caseoso


Sintomatologia (mofo).
• Prurido vulvovaginal, ardor ou micçã o
• Hiperemia vulvar, edema, fissuras e maceraçõ es
VAGINOSE BACTERIANA
Agente • protozoário: Gardnerella Vaginalis
Etioló gico
A tricomoníase é
um fator resulta
• Desequilíbrio da microbiota vaginal
Definiçã o • Aumento das bactérias anaeró bicas + ausência
em aumento das
chances de se
ou diminuiçã o lactobacilos acidó filos
desenvolver HPV,
pela perda da
• Odor fétido, apó s o coito e menstruaçã o camada mucosa
Sintomatologia •Branco-acinzentado; fluido ou cremoso que protege a
•Prurido, dispareunia, irritaçã o branda vagina,
aumentando a sua
virulência
Prevençã o e Uso da camisinha é a melhor prevençã o;
• Antibió ticos, e de cremes vagianais,
tratamento • Durante o tratamento: abstinência sexual
HEPATITE B
HEPATITE
A hepatite B é uma doença transmitida pelo vírus
(HBV) e que causa irritaçã o e inflamaçã o do fígado,
hepatite do tipo B é uma doença infecciosa, também
chamada de soro-homó loga. O HBV está presente
no sangue, no esperma e no leite materno, a
hepatite B é considerada uma doença
sexualmente transmissível.
Hepatite B aguda
•A infecçã o aguda de hepatite B pode durar menos de seis
meses. O sistema imunoló gico provavelmente é capaz de
defender-se contra a hepatite B aguda e você deve se
recuperar completamente dentro de alguns meses. A
maioria das pessoas adultas que recebem hepatite B tem
uma infecçã o aguda, mas pode levar a uma infecçã o
crô nica. é recomendado a realizaçã o de repouso,
hidrataçã o e cuidados com a dieta
Hepatite B crônica
•A infecçã o crô nica de hepatite B nã o tem cura. Isso
ocorre quando o sistema imunoló gico do paciente nã o
consegue combater a infecçã o.
A infecçã o crô nica contra a hepatite B pode durar toda a
vida, possivelmente levando a doenças graves, como
cirrose e câ ncer de fígado.
tratamento pode ser feito com remédios prescritos pelo
hepatologista e hemodiá lises em casos mais graves.
Tipos de transmissão

soluçã o de continuidade (pele e mucosas),


relaçõ es sexuais desprotegidas,
por via parenteral (compartilhamento de agulhas e seringas,
tatuagens, piercings, procedimentos odontoló gicos ou cirú rgicos),
mã e portadora do VHB para o feto (transmissã o vertical) e;
no compartilhamento de instrumentos de manicure, escovas de
dente, lâ minas de barbear ou de depilar, canudo de cocaína e
cachimbo de crack.
Cuidados de enfermagem
DOENÇA INFLAMATÓRIA
PÉLVICA
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA
• A DIP é uma síndrome clínica atribuída à
ascensã o de microrganismos do trato genital
inferior, espontâ nea ou devido a manipulaçã o
(DIU, bió psia do endométrio, curetagem, entre
outros), compreendendo o endométrio,
trompas de faló pios, anexos uterinos e/ou
estruturas contíguas.
AGENTES ETIOLÓGICOS

•As bactérias Neisseria gonorrhoeae e


Chlamydia trachomatis, ambas transmitidas
por via sexual, sã o as principais causas da
doença inflamató ria pélvica. Bactérias como
Mycoplasma genitalium, Escherichia coli,
Bacteroides fragilis, estreptococos do grupo B e
Campylobacter spp também podem provocar
DIP, mas elas sã o responsá veis por menos de
15% de todos os casos.
TREINANDO
•1 - O controle e o rastreamento das ISTs sã o de grande
importâ ncia. No caso das gestantes, todas devem ser rastreadas
para:
• A) HIV, Hepatite A e difiteria.
• B) HIV, Sífilis e Hepatite B.
• C) Hepatite B, Gonorreia e Hepatite A.
• D) HIV, Hepatite A e Tularemia.
• E) Hepatite A, tricomoníase e HIV.
As Infecçõ es do Trato Reprodutivo incluem: as Infecçõ es Sexualmente Transmissíveis
(ISTs), as infecçõ es iatrogênicas (por exemplo: pó s aborto) e as infecçõ es endó genas.
Referente às ISTs, assinale a alternativa correta:

A) A As ISTs sã o raras, têm poucas etiologias e apresentaçõ es clínicas e causam


impacto na qualidade de vida das pessoas, nas relaçõ es pessoais, familiares e sociais.
B) Sã o causadas por menos de 20 agentes etioló gicos.
C) A transmissã o da IST pode acontecer, como consequência de uma IST, da mã e para
a criança durante a gestaçã o, o parto ou a amamentaçã o.
D) Sã o, principalmente, transmitidas de uma pessoa a outra por contato sexual,
porém nunca por via sanguínea.
E) Algumas infecçõ es possuem altas taxas de incidência e prevalência e apresentam
complicaçõ es mais graves em mulheres, dificultando a transmissã o do HIV.
• Sobre a Sífilis, leia as afirmativas a seguir:
I - É uma Infecçã o Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria
Treponema pallidum.
II - Pode apresentar vá rias manifestaçõ es clínicas e diferentes está gios.
III - Pode ser transmitida por relaçã o sexual sem camisinha com uma pessoa
infectada, ou da mã e infectada para a criança durante a gestaçã o ou o parto.
Está correto o que se afirma em:

• A) I e II apenas.
• B) I e III apenas.
• C) II e III apenas.
• D) I, II e III.
•Entre as doenças sexualmente
transmissíveis, pode-se citar a có lera, a
gonorreia e a sífilis.
• Certo
• Errado
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Curso Técnico em Enfermagem

HIV
PROFº ENF. Daniel Cajueiro
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Síndrome •Conjunto de sinais e sintomas

•Atinge principalmente o sistema imune


Imuno
•Capacidade de proteçã o enfraquecida
Deficiência
•Nã o é genética ou hereditá ria
Adquirida
Primeiros Casos aos anos 80

Mudança do quadro epidemioló gico

Agente etiológico: Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV 1 e


HIV 2)

Prevençã o: Uso do preservativos


Transmissão
• Sexo vaginal sem camisinha; Sexo anal sem camisinha; Sexo oral sem
camisinha; Uso de seringa por mais de uma pessoa; Transfusão de
sangue contaminado; Da mãe infectada para seu filho durante a
gravidez, no parto e na amamentação; Instrumentos que furam ou
cortam não esterilizados.

Diagnóstico
• Teste Elisa, imunofluorescência indireta, Western-Blot e Imunoblot,
testes rápidos, testes moleculares;
Acompanhamento (6 meses)
• Carga viral • LT CD4
FASES
DEFINIÇÃO
• HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência
humana. Causador da aids, ataca o sistema
imunoló gico, responsá vel por defender o organismo de
doenças.
• As células mais atingidas sã o os linfó citos T CD4+.
• E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz có pias
de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os
linfó citos em busca de outros para continuar a infecçã o.
DEFINIÇÃO
• Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos
soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem
desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras
pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo
compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para
filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam
as devidas medidas de prevenção.
Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em
todas as situações
DEFINIÇÃO
BIOLOGIA
• O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos
Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas
propriedades comuns:
Período de incubação prolongado antes do surgimento
dos sintomas da doença, infecção das células do sangue
e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
ASSIM NÃO PEGA
•Sexo desde que se use • Sabonete/toalha/lençó is;
corretamente a camisinha;
• Talheres/copos;
•Masturbaçã o a dois; •Assento de ô nibus;
•#Beijo no rosto ou na boca; • Piscina;
•Suor e lá grima;
• Banheiro;
•Picada de inseto;
•Doaçã o de sangue;
• Aperto de mã o ou abraço;
•Pelo ar.
PONTOS IMPORTANTES
• Aconselhamento Pré e Pó s teste para detecçã o de HIV
• Investigaçã o de TB
• Aconselhamento para menor das transmissõ es
• Vacinaçã o de pacientes Soro Positivo
• Inicio precoce do tratamento (TARV-Terapia Antirretroviral)

• Profilaxia de transmissã o do HIV (PEP)


PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO AO HIV

Primeiro A PPE deve ser


atendimento após iniciada, Tendo como limite
a exposição ao HIV idealmente nas as 72 horas à
é uma emergência primeiras 2 horas exposição
médica após a exposição
Atenção
Desde o inicio da infecção, o
portador do HIV é transmissor.
Infecção aguda ou
imunossupressão avançada,
maior concentração do HIV
(Carga viral)
Manejo clínico de IST sintomáticas
CUIDADOS CLÍNICOS GERAIS À
PESSOAS COM IST
Educação ao paciente compreender melhor doenças;
Educação de Prevenção a sociedade;
Contribuir com o tratamento adequado e único para
cada paciente;
Educação sobre Vacinação;
Assistência ética-humanizada;
Aconselhamento, notificação, encaminhamento a
outros serviços quando houver necessidade;
Entre outras;
Como já disse o seu ex:
TERMINAMOS

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