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Microbiologia e Parasitologia

ENFª: Samara Souza de Oliveira


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• PARTICIPAÇÃO: 1,0
• SEMINÁRIO: 3,0
• RESOLUÇÃO DE QUESTÕES: 2,0
• PROVA: 4,0
Microbiologia é a ciência que estuda os
seres vivos microscópicos; com o objetivo de
estudar ações e atividades no organismo.

 Forma;
 Estrutura;
 Reprodução;
 Fisiologia;
 Metabolismo.
Parasitologia estuda o parasitismo.
Este, ocorre quando um organismo
(parasita) vive em associação com outro
organismo (hospedeiro), do qual retira
meios para sua sobrevivência, causando
doenças ao hospedeiro durante este
processo.
SAÚDE X DOENÇA
 O processo saúde x doença, é uma expressão
usada para fazer referência a todas as variáveis
que envolvem essas duas referências em um
indivíduo ou população; e considera que ambas,
estão interligadas e são conseqüência dos
mesmos fatores.

o TEORIA DA UNICAUSALIDADE (Séc.XX)


o CONCEITO MULTICAUSALIDADE
TIPOS DE MICRORGANISMOS
 PATOGÊNICOS: Responsáveis pelas doenças;
 NÃO PATOGÊNICOS: Saprófitas ( existem
normalmente no tubo digestivo, flora intestinal e pele)
 COMENSALISMO: Apenas um se beneficia.
Ex: Rêmoras (Echeneidae) e tubarões (se
alimentam dos restos alimentares do grande peixe).
 Simbiose: Mútua ajuda.
Ex: Líquen, entre o fungo e a alga que favorece
abrigo a umidade, como se fossem um único ser.
SIMBIOSE OU
COMENSALISMO MUTUALISMO
IMPORTANTE!
 SIMBIOSE HUMANA

“ É uma metáfora biológica que usa-se na


psicologia para descrever a situação de
dependência emocional entre indivíduos.”
NOMECLATURA DOS MICRORGANISMOS
• São denominados por um binômio derivado do
latim que representa o gênero e a espécie.

▫ Ex: Stafilococus aureus.


(gênero) (espécie)

Bactéria capaz de causar infecções, desde


furúnculos até septicemia, endocardites e
abscessos.
DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS
• Infecção: Penetração e multiplicação de
microrganismos;
• Fonte de infecção: Seres animados ou
inanimados que possui capacidade de transferir o
microrganismo;
• Agente infeccioso: microrganismo patogênico
que provoca a infecção no hospedeiro;
• Virulência: capacidade de multiplicação dentro
do organismo
• Hospedeiro: aquele que abriga o parasita em si.
 Hospedeiro intermediário: abriga o
parasita em forma de larva.
 Hospedeiro definitivo: abriga o parasita
na forma adulta.

▫ Ex: Shistossoma Mansoni


MODO DE TRANSMISSÃO
• Direto: meio que dispensa veículo
(imediato ou mediato);
• Indireto: através de vetores (insetos por
exemplo por fômites);
• Período de incubação: entra do MO até
os primeiros sintomas;
• Período de transmissão: tempo que o
MO pode ser transmitido para outro;
• Período de estado: sinais clínicos
bem definidos que caracterizam a
doença;
• Período de convalescença:
organismo vai se restabelecendo
(recuperação)
• Comunicante: aquele que mantêm
ou manteve contato com o doente.
VÍRUS
 Representam o limite entre as formas vivas e as
sem vida.Contém somente um tipo de ácido
nucléico, RNA ou DNA que é circundado por um
envelope protéico ou capa. Devido a ausência de
componentes celulares necessários para o
metabolismo e reprodução independente, o vírus
multiplica-se apenas dentro de células vivas.
Portanto, não são considerados seres vivos.
 Principais características:
• São agentes infecciosos de menor
dimensão;
• Parasitas intracelulares, ou seja, não se
multiplicam fora das células vivas;
• Dotados de capacidade de infectar quase
todos os seres vivos (desde bactérias até o
homem);
• Consideradas partículas;
• Não possuem estrutura celular.
 Estrutura:
• Genoma ou núcleo- constitui sua parte central,
onde encontra o RNA e DNA (ácido nucléico),
responsável pelas suas características genéticas.
• Cápsula- concha feita de proteínas que engloba o
núcleo.
• Envelope- constituídos de lipídeos,
polissacarídeos e proteínas. O envoltório
participa do mecanismo de aderência dos vírus à
membrana das células.
 Reação aos agentes químicos e físicos:
• T: são geralmente inativo quando submetidos à
temperatura de 60ºC durante 30 minutos, e
resistem à temperaturas inferiores a 0ºC;
• pH: quase todos os vírus são estáveis em pH
entre 5 e 9;
• Radiações: são inativos por raios ultravioletas,
raios-x, variando a sensibilidade de acordo com
o tempo e a intensidade da exposição;
• Desinfetantes: em geral, resistentes aos
desinfetantes usuais.
 Formas de transmissão do vírus:
• Secreções nasofaríngeas;
• Fômites;
• Água;
• Alimentos contaminados;
• Mordeduras de animais;
• Transfusão sanguínea;
• Via congênita e perinatal.
 Portas de entrada:
• Trato respiratório: vírus da influenza, caxumba,
rubéola, sarampo, varicela, etc.
• Trato digestivo: enterovírus (mão-pé-boca),
rotavírus;
• Contato sexual: HIV/AIDS, condiloma, hepatite B,
herpes;
• Injeções parenterais: AIDS, hepatite B,C e D;
• Mordeduras de animais: vírus da raiva;
• Transmissão vertical (congênita ou perinatal):
rubéola, citomegalovirose, hepatite B.
 Controle das viroses
• Imunização ativa- vacinação;
• Imunização passiva- imunoglobulinas (IgE).

▫ Ex: Imunização ativa e passiva: Exposição ao vírus


da raiva. O soro retarda a replicação do vírus,
aumentando o tempo de incubação da doença.
 Doenças infecciosas causadas por vírus
• AIDS;
• Herpes;
• Poliomielite;
• Covid-19;
• Febre amarela;
• Dengue;
• Caxumba;
• Raiva;
• Varíola, entre outras.
CONDILOMA ACUMINADO
• O HPV (sigla em inglês para Papiloma vírus
Humano) é um vírus que infecta a pele ou
mucosas (oral, genital ou anal) das pessoas,
provocando verrugas anogenitais e câncer, a
depender do tipo de vírus.
• A infecção pelo HPV é uma Infecção
Sexualmente Transmissível (IST).
 Sinais e sintomas
• Na maioria dos casos não apresenta sintomas;
podendo ficar latente meses e anos sem
manifestar sinais visíveis a olho nu.
• A diminuição da resistência do organismo pode
desencadear a multiplicação do HPV e,
conseqüentemente, provocar o aparecimento de
lesões.
• A maioria das infecções em mulheres
(sobretudo em adolescentes).
• Lesões clínicas – apresentam-se como
verrugas na região genital e no ânus
(denominadas tecnicamente condilomas
acuminados). Podem ser únicas ou múltiplas, de
tamanho variável, achatadas ou papulosas
(elevadas e sólidas). Em geral, são
assintomáticas, mas pode haver coceira no local.
Essas verrugas, normalmente, são causadas por
tipos de HPV não cancerígenos.
• Lesões subclínicas (não visíveis ao olho
nu) – podem ser encontradas nos mesmos
locais das lesões clínicas e não apresentam
sinais/sintomas. As lesões subclínicas
podem ser causadas por tipos de HPV de
baixo e de alto risco para o
desenvolvimento de câncer.
• Podem acometer vulva, vagina, colo do útero,
região perianal, ânus, pênis (geralmente na
glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana.
Menos freqüentemente, podem estar
presentes em áreas extragenitais, como
conjuntivas e mucosas nasal, oral e laríngea.
• Mais raramente, crianças que foram
infectadas no momento do parto podem
desenvolver lesões verrugosas nas cordas
vocais e laringe (Papilomatose Respiratória
Recorrente).
 Susceptibilidade
 Prevenção
• Vacinação;
▫ Meninas e meninos de 9 a 14 anos;
▫ Homens que vivem com HIV, transplantados de
órgãos sólidos (coração pulmão, rim, pâncreas,
fígado), de medula óssea ou pacientes oncológicos
na faixa etária de 9 a 45 anos;
▫ Mulheres que vivem com HIV, transplantados de
órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes
oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.
 Exame preventivo do câncer de colo de
útero
• Câncer do colo do útero é causado principalmente
pela infecção persistente por alguns tipos de HPV.
• Colpocitologia oncótica cervical ou Papanicolau,
é o exame ginecológico preventivo mais comum
para identificar lesões precursoras de câncer do
colo do útero.
• O exame não é capaz de diagnosticar a presença
do HPV; no entanto, é considerado o melhor
método para detectar o câncer do colo do útero e
suas lesões precursoras.
 Preservativo
• O uso de preservativo (camisinha) nas relações
sexuais é outra importante forma de prevenção
do HPV;
• Lesões estão presentes em áreas não protegidas
pela camisinha (vulva, região pubiana, períneo
ou bolsa escrotal). A camisinha feminina, que
cobre também a vulva, é mais eficaz para evitar a
infecção, se utilizada desde o início da relação
sexual.
 Diagnóstico
• Lesões clínicas – podem ser diagnosticadas
por meio do exame clínico urológico (pênis),
ginecológico (vulva/vagina/colo uterino), anal
(ânus e região perianal) e dermatológico (pele).
• Lesões subclínicas – podem ser
diagnosticadas por exames laboratoriais, como o
exame preventivo Papanicolau (citopatologia),
colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também
por meio de biopsias, a fim de distinguir as
lesões benignas das malignas.
 Tratamento
• O objetivo do tratamento das verrugas
anogenitais (região genital e ânus) é a destruição
das lesões. Independentemente da realização do
tratamento, as lesões podem desaparecer,
permanecer inalteradas ou aumentar em
número e/ou volume.
 Sobre o tratamento
• Deve ser individualizado, considerando
• Os tipos de tratamento são químicos, cirúrgicos e
estimuladores da imunidade.
• Podem ser domiciliares ou ambulatoriais (aplicados no
serviço de saúde: ácido tricloroacético – ATA, podofilina,
eletrocauterização), conforme indicação profissional
para cada caso.
• Podofilina e imiquimode não devem ser usadas na
gestação.
• O tratamento das verrugas anogenitais não elimina o
vírus e, por isso, as lesões podem reaparecer
• Além do tratamento de lesões visíveis, é necessário que
os profissionais de saúde realizem exame clínico
anogenital completo.
DÚVIDAS?

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