Seriado
das IST
Material de
apoio para
profissionais
de saúde
Infecções
Sexualmente
Transmissíveis Todo mundo
pode ter uma IST,
inclusive você.
www.aids.gov.br
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
IST
Material de
apoio para
profissionais
de saúde
Brasília - DF
2016
Álbum Seriado das IST
Abril, 2016
A realização deste trabalho envolveu equipe técnica de diferentes áreas do Departamento de DST, Aids e Hepa-
tites Virais/Secretaria de Vigilância em Saúde e de outras instâncias do Ministério da Saúde. O Comitê Técnico
de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) também colaborou para elaboração deste conteúdo. Agradece-
mos o apoio e a dedicação de todos.
Este documento foi elaborado conforme o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas
com Infecções Sexualmente Transmissíveis – PCDT/ IST (DDAHV/ SVS/ MS, 2015), disponível em: www.aids.gov.br/pcdt
Sumário
Apresentação5
Conversa 1 - Falando sobre IST6 Conversa 12 - Linfogranuloma Venéreo (LGV) 34
Conversa 2 - Falar e Escutar8 Conversa 13 - Donovanose36
Conversa 3 - Camisinha masculina: como usar10 Conversa 14 - Gonorreia e Clamídia38
Conversa 4 - Camisinha feminina: como usar14 Conversa 15 - Tricomoníase40
Conversa 5 - Sobre os testes rápidos18 Conversa 16 - HPV (Papilomavírus Humano):
Conversa 6 - Como identificar uma IST20 Condiloma Acuminado42
Conversa 7 - Manifestações clínicas das IST22 Conversa 17 - HIV/aids46
Conversa 8 - Como é uma IST24 Conversa 18 - Hepatite B50
Conversa 9 - Sífilis26 Conversa 19 - Hepatite C54
Conversa 10 - Herpes Genital30 Conversa 20 - O diálogo continua58
Conversa 11 - Cancro Mole (Cancroide) 32
www.aids.gov.br/ist
5
CONVERSA 1
PALAVRAS-CHAVE
6
7
CONVERSA 2
PALAVRAS-CHAVE
8
9
CONVERSA 3 – parte 1
PALAVRAS-CHAVE
É importante lembrar:
•• Evita a transmissão das IST, incluindo o HIV (vírus da
aids), hepatites virais B e C.
•• Serve também para evitar gravidez.
10
11
CONVERSA 3 – parte 2
PALAVRAS-CHAVE
Camisinha masculina
IMPORTANTE:
Use lubrificante sempre que possível,
mas somente os que são à base de água.
13
CONVERSA 4 – parte 1
PALAVRAS-CHAVE
14
15
CONVERSA 4 – parte 2
PALAVRAS-CHAVE
Camisinha feminina
3 Com o dedo NUNCA use
indicador, certifique- preservativo
se de que a argola feminino junto com o
interna esteja bem masculino. Verifique
no fundo da vagina. a data de validade.
17
CONVERSA 5
PALAVRAS-CHAVE
A pessoa pode estar infectada por uma IST, embora tenha É importante lembrar:
aparência saudável. Qualquer um pode ter IST. Se a pessoa •• Algumas IST são assintomáticas e,
identificar sinais e sintomas no próprio corpo ou no corpo se não forem identificadas, podem
de parcerias sexuais, deve procurar o serviço de saúde. Você levar a graves complicações.
deve escutar o relato e valorizar a queixa.
•• As IST podem surgir tanto nos ór-
Conversar sobre sinais e sintomas: gãos genitais (vagina, pênis e ânus)
quanto em outra parte do corpo (ex.:
•• Sinal → O que é visto e pode ser constatado pelo profis- olhos, palmas das mãos, língua).
sional de saúde. Exemplos: verruga genital, corrimento,
•• O corpo deve ser observado durante
feridas.
a higiene pessoal. Isso pode ajudar a
•• Sintoma → É o que a pessoa relata, a queixa, o que ela diz identificar uma IST no estágio inicial.
na consulta sobre o que está sentindo. Por isso, a escuta do
•• Sempre que a pessoa perceber al-
profissional de saúde é importante na etapa do diagnósti-
gum sinal ou tiver algum sintoma,
co. Exemplos: relato de dor nas relações sexuais, ardor ao
deve procurar o serviço de saúde.
urinar, coceira, cheiro ruim.
Quando indicado, a parceria sexual
deve ser comunicada e tratada.
IMPORTANTE
O corpo não fica doente de uma hora
Consulte o PCDT de IST na internet: para outra. O cuidado com a saúde
→ www.aids.gov.br/pcdt evita situações graves.
20
21
CONVERSA 7 – parte 1
PALAVRAS-CHAVE
As IST são causadas por vírus, bactérias ou outros microrga- Doença Inflamatória Pélvica (DIP) HIV/aids e hepatites virais B e C
nismos. São transmitidas, principalmente, por meio do con- •• Outra forma de manifestação clí- •• Além das IST que causam corri-
tato sexual desprotegido (oral, vaginal ou anal). nica das IST. mentos, feridas e verrugas ano-
•• Consequência de gonorreia e cla- genitais, existem a infecção pelo
Manifestações clínicas das IST Vírus da Imunodeficiência Adqui-
mídia não tratadas.
•• Feridas; rida (HIV) e as hepatites virais B e
•• Atinge os órgãos genitais internos
•• Corrimentos; C, causadas por vírus, com sinais e
da mulher (útero, trompas e ová- sintomas específicos.
•• Verrugas anogenitais. rios), causando inflamações.
IMPORTANTE
A falta de tratamento das pessoas com IST pode causar sérias complicações
(ex.: esterilidade; câncer; maior risco de contrair HIV/aids; transmissão da mãe
Consulte o PCDT de IST na internet: para criança durante a gestação, causando parto prematuro, má formação ou
→ www.aids.gov.br/pcdt até mesmo a morte).
22
23
CONVERSA 8
PALAVRAS-CHAVE
24
FERIDAS CORRIMENTOS VERRUGAS HIV/AIDS HEPATITES VIRAIS
Como é uma IST
FERIDAS CORRIMENTOS VERRUGAS
25
CONVERSA 9 – parte 1
PALAVRAS-CHAVE
Sífilis →→ Gestante
→→ Parceria sexual
→→ Tratamento com penicilina
FERIDAS Sífilis 26
27
Sífilis
CONVERSA 9 – parte 2
PALAVRAS-CHAVE
Sífilis →→ Bactéria
→→ Sinais e sintomas
→→ Tratamento com penicilina
FERIDAS Sífilis 28
Sífilis
Sífilis
29
CONVERSA 10 PALAVRAS-CHAVE
Importante → Os sinais e os sintomas podem reaparecer, de- Durante o parto → Se a gestante tiver
pendendo de fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, lesões causadas por herpes, o vírus pode ser
febre, menstruação, exposição prolongada ao sol, traumatismo transmitido para a criança.
ou uso de antibióticos.
Consulte o PCDT de IST na internet: → Recomendar vacina para hepatite B, independentemente da idade e/ou
→ www.aids.gov.br/pcdt condições de vulnerabilidade.
Herpes Genital
31
CONVERSA 11
PALAVRAS-CHAVE
FERIDAS Cancroide 32
Cancro Mole (Cancroide)
Cancroide
33
CONVERSA 12
PALAVRAS-CHAVE
35
Donovanose →→ Bactéria
→→ Ferida sem dor
→→ Tratamento
FERIDAS Donovanose 36
Donovanose
Donovanose
37
CONVERSA 14
PALAVRAS-CHAVE
Gonorreia e Clamídia
39
CONVERSA 15
PALAVRAS-CHAVE
Tricomoníase →→ Corrimento
→→ Coceira
→→ Tratamento
CORRIMENTOS Tricomoníase 40
Tricomoníase
Tricomoníase
41
CONVERSA 16 – parte 1
PALAVRAS-CHAVE
VERRUGAS HPV 42
HPV (Papilomavírus Humano): Condiloma Acuminado
HPV
43
CONVERSA 16 – parte 2
PALAVRAS-CHAVE
VERRUGAS HPV 44
45
HPV
CONVERSA 17 – parte 1
PALAVRAS-CHAVE
HIV/aids →→ Vírus
→→ Sinais e sintomas
→→ Tratamento
Comentar a imagem dos jovens. Destacar a importância da •• 2ª fase - Fase assintomática É importante lembrar:
prevenção em qualquer idade. →→ Pode durar anos sem sinais e •• Diagnóstico → realizar testagem
•• O HIV (Vírus da Imunodeficiência Adquirida) é o vírus da sintomas. para HIV no serviço de saúde.
aids. •• 3ª fase - Fase sintomática •• Se a pessoa tiver uma IST (por exem-
•• Aids é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. →→ Ocorre com o aparecimento plo, ferida ou corrimento), o risco de
•• O HIV ataca o sistema imunológico (células de defesa do de infecções oportunistas, que infecção pelo HIV aumenta.
organismo), podendo levar à doença (aids). caracterizam a aids (ex.: tuber- •• Tratamento → está disponível no
•• A infecção pelo HIV pode ser prevenida com o uso de cami- culose, neurotoxoplasmose e SUS, sendo indicado para todas as
sinha nas relações sexuais. alguns tipos de câncer). pessoas que têm HIV/aids, inde-
pendentemente da contagem de
Conversar sobre sinais e sintomas: células de defesa.
•• 1ª fase - Infecção aguda •• O tratamento precoce e a adesão
aos medicamentos reduzem as
→→ Entre a 1ª e 3ª semana após o contato com o vírus –
complicações da infecção e a trans-
tempo entre a infecção e o surgimento dos primei-
A SAÚDE É UM DIREITO DE TO- missão do vírus na comunidade,
ros sinais e sintomas (febre, dor de cabeça, diarreia,
DAS AS PESSOAS → O estigma, o melhoram a qualidade de vida e
náuseas, vômitos, perda de peso e aparecimento de
preconceito e a discriminação con- diminuem a morbimortalidade.
ínguas pelo corpo).
tra as PVHA limitam as possibilida- •• Pessoas que vivem com HIV/aids
→→ Por ter sinais e sintomas inespecíficos, pode deixar
des de acesso aos serviços de saúde. (PVHA) → devem receber apoio
de ser diagnosticada, porque lembra outras infecções
e atendimento específico quan-
por vírus.
do desejarem ter filhos, quando
apresentarem lipodistrofia (alte-
→ Recomendar vacina para hepatite
Consulte o PCDT de IST e HIV/aids na internet: ração na distribuição e/ou perda
B, independentemente da idade e/
de gordura em partes do corpo),
→ www.aids.gov.br/pcdt ou condições de vulnerabilidade.
entre outros.
HIV/AIDS HIV/aids 46
47
47
HIV/aids
CONVERSA 17 – parte 2
PALAVRAS-CHAVE
HIV/aids →→ Vírus
→→ Prevenção
→→ Transmissão
Comentar o diagrama:
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO (PEP)
O HIV PODE SER TRASMITIDO POR: •• É uma forma de prevenção do HIV/aids e não substitui outros méto-
•• Sexo oral, vaginal e anal sem camisinha. dos preventivos.
•• Instrumentos perfurocortantes, agulhas e seringas •• Consiste no uso de antirretrovirais por uma pessoa que se expôs ao HIV.
com sangue infectado pelo HIV. •• São exemplos de exposições: relações sexuais desprotegidas (falha,
•• Transfusão de sangue infectado. rompimento ou não uso de camisinha), violência sexual, acidente
ocupacional com agulhas e outros objetos perfurocortantes.
•• Mãe infectada para a criança durante a gestação, parto
ou amamentação. •• Dura 28 dias e deve ser iniciada imediatamente, no máximo em até
72 horas.
O HIV NÃO PODE SER TRANSMITIDO POR: •• Está disponível no SUS, sendo fundamental o acompanhamento pela
•• Saliva, suor, beijo, abraço, aperto de mão, banhos de pis- equipe de saúde.
cina, vasos sanitários, sabonete, toalha, talheres, copos,
maçanetas, bancos de ônibus, picadas de inseto etc. Prevenção da transmissão vertical de HIV/aids:
•• Pré-natal → o teste de HIV deve ser •• Sobre a amamentação → a mãe com
Prevenção → usar camisinha nas relações sexuais (oral, va- realizado na primeira consulta e no HIV/aids não deve amamentar, de-
ginal, anal); não compartilhar agulhas ou seringas; receber terceiro trimestre da gestação. vido ao risco de transmissão verti-
somente transfusão de sangue que tenha sido testado para o cal. O leite materno deve ser subs-
•• Parto → o teste rápido de HIV deve
HIV; evitar contato com objetos perfurocortantes não esteri- tituído por fórmula láctea infantil.
ser realizado, quando não tiver
lizados. sido feito no pré-natal. •• Serviço especializado → a mãe e a
criança devem ser acompanhadas
•• Tratamento → deve ser iniciado nas
pela equipe de saúde.
gestantes o mais precocemente pos-
sível, se ainda não iniciado. Não deve
ser suspenso durante a gestação.
HIV/AIDS HIV/aids 48
HIV/aids
! ü
PODE SER TRANSMITIDO NÃO PODE SER TRANSMITIDO
Banheiros Assentos
HIV/aids
Xícaras ou copos Pelo ar ou saliva
49
CONVERSA 18 – parte 1
PALAVRAS-CHAVE
Hepatite B →→ Vírus
→→ Vulnerabilidade
→→ Tratamento
Comentar a imagem da tatuagem: As pessoas mais vulneráveis são as que: É importante lembrar:
•• A hepatite B tem como uma das formas de transmis- •• Usam e/ou têm parcerias que •• Diagnóstico → teste rápido ou exa-
são a realização de tatuagens sem os devidos cuidados usam drogas. me de sangue em laboratório – em
(biossegurança). •• Fizeram ou fazem hemodiálise. caso reagente, encaminhar a pes-
•• É causada pelo vírus da hepatite B (HBV) e ataca o fígado. •• Nasceram de mãe com hepatite B. soa ao serviço de referência para
conclusão do diagnóstico.
Conversar sobre sinais e sintomas: •• Moram ou têm relação sexual com
portadores de hepatite B. •• O diagnóstico precoce tem impacto
•• É uma infecção silenciosa e raramente apresenta sinais significativo na transmissão e mor-
•• Realizaram tatuagens ou coloca-
e sintomas. Quando aparecem, não são característicos bimortalidade da doença.
apenas dessa infecção. Nas fases mais avançadas, são ram piercing sem uso de material
descartável e normas de biossegu- •• Tratamento → está disponível no
mais evidentes.
rança (a tinta também tem que ser SUS e deve ser realizado em um
•• Após a segunda ou terceira semana, a pessoa pode apre- de uso individual). serviço de referência.
sentar urina escura, fezes pálidas e icterícia (ocorre em
•• São portadoras de cirrose hepáti- •• Somente o especialista pode defi-
20% dos pacientes).
ca, câncer hepático ou doença he- nir se o tratamento é necessário.
•• Pode evoluir de duas formas: infecção aguda (tem curta pática sem etiologia definida.
duração e resolução espontânea) e crônica (quando per- •• Foram diagnosticadas com outra IST.
siste por mais de seis meses).
•• Compartilham escovas de dente, lâ-
minas para barbear e depilar.
•• Fizeram ou ainda fazem sexo sem → Recomendar a toda pessoa com he-
preservativo. patite B que seja imunizada para
hepatite A no CRIE* e que evite o
consumo de bebida alcoólica.
Consulte o PCDT de Hepatite B na internet:
→ www.aids.gov.br/publicacoes * Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais
Hepatite B
CONVERSA 18 – parte 2
PALAVRAS-CHAVE
Hepatite B →→ Transmissão
→→ Prevenção
→→ Vacina
O vírus da hepatite B pode ser transmitido por: Prevenção da transmissão vertical de hepatite B:
•• Relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada. •• Pré-natal → devem-se realizar •• Aleitamento materno → pode
•• Transmissão vertical (da mãe infectada para a criança). também os exames para de- ser realizado após a adminis-
•• Compartilhamento de: tectar hepatite B. tração da vacina e imunoglo-
•• Crianças nascidas de mães com bulina, sendo contraindicado
→→ material para uso de drogas (seringas, agulhas, ca- na presença de algumas si-
hepatite B → devem receber
chimbos). tuações (ex.: lesão sangrante,
a imunoglobulina humana
→→ material de higiene pessoal (lâminas de barbear e de- anti-hepatite B (HBIg) e a pri- tratamento antiviral contra
pilar, escova de dente). meira dose da vacina para he- hepatite B – o medicamento
→→ material para manicure e pedicure não descartável ou patite B, preferencialmente, pode ser eliminado no leite
não esterilizado (recomendar kit individual). nas 12 primeiras horas após o materno).
•• Realização de tatuagem ou colocação de piercing sem uso nascimento.
de material descartável e normas de biossegurança (a tin-
ta também tem que ser de uso individual).
•• Contato com sangue infectado.
!
Pode ser transmitida
Hepatite B
Sexo vaginal, anal e oral Gestação, parto
sem camisinha e amamentação
53
CONVERSA 19 – parte 1
PALAVRAS-CHAVE
Hepatite C →→ Vírus
→→ Diagnóstico
→→ Tratamento
Comentar a imagem da manicure: Pessoas indicadas para o teste de hepatite C: É importante lembrar:
•• A hepatite C tem como uma das formas de transmissão •• Nascidas antes de 1975. •• Diagnóstico → teste rápido ou exame
a utilização de kits de manicure não descartáveis ou não •• Com antecedente de transfusão de de sangue em laboratório – em caso
esterilizados. sangue e hemoderivados ou trans- reagente, encaminhar a pessoa ao
•• É causada pelo vírus da hepatite C (HCV) e ataca o fígado. plante de órgão antes de 1993, quan- serviço de referência para conclusão
do não era obrigatória a triagem para do diagnóstico.
•• Recomenda-se que as pessoas usem seu próprio kit de
manicure e que os profissionais utilizem luvas. hepatite C nos bancos de sangue. •• O diagnóstico precoce tem impacto
•• Que usam ou usaram drogas ou têm significativo na transmissão e morbi-
Conversar sobre sinais e sintomas: parcerias sexuais que usam drogas. mortalidade da doença.
•• É uma infecção silenciosa e raramente apresenta sinais •• Em hemodiálise. •• Tratamento → está disponível no SUS
e sintomas. Quando aparecem, não são característicos e deve ser realizado em um serviço de
•• Nascidos de mãe com hepatite C.
apenas dessa infecção. Nas fases mais avançadas, são referência.
•• Que convivem com portadores de
mais evidentes. •• Somente o especialista pode definir
hepatite C na mesma casa.
se o tratamento é necessário.
→ A infecção pode evoluir para a forma crônica em até 80% dos •• Que realizaram tatuagens ou colo-
casos. Cerca de 20% dos infectados crônicos podem evoluir para caram piercing sem uso de material
cirrose hepática. Entre 1% a 5% dos infectados crônicos podem descartável e normas de biossegu-
evoluir para câncer de fígado. rança (a tinta também tem que ser
de uso individual).
•• Portadores de cirrose hepática,
câncer hepático ou doença hepáti-
ca sem etiologia definida.
Consulte o PCDT de Hepatite C na internet: •• Com diagnóstico de outra IST.
Hepatite C
CONVERSA 19 – parte 2
PALAVRAS-CHAVE
Hepatite C →→ Vírus
→→ Transmissão
→→ Prevenção
Prevenção
→ Evitar a exposição nas situações descritas acima.
→ Ainda não existe vacina para hepatite C.
!
Pode ser transmitida
Hepatite C
Sexo vaginal, anal e oral Gestação, parto
sem camisinha e amamentação
57
CONVERSA 20
O diálogo continua
•• Esclarecer dúvidas que ainda persistam. •• Incentivar a realização dos testes disponíveis.
•• Deixar as pessoas à vontade para perguntar, sem cons- •• Reforçar a necessidade de realizar o tratamento adequa-
trangimento. do, incluindo as parcerias sexuais, quando indicado.
•• Orientar o retorno ao serviço de saúde quando necessário.
•• Lembrar a importância da prevenção e do uso da camisi-
nha nas relações sexuais.
Prevenção Combinada → Abrange o uso da camisinha masculina ou feminina, ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, tes-
tagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C, profilaxia pós-exposição ao HIV, imunização para HPV e hepatite B, prevenção da transmissão
vertical de HIV, sífilis e hepatite B, tratamento antirretroviral para todas as PVHA, redução de danos, entre outros.
IMPORTANTE → IST, HIV/aids e hepatites virais B e C podem ser prevenidas, diagnosticadas e tratadas. Cuidar bem da saú-
de deve fazer parte do cotidiano de todas as pessoas. Todos os dias, a qualquer hora.
58