Você está na página 1de 35

As doenças infecciosas são transmitidas de pessoa para pessoa por

contato direto ou indireto. Certos tipos de vírus, bactérias, parasitas e


fungos podem causar doenças infecciosas. A malária, o sarampo e
as doenças respiratórias são exemplos de doenças infecciosas.
Várias são as doenças transmitidas por contato direto e indireto. Sendo assim,
devemos evitar a interação íntima com doentes e o compartilhamento de
objetos pessoais.

A conjuntivite é um exemplo de doença transmitida pelo contato


PUBLICIDADE

Muitas doenças são transmitidas pelo contato com a pessoa doente


ou com suas secreções. Os tipos de transmissão por contato podem ser
diretos ou indiretos:
 Contato direto: é a transmissão que ocorre com o contato da
superfície corporal de uma pessoa infectada. Ela acontece de pessoa
para pessoa e não envolve nenhum objeto intermediário. O contato
direto pode ser, portanto, por toque, beijo ou relação sexual.
 Contato indireto: essa transmissão consiste na transferência do
micro-organismo causador da doença via algum objeto que foi
contaminado pelo doente. Esses objetos que são capazes de transportar
o agente causador de doença de um indivíduo para outro são
chamados de fômites.
Leia também: Doenças relacionadas com a água
5 doenças que são transmitidas por contato
1. Conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva e pode ser infecciosa,
alérgica ou irritativa. O tipo mais comum é a conjuntivite viral, que
apresenta fácil contágio. Ela é transmitida pelo contato direto com
uma pessoa infectada ou ainda pelo compartilhamento de objetos de
uso pessoal, como colírios e produtos de beleza.
Para a prevenção desse tipo de conjuntivite contagiosa, recomenda-se
lavar sempre as mãos, não compartilhar objetos de uso pessoal e evitar
grande aglomeração de pessoas.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)


2. Sarna ou escabiose
A sarna, ou escabiose, é uma doença de pele que provoca muita
coceira e é causada por um ácaro, o Sarcoptes scabiei var. Hominis.
Sua transmissão ocorre pelo contato cutâneo prolongado com o
indivíduo infectado, por exemplo, durante o ato sexual, ou ainda por
fômites, como as roupas de cama e toalhas. Nesse caso, recomenda-se
evitar contato com pessoas doentes e com seus objetos de uso pessoal.
Leia também: Cinco doenças transmitidas pelo beijo
3. Pediculose
A pediculose nada mais é do que a infestação por piolho e
caracteriza-se pela coceira na região do couro cabeludo por causa da
reação do organismo à alimentação do piolho. A transmissão ocorre
pelo contato direto, com a proximidade com a cabeça de outra pessoa
contaminada, ou ainda pela utilização de objetos pessoais, como
pentes, bonés e capacetes. É importante destacar que o piolho não é
capaz de voar, portanto deve haver íntimo contato para que aconteça a
transmissão.
A infestação por piolho ocorre por meio de contato direto com pessoa
que tenha o parasita.
4. Herpes simples
A infecção pelo herpes simples vírus está relacionada com surgimento
de lesões na membrana, mucosa e pele ao redor da boca e da genitália.
O vírus é transmitido por contato íntimo com o doente, a partir da
musosa ou de lesão. A transmissão por fômites é rara.
Confira no nosso podcast: 5 vacinas que marcaram a história
5. Tinha do corpo
A tinha do corpo, ou tinea corporal, é uma micose que compromete a
epiderme do rosto, do tronco e dos membros, causando o surgimento
de lesões avermelhadas e descamativas que geralmente provocam
coceira. Sua transmissão ocorre pelo contato direto com animais e
pessoas infectadas ou por meio de objetos pessoais contaminados.

Por Vanessa Sardinha dos Santos


Professora de Biologia
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou
acadêmico? Veja:
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Cinco doenças transmitidas por
contato"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/cinco-doencas-
transmitidas-por-contato.htm. Acesso em 02 de fevereiro de 2022.
As doenças sexualmente transmissíveis (DST), em tempos mais
recuados denominadas doenças venéreas, têm acompanhado a
história da humanidade e, ao longo da evolução da espécie, têm vindo
a afetar pessoas de todas as condições, sexo e religião.
Nas civilizações primitivas, o culto dos deuses era prática corrente e
intensa. A promiscuidade era algo comum, sendo essa uma das
causas para o aparecimento e proliferação desse tipo de doença. As
doenças venéreas, ou DST na atualidade, têm a sua origem
conhecida na Grécia Antiga, em referência a Vénus, a deusa do amor.
Na época, a sífilis, gonorreia, cancro mole, linfogranuloma venéreo e
granuloma inguinal eram as doenças consideradas potencialmente
transmissíveis através do contacto sexual, porém o avanço da ciência
viria a revelar outras formas de transmissibilidade.
A gonorreia, já descrita em documentos bíblicos, só teve o seu agente
causador identificado em 1879. A sífilis, que até ao século XV era
desconhecida, teve os seus primeiros registos em figuras encontradas
em túmulos egípcios do tempo dos faraós. Todavia, somente no início
do século XX, o cientista Fritz Schaudinn descobre que a doença é
causada pela bactéria denominada de Treponema pallidum. Logo a
seguir, um outro cientista, August Paul von
Wassermann, desenvolve um teste sanguíneo – o VDRL (sigla
de Venereal Disease Research Laboratory) –, para detetar a infeção.
A descoberta da penicilina em 1928, por Alexander Fleming, deu
origem a uma redução drástica do número de casos de sífilis, uma das
mais temidas doenças venéreas da época. Por volta da década de 40
as epidemias de algumas DST começavam a recuar. No entanto nos
anos 60/70, com a penicilina disponível nas farmácias e o advento da
pílula anticoncecional, surgiu a histórica "Revolução Sexual" que
advogava uma certa liberalização do sexo o que provocou um novo
incremento de DST, principalmente entre os jovens. Esta "liberalidade"
durou até à década de 80 quando surgiram os primeiros casos
de sida.
Nos anos 80/90 constatou-se ainda um aumento dramático dos casos
de sífilis e gonorreia, muitos dos quais na população adolescente e de
adultos jovens.
As DST são, a nível mundial, um dos problemas de saúde mais
comuns e, nos países em desenvolvimento, uma das cinco causas
mais frequentes da procura de serviços de saúde, sendo doenças de
alta morbimortalidade, impacto psicológico e com elevadas perdas do
ponto de vista económico.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) surgem, no
mundo, 340 milhões de casos de DST por ano, isto sem contar com o
herpes genital e o HPV (Papilomavírus Humano).
Classificação e mecanismo de transmissão das doenças
As doenças são consideradas "sexualmente transmissíveis" quando o
agente infeccioso é propagado através das relações sexuais (vaginais,
orais ou anais) – a denominada transmissão horizontal –, ou quando a
transmissão sexual é um meio de contágio importante.
As DST incluem as doenças venéreas clássicas e um número
crescente de entidades clínicas e síndromes que têm como traço
comum a transmissão durante a atividade sexual.
Podem classificar-se em:
Doenças essencialmente transmitidas por contágio sexual, onde se
incluem a sífilis, gonorreia, cancro mole, linfogranuloma venéreo e
uretrite por Chlamydia sp.;
Doenças frequentemente transmitidas por contágio sexual: sida,
donovanose, uretrites não-gonocócicas e não-clamídicas, herpes
simples genital, condiloma acuminado, candidíase genital, fitiríase
e hepatite B;
Doenças eventualmente transmitidas por contágio sexual: molusco
contagioso, pediculose, escabiose, shigelose, amebíase e hepatite
A e C.
São diversos os agentes etiológicos que levam a uma DST, como
bactérias, vírus, fungos, protozoários e parasitas, resultando em
distintas manifestações clínicas.
Entre as bactérias salientam-se:
Clamídia – causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, afeta tanto
homens como mulheres;
Gonorreia – também conhecida como blenorragia, é
uma DST causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que ocasiona
inflamação na uretra, próstata e útero;
Sífilis – também chamada de cancro duro ou lues, é causada pela
bactéria Treponema pallidum;
Vaginose bacteriana – síndrome clínica causada pelo desequilíbrio
da flora vaginal, sendo a principal responsável pelo corrimento vaginal.
Ainda se desconhece a causa, mas sabe-se que há redução da
população de lactobacillus e crescimento exagerado de bactérias
anaeróbicas, como a Gardnerella vaginalis e Mycoplasma hominis;
Donovanose – também chamada de granuloma
inguinale, esta DST tem como agente etiológico a bactéria Klebsiella
granulomatis;
Cancro mole – também conhecido como úlcera mole venérea ou
cancroide, trata-se de uma DST causada pela bactéria Haemophilus
ducreyi.
As DST virais comuns incluem:
Hepatite;
Herpes simples – tem como agente etiológico o herpes simples 1 e 2,
que afeta a mucosa da região genital (glande do pénis, vulva ou
vagina).
VIH – o vírus da imunodeficiência humana pode resultar na Síndrome
da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Esta desordem deteriora,
progressivamente, o sistema imunitário, proporcionando o
desenvolvimento de infeções oportunistas e, até mesmo, neoplasias.
HPV – o vírus do papiloma humano infeta os queratinócitos situados
na pele ou mucosas e possui mais de 200 variações distintas. A maior
parte deles está ligada a lesões benignas; todavia, são encontrados
em alguns tipos de neoplasia com certa frequência, como no caso
do cancro do colo de útero.
Nas DST parasitárias mais comuns incluem-se
a Tricomoníase (causada pelo parasita Trichomonas vaginalis); os
piolhos púbicos (causados pelo Pthirus pubis) e a sarna (causada
pelo Sarcoptes scabiei mites).
Nos fungos, destaca-se a candidíase. Trata-se de uma DST causada
pelo fungo Candida albicans. Esta bactéria pode atacar qualquer parte
da pele humana mas, na área sexual, provoca a candidíase vaginal.
Entre os protozoários, a Tricomoníase, também chamada de
tricomoniose ou tricomonose, tem como agente etiológico o
protozoário Trichomonas vaginalis. A infeção por este agente é
responsável por 10 a 15 por cento dos corrimentos genitais
infecciosos.
Para além da transmissão horizontal, existem outras vias de
transmissão das DST não sexuais como a de mãe para filho durante o
período gestacional ou durante o parto (transmissão vertical); a
utilização de seringas contaminadas e ainda durante uma transfusão
com sangue contaminado. Aliás, existem mesmo fatores de risco e
grupos que podem estar mais propensos a contrair DST.
O principal fator de risco para contrair uma doença sexualmente
transmissível é manter uma vida sexual ativa. A melhor forma de
prevenção contra as DST é por isso não praticar sexo. Como porém,
essa é uma opção viável apenas para uma minoria de pessoas, os
que não pretendam seguir o celibato, terão de optar pelo uso de
preservativo e evitar uma vida sexual promíscua.
Estudos realizados permitem afirmar que estas doenças são mais
comuns em pessoas que apresentam determinadas características,
tais como idade entre 15 e 24 anos; ser solteiro; ter múltiplos
parceiros sexuais; início precoce da vida sexual; prática habitual
de sexo sem preservativo; abuso de álcool e drogas; relações
sexuais com prostitutas. Refira-se ainda que, contrariamente ao que
muitas pessoas crêm, os indivíduos que já tiveram uma DST podem
vir a contrair a mesma doença novamente, e permanecem com risco
acrescido de poderem vir a desenvolver outras.
Além desta crença, existem ainda outras em que persistem alguns
mitos que é importante esclarecer, que acabam por contribuir para o
incremento anual do número de casos de doentes infetados
pelas DST:
Mito 1: Só as pessoas com mais do que um parceiro sexual correm
risco de contrair DST.
Não é bem assim, as DST podem ser transmitidas entre parceiros
através da prática sexual desprotegida (sem preservativo) oral, anal,
vaginal ou através da partilha de brinquedos sexuais,
independentemente de ter tido relações sexuais uma ou 100 vezes.
Mito 2: A contraceção oral protege contra as DST
Falso. Os contracetivos orais só são eficazes para prevenir a gravidez
e não para impedir a transmissão das DST. Os preservativos
femininos e masculinos são os únicos métodos contracetivos que
ajudam a prevenir a transmissão de DST durante o sexo.
Mito 3: Pode contrair-se uma DST através das sanitas
Este é talvez dos mitos mais antigos, mas não passa disso.
As DST são transmitidas por via sexual e pela partilha de
brinquedos sexuais. Algumas DST, como o piolho-da-púbis, podem
ser transmitidos apenas através do contacto da pele, toalhas,
vestuário ou roupa de cama.
Mito 4: As DST desaparecem por si só
É muito pouco provável que tal aconteça. Adiar o tratamento, só vai
atrasar o processo e agravar o estado de saúde, já para não referir
que é um grande risco na medida em que pode transmitir a infeção.
Mito 5: É fácil perceber se o parceiro contraiu uma DST
Falso. Não é assim tão óbvio perceber se o parceiro sexual contraiu
realmente uma DST. De facto, a maioria pensa nos sintomas mais
óbvios, como borbulhas, inchaço, erupção cutânea ou vermelhidão.
Mas, a maior parte das DST não apresenta este tipo de sintomatologia
– pelo menos nas primeiras semanas – levando a que o portador da
doença não saiba sequer que está infetado.
Sinais, sintomas e diagnóstico
São diversos os sinais que devem fazer soar o alarme para a possível
presença de uma DST. Tendo em conta que algumas DST não
apresentam sintomatologia ou lesões – como é o caso das hepatites e
da infeção pelo HIV –, ou não são reconhecidas pela pessoa infetada,
deve manter-se uma rotina de acompanhamento médico regular e
realização de exames clínicos.
Os sintomas das DST comuns tendem a ser não específicos e,
tipicamente, apresentam uma variedade de possíveis agentes
causadores que podem requerer tratamentos diferenciados. Assim, a
presença de corrimento pelo colo do útero e/ou vagina (branco, cinza
ou amarelado), comichão, dor ao urinar e/ou dor durante a relação
sexual, e mau cheiro na região podem ser sintomas de tricomoníase,
gonorreia, ou clamídia.
Já o corrimento pelo canal urinário, de cor amarelada purulenta ou
mais clara, por vezes acompanhado de mau cheiro, comichão e
sintomas urinários, como dor ao urinar e vontade constante de urinar
pode ser um aviso de gonorreia, clamídia, tricomoníase, micoplasma
ou ureoplasma.
A presença de feridas na região genital (uma ou várias), dolorosas ou
não, antecedidas ou não por bolhas pequenas, acompanhadas ou não
de "íngua" na virilha pode provavelmente ser sífilis, cancro mole,
herpes genital, donovanose, linfogranuloma venéreo.
Se existir dor na parte baixa da barriga (conhecido como baixo ventre)
e durante a relação sexual, pode igualmente ser um indício de
gonorreia, clamídia, ou infeção por outras bactérias.
Numa infeção pelo papilomavírus humano (HPV) os sinais são a
existência de verrugas genitais ou "crista de galo" (uma ou várias),
pequenas no início mas que podem crescer rapidamente e parecer-se
a uma couve-flor.
É possível que alguns destes sintomas possam ser os sinais de
uma infeção geral mas, quando se trata deste tipo de doenças, é
melhor ter cuidado e consultar um médico. Este profissional de saúde
tem o conhecimento necessário para diferenciar e diagnosticar, de
forma exata e fiável, as diversas DST, e poderá solicitar o exame
laboratorial mais adequado para confirmar a presença da doença.
Existem vários exames para diagnosticar as DST, Os exames
ginecológicos de consultório permitem ao médico levantar algumas
hipóteses sobre o que pode estar na origem da alteração vaginal
percebida pela paciente – corrimento, verrugas, ardência, prurido,
entre outros. Recolhendo as "pistas" que indicam a possibilidade de
uma doença sexualmente transmissível, o profissional pode
prescrever os exames necessários para o diagnóstico preciso.
Os testes para as DST podem envolver exame pélvico e físico; exame
sanguíneo para pesquisa de marcadores da doença (sorologias); teste
à urina ou análise a uma amostra de fluido ou tecido do organismo, ou
ainda a material retirado diretamente da lesão genital. Pelo facto de
diferentes doenças poderem apresentar lesões semelhantes, pode ser
necessária a realização de mais de um teste laboratorial para o
diagnóstico.
Um diagnóstico rápido e a administração do tratamento adequado são
essenciais para evitar os danos causados por uma infeção
de DST que podem ir de "simples" distúrbios emocionais, até
problemas bem mais complicados.
A maioria das doenças sexualmente transmissíveis tem cura. Um
prognóstico favorável é protuto de um diagnóstico precoce e do
tratamento adequado.
Tratamento e prognóstico das DST
Cada DST tem um tipo de tratamento específico, dependendo do tipo
de infeção. Algumas são de fácil tratamento e rápida resolução
quando tratadas corretamente, outras contudo, são de tratamento
difícil ou permanecem latentes, apesar de uma falsa sensação de
melhoria.
Antes de mais, como em qualquer processo de controle de epidemias,
é urgente interromper a cadeia de transmissão das DST, atuando
objetivamente nos "elos" que formam essa corrente, ou seja, é
importante envolver o parceiro sexual no tratamento, mesmo que este
não apresente sintomatologia.
Devem também ser prevenidas novas ocorrências da doença, por
meio de aconselhamento específico, durante o qual as orientações
serão discutidas conjuntamente, favorecendo a compreensão e o
seguimento das prescrições médicas, de forma a contribuir mais
eficazmente para a adoção de práticas sexuais mais seguras.
O tratamento das DST é feito basicamente com antibióticos. A
penicilina tem sido até agora um medicamento eficaz contra a sífilis e
a gonorreia, porém muitos dos organismos causadores de gonorreia
são hoje resistentes à penicilina. Assim, em caso de gonorreia o
tratamento atual envolve dois macrólidos, a cefixima e a azitromicina.
Em caso de clamídia, seja vaginal ou peniana, é igualmente
a azitromicina o medicamento de eleição. Na clamídia ano-retal utiliza-
se também a doxiciclina, e estando presentes os dois tipos de infeção,
ambos os medicamentos devem ser tomados simultaneamente. Por
possuir uma concentração elevada pode ser tomada como tratamento
a curto-prazo, para eliminar a infeção em poucos dias.
O metronidazol é um antibiótico rápido e eficaz, clinicamente
comprovado no tratamento da tricomoníase e da vaginose bacteriana.
Pode tratar-se completamente uma infeção com apenas uma dose, ou
numa semana, com uma dose menor.
Na presença de herpes genital, uma doença extremamente
contagiosa, os medicamentos de escolha são o Valtrex (valaciclovir),
que trata os surtos de herpes labial, herpes genital e zona, rápida e
eficazmente; e o Famvir (famciclovir) um antivírico que impede os
surtos de herpes genital em apenas 24 horas e que trata o herpes
labial eficazmente numa única dose.
Uma das formas mais comuns de DST na Europa são
as verrugas genitais, causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV).
O Aldara (imiquimod) é um creme utilizado no tratamento
das verrugas genitais que, em apenas 16 semanas, pode eliminar por
completo um surto de verrugas genitais. Mais rápido ainda, o Wartec
(Warticon) é um tratamento que atua nas células
das verrugas eliminando-as em apenas um mês.
Acontece muitas vezes o paciente interromper os cuidados assim que
os sintomas desagradáveis desaparecem, acreditando que se livrou
do problema. É, no entanto, fundamental seguir à risca as
recomendações médicas, até que o médico dê o tratamento por
terminado. Interromper a medicação ou tomar atitudes contrárias ao
que foi recomendado pode gerar complicações no quadro de saúde,
retrocedendo nas conquistas conseguidas.
O prognóstico das DST, quando devidamente tratadas, é bastante
favorável, caso contrário, podem causar sérias complicações como
facilitar a transmissão sexual do HIV; esterilidade, tanto no homem
como na mulher; inflamação nos órgãos genitais masculinos, podendo
levar a impotência; inflamação no útero, nas trompas e nos ovários da
mulher, podendo evoluir para uma infeção em todo o corpo
(septicemia), que pode levar à morte; maior probabilidade de cancro
do colo do útero e pénis; doença inflamatória pélvica; lesão da uretra;
abortamentos de repetição, gravidez ectópica, e nas mulheres
grávidas, nascimento de bebés prematuros com problemas de saúde,
deficiência física ou mental e até morte.
Estas apresentam custos financeiros, sociais, sexuais e psicológicos
constituindo um problema prioritário de saúde pública já que todas
as DST são evitáveis investindo na prevenção.
Prevenir para evitar
Nunca é demais referir que a melhor forma de prevenção das DST é a
prática de sexo seguro, sendo para isso fundamental limitar o número
de parceiros sexuais e usar preservativo.
É importante ter em conta que existem infeções que se podem
transmitir facilmente pelo simples contacto genital, como o herpes
genital e as verrugas genitais que podem ser transmitidas se a área
infetada não estiver protegida com o preservativo. Os preservativos
masculinos e femininos são contracetivos de barreira considerados a
forma mais segura e eficaz de proteção contra as DST.
Foi a pensar na prevenção e nas gerações futuras, que um grupo de
três estudantes britânicos da Academia Isaac Newton, em Ilford,
inventou, recentemente, um preservativo que muda de cor quando em
contacto com DST, que lhes valeu o primeiro lugar no TeenTech
Awards 2015, na categoria Saúde.
Batizado S.T.EYE pelos seus criadores, o preservativo é composto por
uma fina camada molecular que ganha cor assim que deteta uma
bactéria ou vírus. Por exemplo, fica amarelo para o herpes, azul para
a sífilis, roxo para o HPV, e verde para a clamídia.
O objetivo da invenção é tornar a deteção das DST mais segura, e
garantir que todos possam ser mais responsáveis do que no passado,
de modo a controlar as crescentes taxas de infeção.
Apesar de a criação ser ainda apenas um conceito e não haver
previsão de quando o novo preservativo poderá estar no mercado, é
importante referir que, independentemente do tipo de preservativos
que se use, estes podem não ser 100 por cento seguros e eficazes,
particularmente se forem usados incorretamente.
Para que isso não aconteça deve ter-se atenção a algumas regras
básicas, como observar a integridade da embalagem, respeitar os
prazos de validade da mesma, e abrí-la com cuidado (nunca com os
dentes); não guardar preservativos no carro, no bolso das calças ou
em locais que atinjam temperaturas elevadas de calor ou frio; em caso
de rutura do preservativo este deve ser imediatamente substituído; e
nunca reutilizar, independentemente do tipo (látex ou poliisopreno) ou
da qualidade. Este deve ser descartado no lixo logo após o seu uso.
De referir que a utilização simultânea do preservativo masculino e
feminino é desaconselhada pelo risco de rutura.
Para a infeção pelo HPV já existe uma vacina eficaz que protege
contra os tipos 6, 11, 16 e 18, responsáveis por 70 por cento dos
casos de cancro do colo do útero, que está recomendada para
meninas e mulheres entre os 15 e os 26 anos que não apresentem
infeção.
Sabe-se que a sífilis, a hepatite B e a sida podem ser transmitidas
igualmente através de mulher grávida infetada para o filho durante a
gravidez, parto ou amamentação, ou de sangue infetado. Por isso, não
se deve partilhar agulhas, seringas, objetos cortantes (lâminas de
barbear, instrumentos de tatuagens ou piercings) com outras pessoas.
Prevenir é fácil. Os preservativos são distribuídos gratuitamente nos
Centros de Saúde e Centros de Apoio à Juventude. Usar preservativo
é uma demonstração de cuidado com o próprio corpo, e também com
o corpo do outro. Não coloque a sua saúde nem a do seu parceiro em
risco. Previna-se! Use sempre preservativo

Contudo, podemos citar outras bastante comuns que também podem


ser transmitidas de pessoa para pessoa: Doença do pano branco ou
pitiríase versicolor é uma micose de pele muito comum provocada
por um fungo. Frieira também é uma micose (causada por fungos)
transmissível através de meias, calçados, toalhas etc.
Doenças de pele: Guia completo
com sintomas e imagens das 10
condições mais comuns
Por

março de 2019

10734

As doenças de pele podem variar muito em sintomas e gravidade.

 
Ao mesmo tempo, podem ser temporárias ou permanentes e indolores ou
dolorosas.

 
Alguns têm causas situacionais, enquanto outros podem ser genéticos. Algumas
doenças de pele são banais e fáceis de resolver, já outras podem ser fatais ou
incuráveis.
-

Temos aqui, uma relação de fotos de doenças de pele, dando foco nas mais
comuns.

Quais doenças que afetam a pele?

1. Acne (espinha)
A acne ou espinha, como muitos dizem, é uma das doenças de pele mais comuns
e todo já teve ou tem essa inflamação.

 
Acontece principalmente devido ao entupimento dos poros devido ao excesso de
produção de óleo (sebo), ação de bactérias, Oscilações hormonais, acúmulo de
células mortas da pele e até mesmo pelos encravados.

Rosto com pontos inflamados de acne (espinha), uma das doenças de pele mais
comuns.

 Está associada a flutuações hormonais durante a adolescência, mas os adultos


também podem tê-la.
 Comumente localizado no rosto, pescoço, ombros, peito e parte superior das
costas.
 São pontos de inflamação na pele que podem ser purulentos.
 Pode deixar cicatrizes ou escurecer a pele se não for tratada.

2. Herpes labial
O herpes labial é uma doença de pele causada por um vírus (herpes simplex) e
não tem cura, mas pode ser gerenciado.

 
É uma doença altamente contagiosa, mesmo quando não há feridas. Ao mesmo
tempo, cada surto pode durar até 2 semanas.

Herpes labial em fase altamente contagiosa. É uma doença de pele incurável, mas
gerenciável.

 Forma bolhas vermelhas, dolorosas e cheias de líquido que aparece perto da


boca e dos lábios.
 A área afetada geralmente formigará ou queimará antes que a ferida fique
visível.
 Surtos também podem ser acompanhados por sintomas da gripe, como febre
baixa, dores no corpo e inchaço dos gânglios linfáticos.

3. Dermatite de contato
A dermatite de contato surge por contato direto com uma substância ou por uma
reação alérgica a ela.
 
Existem 3 tipos de dermatite de contato: Alérgica (quando há uma reação
imunológica na pele); Irritativa (quando uma substância danifica a camada
protetora externa da pele) e, por fim, Fotocontato (quando ocorrem lesões pela
interação entre algum produto na pele ao ter exposição ao sol).

Dermatite de contato do tipo alérgica, pelo uso de luvas de látex.

 Causa ardência, comichão e coceira na área afetada, bem como inchaço


e manchas vermelhas na pele.
 A melhor forma de resolver o problema é se afastando do causador da dermatite.

4. Psoríase
Psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica, não contagiosa, multigênica
(vários genes envolvidos) e de incidência genética.

 
Além do fator genético, fatores psicológicos, estresse, exposição ao frio, uso de
certos medicamentos e ingestão alcoólica pioram o quadro.
Psoríase no couro cabeludo se caracteriza por manchas vermelhas e, muitas
vezes, com descamação prateada.

 Causa lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas, que


aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos.
 As lesões coçam e podem sangrar se as placas forem removidas.
 Psoríase não tem cura, tem tratamento. Não há como prevenir a doença,
embora seja possível controlar a reincidência.

5. Melanoma
O melanoma é a forma mais grave de câncer de pele e mais comum em pessoas
de pele clara.

 
A principal causa de melanoma é a exposição à radiação ultravioleta (UV) vinda
da luz solar ou de outras fontes, como dispositivos de bronzeamento.
O melanoma é o tipo mais preocupante de câncer de pele.

 Lesões em forma de pintas escurecidas ou com múltiplas cores (vermelho


escuro, marrom, vermelho claro, preto, etc.)
 As pintas têm assimetria e bordas irregulares e nunca é redondinha.
 O melanoma pode crescer, podendo crescer e apresentar alguns sangramentos.
 Tem textura amolecida ou ressecada.

6. Foliculite
A foliculite é uma doença de pele infecciosa capaz de atingir várias regiões do
corpo que possuem folículos pilosos.

 
Uma das causas mais comuns da foliculite é a bactéria Staphylococcus aureus,
que se aloja na pele e causa bolinhas vermelhas e irritativas.
A foliculite se tornar recorrente, surgindo com o barbear diário, assim, muitos
homens sofrem do problema.

 Se apresenta na forma de pequenas espinhas, de pontas brancas, em torno de um


ou mais folículos pilosos.
 A maioria dos episódios de foliculite é superficial, mas pode comichar e doer.
 Quando a inflamação chega a áreas mais profundas da pele, pode haver o
desenvolvimento de furúnculos.

7. Rosácea
A rosácea é uma doença é crônica e tem causa desconhecida. Se manifesta,
decerto, em pessoas claras, que têm tendência à oleosidade e à sensibilidade.

 
Embora as mulheres sejam mais suscetíveis, os homens desenvolvem as formas
mais graves da enfermidade.
Mulher com rosácea grave. A pele fica mais espessa e aparecem nódulos
inflamatórios que aumentam o tamanho do nariz.

 Gera lesões inflamadas na cútis, afetando, ao mesmo tempo, áreas como


bochechas, nariz, testa e queixo.
 Gera ruborização fácil e passageira, contudo, evolui progressivamente para uma
vermelhidão que não regride.
 O problema vem associado a crises de calor e ardência na face.

8. Vitiligo
Vitiligo é uma condição crônica caracterizada por áreas de despigmentação da
pele.

 
É possível que o vitiligo seja uma doença autoimune com origem na ação
de fatores ambientais em pessoas com predisposição genética.
Entre outras opções de tratamento para o vitiligo estão a aplicação de pomadas de
esteroides ou fototerapia para escurecer as áreas despigmentadas.

 A despigmentação é o resultado da destruição das células que produzem a


melanina, os melanócitos.
 As áreas afetadas tornam-se brancas e geralmente apresentam margens bem
delimitadas.
 Os pelos e cabelos também podem perder a cor, bem como a mucosa da boca e
nariz.
 Não há cura para o vitiligo e a doença não é contagiosa.

9. Verruga
Verrugas são tumorações benignas de pele causadas por agentes como
o papiloma vírus humano (HPV).

 
O vírus, portanto, ativa o crescimento anormal de células da epiderme, que são
lançadas para a superfície da pele formando as verrugas.
Homem com mão infectada por verruga do tipo vulgar, a mais comum.

 É uma doença contagiosa por contato direto com pessoas e objetos infectados,
por auto inoculação através de pequenos ferimentos.
 Grande parte das verrugas comuns desaparece espontaneamente depois de algum
tempo.
 Podem ocorrer em qualquer região do corpo.
 Pessoas com sistema imunológico fraco são mais vulneráveis.
 Os tipos mais comuns são as lesões endurecidas e ásperas podem guardar
alguma semelhança com o aspecto de uma couve-flor.

10. Furúnculo
O furúnculo é uma inflamação do folículo piloso que possui a mesma origem da
foliculite, mas, com uma complicação a mais.

 
Em geral, é causado pela bactéria Staphylococcus aureus, que acomete o folículo
piloso, a glândula sebácea e o tecido subcutâneo ao redor.
Se o furúnculo precisar ser drenado, somente um médico ou especialista de saúde
pode fazer esse procedimento com higiene e técnica adequadas.

 Caracterizada por um nódulo avermelhado, endurecido e quente, com uma área


amarelada na parte central com pus.
 Nunca se deve espremer um furúnculo, pois, ele se rompe espontaneamente e
não há necessidade de drenagem cirúrgica.
 Essa infecção é muito comum em regiões com dobras ou pelos, como virilha e
bumbum.

Quais são as doenças de pele contagiosas?


Dentre as doenças de pele citadas acima, podemos citar como contagiosas: o
herpes labial, transmitida por vírus e a verruga, também uma virose.

 
Contudo, podemos citar outras bastante comuns que também podem ser
transmitidas de pessoa para pessoa:

 Doença do pano branco ou pitiríase versicolor é uma micose de pele muito


comum provocada por um fungo.
 Frieira também é uma micose (causada por fungos) transmissível através de
meias, calçados, toalhas etc.

Quais as doenças de pele que causam manchas?


 Melasma. Manchas de cores castanhas e marrons, que aparece no rosto,
sobretudo nas bochechas, região acima do lábio e testa.
 Vitiligo. Doença autoimune com predisposição genética na qual o próprio
sistema de defesa destrói as células produtoras de melanina.
 Psoríase. Doença de pele hereditária, inflamatória e crônica, que causa manchas
vermelhas com descamação prateada.
 Pano branco. Uma micose superficial de pele, que causa manchas brancas.
 Câncer de pele que causa manchas escuras ou multicores que aumentam de
tamanho.

Quais as doenças que o dermatologista trata?


De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia [1], o dermatologista é
um especialista no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e afecções
relacionadas à pele, pelos, mucosas, cabelo e unhas.

 
Assim, esses médicos tratam nada menos que mais de 3 mil doenças
dermatológicas que afetam a pele de crianças, adultos e idosos.

 
Além disso, estão habilitados a tratar de doenças nas mucosas, como afecções na
boca, lábios, gengiva, língua e também na área genital.

Doenças de pele no rosto


As doenças de pele que atacam a face podem ser inúmeras, contudo há um grupo
de doenças dermatológicas mais comuns:

1. Melasma. Manchas escuras na pele que surgem no rosto, braços e colo. As


manchas são benignas e não trazem riscos para a saúde.
2. Rosácea. Muito confundida com queimaduras solares, causa vermelhidão
duradoura e vem acompanhada de lesões inflamadas, secura ocular, irritação,
inchaço e pele mais espessa nas bochechas, nariz, testa e queixo.
3. Alopécia aerata. Queda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais
do couro cabeludo
Ao mesmo tempo, podemos citar, no couro cabeludo, além da alopecia, a
dermatite seborreica e a psoríase.

Doenças de pele causadas por estresse


 Neurodermite. Lesões na pele devido ao ato de se coçar ou esfregar
continuamente.
 Dermatite seborreica.Inflamação crônica em áreas da pele com muitas
glândulas sebáceas.
 Disidrose palmar ou plantar. Bolhinhas nas mãos ou nos pés.
 Psoríase. Doença autoimune, hereditária, recessiva que causa manchas
vermelhas, e ao mesmo tempo, com escamas secas esbranquiçadas.
 Onicofagia. Hábito de morder as unhas dos dedos das mãos ou pés.
 Vitiligo. Doença automine que destrói as células produtoras de melanina.

Doenças de pele causadas por fungos


 Pano branco. Manchas brancas arredondadas na pele, pois o fungo impede a
produção de melanina.
 Dermatofitoses ou tínea. Pode atingir diversos locais do corpo, como pele,
cabelos e unhas. Na pele, forma manchas vermelhas com bordas ressecadas que
crescem.
 Esporotricose. Causada por fungos que habitam a natureza (solo, plantas, folhas
e madeira) por isso, infectam principalmente fazendeiros, jardineiros
ou agricultores e também pode de ser transmitido pela arranhadura de gatos
contaminados.

Resumo
Resumindo, as doenças de pele podem ter inúmeras causas, sendo as principais:

 Micoses. Causadas por fungos


 Bacterianas. Causadas por bactérias
 Autominunes. Causadas pelo próprio sistema imunológico
 Hereditárias. Recebidas através dos genes dos pais
 Viroses. Causadas por vírus
  As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por
protozoários do gênero Leishmania e da família
Trypanosomatidae. De modo geral, essas enfermidades se
dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a
pele e as mucosas, e leishmaniose visceral (ou calazar), que
ataca órgãos internos.
 Leishmaniose | Portal Fiocruz

 portal.fiocruz.br/taxonomia-geral-7-doencas-relacionadas/leishmaniose-0
 Isto foi útil?


  As pessoas também perguntaram
 Qual a definição da mucosa?
 Definição de mucosa. A mucosa é um tecido orgânico de consistência mole
que recobre a parede interna de certos órgãos, assim como a de diversas
cavidades naturais externas do corpo humano, como narinas e orelhas.


Ver todas as imagens
 Inflamação Global de Mucosas : Tantas Doenças São
Uma Só!
https://ricasaude.com/inflamacao-global-de-mucosas-tantas-doencas-uma-so
Inflamação Global de Mucosas : Tantas Doenças São Afinal Uma Só! Otites de repetição,
amigdalites, adenoidites, diarreia, cólicas abdominais, esofagite de refluxo, rinite, tosse
irritativa, obstipação, dermatite atópica, asma, são as diferentes doenças habituais das
crianças… ou serão as diversas manifestações de uma mesma doença muito habitual nas
...
o Tempo estimado de leitura: 4 min
 SciELO - Brasil - Doença das mucosas associada à
dermatite ...
https://www.scielo.br/j/pvb/a/4CTmXXXYs9SnCBQxTBJyYYc
A doença das mucosas (DM) ocorre quando os bezerros PI são superinfectados com o
biótipo CP homólogos antigenicamente ao vírus NCP residente (Grooms & Keilen 2002,
Radostits et al. 2002, Potgieter 2004). Isto ocorre geralmente por meio de mutações ou
recombinações no genoma do vírus NCP, originando o correspondente CP (Meyers et al.
1992, 1996).
o Cited by: 7
o Publish Year: 2008
o Autor: Luiz C.L. Ferreira, Eduardo Furtado Flores, David Driemeier,
Orivaldo Melo, Ricardo Antonio Amaral d...
 Doenças autoimunes bolhosas com manifestação ... -
SciELO
https://pressreleases.scielo.org/blog/2018/06/07/...
07/06/2018 · dentre essas doenças, destacam-se o pênfigo vulgar e o penfigoide benigno
das membranas mucosas, as quais se caracterizam pela produção de autoanticorpos que
vão se dirigir contra constituintes responsáveis pela adesão entre as células,
manifestando-se clinicamente como bolhas e ulcerações na pele e/ou nas
superfícies mucosas (murrell, et al ., …
 12 doenças que se manifestam pela boca: como ... -
Minha Vida
https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36902...
22/10/2020 · Porém, segundo Lemos, outro sintoma da doença que desponta na boca é a
alteração da cor das mucosas, tornando-as amareladas ou esverdeadas. Sífilis. A sífilis é
uma infecção sexualmente transmissível que leva ao aparecimento de diferentes sintomas.
Entre eles, está a manifestação de lesões nas mucosas da boca.
o Tempo estimado de leitura: 5 min
 Manifestações de doenças virais em pele e mucosas
https://portugues.medscape.com/slideshow/65000122
Manifestações de doenças virais em pele e mucosas Mark P. Brady | 13 de julho de 2020
| Autores O HHV-8 está associado ao sarcoma de Kaposi (manchas, placas e nódulos de
violáceas a marrons) [22,23] ( imagem ), à linfomas em cavidades e doença de Castleman.
 IMUNOLOGIA DAS MUCOSAS – Blog Anthygenus
https://blog.anthygenus.com.br/imunologia-das-mucosas
22/06/2021 · Figura 15: A regulação do sistema imune da mucosa respiratória é regulada e
finamente equilibrada, pois se tal fato não ocorrer, poderemos observar o desenvolvimento
de doenças por hipersensibilidade como a alergia respiratória ou doenças inflamatórias
autoimunes ou o aparecimento de doenças por imunodeficiências levando o paciente
apresentar infecções …
 A transmissão de doenças formas e exemplos
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5198901... · Ficheiro PDF
penetram por abrasoes ou quebras de integridade de pele e mucosas. Ocorre a
transmissão apenas para o hospedeiro vulnerável. • Penetração por abrasões da pele ou
mucosas •Leptospirose •Tripanosomíase americana por ingestão oral. • Quebras de
proteção do sistema nervoso central •Meningites amebianas e conjuntivites
 10 doenças causadas por fungos: sintomas e ... - Tua
Saúde
https://www.tuasaude.com/doencas-causadas-por-fungos
10 doenças causadas por fungos: sintomas e tratamento 1. Pano branco. Também
conhecida como micose de praia, esta infecção tem o nome científico de Ptiríase
versicolor, e é... 2. Tinha. Cientificamente chamada de dermatofitose, esta infecção fúngica
também é conhecida como tínea, e pode atingir... ...
o Tempo estimado de leitura: 5 min
 Infeções Sexualmente Transmissíveis | Associação
para o ...
www.apf.pt/infecoes-sexualmente-transmissiveis
São provocadas por bactérias, vírus e parasitas que estão no sangue, sémen e outros
líquidos corporais ou à superfície, na pele e mucosas da zona genital. As IST mais
conhecidas VIH/SIDA Vírus do Papiloma Humano-HPV Clamídia
Gonorreia ou blenorragia Hepatite B Sífilis Herpes genital Tricomoníase Pediculose
Púbica Escabiose Molusco Contagioso
 8 doenças autoimunes: principais sintomas e ... - Tua
Saúde
https://www.tuasaude.com/doencas-autoimunes
25/10/2019 · As principais doenças autoimunes são: 1. Lúpus Eritematoso Sistêmico. O
lúpus eritematoso sistêmico, também conhecido por LES, é uma doença autoimune em
que as células de defesa do organismo atacam as células saudáveis do organismo,
resultando em inflamação nas articulações, olhos, rins e pele, por exemplo.
o Tempo estimado de leitura: 7 min

o 1
o 2
o 3
o 4
o 5
o

Doenças que se manifestam pela boca


Anemia

A anemia é uma doença causada pela deficiência de ferro, que leva à


queda da hemoglobina no sangue. Ela pode ser detectada pela palidez
das mucosas da boca, assim como pela atrofia das papilas linguais que
revestem a língua, apresentando uma condição conhecida como língua
careca ou despapilada.

Diabetes
NÃO PARE AGORA... TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE ;)

O diabetes, quando não controlado, pode levar à maior


gravidade periodontite. Além disso, uma das características do
diabetes é a dificuldade de cicatrização de lesões, o que pode
acontecer após uma extração dentária, por exemplo.

A doença também abre espaço para uma maior propensão a infecções


locais, devido à dificuldade na formação de pequenos vasos, passo
importantíssimo na cicatrização.

Câncer de boca
NÃO PARE AGORA... TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE ;)

O câncer de boca costuma ser diagnosticado apenas em seu estágio


mais avançado e os sinais aparecem, principalmente, nas mucosas
bucais.

Entre os sintomas, estão as feridas na boca ou no lábio que não


cicatrizam, caroços, inchaços, áreas de dormência, sangramentos sem
causa conhecida, dor na garganta que não melhora e manchas
esbranquiçadas ou avermelhadas na parte interna da boca ou do lábio.
Nas fases mais evoluídas, o câncer de boca provoca ainda mau hálito,
dificuldade em falar e engolir, caroço no pescoço e perda de peso.
NÃO PARE AGORA... TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE ;)

Leucemia

A leucemia, ou câncer no sangue, é uma neoplasia que apresenta


sintomas na boca. De acordo com Lemos, os sinais da doença se
apresentam em forma de inchaço e até mesmo sangramento gengival,
antes de qualquer outra manifestação pelo corpo.

Bulimia
NÃO PARE AGORA... TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE ;)

Especialmente em pacientes com bulimia purgativa, isto é, pessoas


que têm o hábito de provocar vômito várias vezes ao dia, o contato do
ácido clorídrico do estômago com os dentes pode causar uma doença
chamada perimólise.

"A perimólise consiste na destruição do esmalte e dentina, que


formam a estrutura dura dos dentes. Isso ocorre na parte voltada para
a garganta e pode provocar ainda feridas na mucosa e inchaço das
glândulas salivares", explica o cirurgião-dentista.

Doenças autoimunes
NÃO PARE AGORA... TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE ;)

Mucosas da boca também podem sinalizar sintomas de doenças


autoimunes. É o caso, por exemplo, do pênfigo vulgar e do penfigóide
das membranas mucosas, que se apresentam em forma de bolhas e
feridas sangrantes.

"Elas são causadas pela produção de auto anticorpos que atacam as


mucosas da boca. Vale a pena lembrar que essa classe de doenças
pode acontecer também em pele ou em outras mucosas, como a
ocular e a genital", aponta Lemos.

Cirrose hepática
NÃO PARE AGORA... TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE ;)
Casos avançados de cirrose hepática podem provocar náusea, vômito,
perda de peso, dor abdominal, constipação, fadiga, fígado aumentado,
olhos e pele amarelados (icterícia), urina escura, perda de cabelo e
inchaço do corpo. Porém, segundo Lemos, outro sintoma da doença
que desponta na boca é a alteração da cor das mucosas, tornando-as
amareladas ou esverdeadas.

Sífilis

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que leva ao


aparecimento de diferentes sintomas. Entre eles, está a manifestação
de lesões nas mucosas da boca. "A aparência clínica é variada. As
lesões orais podem aparecer também na forma de uma úlcera ou,
mais tardiamente, como uma placa na mucosa", comenta Lemos.
NÃO PARE AGORA... TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE ;)

AIDS

Outra IST que se manifesta pela boca é a AIDS, que provoca manchas


brancas e incomuns na língua e mucosas. "Pode ter variadas
manifestações orais. Na década de 1990, era bastante comum ter o
primeiro diagnóstico de AIDS no cirurgião-dentista, devido a infecções
oportunistas", afirma o especialista.

Candidíase
NÃO PARE AGORA... TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE ;)

A candidíase é uma infecção genital que acomete principalmente as


mulheres e é causada pelo fungo Candida. Ocorre que este fungo é
comumente encontrado na boca. "Em assintomáticos, fatores locais,
como uma prótese total mal adaptada, alteram o equilíbrio natural e
podem causar uma infecção", cita Lemos.

Para os sintomáticos, entretanto, a candidíase oral manifesta sintomas


como vermelhidão, ardência e desconforto na boca, dor e dificuldade
para engolir, manchas brancas dentro da boca e na língua, e
rachaduras no canto da boca.

Paracoccidioidomicose
A paracoccidioidomicose é um tipo de micose progressiva de pele,
causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis, e que afeta também
mucosas, linfonodos e órgãos internos. Trata-se de uma doença que
ocorre na América do Sul e Central, especialmente em plantadores de
café da Colômbia, Venezuela e Brasil. Quando doentes, os pacientes
manifestam sintomas como lesões no nariz e na cavidade oral.

Sarampo

Quando um paciente é acometido pelo vírus do sarampo, um dos


sintomas da doença é o surgimento de manchas vermelhas pelo corpo,
inclusive dentro da boca, conhecidas como Manchas de Koplik.

Síndrome de Sjögren

A Síndrome de Sjögren é uma doença reumática autoimune cuja causa


ainda não é conhecida. O que se sabe, entretanto, são suas
manifestações no corpo, que incluem sintomas na boca. "Ela causa
uma xerostomia intensa, isto é, sensação de boca seca com ou sem
hipossalivação", diz Lemos.

Outros sintomas deste quadro são olhos secos, falta de lágrimas e


paladar, mau hálito, dor ao comer ou engolir, cáries dentárias e
cálculos de glândulas salivares.

Higiene bucal como prevenção


Manter a higiene bucal em dia é um fator importante para a prevenção
das doenças periodontais, assim como de outras condições que afetam
o corpo. "A condição bucal acaba sendo determinante para o início e o
sucesso do tratamento", afirma Lemos.

Além disso, o tratamento de doenças que se manifestam pela boca


varia de acordo com a patologia que acomete o paciente. De acordo
com o especialista, esse processo, geralmente, envolve o atendimento
multidisciplinar em equipe, com cirurgiões dentistas (especialmente o
estomatologista) e médicos trabalhando juntos.

Outro ponto fundamental é o diagnóstico precoce, que tende a ser


relevante para a melhora. "É muito comum o paciente demorar a
procurar e obter o diagnóstico da doença que acontece na boca.
Quando o tratamento é instituído rapidamente, em geral, se obtém
resultados melhores", conclui Lemos.

Você também pode gostar