Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Lubango, 2023
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 2
1. - Generalidades ............................................................................................................. 3
1.2 - Diversos tipos de doenças sexualmente transmissíveis............................................ 6
1.2.2 - Prevenção .............................................................................................................. 9
1.2.3 - Detecção de casos................................................................................................ 12
1.2.4 - Consequências das doenças sexualmente transmissíveis .................................... 12
1.2.5 - Tratamento imediato ........................................................................................... 14
Conclusão ....................................................................................................................... 16
Bibliografia ..................................................................................................................... 17
1
Introdução
Pela importância que as DST´s acarretam para a saúde, este trabalho reverte-se de
uma pertinência científica e social, procurando colmatar uma lacuna que se verifica no
estudo do conhecimento relativo a estas infecções.
2
1. - Generalidades
3
Estas patologias são cada vez mais diversificadas e graves, e ameaçam não só a
fertilidade como também a própria vida (Pereira, Morais & Matos, 2008). Foram já
identificadas mais de 30 doenças sexualmente transmissíveis, como mencionam
Westheimer & Lopater (2004), sendo as mais comuns e, por conseguinte, aquelas a que
estamos mais expostos, a SIDA, o herpes genital, o vírus do papiloma humano (HPV),
hepatites, clamídia, gonorreia, sífilis, entre outras.
Segue-se uma breve descrição de algumas DST´s, segundo Shoquist & Stafford
(2004):
4
ambientes de cuidados de saúde. Não é de propagação fácil e não é contraído na partilha
de casas de banho ou por contacto casual;
― Verrugas Genitais: causadas pelo vírus do papiloma humano, cujo principal
meio de transmissão é o contacto corporal durante relações sexuais.
Carret, et al. (2004) referem que dados da Organização Mundial de Saúde (2001)
indicam que as doenças sexualmente transmissíveis estão entre as cinco principais causas
de procura pelos serviços de saúde.
5
e Pacífico – 18 milhões de doentes; Europa Ocidental – 17 milhões de doentes; América
do norte – 14 milhões de doentes; África do norte e médio-oriente – 10 milhões de
doentes; Austrália e Nova Zelândia – 1 milhões de doentes. (Rodrigo & Mayer-daSilva,
2003).
6
a) Causas: esta DST é causada por uma bactéria chamada Chlamydia
trachomatis. Assim como na gonorreia, nos adultos e adolescentes a transmissão é
exclusivamente por via sexual. Não existe risco de contágio em casas de banho ou
piscinas, assim como o beijo também não é uma forma de transmissão. A clamídia pode
ser transmitida pela via sexual (anal, vaginal ou oral) ou de mãe para filho, durante a
passagem do bebé pelo canal vaginal, na altura do parto.
Quando não tratada, esta infeção, pode levar a problemas mais graves. No caso
das mulheres, a bactéria pode progredir em direção ao útero, trompas e ovários,
provocando infertilidade e uma grave infeção designada por doença inflamatória pélvica.
Nos homens a complicação mais comum é a prostatite, infeção da próstata.
III - Sífilis: é reconhecida como DST desde o início do seculo XVI. É uma
doença infeciosa complexa que pode infetar quase todos os órgãos e tecidos do corpo.
Seis a oito semanas após a cura da lesão primária surge o período de generalização
da doença. Este período de generalização caracteriza-se por febre, dores articulares, falta
de apetite, suores abundantes, emagrecimento. A pele é o órgão mais atingido em 90%
7
dos casos, surgindo uma erupção cutânea muito característica, que atinge as palmas das
mãos e as plantas dos pés.
IV - Hepatite B
A hepatite B não se transmite pelo suor ou pela saliva (a menos que esta tenha
estado em contacto com sangue infetado). Não existe risco de contágio através de um
aperto de mão, abraços, beijos ou por utilizar pratos ou talheres de pessoas infetadas.
Trata-se de uma doença aguda, mas, na maioria dos casos o vírus é eliminado pelo
organismo.
No entanto, em cerca de 15% a 20% dos casos, o vírus mantém-se ativo e pode
provocar complicações graves no fígado, entre as quais neoplasias hepáticas (cancro).
c) Tratamento: na sua forma aguda, é tratada com repouso e uma dieta livre de
alimentos tóxicos para o fígado, onde se incluem as bebidas alcoólicas. Na sua forma
crónica, o tratamento é feito à base de medicamentos cujo objetivo é interromper a
multiplicação do vírus e estimular a destruição das células infetadas.
8
a) Causas: a SIDA é um DST provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana
(VIH). A sua transmissão pode dar-se de três formas:
• Relações sexuais;
• Contacto com sangue infetado;
• De mãe para filho: durante a gravidez, no parto ou pela amamentação.
b) Sintomas: a infeção com VIH pode apresentar sintomas que simulam uma
gripe, entre 1 a 4 semanas após o momento do contágio, que passam por:
• Febre;
• Suores;
• Dores de cabeça;
• Dores nos músculos e nas articulações;
• Aumento dos gânglios linfáticos.
Se nada for feito, a doença continuará a progredir para a fase seguinte, que se
caracteriza por uma imunodeficiência grave, em que surgem manifestações oportunistas
(infeções e tumores) que em circunstâncias normais não surgiriam porque seriam
combatidos pelo sistema imunitário. Esta última fase da doença, designa-se por SIDA.
1.2.2 - Prevenção
9
educativas que priorizem: a percepção de risco, as mudanças no comportamento sexual e
a promoção e adoção de medidas preventivas com ênfase na utilização adequada do
preservativo.
I - Camisinha
Para não perder a sua eficiência, no entanto, a camisinha deve ser armazenada em
locais que não possuem calor intenso. Portanto, não deve ser colocada em bolsas, bolso
de calças ou ser deixada em porta-luvas de carros. Vale destacar também que a camisinha
masculina não pode ser usada ao mesmo tempo que a feminina para evitar que elas se
rompam com o atrito.
10
Para prevenir-se de doenças, além dos cuidados acima, deve-se observar
atentamente o modo correto de usar. O uso incorreto pode causar o rompimento e,
consequentemente, expor os indivíduos a doenças e à gravidez.
II - Parceiros sexuais
IV - Transfusão de sangue
V - Gravidez e amamentação
11
VI - Tatuagens e salões de beleza
São contraídas durante a relação sexual, na maioria das vezes sem proteção. As
DSTs podem ser causadas por micro-organismos diferentes e são divididas em três
grupos: bacterianas, como a sífilis, gonorreia e a clamídia; virais, como herpes, HPV e o
HIV; e parasitárias, como a tricomoníase.
Todas elas oferecem algum risco para a saúde das pessoas. Se não forem tratadas,
algumas podem progredir e levar a complicações, como é o caso da sífilis.
12
engravidar. O HPV propicia o aparecimento do câncer do colo do útero, de vulva, de
vagina e de ânus. O herpes, caracterizada por pequenas lesões na pele, caso passe para o
recém-nascido através da mãe provoca doenças graves e, muitas vezes, fatais.
Porém, muitos pacientes são assintomáticos o que pode ser muito perigoso porque
se a paciente não sabe que tem a doença, ela pode transmiti-la para o parceiro e não irá
procurar o médico.
Muitas DST têm tratamento fácil e rápido. Outras, no entanto, têm um tratamento
mais complicado e podem persistir ativas, causando complicações para a saúde e sequelas
irreversíveis no organismo de quem é contaminado. Existem várias consequências
resultantes das DST quando não tratadas, porém, nos propusemos apresentar 7 (sete)
complicações graves causadas por DST.
13
7. Em mulheres grávidas, a herpes pode causar parto prematuro, infecção do útero e
também pode atingir o sistema nervoso do bebê.
Com relação às ISTs, muitas vezes o paciente interrompe os cuidados assim que
os sintomas desagradáveis desaparecem, acreditando que se livrou do problema.
Entretanto, é fundamental seguir à risca as recomendações médicas, até que você receba
a liberação do tratamento. Interromper a medicação ou tomar atitudes contrárias ao que
foi recomendado pode gerar complicações no seu quadro de saúde, retrocedendo as
conquistas do tratamento.
14
mais dúvidas, então é importante manter um canal de comunicação aberto com seu
médico.
15
Conclusão
Em guisa de conclusão, vale destacar que nos últimos anos, principalmente após
o início da epidemia de AIDs, as DST readquiriram importância como problemas de
saúde pública. Entretanto, alguns fatos negativos têm sido percebidos no contexto da
atenção às DST no nosso país:
16
Bibliografia
17