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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância


Trabalho de Campo da Disciplina de Habilidades de Vida, Saúde Sexual,
Reprodutiva, Género e HIV-SIDA

Composição e ciclo de vida do vírus do HIV-SIDA

Nome do estudante: Carlota Fernando Aloberto


Código: 708220460

Curso: Licenciatura em Administração Publica


Disciplina: Habilidades de Vida, Saúde Sexual, Reprodutiva, Género e HIV-SIDA
Ano de Frequência: 2ᴼ Ano

Nampula, Setembro de 2023


Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância
Trabalho de Campo da Disciplina de Habilidades de Vida, Saúde Sexual, Reprodutiva,
Género e HIV-SIDA

Composição e ciclo de vida do vírus do HIV-SIDA

Nome do estudante: Carlota Fernando Aloberto


Código: 708220460

Curso: Licenciatura em Administração Publica


Disciplina: Habilidades de Vida, Saúde Sexual, Reprodutiva, Género e HIV-SIDA
Ano de Frequência: 2ᴼ Ano

Nampula, Setembro de 2023


Índice
Introdução ................................................................................................................................. 4

1. SIDA ou AIDS ................................................................................................................... 5

1.1. A Sindrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) ................................................. 5

1.2. Amparo legal ao portador de HIV ............................................................................... 7

2. Implicações para o trabalho ............................................................................................. 8

2.1. A obrigatoriedade do exame para detecção da SIDA ................................................ 9

3. Direitos fundamentais do portador do vírus................................................................... 9

4. HIV .................................................................................................................................... 10

4.1. Definição ....................................................................................................................... 10

Distribuição de material informativo ................................................................................... 10

Conclusão ................................................................................................................................ 12

Referência bibliográfica ......................................................................................................... 13


Introdução
Em 1981 é identificado o vírus de casos diagnosticados clinicamente em 1979, neste mesmo
ano o serviço de Epidemiologia do “Center for Direase Control ” (CDC) de Atlanta, na Georgia
(USA), juntamente com laboratórios especializados, detecta a ocorrência de uma nova síndrome
(AIDS), na qual se associavam processos infeciosos diversos e até sarcoma de Kapose. Quem
primeiro descreveu este tipo de sarcoma foi o dermatologista húngaro Moritz Kaposi em 1872.
O nome proposto para esta nova síndrome foi AIDS (Adquired Immunity Deficiency
Syndrome). O sarcoma de Kaposi na AIDS é muito grave, e, geralmente, localiza-se no aparelho
digestivo ou nos gânglios, não respondendo bem ao tratamento quimioterápico ou à
radioterapia.
Em 1982 estudos preliminares apontam que os casos de pneumonia e outras doenças estão
relacionados a problemas no sistema imunológico. Neste mesmo ano pesquisadores e cientistas
do Centro de Controle de Doenças de Atlanta (EUA) descobrem que a doença é transmitida
pela relação sexual e por transfusão de sangue. Bebes e heterossexuais apresentam sintomas da
doença comprovando que não se trata de um problema que atinge apenas os homossexuais.
Com isso obtiveram-se, os primeiros dados relativos a esta nova síndrome infecciosa , que
passou a preocupar as autoridades médicas. Nas grandes cidades encontra-se um grande número
de homossexuais, quase sempre usuários de tóxicos, alcoólatras crônicos, desnutridos que com
o passar do tempo, apresentam um quadro febril sem causa aparente, anorexia, perda de peso,
gânglios palpáveis no pescoço, lesões pulmonares, quadro de meningite, diarreia profusa e
incontrolável, levando ao óbito na maioria dos casos.
É importante salientar que foi detectado a presença da AIDS entre primatas. Macek (1983 )
refere-se a presença de neoplasias em colônias de primatas nos Estados Unidos , a que os
pesquisadores chamam de “ Simion AIDS ” .
Apontando actividade imunossupressora só sêmen, tanto invitro quanto in vivo. Assim, o
esperma do epidídimo é altamente imunogénico interferindo direta ou indiretamente com a
atividade funcional de numerosas células do sistema imune , incluindo linfócitos T , B , células
NK e macrofágos. Atividade imunossupressora tem sido atribuída ao zinco livre ou ligado a
peptídios e proteinas , além de poliaminas , prostaglandinas , lactoferrina e microglobulinas ,
as quais estão presentes em alta concentração no líquido seminal.
Considerando-se o significado médico e social de um resultado positivo, recomenda-se
enfaticamente que uma reação positiva de pesquisa de anticorpos seja repetida e confirmada. O
ministério da saúde preconiza o seguinte fluxo antes de um resultado conclusivo.
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1. SIDA ou AIDS
A AIDS é uma síndrome (conjunto de sinais e sintomas) causada pela acção de um vírus o
(HIV), que compromete o sistema imunológico, deixando-o desprotegido e vulnerável aos
ataques de micro-organismos (Vírus, Fungos, Bactérias e Parasitas) que provocam inúmeras
doenças que são chamadas de oportunistas.

1.1. A Sindrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA)


(SIDA/AIDS), cujo agente etiológico é o vírus da imunodeficiência humana ou (HIV/ VIH,
prevalecendo a sigla da língua inglesa), pertencem à família dos retrovírus.
Caracteriza-se por imunodepressão que resultam, principalmente da infecção e destruição de
linfócitos T4, que são as células que comandam a resposta imune do organismo.
Graves infecções por agentes oportunistas e neoplasias poderão ocorrer no organismo,
caracterizando a doença. Além do tropismo por células sanguíneas nervosas musculares, o HIV
pode desempenhar papel predisponente ou determinante de graves lesões nos sistemas,
respiratórios e digestivo.
Alguns factores podem contribuir para a diminuição do período de incubação e
consequentemente, o desenvolvimento precoce da doença. São eles: aumento da carga viral,
pela reexposição do HIV , que pode ocorrer por práticas sexuais sem o uso de preservativos e
pelo compartilhamento de seringas contaminadas no uso de drogas injetadas.
A SIDA vem causando estado de pânico na população, com dificuldades no estabelecimento de
uma política adequada e viável, a ser aplicada nos pacientes, tendo em vista o elevado índice
de letalidade nos primeiros anos de acometimento, evoluindo segundo o estágio atual de
conhecimento, invariavelmente para o óbito.
A SIDA denominada de “A 3ª Epidemia”, pelo Dr. Jonathan Mann, chefe do programa global
da Organização Mundial da Saúde (OMS), denominou-a assim pelas reações causadas por ela
que são: economia, social, política e cultural.
Do ponto de vista de Javier Peres de Cuellar, secretário-geral das Nações Unidas, afirma que a
SIDA inseriu questões sociais, humanitárias e jurídicas e que ameaça alterar estrutura de
tolerância e entendimento que sustenta a vida de nossa sociedade.
A sociedade está se tornando cruel e até com uma certa ignorância, discriminando os grupos
sociais identificados como suscetíveis em maior grau à aquisição da doença.
A população deve entender que simplesmente se tornando intolerável a estes grupos sociais,
não irá conseguir controlar a expansão da doença, principalmente porque está comprovado
cientificamente que a propagação da doença está no comportamento íntimo, censurado na
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maioria das sociedades, ex.: relações homossexuais, promiscuidade heterossexual, abuso de
drogas por via endovenosa.
O que tentamos combater não é a doença e sim a desinformação da população, pois
necessitamos da colaboração do paciente infectado, e para com ele devemos Ter respeito e
consideração, só assim poderemos contribuir para a redução da doença.
O Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS ( PN DST / AIDS ) do
Ministério da Saúde tem por missão maior a redução da incidência e da mortalidade provocada
pelo HIV e por outros agentes causadores de doenças transmissíveis facilitadoras da infecção
pelo vírus da AIDS .
Dentre os objectos gerais do Programa estão, portanto, benefícios que implicam, na melhoria
da qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV e AIDS, na garantia do diagnóstico e
tratamento dos DST e da infecção pelo HIV, bem como na adoção de práticas seguras que
reduzam a transmissão sexual e parenteral do HIV.
Para alcançar tais metas, o PN DST / AIDS assume o compromisso de fortalecer as instituições
públicas e as organizações comunitárias que, no país, lidam com as DST/AIDS . Também busca
ampliar a participação do setor privado na luta contra a AIDS , estimulando o desenvolvimento
de ações integradas.
A epidemia afetará o indivíduo e sociedade como um todo, trazendo sérios problemas para a
vida humana, dentro das áreas, social, educacional, política, nos valores, comportamentos e
aspectos diversos da cultura de toda a nação. Sendo assim é imprescindível iniciar e intensificar
campanhas no campo da informação Prevenção da AIDS e DST.
Não devemos concentrar os esforços financeiros para campanhas de educação contra a AIDS,
como custo e sim investimento, no sentido em que previne que sejam despendidos somas
financeiras muito maiores com o tratamento do doente.
A prevenção se justifica tanto por razoes humanitários, quanto por ser “ Um atributo de
racionalidade econômica e de elevação da produtividade sistêmica de uma nação “. (Médice,
1994, p. 328).
No âmbito empresarial a AIDS, traz conseqüências bastante sérias, como é o caso do
absenteísmo, Os trabalhadores faltam em seus trabalhos, porque estão doentes e em tratamento,
ou faltam para acompanhar familiares doentes. Para a empresa esta ausência pode acarretar
problemas sérios na rotina dos serviços e a simples troca do funcionário requer toda uma
estrutura de treinamento e capacitação da mão-de-obra o que onera sensivelmente os gastos na
empresa.

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Do ponto de vista social, a AIDS no local de trabalho, gera os sentimentos de medo, ansiedade
e o preconceito, os quais interferem na produtividade, como exemplo, a rejeição das pessoas
em trabalhar com um colega portador de AIDS , para isso a organização mundial de saúde,
formulou uma lei que garante os seus direitos humanos, que diz : Nenhuma pessoa pode ser
tratada de forma injusta ou desigual devida sua raça, cor, religião, nacionalidade ou outra
condição que não guarde relação com suas ações e qualificações então, cabe a ela traçar bases
do programa de prevenção.
A OMS propõe recomendações aos empresários que garantam o comprimento dos direitos do
homem dentro do contexto das instituições.
A maior dificuldade imposta ao portador de AIDS refere-se a sua aceitação dentro do mercado
de trabalho, e esta dificuldade se alastra no âmbito de permanência do emprego.
O preconceito da população perante a doença torna a situação agravante devido medo de
contrairem a doença por vias que não possuem risco, devido a falta de informação e
esclarecimentos.
O trabalhador infectado pelo vírus HIV, sem doença evidenciada deve ser tratada de maneira
idêntica a qualquer outro funcionário. Os doentes enfermos devem receber tratamento
igualitário.
A responsabilidade de prevenção e combate a epidemia não é só dos órgãos governamentais,
mas também das instituições privadas e da sociedade como um todo.

1.2. Amparo legal ao portador de HIV


AIDS é uma doença que se enquadra no art. 33 do decreto n.º 83.080 de 24 de novembro de
1979, com relação dada pelo decreto n.º 85.745 de 23 de março de 1985 e que diz: “
Independente do período de carência, o auxilio doença ou aposentadoria por invalidez, para o
segurado, que após filiação a previdência social urbana por acometido desta doença”. Também
constam neste artigo: Lepra, tuberculose ativa, insuficiência renal crônica, miocardiopatia
grave, doença de Parkison, esclerose múltipla e espondilite onquilosante, e paralisia
incapacitante.
No caso de segurado estatutário a SIDA enquadra-se no artigo 186 da lei federal 8.112/90 com
aposentadoria integral e isenção de Imposto de Renda.
Hemofílicos e homossexuais, independentemente da AIDS já têm dificuldade de conseguir e
conservar empregos, sendo diagnosticados como portadores de vírus e consequentemente terem
sua cogrocidade laborativa comprometida - não existindo período da carência de 12 meses de
contribuição à previdência social, poderão ser encaminhados para pedido de benefício de
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auxílio doença. Após a confirmação do diagnóstico de HIV, o paciente terá direito a liberação
imediata das cotas PIS/PASEP, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço ou qualquer outro
tipo de pecúlio a que este tenha direito.
O exemplo que as empresas poderão dar
A consequência econômica da epidemia estão se fazendo rapidamente nas empresas, nem tanto
ainda pelo número de horas de serviço perdidos pelos funcionários doentes, mas principalmente
pela repercussão que esses casos provocam no ambiente de trabalho.
Quando surge um caso de AIDS numa empresa qualquer, o tumulto gerado pelo falatório
bisbilhoteiro e pela recusa dos colegas a trabalhar na mesma máquina e a usar as mesmas
instalações sanitárias, é de tal ordem, que a direção se sente compelida a organizar campanhas
de esclarecimento sobe a doença.

2. Implicações para o trabalho


Não há risco de adquirir-se infecção pelo HIV no trabalho a não ser que exista o contato direto
com o esperma, sangue e equipamentos perfurocortantes contaminados. Como em outras
doenças os indivíduos infectados deverão continuar trabalhando até que sua condição física o
permita.
O empregador deverá dar condições de trabalho suporte social e assegurar o direito à assistência
médica ao seu empregado.
Hoje, há grande discussão sobe a necessidade de as empresas exigirem ou não o teste antí-HIV
de seus empregados. Nesta área, há três correntes de pensamentos:
 Uma acha que todos os funcionários devem ser testados pelo departamento médico da
empresa, pois a direção precisa saber quantas pessoas estão infectadas;
 Outra sugere que, na admissão, os candidatos a emprego devem ser obrigatoriamente
testados, e se o resultado for positivo, sumariamente cortados. Em relação aos
funcionários antigos, no entanto, acha que a empresa deve se responsabilizar pela
assistência necessária.
 Outra, ainda, defende que o teste deve ser posto à disposição dos interessados sem
restrições, e que a direção empresarial não precisa saber do resultado, isto é, o assunto
deve ser confidencial e tratado sigilosamente pelo departamento médico
Esses temas são polêmicos e vem sendo debatido no mundo todo.
A discussão interessa tanto às pequenas empresas como às multinacionais. Pessoalmente,
recomendamos a terceira política, baseados seguintes argumentos:

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 Está absolutamente demonstrados que o anonimato faz com que as pessoas procurem o
teste com mais freqüência e que , ao contrário , o medo das repercussões de um possível
resultado positivo em suas carreiras afasta-as do teste.
 Nos países desenvolvidos, onde os direitos trabalhistas são defendidos por fortes uniões
sindicais, as empresas não ousam exigir o teste na admissão. Infelizmente, há algumas
multinacionais que fazem essa exigência aqui, mas não nas matrizes.
 Um portador do vírus pode perfeitamente trabalhar e produzir por muitos anos. Ele não
representa qualquer perigo para os colegas, uma vez que o vírus não se transmite nos
contatos casuais.
Se as empresas admitem fumantes em seus quadros, mesmo sabendo que estes estatisticamente
produzem menos, faltam mais ao serviço por causa de frequentes e prolongadas infecções
respiratórias, morrem mais cedo por causa de enfarte e câncer, e ainda por cima poluem o
ambiente de trabalho, transformando em fumantes passivos seus colegas que nunca puseram
um cigarro na boca, porque não podem admitir portadores sãos do vírus?

2.1. A obrigatoriedade do exame para detecção da SIDA


A difusão da SIDA não será certamente através da obrigatoriedade do exame, sabemos que
certos casos justificam isto, como medida de saúde pública que são ela: doadores de sangue,
tecidos e órgãos. Ou se faz para uso voluntário ou para a população inteira. A linha entre a
obrigatoriedade ou não pode ser ilusória.
O exame pré-marital, que em muitos vezes o resultado é negativo e trata-se de janela
imunológica, a possibilidade de obter falso positivo é maior na população de baixo risco.
O doador de sangue tem o direito de saber que seu sangue vai ser submetido a exame de provas
de anticorpo de HIV e será informado do resultado.

3. Direitos fundamentais do portador do vírus


Todas as pessoas tem direito à informação clara, exata, cientificamente fundada sobre a AIDS,
sem nenhum tipo de restrições aos portadores do vírus tem direito a informação sobre sua
condição.
Todo o portador do vírus da AIDS tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer
restrição, garantindo sua melhor qualidade devida. Nenhum portador dor vírus será submetida
a isolamento, quarentena, ou qualquer tipo de discriminação. Ninguém tem direito de restringir
a liberdade e os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadores do HIV , qualquer

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que seja sua raça , sua nacionalidade , sua religião , sua ideologia , seu sexo ou sua orientação
sexual .
Todo portador do vírus da AIDS tem direito a participação em todos os aspectos da vida social.
Toda a ação que tende a recusar aos portadores do vírus um emprego, um alojamento, uma
assistência ou a priva-los disso, o que tende a restringi-los a participação nas atividades
coletivas escolares e militares, deve ser considerada discriminatória a ser punida por lei.

4. HIV

4.1. Definição
É um retrovirus chamado Vírus da Imunodeficiência Humana e não significa doença
estabelecida , somente soropositividade .
SIDA - Sindrome da Imunodeficiência Adquirida causada pelo VIH. É a doença estabelecida
propriamente dita pelo aparecimento de várias patologias oportunistas como tuberculose,
micoses, herpes, neoplasias, toxoplasmose e outras.
Benefício Previdenciário: É o amparo financeiro que fazem jus as pessoas incapacitadas para o
trabalho pelo sistema de Previdência Social.
Teste sorológico: É o método empregado para a determinação laboratorial da contaminação
pelo HIV .
Doença do Trabalho: É a doença característica ou seja inerente a determinada s profissões.
Acidente do Trabalho: São os acidentes ocorridos durante a jornada de trabalho ou no percurso
da moradia até o local do mesmo ou vice-versa.
Vírus: Micro-organismo que causa doença infeciosa. Só pode reproduzir-se dentro de células
vivas, as quais invade e depois destrói, a medida que se multiplica.
Retrovírus: Vírus que armazena seu material genético como RNA (Ácido Ribonucléico), e não
DNA (Ácido Desoxirribonucléico). Retro significa inverso, e esses vírus são assim
denominados porque persuadem a célula invadida a converter o RNA virótico e o DNA , que é
a operação inversa àquela normalmente empreendida pela célula, que é de converter DNA em
RNA (para fazer proteínas ou para reproduzir-se) .

Distribuição de material informativo


A distribuição de material informativo, por melhor que seja, não basta por si só para se resolver
a questão da informação e educação dos trabalhadores em relação às DST/ AIDS. Isso será
sempre uma ação limitada. É recomendada que ela seja parte de um programa mais ampla de
ação e venha sempre acompanhada de alguma outra atividade complementar, por exemplo,
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distribuir material por ocasião da realização de palestras ou do lançamento dos programas. O
momento para a distribuição deve ser avaliado para cada uma das atividades que o material
apoia.
O material distribuído deve ter “ a cara ” da empresa. Isso se faz usando no material impresso
o nome e logotipo da empresa ou o nome da campanha feita na empresa.
Divulgação de informações por meio de holerites contracheques , murais , boletins internos,
revistas ou jornais ( da empresa ou de sindicatos a ela filiados )
Sem dúvida, excelentes meios parem divulgação de informações. Esta atividade, apesar de
poder dar um retorno bastante positivo ao programa de prevenção, e até de assistência, precisa
ser planejada e bem coordenada em relação às outras atividades previstas. Um dos maiores erros
que se comete nesta atividade é se divulgar informações básicas sobre dst / AIDS referentes à
transmissão e prevenção, sem antes se fazer qualquer trabalho de sensibilização e
conscientização a respeito. O uso destes meios de divulgação deve atingir todos os
trabalhadores da empresa. Não se deve também satura-los com muitas informações, devendo-
se coloca-los com periodicidade planejada.

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Conclusão
A partir deste estudo demonstram que a composição e ciclo de vida tem sido um assustador
aumento do percentual de pessoas contaminadas, trabalhadores, com maior prevalência na faixa
etária, idade esta, economicamente produtiva, e sexualmente ativa, havendo rápida
disseminação da doença.
A Aids pôr isso deve ser encarado como doença de caracter emergencial, onde não apenas os
órgãos públicos deverão ter atenção voltada na prevenção, conscientização, mas toda a
sociedade deve abraçar esta causa e lutar para diminuir barreiras e preconceitos, buscando
alternativas para diminuir estes índices de contaminação.
Tudo isso só será possível, se conjuntamente empresas privadas e órgãos governamentais
garantirem o cumprimento dos direitos do homem, auxiliando através de programas de
prevenção implantando medidas emergentes para que haja um trabalho abrangente de
informação e conscientização sobre a necessidade de prevenir e educar para a AIDS; com dados
nestas informações, é fundamental que o profissional de saúde, proporcione condições dignas
de existência aos portadores, de HIV/AIDS, auxiliando numa relação de confiança, buscando
amplas informações a cerca da doença orientando através de prevenção, educação e não
discriminação, baseado nisto deverarse-ar-se fazer valer os direitos do trabalhadores com
condições de trabalho dignas, assistência médica, suporte social, assegurando-lhes desta forma
o direito a vida.

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Referência bibliográfica
BERTOLOTE, J. M. Glossário de álcool e drogas. Brasília, 2004.
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jovens e adolescentes. 2002, 136f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 2002.
SIQUEIRA, José Eduardo de; NUNES, Sandra Odebrecht Vargas. Por uma sociedade sem
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ZACHARIAS, José Jorge de Morais. QUATI: questionário de avaliação tipológica. 5. ed. São
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