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Discente do Curso de Farmácia. UNINASSAU - João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: nandavalente01@gmail.com
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Discente do Curso de Farmácia. UNINASSAU - João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: daianagomessilva99@gmail.com
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Docente Orientadora Ma. UNINASSAU. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: alanina.rf@gmail.com
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Docente Coorientadora Ma. UNINASSAU. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: tccfarmaciauninassau@gmail.com
2022.1
1 INTRODUÇÃO
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de o ciclo de vida do vírus impede a multiplicação e liberação de novos vírus, entretanto,
atualmente os fármacos existentes e disponíveis no tratamento, interferem apenas na fase dos
inibidores da transcriptase reversa e a fase dos inibidores proteases (BRASIL, 2015).
A AIDS, causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), teve o seu
primeiro caso registrado no início da década de 80. No Brasil, os primeiros casos confirmados
ocorreram em 1982, no estado de São Paulo. Inicialmente, foi associada, de forma acusadora,
a “grupos de risco”, tais como homossexuais, profissionais do sexo, dependentes químicos e
hemofílicos, localizados em grandes centros urbanos. A associação da doença aos “grupos de
risco” disseminou a falsa noção de que as pessoas não pertencentes a estes “grupos” estariam
“a salvo da ameaça”. Por outro lado, reforçou preconceitos e estigmas vigentes contra
algumas minorias (SANTOS; SANTOS, 1999).
Desta forma, segundo Greco (2016) a resposta brasileira à Aids foi iniciada em
1985, quando o estado brasileiro, a sociedade civil e a academia se associaram com objetivos
comuns. Esta se fortaleceu com a criação do SUS em 1988, imprescindível para implementar
o programa nacional de Controle das DST/AIDS, baseado nos direitos humanos, visando
equidade, inclusão, integralidade e contra o preconceito e a discriminação. O Brasil foi dos
primeiros a disponibilizar, já em 1996, na saúde pública, tratamento adequado para todas as
PVHA.
Pode-se afirmar que há condições para eliminar o preconceito, a discriminação e
diminuir a disparidade, pano de fundo para a disseminação da AIDS e de outras epidemias.
Estão disponíveis instrumentos para tratar adequadamente as PVHA, para eliminar a
transmissão do HIV e proteger os direitos de todos. Entretanto, para que isso aconteça, é
necessária a ampliação do acesso à educação, incluindo educação sexual, e cuidados de saúde
de qualidade. Necessário ainda o enfrentamento diuturno do conservadorismo e de toda
violência e discriminação contra pessoas em risco ou vivendo com HIV. A experiência
brasileira nestes mais de 30 anos é inestimável alavanca para alcançar o fim da epidemia
(GRECO, 2016).
Segundo informações do Ministério da Saúde (2022) a Articulação Nacional de
Aíds (Anaids), a cada 15 minutos protocola um novo caso de Aids no Brasil e nos mesmos
15 minutos 34 pessoas vão a óbito, diariamente, por causa dessa enfermidade. Os dados até
então indicam que os jovens estão se contaminando cada vez com maior intensidade. Em 10
anos, os casos de Aids na faixa etária de 15 a 24 anos dobraram. A sigla utilizada atualmente
pelo Ministério da Saúde para pessoas vivendo com HIV é PVHIV. Entre tanto ainda assim, a
Anaids defende a continuidade da sigla PVHA (Pessoas Vivendo com HIV/Aids), para que a
Aids não saia do contexto do HIV e para que doentes de Aids tenham acesso e segurança de
tratamento adequado. Para a Ainaids, a exclusão da sigla Aids pode enfraquecer a luta
daqueles que vivem com a doença, diferente de quem vive com HIV, mas é intransmissível
por estar em tratamento.
A melhor técnica de evitar a Aids / HIV é a prevenção combinada, que consiste no
uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção, aplicadas em diversos níveis para
responder as necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de
determinadas formas de transmissão do HIV. São ações voltadas à redução do risco de
exposição, mediante intervenção na interação entre o HIV e a pessoa passível de infecção
(GUTIERREZ; et al., 2019)
As estratégias podem ser divididas em dois grupos: intervenções biomédicas
clássicas, que empregam métodos de barreira física ao vírus, já largamente utilizados no
Brasil; e intervenções biomédicas baseadas no uso de antirretrovirais (ARV). Primeiro grupo
tem-se a distribuição de preservativos masculinos e femininos e de gel lubrificante e o
segundo grupo inclui o Tratamento para Todas as Pessoas – TTP; a Profilaxia Pós-Exposição
– PEP; e a Profilaxia Pré-Exposição – PrEP (BRASIL, 2022).
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O objetivo geral é fazer um levantamento bibliográfico sobre os casos de
infecções por HIV/AIDS em jovens com idade entre 15 a 24 anos, no Brasil dos anos 1980 à
2022, verificando a Contaminação de jovens entre 15 à 24 anos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde. HIV e Aids. 2016. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/hiv-e-aids/. Acesso em: 16 mai.2022.
GOTTLIEB GS, RAUGI DN, SMITH RA. 90-90-90 para HIV-2? Acabar com a epidemia de
HIV-2, melhorando o atendimento e o manejo clínico de pacientes infectados pelo HIV-2.
Lancet 2018; 5:e390.
GUTIERREZ, E.B. et al. Fatores associados ao uso de preservativo em jovens - inquérito de base
populacional. 2019. Revista Brasileira de Epidemiologia. v.22, 2019. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbepid/ Acesso em: 22 abr.2022.
SABIN CA, LUNDGREN JD. A história natural da infecção pelo HIV. Curr Opin HIV
AIDS. 2013 jul;8(4):311-7. doi: 10.1097/COH.0b013e328361fa66. PMID:
23698562; PMCID: PMC4196796.
SANTOS, V.L.; SANTOS, C.E. Adolescentes, jovens e AIDS no Brasil. 2019. Disponível em:
https:// www.bvsms.saude.gov.br/. Acesso em: 22 abr.2022.
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SOUZA, T.S.P. et al. Prescrição e efeitos do treinamento de força em pessoas vivendo com
HIV/Aids. Revista Baiana de Saúde Pública. v.39, n.3, p.655-667 jul./set. 2015.