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Introdução

O presente trabalho de campo insere-se num dos primeiros trabalhos da cadeira de


Habilidades de Vida e HIV-SIDA dada no 2º ano da UCM-CED no presente ano de 2016
para todos estudantes do curso de geografia. O actual trabalho ora escrito ira abordar
aspectos ligados a ciência habilidades de vida e HIV-SIDA tendo enfoque sobre saúde,
O vírus HIV/SIDA, SIDA como uma doença assintomática, A imunidade e tratamento de
HIV-SIDA, Aconselhamento e seus efeitos, focalizar a importância deste para a vida e
os trabalhos dos seres vivos na crusta terrestre.
1. Saúde não representa a mesma coisa para todas pessoas pois segundo Aurélio
Piano (2010; 16) realsa que o conceito de saúde reflecte diversas conjunturas
como: Social, Económica, Politica e cultural de cada um e que a sua adesão
depende de época, lugar classe social para alem de também depender de
concepções cientifica, religiosas, físicas entre outras.

Na óptica do Aurélio (2010; 17) diz que este conceito de saúde abrange diversos
campos como:

 a biologia humana dando ênfase aos processos biológicos inerentes a vida;


 Abrange o meio ambiente que inclui as condições de solo, agua, ar, etc.
 Abrange o estilo de vida que vela a presença ou ausência dos vícios, e a
organização da assistência da saúde dando ênfase a assistência medica, os
serviços ambulatórios e hospitalares e a aquisição medicamentosa na pessoa.

 www.significados.com.br/saude/9h32

Saúde significa o estado de normalidade do funcionamento do organismo humano. Ter


saúde é viver com boa disposição física e mental.

A saúde de um individuo pode ser determinado pela própria biologia humana, pelo
ambiente físico, social e económico a que esta exposto e pelo seu estilo de vida, isto é,
pelos hábitos de alimentação e outros comportamentos que podem ser benéficos ou
prejudiciais.

Uma boa saúde esta associada ao aumento da qualidade de vida. É sabido que uma
alimentação balanceada, a pratica regular de exercícios físicos e o bem-estar
emocional são factores determinantes para um estado de saúde equilibrado.

1. O vírus HIV/SIDA e sua disseminação no seio das pessoas.

Segundo Ana Gomes e Nuno Miguel (2000; 97) salienta que sida é uma doença infecto-
contagiosa provocada por um vírus (Vírus de imunodeficiência humana (HIV) que
afecta o sistema linfático atacando e destruindo os mecanismos normais de defesa do
organismo contra as doenças.

O vírus HIV (vírus de imunodeficiência humana) é da família dos retrovirus e que ataca
o sistema de defesa humana causando o síndrome de imunodeficiência adquirida
(SIDA) (Lourenço;2010;26) na óptica da Ana Gomes e Nuno Miguel (2010;97) realsa
que o sida manifesta-se geralmente através de sintomas que-se associam a um tipo de
cancro chamado sarcoma de Kapossi e a um tipo de pneumonia provocada pelo
protozoário pneumocistis carime para estes autores, realsam que devido a sua
permanência no sangue e no esperma ou fluidos genitais, a sua propagação é vista
maioritariamente por via sexual. Isto quer dizer que se propaga-se através do contacto
sangue-sangue ou sangue-esperma.

Para alem destas formas, existem outros vários comportamentos de risco tais como:

 Contacto sexual ou anal


 Drogado que utilizam ou partilham seringas
 Agulhas, etc.

Mulheres durante a gestão ou na altura do parto entre (Idem).

Para Lourenço (2010;32) realsa que a velocidade de propagação da doença esta


relacionada com a quantidade e qualidade dos receptores de superfície dos linfáticos e
outros células do sistema imune. Tais receptores, funcionam como fechaduras que
permitem a entrada do vírus no interior das células. Assim, quanto maior a quantidade
e melhor afinidade dos receptores com o vírus, maior será a replicação viral
promovendo assim maior velocidade de progressão para a doença. Contudo, para
alem destes factores os hábitos e a qualidade de vida são também importantes para a
velocidade de progressão da doença aliados ao tabagismo, Estilismo, uso de drogas
ilícitas, itres emocional, alimentação irregular, entre outros factores dão ênfase a
velocidade de progressão da doença de HIV-SIDA.

www.revistapesquisa.br/2014/10/02/9h45

Realsa que a disseminação global da linhagem pandemica, conhecida como HIV-1-1°


grupo M, teria começado por volta de 1920, em Kinshasa, Capital da Republica
Democrática De Congo (RDC), na África. Segundo ele, a combinação de uma serie de
factores teria favorecido a disseminação de vírus para outras cidades da região de
África Central antes de 1960 e, nos anos seguintes, para o resto do mundo. O HIV 1°
grupo M, possui vários subtipos, listados das letras A à K.

2. SIDA como uma doença assintomática.

Segundo Lourenço (2010;32) salienta que o HIV-SIDA é uma doença assintomática


porque os sinais e sintomas das doenças relacionadas a estas são extremamente
individuais; isto diz que varia de pessoa para pessoa. Contudo; o que um paciente
sente por si pode ser o mesmo ou não o que um outro paciente venha a sentir.

Segundo este autor, realsa que uma das características importantes que garantem o
conhecimento é a contagem de linfoctos T CD4 que determinara a existência da
doença ou não.

Na óptica de Gomes e Miguel (2000;98) justificam também que não há uma única
maneira uniforme. A infecção pelo HIV-SIDA pode manifestar-se ou não através de
sintomas clínicos. Contudo, segundo estes outros, salientam que existem portadores
dos sintomas que não apresentam sintomas e outros que apresentam manifestações
clínicas que variam de grau.

Assim, Gomes e Miguel (2000;98) realsa que:

 Algumas pessoas, 15 dias após a contaminação sentem uma doença aguda em


febres e dores de garganta que vai evoluindo ao andar do tempo.
 Outras pessoas adquirem linfadenopatias persistentes e generalizadas.
 Outras apresentam diarreia, perda de peso e suores.
 Outras surgem varias infecções aliadas com sarcoma de Kapossi demonstrando
assim a infecção do SIDA propriamente dito.

Para Lourenço (2010;32) diz que os sintomas associam-se aos germes oportunistas os
seguintes:

 Sinais e sintomas de tuberculose


 Sinais e sintomas de Candidose
 Sinais e sintomas de Penumosistose
 Sinais e sintomas de Doenças neoplásticas como sarcoma de Kapossi ou
linfoma.

Contudo, realsa-se que os sintomas desta doença são muito parecidos e somente um
medico com experiencia e em local com apoio laboratorial poderá fazer o diagnóstico
e tratamento de cada uma delas. (Lourenço 2010;32)

www.minsaude.gov.cv/9h55

SIDA significa Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida. É um conjunto de


sinais e sintomas bem definidos que podem surgir em indivíduos com a infecção pelo
VIH.  
Desde que se adquire a infecção até que surjam sintomas de doença decorre um
período de tempo, designado como fase assintomática da infecção pelo VIH, (que pode
durar em média 8 a 10 anos) em que a pessoa infectada não tem qualquer sintoma e
se sente bem. Nesta fase a infecção pode ser detectada apenas se efectuarem as
análises específicas para o VIH. Esta é a fase da doença em que se diz que o indivíduo é
seropositivo.

Na evolução da infecção pelo VIH verifica-se uma destruição progressiva do sistema de


defesa do organismo humano (o sistema imunológico) com estabelecimento de um
estado de imunodepressão que permite o aparecimento de infecções oportunistas e
determinados tipos de tumores. Quando uma pessoa infectada pelo VIH tem uma
destas infecções oportunistas ou tumores passa a dizer-se que já tem SIDA.
Quer um seropositivo, quer um indivíduo com SIDA podem transmitir a infecção a
outras pessoas através de comportamentos de risco.

Pode estar-se sempre no estado de seropositividade sem passar a sida?


Sem tratamento específico para o VIH (com os medicamentos anti-retrovíricos) todos
os infectados com o vírus virão a ter SIDA mais cedo ou mais tarde. Desde que a
pessoa adquire a infecção até entrar no estado de SIDA decorre um período de tempo
que é, em média, de 8 a 10 anos. Com o tratamento actualmente disponível, é possível
modificar a história natural desta infecção, aumentando a duração do período
assintomático da doença e prevenindo o aparecimento das infecções e tumores que
definem a fase de SIDA. Para que isto seja possível, é fundamental que todo o
indivíduo seropositivo tenha um acompanhamento médico periódico adequado.

Existem vários tipos de tratamentos que são oferecidos para as pessoas portadoras do
VIH/HIV - SIDA/AIDS em países desenvolvidos como canada.
Muitas dessas pessoas podem viver por muitos anos sem apresentar problemas de
saúde. Outras têm períodos de boa saúde com intervalos de doenças mais graves.
Actualmente existem medicamentos, como o Septra, que podem combater certas
doenças como PCP e outras doenças relacionadas com a SIDA/AIDS (infecções
oportunistas), as quais tem provado uma redução significante nos números de pessoas
que morrem vítima da SIDA/AIDS.  

Devido a melhores tratamentos e medicamentos contra essas infecções oportunistas,


notou-se uma redução do número de mortes relacionadas à SIDA/AIDS. Estes novos
medicamentos, os quais atacam o VIH/HIV directamente, conhecidos como “Terapia
Combinada” ou “Coquetel,” retardam a acção do vírus VIH/ HIV no sistema
imunológico, interferindo na multiplicação do vírus, fazendo com que o número de
vírus no corpo humano seja reduzido a níveis indetectáveis.

Esta forma de terapia normalmente consiste de um número de drogas ingeridas.


Embora estas drogas não sejam de fácil ingestão e produzam alguns efeitos colaterais,
quando a terapia combinada ou coquetel é bem sucedido pode-se observar melhora
da saúde dos pacientes com VIH/HIV reduzindo muitas vezes os sintomas, diminuindo
a carga viral (quantidade de HIV/VIH no sangue), aumentando consequentemente o
número de células T4 (células do sistemas imunológico, reduzindo, então a
probabilidade de avanço da SIDA/AIDS.

3. A imunidade e tratamento de HIV-SIDA

Segundo http://pt.wikipedia.org realsa que a imunidade é um termo que significa


protecção contra as enfermidades, e mais objectivamente enfermidade infecciosa.
www.dicio.com.br/10h09 realsa que no que refere a biologia, a imunidade é a
resistência natural ou adquirida de um organismo vivo a um.

Para Lourenço (2010;35) diz que após a infecção inicial, o sistema imunológico inicia
uma serie de reacções para tentar fazer a multiplicação do vírus que defendem o corpo
produzindo grande quantidade de anticorpos e o desenvolvimento de células capazes
de identificar e eliminar outras células que forma infectadas pelo HIV. Essas células são
chamadas de linfáticos TCD8+ CITOTOXICOS.

Em contra partida, a resposta imunológica não é capaz de controlar o vírus na maioria


das pessoas que-se infectam. Nesta óptica, o HIV passa a determinar cada vez mais as
células TCD4+. Quando estas células TCD4 estarem em quantidades baixíssimas no
sangue, a pessoa fica com toda a felicidade de desenvolver doenças oportunistas
devido a sua fragilidade. (Idem)

Em relação ao tratamento, realsa-se que ate na actualidade não existe qualquer


tratamento eficaz nem mesmo qualquer vacina preventiva. Apenas existem meios de
asseguramento da melhoria temporária através de uso de drogas como o AZT
(Azeidothymia) pois salienta-se que ate já esta doença é fatal (Gomes e Miguel;
2000;99).

Para Lourenço (2010;39) diz que o tratamento do HIV-SIDA é efectuado na base de um


regime complexo de drogas que atacam o HIV em vários estágios do seu ciclo de vida.
Estas drogas são conhecidas como drogas Anti-retrovirais e neles se observa inclusão
de:

 Inibidor de protease (IPS) que imite a actividade da prateasse que é uma


enzima usada pelo HIV para clivar as proteínas.
 Inibidores de transcriptase reversa (RUAS) inibem o trabalho de completar a
infecção de uma célula;
 Inibidores de entrada que inibem a entrada do vírus na célula ao interagir com
o receptor viral; e,
 Inibidores da integrasse que inibem a acção da integrasse, uma enzima viral
que faz com que o material genético do HIV entre no núcleo da célula
infectada.

www.actoronto.org/10h14/19/03/2016

Aconselhamento e seus efeitos

Aconselhamento é a conversão estruturada entre duas ou mais pessoas que assistem


um dos participantes que trabalha em problemas pessoais específicos. Os conselheiros
encorajam as pessoas a reconhecer e desenvolver suas próprias habilidades para
poderem lidar com mais eficácia seus problemas.

O aconselhamento é um processo diálogo entre duas pessoas numa  tentativa de


tornar o acto de ajuda mais eficiente.

O aconselhamento é uma relação face a face de duas pessoas, na qual  uma delas é


ajudada a resolver dificuldades de ordem vital e a utilizar melhor os seus recursos
pessoais.

Para Lourenço (2010;42) salienta que aconselhamento é uma forma de ajudar as


pessoas adquirir para si próprias, a natureza dos problemas que estão a viver podendo
elas tomar decisões realistas em relação ao que podem fazer para diminuir o impacto
desses problemas sobre si, sua família, amigos ou mesmo dizer ajudar as pessoas a
adquirirem confiança para mudar o seu estilo de vida. Fazendo reflexões sobre os seus
valores, atitudes, percepções, emoções e condutas.

Na óptica deste autor, decifra que o processo de aconselhamento existente, muitas


pessoas não aderem e apresentam sempre resistência as mudanças do
comportamento, ignorando sempre as existências destes lugares que seriam úteis para
as pessoas.

O aconselhamento oferece suporte necessário para provocar e manter mudanças na


pessoa mas a ignorância das mesmas pessoas faz com que as situações e os problemas
se propaguem isto vem se notado mesmo para o caso dos doentes de HIV-SIDA, ainda
sabendo das suas situações ignoram e resistem as tais informações nele aconselhadas

Objectivos do aconselhamento

O aconselhamento tem como objectivo principal, fortalecer a capacidade dos utentes:

•             Reduzir o stress;

•             Gerir os seus problemas;

•             Resolver os seus problemas de forma mais activa;

•             Explorar as oportunidades existentes;

•             Identificar e corrigir crenças ou mitos errados;

•             Ajudar a tomar a decisão de fazer ou não um teste;

•             Ajudar a fazer um plano de redução de risco;

•             Aderir ao tratamento;
•             Aceitar a informação sobre a saúde e o bem-estar;

•             Estimular o diagnóstico de parceiros sexuais;

•      Referir, quando necessário, para outros serviços de saúde especializados,


independentemente do resultado do teste;

•       Manter todos os  progressos ou habilidades adquiridas durante o processo de


aconselhamento;

•             Dar apoio emocional e suporte institucional através de testes, brochuras,


actividades e prestar informações gerais sobre DTS e HIV/SIDA.

A quem deve beneficiar o aconselhamento?

O aconselhamento como parte integrante de todas as estratégias para a prevenção e


controle da infecção pelo HIV e DTS é apropriada para.

•             Pessoas  que manifestam receio ou medo de estar infectadas pelo HIV;

•             Pessoas que desejam fazer um teste de HIV infectadas ou não;

•             Pessoas que se submeteram a um teste ante HIV;

•             Pessoas com DTS e seus parceiros sexuais;

•             Pessoas que apresentam práticas ou comportamentos de risco;

•             Pessoas vivendo com HIV ou outras doenças relacionadas a infecção de HIV;

•             Famílias e amigos das pessoas infectadas pelo HIV;

•            Trabalhadores de saúde e outros que estão em permanente contacta com


pessoas infectadas pelo HIV.
Conclusão

Após ter feito todos contactos directos, pesquisas e investigações de diferentes obras
para além do uso inseparado do manual da cadeira de Habilidades de vida e HIV-SIDA
chegou-se a realização deste presente trabalho que assim se conclui dando mais
ênfase a observância da constituição, função e utilização para enfatização de medidas
de precaução das futuras implicações se utilização for excessiva, desordenada e
desprotegida para além de impoderante. Ao concluir-se este trabalho de campo pode-
se salientar que aquisição dos conhecimentos ora abordados e extraídas destas
distintas obras devidamente referenciadas possibilitam no estudante a melhor forma
de contribuir na observância de medidas viáveis para a melhoria dos fenómenos
provocados pelo homem.

Embora haver erros e irregularidades na menção dos conhecimentos adquiridos, o


interesse pelo debrussamento correcto se manifestou. Assim enfatiza-se a devida
correcção de todas irregularidades detectadas a partir da escrita ate o enfoque do
assunto ora apresentado para um melhor avanço na equidade científica.
Bibliográfica

LOURENÇO, Aurélio Piano Luís, Habilidades de vida e HIV-SIDA, 2º Ano, Manual de


Tronco Comum Beira – Sofala – Moçambique, 2010.

Gomes e Miguel, 2000, Habilidades de vida e HIV-SIDA, 2º Ano.

Kahn & Walker, 1998,

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