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CONCEITO DE SAÚDE e EVENTOS associados a saúde coletiva. Além disso ela PROPÕE medidas específicas
EPIDEMIOLOGIA
de PREVENÇÃO, CONTROLE OU ERRADICAÇÃO das doenças e agravos a saúde e FORNECE
iv. IDENTIFICAR o agente causal ou fatores relacionados a agravos à causa dos agravos à saúde;
DIFERENÇA ENTRE
EPIDEMIOLOGIA X CLÍNICA
DOENÇA TRANSMISSÍVEL Qualquer doença causada por um AGENTE INFECCIOSO/SEUS PRODUTOS que se manifesta
pela transmissão desse agente/produtos; de um reservatório a um hospedeiro suscetível;
DOENÇAS EMERGENTE: Doença transmissível que vem aumentando nos últimos 25 anos do
DOENÇAS REEMERGENTE: Doença transmissível conhecida a mais tempo que após um período
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DOENÇA EMERGENTE
X QUAIS OS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O SURGIMENTO DE DOENÇAS EMERGENTE
DOENÇA REEMERGENTE
E REEMERGENTES?
2. Atenção à Saúde - O uso de formas de atenção a saúde que pode contribuir para o
veículos de transmissão caso não sigam normas corretas na produção, embalo, envio.
4. Conduta humana: Uso de drogas, sexo, viagens, dietas…
naturais; O maior contato do ser humano com animais silvestres, aumenta a transmissão de
epidemiológica e sanitária;
resistência de fungos.
EPIDEMIA: Número elevado de casos de uma doença em ENDEMIA: Presença constante de uma doença em
determinado local e ao mesmo tempo. Um quantitativo determinado local, dentro de uma quantidade de casos
de casos maior do que o esperado e que estão esperada, por um período de tempo limitado.
relacionados.
PANDEMIA: Epidemia de larga distribuição, com grandes SURTO:Um TIPO de EPIDEMIA que ocorre em uma área
populações, de diferentes países ao mesmo tempo. geográfica limitada e pequena; ou atinge uma população
institucionalizada (Ex: Surto de Candidíase cutânea na
população de presidiários)
- QUANDO: Pois, ao surgirem novos casos ou uma explosão de casos é preciso saber
QUANDO eles aconteceram, para avaliar se há SAZONALIDADE (Dengue), Ciclos (Influenza)
ou Tendência Secular (Sífilis). Através das informações do QUANDO pode-se organizar para
ANTECIPAR a ocorrência e assim ter medidas preventivas (EX: Campanha para evitar água
acumulada no início do ano, Vacinação da Influenza no início do inverno, Distribuição massiva
de camisinha em período de carnaval, e de testes posterior a este período).
- QUEM: SABER QUEM são as pessoas acometidas pela doença, e investigar seus
hábitos para descobrir grupos e fatores de risco.
TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA
Para a epidemiologia, DESCREVER os eventos não é suficiente. PRECISA-SE de mais informações que consigam
EXPLICAR o motivo dos acontecimentos, precisa buscar a CAUSALIDADE para saber como começou a transmissão e
organizar medidas para evita-la. Também precisa conhecer a população afetada para assim definir as características e
SUSCETIBILIDADES destas pessoas e assim estabelecer os fatores determinantes de adoecimento.
Razão É a FREQUÊNCIA de um grupo de eventos relativa a FREQUÊNCIA de outro Ex Razão entre o número de casos de AIDS no
grupo de eventos. sexo masculino e o número de casos de AIDS
No Numerador vai um grupo de eventos A que está sendo investigado; no sexo feminino.
No Denominador vai um outro grupo de eventos B
Coeficiente ou É a RELAÇÃO entre o número de casos de um evento e uma determinada Ex;:número de óbitos por leptospirose no Rio
Taxa população, num dado local e época. de Janeiro, em relação às pessoas que residiam
nessa cidade em cada ano
1- Para municípios com <100 mil habitantes/ estados e municípios com > 100 mil habitantes . As mortes 14- Proporção de gravidez na adolescência na faixa
prematuras (30-69 anos) causadas por DNCT (Doenças circulatórias, pulmonares, diabetes e cancer) entre 10-19 anos;
2- Proporção de óbitos investigados de Mulheres em idade fértil 15- Taxa de mortalidade infantil
3- Proporção de registro de óbitos de causa básica definida 16- N° de óbitos maternos em determinado período e
local de residência
4- Proporção de vacinas selecionadas do CNV para <2 anos (Penta, Pneumo 10 , Poliomelite e Triplice Viral ) 17- Cobertura populacional estimada pela Atenção
Básica;
5-Proporção de casos de Doenças de Notificação Compulsória solucionados em até 60 dias a partir da data de 18 - Cobertura de acompanhamento das
notificação condicionalidades do PAB (Auxílio Brasil)
6 - Proporção de cura de casos novos de hanseníase 19 - Cobertura populacional estimada de saúde bucal
na atenção básica;
8- Número de casos novos de sífilis congênita em menores de 1 ano 21- Ações de matriciamento realizadas no CAPS com
a equipe de Atenção Básica
9- N° de casos novos de AIDS em < 5 anos 22- Número de ciclos com no mínimo 80% da
cobertura de ímoveis para controle da dengue
10 - Proporção de análises realizadas de água para consumo nos seguintes parâmetros (Coliformes fecais, cloro 23- Proporção de preenchimento do campo
livre e tubidez) “Ocupação” em notificação de acidentes de trabalho;
11- Razão de exames de Papanicolau realizados em mulheres entre 25-64 anos, na mesma área.
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
● Transição Epidemiológica ocorre quando há mudanças no padrão de morbimortalidade de uma população. E essas
mudanças são desencadeadas por outras mudanças.
● Mudanças nos padrões sociais, demográficos e econômicos, puxam a transição epidemiológica
Atualmente vive-se no Brasil uma Transição Epidemiológica, desencadeada pela Transição Demográfica e Nutricional;