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CICATRIZAÇÃO DE

FERIDAS
Estomoterapeuta Camila Fonseca
ANATOMIA DA PELE

• Composta por três


camadas
epiderm
e
derme
Hipoderme
• Ou tecido
subcutâneo
Fonte: Potter e Perry,
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS

• Há mais de uma forma de se classificar as feridas.


• Os sistemas de classificação das feridas descrevem o estado de
integridade da pele, a causa da ferida, a intensidade ou extensão da
lesão tecidual ou do dano, a limpeza da ferida, as qualidades
descritivas do tecido da ferida, como a cor.
• A classificação das feridas possibilita compreender os riscos
associados a elas e as implicações para cura.
• (Potter e Perry, 2013)
CLASSIFICA Ç Ã O

Etiologi Tempo de Perda


a evolução tecidual
Traumáticas aguda Parcia
s l
Lesão por crônicas Tota
pressão l
Queimaduras

Ferida

oncológica

Úlceras venosas

Cirúrgicas
CLASSIFICAÇÃO

Grau de Tipo de cicatrização Cor Causa


contaminação

Limpa 1ª Vermelh Intenciona


intenção a l
Contaminada 2ª Amarel Não
intenção a intencional
Infectad 3ª Pret
a intenção a
FERIDAS SIMPLES X COMPLEXAS

Simples Complexas
• Evolui espontaneamente para • Acometem áreas extensas e profundas
resolução • Necessitam recursos especiais para
• Segue os três estágios da sua resolução
cicatrização fisiológica: inflamação, • Processo de evolução natural
proliferação e remodelamento alterado
• Ameaça a viabilidade de um
membro
• Feridas recorrentes, que reabram ou
necessitem de tratamento mais
elaborado.
Fonte: Isaac C et al,
2010
FASE INFLAMATÓRIA

• Prepara a ferida para a cicatrização.


• Também chamada fase defensiva, fase inicial ou fase exsudativa
• A ruptura da pele, dano ao tecido e à vascularização leva ao sangramento,
lesão do endotélio e extravasamento de proteínas intra e extravasculares.
• Respostas vasculares e celulares, responsáveis pelo controle do sangramento
e remoção de micro-organismos, material inorgânico e tecidos
desvitalizados.
• Durante a fase inflamatória ocorrem hemostasia, migração de leucócitos e
início da cascata de reparação tecidual.
FASE INFLAMATÓRIA
Fatores de
Vasoconstrição inicial crescimento atraem
em resposta a agentes Vasodilatação e
neutrófilos e aumento da
inflamatórios monócitos,
infiltram noque se permeabilidade celular
conjuntivo
tecido

Formação de
Ativação das plaquetas arcabouço de fibrina,
para migração de Fagocitose, produção
e início da cascata de
coagulação células e atuação dos de
fatores de crescimento metaloproteinases,
(quimiotaxia)

Aumento da
Fatores de
Formação de tampão permeabilidade vascular
crescimento para
hemostático, para a células migrantes e
quimiotaxia dos
evitar perda de substâncias
fibroblastos e
sangue biologicamente ativas
angiogênese.
FASE PROLIFERATIVA - FIBROPLASIA

• Também chamada fase reconstrutiva ou fibroblástica


• Se caracteriza por: fibroplasia, angiogênese e
epitelização
de
• Na fibroplasia, ocorrerão migração e fibroblastos,
proliferação
concomitante à síntese de novos componentes da matriz
extracelular (proteoglicanos, fibronectina, elastina, laminina e colágeno)
TECIDO DE GRANULAÇÃO

• É um tipo especializado de
tecido, com aspecto róseo e
granular, em que ocorre intensa
proliferação de novos vasos
sanguíneos e de fibroblastos.
O s macrófagos continuam
presentes, embora em menor
quantidade, no tecido de
granulação, removendo restos
de material, fibrina e outros
Fonte: Silva et al,
2011. corpos estranhos.
FASE PROLIFERATIVA - REEPITELIZAÇÃO

• Tem por função reestruturar as funções da epiderme que foram perdidas com a
ocorrência da lesão: proteção mecânica, regulação da temperatura local, defesa
contra microrganismos e barreira hídrica.
• Reestruturar os estratos dos queratinócitos, com seus níveis crescentes de
queratina (basal, espinhoso, granuloso, lúcido e córneo).
• Primeiramente, ocorre a perda de aderência dos queratinócitos à membrana
basal e células adjacentes pela retração dos tonofilamentos (desmossomos e
hemidesmossomos).
FASE DE REMODELAMENTO

• Também denominada fase de maturação.


Mudança de forma, tamanho e
aumento da resistência da cicatriz.
• Consiste basicamente na
reorganização das fibras de colágeno
e na substituição das fibras de
colágeno tipo III por colágeno tipo I.
• Degradação do colágeno tipo III e
produção aumentada de colágeno tipo Fonte: Silva et al,
I pelos fibroblastos. 2011.
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO

Dependendo do grau da
As feridas cicatrizam por lesão, reparo e substituição
diferentes mecanismos a podem ocorrer por
depender da sua regeneração de primeira,
condição. segunda ou terceira
intenção.
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO – PRIMEIRA INTENÇÃO

Os limites da ferida
são aproximados, A formação de
havendo perda tecido de Exemplo: ferida
mínima de tecido, granulação não é cirúrgica
ausência de infecção e visível. suturada
mínimo edema.
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO – PRIMEIRA INTENÇÃO

Fonte: Silva et al,


Fonte: Hincle e Cheever, 2011.
2016
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO – SEGUNDA INTENÇÃO

Perda excessiva Aproximação Tecido de


das bordas não
de é possível granulação
tecido visível

Fechamento Formação de Exemplos:


da ferida por cicatriz com abscesso, lesão
contração e perda de função por pressão,
epitelização especializada queimaduras,
úlceras venosas
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO – SEGUNDA INTENÇÃO

Fonte: Silva et al,


Fonte: Hincle e Cheever, 2011.
2016
TIPOS DE CIC ATRIZA Ç Ã O – TERCEIRA
INTENÇÃO

Aproximação das
margens da Ocorre quando
Sutura
ferida após há infecção na
tratamento ferida secundária
inicial aberto

Ruptura de
suturas, com Exemplos:
tratamento e
ressutura deiscência
posterior s
TIPOS DE CIC ATRIZA Ç Ã O – TERCEIRA
INTENÇÃO

Fonte: Hincle e Cheever, Fonte: Silva et al,


2016 2011.
FATORES QUE INTERFEREM N A CICATRIZAÇÃO DE
FERIDAS
Fatores sistêmicos Fatores locais
• Idade • Infecção local
• Condição nutricional • Agentes tópicos
• Vascularização • Tecido necrótico
• Medicamentos sistêmicos • Suprimento sanguíneo
• D oenças de base • Tipo de cobertura
• Tabagismo • Edema
• Técnica de curativo
• Corpos estranhos
• Acúmulo de secreções
• Estressores da ferida
Doenças
hematológicas,

Doenças
OUTRAS
imunológicas
DOENÇAS
DE BASE Problemas
cardiovasculares

Doenças
autoimunes
FATORES SISTÊMICOS -
TABAGISMO
• O tabagismo diminui a quantidade de hemoglobina funcional no sangue,
reduzindo a oxigenação tecidual
• Pode aumentar a agregação plaquetária e causar hipercoagulação.
• Nicotina promove vasoconstricção, acarretando hipóxia tecidual significativa
4. Existência de
1. Etiologia; 2. Localização; 3. D imensões; lojas, fístulas
e / ou trajetos
fistulosos;

8.Tipo de tecido
5. 6. 7.
/ leito da
Exsudado; Odor; Dor; ferida;

9. Margens da 10. Sinais de


ferida e pele colonização
peri- crítica
lesional; /
infeção.

PRINCÍPIOS GERAIS D O TRATAMENTO DE FERIDAS


- AVALIAÇÃO
PRINCÍPIOS GERAIS D O TRATAMENTO DE FERIDAS
– SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO

• Sistema RYB: indicado para feridas que cicatrizam por segunda intenção.
• As feridas são classificadas de acordo com a coloração, que frequentemente reflete o balanço
entre tecidos novos e necrosados. C lassifica as feridas em:

Vermelha Amarela
• Importante lembrar que uma mesma ferida pode s (red) s
(yellow)
apresentar diferentes combinações de coloração, de
acordo
Pretas
com a profundidade da lesão, terapias utilizadas e
condições (black
)
locais e gerais. Não deve ser o único parâmetro utilizado.
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO –
RYB
Vermelhas Amarela Preta
s s
• Sítios doadores de • Apresentam exsudato • N ecrose tecidual com
enxerto, fibroso, tecidos desnaturação e
• Feridas pós- moles e aumento de fibras
desbridament desvitalizados colágenas
o (necrose de • Escara espessa,
• Feridas crônicas liquefação) coloração entre
em cicatrização, • Podem estar marrom e preto
com colonizadas, • Remover
predominância de favorecendo infecção. tecido
granulação e • Identificar presença necrosado por
epitélio novo de infecção e, se desbridamento.
• Manter umidade, presente, terapia
proteger tecidos novos sistêmica
e prevenir infecções. • Promover
desbridamento
de tecidos
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO – PRESSURE ULCER
SCALE FOR HEALING (PUSH)
• Proposta pelo NPUAP
• Parte dos parâmetros tamanho da lesão, tipo de tecido e quantidade de exsudato
• Permite a categorização da lesão e auxilia no direcionamento das medidas de
intervenção em cada uma das fases do processo cicatricial
• Permite avaliar a eficácia das medidas e recursos utilizados e a evolução do processo
de cicatrização
• Escores que diminuem indicam melhora. Escores maiores apontam deterioração.
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO – PRESSURE ULCER
SCALE FOR HEALING (PUSH)

Fonte: Santos et al,


2005.
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO – PRESSURE ULCER
SCALE FOR HEALING (PUSH)
• Comprimento x largura - primeiramente mede-se a ferida em seu maior
comprimento, no sentido céfalo-caudal. A seguir, uma segunda medida é feita
também para a maior largura, do lado direito para o esquerdo.
• Multiplicam-se estas duas medidas para obter a área, em
centímetros quadrados e, então, seleciona-se, no instrumento, a
categoria à qual essa medida corresponde, registrando-se
o subescore obtido, que pode variar de 0 a 10
• Utilizar sempre uma régua métrica graduada e sempre o mesmo método, todas
as
vezes em que a lesão for medida.
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO – PRESSURE ULCER
SCALE FOR HEALING (PUSH)
• Quantidade de exsudato: Verificar após a remoção da coberturaeantes da
aplicação de qualquer agente tópico, classificando-a
como ausente (0), pequena (1),moderada (2) ou
grande (3) quantidade.
• Tipo de tecido presente no leito da ferida
• (escore 4) - tecido necrótico (escara): tecido de coloração preta, marrom ou
castanha que adere firmemente ao leito ou às bordas da
ferida e pode apresentar- se mais endurecidoou mais amolecido,
comparativamente à pele periferida.
Fonte: Santos et al,
2005.
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO – PRESSURE ULCER
SCALE FOR HEALING (PUSH)
• Tipo de tecido presente no leito da ferida

• (escore 3) - esfacelo: tecido de coloração amarelaou branca que


adere ao leito da ferida e apresenta-se como cordões
ou crostas grossas, podendo ainda ser mucinoso.
• (escore 2) - tecido de granulação:tecido de coloração rósea
ou vermelha, de aparência brilhante, úmida e
granulosa.-
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO – PRESSURE ULCER
SCALE FOR HEALING (PUSH)
• Tipo de tecido presente no leito da ferida

• (escore 1) - tecido epitelial: para as feridas superficiais, aparece como


um novo tecido róseo ou brilhante (pele) que se desenvolve a partir das
bordas ou como “ilhas” na superfície da lesão.-
• (escore 0) - ferida fechada ou recoberta: aferida está completamente
coberta com epitélio (nova pele).
• Somam-se os subescores, obtendo a pontuação, que deverá ser registrada
em tabela e gráfico para acompanhamento da lesão.
AVALIAÇÃO – • Exsudato seroso – tipo de exsudato que
possui origem plasmática
ASPECTO
• Exsudato aquoso – aspecto transparente,
DO presente em lesões limpas
EXSUDATO • Exsudato sanguinolento – característico de lesão
vasculalr
• Exsudato purulento – aspecto espesso, sendo
resultado de leucócitos e micro-organismos vivos
ou mortos, apresentando coloração que pode
variar entre amarelo, verde ou marrom, de acordo
com o agente infeccioso.
MARGENS E PELE PERI-
LESIONAL
• As condições das margens da ferida e pele peri-lesional são importantes para
a cicatrização. Uma pele circundante íntegra favorece a epitelização e
encerramento da ferida.
• Alterações como maceração, eritema, edema, eczema ou celulite são
prejudiciais
para o processo de cicatrização.
• O seu diagnóstico e tratamento são cruciais já que podem ser indicativos de
alterações no processo cicatricial (por exemplo, infeção), tratamento local
inadequado ou cuidados adicionais inexistentes (por exemplo, alívio de
pressão).
FINALIDADES DA TERAPIA
TÓPICA

Proteger a ferida
Remover Reaproxima contra Promover
corpos r contaminação, hemostasi
estranhos margens infecções e a
trauma
Preencher Realizar
Favorecer
espaço morto e desbridamento
aplicação de
evitar formação e remover
medicação
de sero- tecido
tópica
hematomas necrótico
FINALIDADES DA TERAPIA
TÓPICA

Manter a Fornecer
Absorver excesso Proteger a
umidade da isolament
de exsudato cicatriz da
superfície da o térmico
ferida
ferida
Limitar a
Propiciar Diminuir
movimentaçã
conforto intensidade
o em torno
psicológic da dor
da ferida
o
TERAPIA
TÓPICA
• O tratamento tópico das lesões é constituído de duas
etapas:
• Limpeza e/ou desbridamento
• Cobertura
DESBRIDAMENTO

• Desbridamento autolítico: é um processo que utiliza as próprias enzimas


digestivas do corpo para degradar o tecido necrótico.A ferida é mantida úmida
com curativos oclusivos.A escara e os resíduos necróticos são amolecidos,
liquefeitos e separados do leito da ferida.
• Desbridamento enzimático: Aplicação local de enzimas exógenas (por exemplo,
colagenase) que degradam a fibrina, o colagénio desnaturalizado e a elastina,
promovendo a separação do tecido necrótico.A pele perilesional deve ser protegida
com produto barreira dado o risco de maceração.
DESBRIDAMENTO

• Desbridamento cirúrgico
• Remoção completa do tecido necrótico, realizado em contexto de
bloco operatório sob anestesia. É o método mais rápido, mas que
tem os custos mais elevados.
• Desbridamento cortante
• Realizado com lâmina de bisturi, tesoura ou cureta à “cabeceira
do doente”. É um método rápido, seletivo e que pode ser
associado a outros tipos de desbridamento (enzimático ou
autolítico). Não está recomendado em doentes com risco de
hemorragia (coagulopatias ou anticoagulantes) e em lesões com
insuficiência arterial.
COBERTURA

• Silva et al (2011) consideram as seguintes características para a escolha da


cobertura:
Manter Remover Promover
umidade na o excesso Permitir a isolament
interface de troca o térmico
ferida-cobrtura exsudato gasosa

Proporcionar Ser isento de Permitir a Disponibilidad


proteção partículas e remoção e e facilidade
contra contaminante sem traumas de aquisição
infecção s

Facilidade de
Flexibilidade manuseio Custo-eficácia
CATEGORIAS DE CURATIVOS

• Curativo semioclusivo: curativo absorvente, comumente utilizado em feridas cirúrgicas.


Possui diversas vantagens: permite a exposição da ferida ao ar, absorve exsudato e o isola
da pele saudável adjacente
• Curativo oclusivo: não permite a passagem de ar e fluidos. Funciona como barreira
contra bactérias.Veda a ferida, impede a perda de fluidos, promove isolamento térmico e
das terminações nervosas, impede a formação de crosta
• Compressivo: utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo ou promover estase. Auxilia
na aproximação das margens.
• Sutura com fita adesiva: apropriado para cortes superficiais e de pequena
extensão
CATEGORIAS DE CURATIVOS

• Curativos abertos: realizados em ferimentos descobertos e que não tem necessidade


de
serem ocluídos. Algumas feridas cirúrgicas (após 24h), cortes pequenos, escoriações
• Curativos secos: fechado com gaze ou compressa seca
• Úmido: fechado com gaze ou compressa umedecida, com pomada ou soluções
prescritas.
• Drenagens: usado em ferimentos com grande quantidade de exsudato, coloca-se
drenos, tubos, cateteres ou bolsas de colostomia
• Cobertura primária: permanece em contato direto com a lesão
• Cobertura secundária: ficam sobre a cobertura primária, como gazes ou outras
CATEGORIZAÇÃO DOS PRODUTOS QUANTO À
FUNÇÃO
• Epitelizantes: aceleram o processo de epitelização
• Absorventes: absorvem secreções sobre o leito da lesão
• Desbridantes: substâncias químicas que degradam tecidos
• Antibióticos: substâncias bactericidas e bacteriostáticas que impedem o
crescimento bacteriano no leito da lesão
• Antissépticos: substâncias que reduzem a microbiota presente em tecidos vivos durante
a antissepsia
• Protetores: geralmente na forma de coberturas, conferem proteção física ao leito da
lesão.
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS

• Grupo: epitelizantes
• Composição: ácidos graxos mais abundantes são o oléico, linoléico e linolênico.
• Essas substâncias promovem aumento da resposta imune; mantém a lesão úmida
acelerando o crescimento do tecido de granulação; estimulam o processo de
cicatrização por meio da angiogênese e epitelização, além de ter ação bactericida.
• Dentre as principais funções do ácido linoleico e o linolênico, destacam-se o
debridamento autolítico e a formação de uma barreira epidérmica, evitando
o desenvolvimento de UP, respectivamente.
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS

• Vantagens: fácil aplicação, boa relação custo-benefício, pode ser utilizado com
outros produtos, em diferentes fases da cicatrização, não contém irritantes da
pele.
• Indicações: pode ser usado em qualquer lesão de pele, infectada ou não, em
qualquer fase da cicatrização. Não indicado para feridas tumorais.
• Desvantagens: requer troca diária e cobertura secundária
• Periodicidade de troca: conforme a saturação da cobertura secundária ou a cada
24h.
AGE
ALGINATO DE CÁLCIO

• Grupo: absorvente e hemostático


• Composição: é um polissacarídeo composto de cálcio, derivado de algumas algas.
• Ação: Realiza a hemostasia, a absorção de líquidos, a imobilização e retenção
das bactérias na trama das fibras.
• Propicia desbridamento autolítico pela troca iônica entre o cálcio presente no curativo
e o sódio do exsudato, transformando as fibras do alginato em um gel suave, fibrinoso,
não aderente, que mantém o meio úmido ideal para o desenvolvimento da
cicatrização.
ALGINATO DE CÁLCIO

• Vantagens: controla excesso de exsudato e sangramento no leito da lesão, evitando


trocas constantes de curativo. Pode ser usado para preenchimento de feridas
cavitárias (utilizar apresentação em fita). Pode ser cortado, para se ajustar às
dimensões da lesão.

• Indicações: pode ser usado em úlceras infectadas e exsudativas, como as de


pressão; úlceras traumáticas; áreas doadoras de enxerto; úlceras venosas e deiscentes.
Pode ser utilizado para preencher os espaços mortos, como cavidades e fístulas.
Lesões altamente exsudativas, com sangramento, infectadas ou não.
ALGINATO DE CÁLCIO

• Desvantagens: requer cobertura secundária. Adere à ferida se não houver


exsudação suficiente.

• Contra-indicações: Feridas secas; não deve ser associado a agentes alcalinos

• Periodicidade de troca: Deve ser trocado sempre que estiver saturado. Não
deve permanecer por prazo maior que 7 dias. Em feridas infectadas, a inspeção
deve ser frequente e a troca a cada 24h.
ALGINATO DE CÁLCIO
C ARVÃO ATIVA D O E
PRATA
• Grupo: Antimicrobiano
• Composição: possui uma cobertura composta de uma almofada contendo um tecido
de carvão ativado cuja superfície é impregnada com prata, que exerce uma atividade
bactericida, reduzindo o número de bactérias presentes na úlcera, principalmente as
gram-negativas.
• Ação O tecido de carvão ativado remove e retém as moléculas do exsudato e as
bactérias, exercendo o efeito de limpeza.A prata exerce função bactericida,
complementando a ação do carvão, o que estimula a granulação e aumenta a
velocidade da cicatrização.
CARVÃO ATIVADO E PRATA

• Vantagens: pode permanecer no leito da lesão por mais de 24h. Pode ser utilizado
em
associação com AGE e alginatos. É eficaz no controle de odor desagradável
• Indicações: feridas infectadas, exsudativas e com odores desagradáveis, superficiais
ou profundas
• Desvantagens: poderá lesar a pele íntegra ao contato prolongado. Não pode ser
recortado (a menos que seja feito em apresentação própria para isso). Não pode ser
utilizado no tecido de granulação, exigindo monitorização constante. Pode ser
necessário um curativo secundário ou pode ser necessário utilizar em associação com
um curativo não aderente (primário).
C ARVÃO ATIVA D O E
PRATA
• Contra-indicações: Feridas secas, limpas ou queimadas. Não é aconselhável uso
em tecido de granulação
• Periodicidade de troca: É uma cobertura primária, com uma baixa aderência,
podendo permanecer de três a sete dias quando a UP não estiver mais infectada. No
início, a troca deverá ser a cada 24 ou 48 horas, dependendo da capacidade de
absorção.
• Observação: nas úlceras pouco exsudativas e nos casos de exposição
osteotendinosa, deve ser utilizado com restrições, devido à possibilidade de
ressecamento do local da lesão.
CARVÃO ATIVADO C O M PRATA
CURATIVOS C O M PRATA

• Grupo: antimicrobiano
• Composição: diferentes materiais (hidrocoloides, hidrofibras, alginato,
poliuretano) impregnados com prata em diferentes percentagens
• Ação: bactericida e bacteriostática
• Vantagens: prevenção da contaminação bacteriana. Reduz risco de colonização.
CURATIVOS C O M PRATA

• Indicações: barreira microbiana em lesões por pressão, diabéticas, venosas, arteriais e


mistas. Queimaduras, áreas doadoras e receptoras de enxerto. Feridas com risco ou sinais
de infecção
• Desvantagens: deve ser umedecido com água estéril (pode ser contraindicado utilizar
solução salina – verificar recomendação do fabricante). É necessário curativo secundário.
Não utilizar produtos à base de óleo ou com antimicrobiano
• Contra-indicações: conhecida sensibilidade a prata. Não é compatível com produtos a
base de petrolatum
• Periodicidade de troca : pode permanecer na ferida entre 3 e 7 dias
CURATIVOS C O M PRATA
HIDROPOLÍMEROS

• Grupo: absorventes/ espumas


• Composição: camada interna com hidropolímero, intermediária feita em falso tecido
e camada externa com poliuretano (impermeável à agua e permeável ao vapor)
• Ação: absorção de exsudato, eliminação do excesso de umidade na forma de vapor.
Evita maceração das margens.
• Vantagens: Não adere ao tecido, evitando danos. Acelera desbridamento autolítico.
Algumas apresentações são transparentes, permitindo a monitorização da lesão. Pode
ser utilizado sob bandagens de compressão.Algumas apresentações são autoadesivas, o
que dispensa cobertura secundária.
HIDROPOLÍMEROS

• Indicações: Feridas com baixo a moderado exsudato (indicação do fabricante).


Lesões por pressão, úlceras venosas, arteriais, mistas e diabéticas.
• Desvantagens – apresentação em tamanhos padronizados, impossibilita o corte
e adequação às diferentes partes do corpo.
• Contra-indicações: feridas secas
• Periodicidade de troca: Poderá ser trocado a cada 48h (Siva et al, 2011). Os
fabricantes orientam que não permaneça mais que 5-7 dias. Necessário avaliar
a exsudação da ferida e a saturação da cobertura
HIDROPOLÍMEROS
HIDROGEIS

• Grupo: umidificantes e aceleradores do desbridamento autolítico


• Composição: hidrogel (água e carboximetilcelulose), associado ou não a alginato
de cálcio
• Ação: proporciona meio úmido, favorece desbridamento autolítico.
• Vantagens: pode ser utilizado em várias fases da cicatrização. Garante excelente
umidade no leito das lesões. Pode permanecer de 1-3 dias, a depender da quantidade
de exsudato e do tipo de cobertura. Com gaze, troca diária; com filme transparente,
até 3 dias. Comercializados na forma de gel amorfo e em lâminas flexíveis.
HIDROGEIS

• Indicações: feridas secas, limpas e superficiais. Em enxertia, úlceras e


queimaduras
• Desvantagens – não poderá ser utilizado em qualquer tipo de lesão. Risco
de maceração da pele perilesional (dosar bem a quantidade).
• Contra-indicações: feridas secas
• Periodicidade de troca: Poderá ser trocado a cada 48h (Siva et al, 2011).
Os fabricantes orientam que não permaneça mais que 5-7 dias. Necessário
avaliar a exsudação da ferida e a saturação da cobertura
HIDROGEIS
HIDROCOLOIDES

• Grupo: umidificantes e aceleradores do desbridamento autolítico


• Composição: carboximetilcelulose, pectina e gelatina, camada externa de
poliuretano.
• Ação: curativo interativo. Em contato com o exsudato, as partículas de celulose
se expandem e se transformam em gel, mantendo meio úmido e favorecendo o
desbridamento autolítico.
• Vantagens: pode ser utilizado em várias fases da cicatrização. Preserva o tecido de
granulação. Garante meio úmido.Apresentações com variados formatos, auxiliando
adaptação a regiões de contornos difíceis (joelhos, cotovelos, calcanhares, região
sacral). Apresentação em lâminas, pó ou gel. Mudança de cor indica necessidade de
troca do curativo. Pode ser associado a alginatos.
HIDROCOLOIDES

• Indicações: feridas secas, com dano parcial de tecido, com ou sem necrose, com
pouco exsudato (moderado no máximo). Feridas cirúrgicas que cicatrizam por
primeira intenção. Anvisa recomenda que feridas cirúrgicas, com cicatrização por
primeira intenção e sem exsudação, sejam deixadas expostas até remoção da sutura
• Desvantagens –Risco de maceração da pele. Algumas apresentações exigem
cobertura
secundária.Apresentam odor peculiar ao serem removidos
• Contra-indicações: queimaduras de 3º grau, lesões com dano expressivo, feridas
infectadas, principalmente as fúngicas. Lesões por pressão graus 3 e 4.
• Periodicidade de troca: Poderá permanecer até 7 dias. Necessário avaliar a
exsudação da ferida e a saturação da cobertura (mudança de cor)
HIDROCOLOIDES
PAPAÍNA

• Pode ser apresentada na forma de pó, gel. Creme e spray podem ser manipulados.
• Deve ser mantida livre de luz e umidade, em recipiente fechado e refrigerado. É
inativada na presença de ferro.
• Preconiza-se para tecido de granulação, uma concentração de 2% de papaína; na
presença de necrose de liquefação, 4 a 6% e na necrose de coagulação, 8 a 10%, após
escarectomia
SULFADIAZINA DE PRATA

• Grupo: antimicrobianos
• Composição: sulfadiazina de prata e excipientes
• Ação: antimicrobiano tópico
• Vantagens: Baixo custo e fácil aquisição
• Desvantagens: pode prejudicar a visualização do leito da lesão, por se tratar de um
creme de difícil absorção. Deixa resíduos sobre a lesão. Exige frequência de troca
elevada (diária ou a cada 12h em caso de lesões muito exsudativas). Exige cobertura
secundária.
SULFADIAZINA DE PRATA

• Indicações: controle do crescimento bacteriano em feridas infectadas e


tecido necrosado. Prevenção da colonização e tratamento de queimaduras.
• Contra-indicações: pacientes com hipersensibilidade a prata. Uso por crianças
prematuras. Mulheres grávidas nos últimos três meses de gestação. Menores de 2
meses de idade (segundo a bula do fabricante).
• Periodicidade de troca: diária ou a cada 12h.
COLÁGENO

• Grupo : crescimento celular


• Composição: partículas hidrofílicas de colágeno de origem bovina. Existem ainda
os compostos de colágeno (90%) e alginato (10%).
• Ação o colágeno promove granulação e epitelização; quimiotáxico para macrófagos
e fibroblastos. O alginato controla o exsudato, formando um gel que mantém o
meio úmido.Tem também ação hemostática por aumento da agregação plaquetária.
• Vantagens: remove o excesso de exsudato; diminui a inflamação local e o edema;
acelera o processo cicatricial. Pode ser cortado, A formação do gelnão causa
trauma tecidual na remoção, mantendo meio úmido.
COLÁGENO

• Indicações: feridas crônicas, sem evolução, idealmente sem necrose e/ou infecção
• Contraindicações: hipersensibilidade. Não usar em queimaduras de terceiro grau
ou feridas com exsudação leve
• Desvantagens. Custo elevado. Exige aplicação de curativo secundário,
conforme a exsudação da ferida
• Troca : uma vez ao dia em feridas infectadas. A cada 48h em feridas limpas. Em
lesões muito exsudativas, a troca deve ser feita conforme a saturação do curativo
secundário.
COLÁGENO
GAZE N Ã O
ADERENTE
• Grupo : curativos não aderentes
• Composição: gaze de acetato de celulose ou poliéster hidrófobo, que podem não
estar impregnada ou serem impregnadas com petrolato, PVPI a 10%, ácidos graxos
essenciais e aloe vera.
• Ação evitam aderência do curativo à ferida, permitindo o fluxo para o curativo
secundário, não interferindo com o tecido de regeneração, e evitam a dor durante
a troca
• Vantagens: preservam o tecido de granulação, não provocam trauma na retirada,
permitem adaptações aos locais. Redução da dor na remoção do curativo anterior.
Pode ser cortado.
GAZE N Ã O
ADERENTE
• Contraindicações: hipersensibilidade. Apresentações impregnadas com petrolatum
são incompatíveis com curativos com prata
• Desvantagens. Necessita curativo secundário. Apresentações
impregnadas com antissépticos podem ser tóxicas para os fibroblastos.
• Troca : podem permanecer na ferida de um a três dias
GAZE N Ã O
ADERENTE
HIDROFIBRA

• Grupo : curativos absorventes


• Composição: carboximetilcelulose sódica
• Ação Têm um elevado poder de absorção.A absorção é feita na vertical e o
exsudado é retido, provocando a sua transformação num gel, evitando a maceração
do tecido perilesional.
• Vantagens: Alto poder de absorção (até 25 – 30 vezes o seu peso). Encontrado na
forma de lâmina ou fita. Proporcionam meio úmido, com redução da dor e
potencialização do desbridamento autolítico. Pode ser utilizado em trajetos fistulosos
e para preenchimento de cavidades. O preenchimento não deve exceder 80% de sua
área, devido à expansão da cobertura.
HIDROFIBRA

• Contraindicações: hipersensibilidade.Apresentações impregnadas com petrolatum


são incompatíveis com curativos com prata
• Desvantagens. Necessita curativo secundário. É possível ocorrer pequenos pontos
de sangramento devido à estimulação de neoangiogênese.
• Troca : podem permanecer até 7 dias, ou serem trocadas antes se saturadas.
HIDROFIBRA
ACETATO DE CELULOSE PERMEÁVEL AO
VAPOR
• Grupo : membranas/ películas
• Composição: compostos de acetato de celulose, semipermeável e
semitransparente.
• Ação mantém o meio úmido, tem permeabilidade seletiva.
• Vantagens: Não necessita troca, as bordas devem ser cortadas à medida que
se
soltam. Pode ser cortado e adaptado. Visibilidade, barreira eficaz. Custo baixo
ACETATO DE CELULOSE PERMEÁVEL AO
VAPOR
• Contraindicações: hipersensibilidade. Feridas infectadas.
• Desvantagens. Necessita curativo secundário. Requer habilidade para
aplicação.
• Troca : não necessita.
POLIHEXANIDA

• Grupo : antissépticos
• Composição: polihexametileno biguanida (PHMB). Pode ser apresentado como
solução de irrigação ou em gel, placas ou tiras constituídas por fibras de celulose
associadas a PHBM
• Ação polihexanida tem um amplo espetro antimicrobiano eficaz contra
bactérias aeróbias e anaeróbias, MRSA e VRE, fungos e leveduras.
• Vantagens: elimina mau cheiro. Boa tolerância cutânea. Não há relato de
resistência microbiana. Retira camadas de fibrina de forma indolor. Não apresenta
citotoxicidade
BOTA DE U N N A

• Grupo : bandagens
• Composição: bandagem inelástica impregnada com óxido de zinco a 10%,
associado a petrolato e agentes antissépticos e estimulantes da cicatrização
• Ação constituído pelas bandagens de curto estiramento, que são recomendadas para
pacientes que deambulam, em casos nos quais não exista edema no membro
acometido, pois a compressão ocorre pelo processo de contração e relaxamento da
panturrilha.
• Vantagens: adapta-se ao contorno das pernas, é flexível, e seu custo é
relativamente baixo, podendo ser preparada em farmácias hospitalares ou de
manipulação.
BOTA DE U N N A

• Contraindicações: úlceras arteriais e mistas. Presença de infecção ou


miíase. Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula
• Desvantagens. Requer habilidade para aplicação
• Troca: deverá ser trocado semanalmente.A troca será mais frequente em caso de
desconforto, vazamento de exsudato, sinais clínicos de infecção, dormência e
latejamento dos dedos ou outras irritações dermatológicas locais.
BANDAGEM COMPRESSIVA

• Grupo : bandagem compressiva


• Composição: sistema de bandagem de compressão multicamadas.
 Curativo à base de espuma de poliuretano e polietilenoglicol (PEG) revestido com filme
de poliuretano perfurado em ambos os lados (10 cm x 10 cm). Fica em contato direto
com a ferida. Material não aderente.
 Bandagem Nº1 – acolchoada e produzida em poliéster e fibras de celulose (preserva áreas
de proeminência óssea e absorve exsudato)
 Bandagem Nº 2 – Aplicada sobre a primeira bandagem. É uma bandagem de
compressão adesiva confeccionada com tecido de algodão e nylon revestido com fio
de polímero elastomérico sintético e é disponível para três diferentes faixas de
circunferências de tornozelos.
BANDAGEM COMPRESSIVA

• Ação: aplicação de compressão graduada em tratamentos de úlceras venosas das


pernas e outras condições associadas. Redução de pressão no sistema venoso
superficial, reduzir edema, melhorar retorno venoso. Promove uma pressão de 40
mmHg no tornozelo, decrescendo gradualmente até o joelho promovendo uma
compressão ótima requerida para a reversão da hipertensão venosa.
• Vantagens: as bandagens podem ser reutilizadas após lavagem (alguns
fabricantes recomendam uso único)
• Contraindicações: úlceras arteriais e mistas. Pernas com circunferência do
tornozelo menor que 18cm. Hipersensibilidade conhecida a algum dos
componentes.
• Desvantagens: não se recomenda uso direto de bandagem elástica sobre a
ferida. Necessário curativo primário.
BANDAGENS COMPRESSIVAS E BOTA DE U N N A
REFERÊNCIAS

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• Yamada B A, et al. Competências do Enfermeiro Estomaterapeuta Ti SOBEST ou do
Enfermeiro Estomaterapeuta. Documento publicado na Revista Estima vol.6 n.1 (2008)* e
atualizado segundo o Estatuto revisado na Assembléia Geral Ordinária do dia 25 de
outubro de 2009. D isponível em http://www.sobest.org.br/textod/19

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