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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

CURSO DE MEDICINA
Disciplina – Técnica Cirúrgica 1

CICATRIZAÇÃO
Prof. Décio de Queiroz Telles Filho

TURMA 5 – GRUPO F
ROTEIRO DA AULA
 Significado
 Lesão e Resposta Tecidual
 Definições
 Classificação das Feridas (Agudas e Crônicas)
 Causas
 Tipos de Cicatrização (Primária, Secundária e Terciária)
 Grau de Contaminação
 Fase Inflamatória – Proliferativa – Remodelagem
 Receptores de Integrinas
 Cicatrização Anormal (Cicatrizes Hipertróficas – Quelóide)
 Granuloma de Corpo Estranho
 Eventração
 Eviceração
 Deiscência Parcial de Ferida
 Tipos de Curativos (Semi Ocluso, Absortivo, Oclusivos, Oclusivos Biológicos.
 Novos Enxertos
 Cremes, Loções e Soluções
 Pressão Negativa
 Arcabouço
LESÃO E RESPOSTA TECIDUAL -
DEFINIÇÕES
Lesão e Resposta tecidual

DEFINIÇÃO
É O E S FO RÇ O D O S TE C ID O S LE S A D O S PA R A RESTAURAR A
FUNÇÃO E ESTRUTURA NORMAIS A P Ó S O TRAUMA

Resposta tecidual
Ocorre quando as estruturas de suporte encontram-se
gravemente lesadas ou em tecidos que não apresentam
capacidade regenerativa
DEFINIÇÕES

´´O PROCESSO DE REPARO TECIDUAL


(CICATRIZAÇÃO) É UM FENÔMENO COMPLEXO QUE
VISA RESTABELECER A INTEGRIDADE
MORFOLÓGICA E FUNCIONAL DE UM TECIDO
LESADO.
CONSISTE EM UMA PERFEITA E COORDENADA
CASCATA DE EVENTOS CELULARES E MOLECULARES
QUE INTERAGEM PARA QUE OCORRA A
RECONSTITUIÇÃO TECIDUAL``.

(Martin e Leibovich, 2005).


DEFINIÇÕES

´´A CICATRIZAÇÃO É DEPENDENTE DE MUITOS


FATORES, DENTRE ELES O TIPO DE PELE DO
INDIVÍDUO, A LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA DO TECIDO
A SER REGENERADO, IDADE , ESTADOS DE SAÚDE
GERAL E NUTRICIONAL, TIPO DE FERIDA
(CIRÚRGICA OU TRAUMÁTICA), RESSECAMENTO OU
NÃO DO LEITO DA FERIDA DURANTE A
CICATRIZAÇÃO, ENTRE OUTROS``

(Mandelbaun et al., 2003).


CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
FERIDA AGUDA X FERIDA CRÔNICA
Ferida Aguda e Ferida Crônica
Ferida A g u d a Ferida Crônica

restauração permanente d a estrutura e n ã o evolui p a r a seu estado


função funcional, persiste n a fase
inflamatória, e n ã o evolui p a r a
EX: queimaduras,traumatismos,
fechamento
alérgicas,radioativas
Ex: diabéticos, ulceras varicosas
CAUSAS DAS FERIDAS
•Cirúrgica: são feridas provocadas intencionalmente, mediante:

•Incisão: quando não há perda tecidual e as bordas são geralmente fechadas por suturas.

•Excisão: quando dá remoção de uma área da pele.

•Punção: quando resultam de procedimentos terapêuticos diagnósticos.

•Traumáticas: feridas provocadas acidentalmente por agente:

•Mecânico: contenção perfuração ou corte.

•Químico: iodo, cosméticos, ácido sulfúrico, etc.

•Físico: frio, calor ou radiação.

•Ulcerativas: feridas escavadas, circunscritas na pele, resultante de traumatismo ou doenças


relacionadas com o impedimento do suprimento sanguíneo. As ulceras podem apresentar
categorias diferentes, como ulcera de pressão, de estase venosa, arteriais e diabéticas.
Tipos
Incisas ou cortantes:

Corto-contusa: desencadeada pela força machado.

Perfurante: agentes longos e pontiagudos

Pérfuro contusa

Lácero contusa

Pérfuro incisa

Escoriações
GRAU DE CONTAMINAÇÃO
Grau de contaminação
Limpas: produzidas em ambiente cirúrgico. A probabilidade de infecção da ferida é baixa

Limpas-contaminas ou potencialmente contaminadas: não há contaminação grosseira

Contaminas: há reação inflamatória

Infectadas: apresentam sinais nítidos de infecção, são eles  secreção purulenta amarelada,
amarelo-esverdeada ou uma secreção com mau cheiro saindo de dentro da ferida, piora dos
sintomas inflamatórios na ferida ou na região em torno dela, mudança na cor ou tamanho
da ferida e manchas avermelhadas na pele em torna da ferida
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
TIPOS DE FECHAMENTO

PRIMÁRIO OU POR PRIMEIRA INTENÇÃO SECUNDÁRIO OU ESPONTÂNEO TERCIÁRIO


Uma ferida contaminada é tratada
Rapidamente selados com sutura Não envolve nenhum procedimento ativo
inicialmente com antibióticos
simples, colocados enxerto caso para fechamento, está relacionado com
sistêmicos ou tópicos ou por pressão
necessário feridas altamente contaminadas
negativa por vários dias, após controle
da infecção realiza o fechamento e
procedimento cirúrgico
LESÃO NO TECIDO - FASES
LESÃO NO TECIDO

Fases
Remodelagem
Dano Tecidual I n fl a m a t ó r i a ou reativa Proliferativa
Hemostasia e I n f l a m a ç ã o D e p o s i ç ã o d a MEC
Angiogênese, fibroplasia e
reepitelização(ou seja r e g e n e r a ç ã o )

MEC= Matriz Extra Celular(as celulas de seu interior produzem os


constituintes macrocelulares)
FASE INFLAMATÓRIA
 Uma etapa precoce que são fenômenos vasculares, hemostase e
coagulação.

 Uma lesão no tecido induz um dano vascular com hemorragia no local, a


resposta inflamatória hiper aguda pode durar de 24 a 48h, podendo
persistir por até 2 semanas.

IMPORTANTE Uma lesão expõe o colágeno da matriz extra-celular (MEC) permitindo a


ativaçãodas plaquetas.
Sua adesão, agregação e secreção de vários mediadores facilitadores da
coagulação, permitindo a homeostase. distinguem-se duas etapas
caracterizadas por mecanismos distintos, vasculares e celulares, cada um
deles com células efetoras predominantes e influência de vários mediadores
químicos
ETAPA 1
A hemostase inclui a formação de um coágulo de fibrina e a coagulação, as plaquetas
são as primeiras células envolvidas no processo de cicatrização. Após exposição à MEC
presentes na parede vascular, o COLÁGENO fibrilar e a fibronectina são ativados
para que isso se siga em adesão, agregação e liberação de mediadores vaso ativos
(serotonina, ADP, tromboxano A2 ou de proteinas de adesão)

Estes mediadores perpetuam a ativação e secreção plaquetárias, assim como a


transformação, por parte da trombina produzida localmente, do fibrinogénio em
fibrina.

O segundo componente da hemóstase é a cascata de coagulação que pode acontecer


pelas vias intrínsecas e extrínsecas
ETAPA 2
Nessa etapa acontece o influxo de leucócitos.

Os neutrófilos e os monócitos são recrutados ao local da ferida por quimiocinas liberadas


durante a fase de hemostase e por mastócitos.
Os neutrófilos desempenham funções de lise e de fagocitose de bactérias e proteínas
presentes no leito da ferida
A “infestação” por neutrófilos pode durar alguns dias, podendo prolongar em
situações de contaminação da ferida. Estas células são também responsáveis pela liberação
de protease

Os macrófagos são considerados como a célula reguladora mais importante da fase inflamatória.
Permitem a lise e a fagocitose, contribuindo para a progressão da cicatrização para a fase
proliferativa, através da indução da angiogênese e da formação de tecido de granulação.
Também são responsáveis pela liberação de fatores de crescimento
FASE PROLIFERATIVA

É a produção de uma nova barreira permeável.


 É o processo de reepitelização e ela acontece através da
migração e diferenciação de queratinócitos que ocorre nas
primeiras 24h, tal processo inicia-se a partir dos bordos da
ferida (feridas de espessura total e parcial) e apêndices
cutâneos (feridas de espessura parcial).

A proliferação inicia-se geralmente 1 a 2 dias após a


lesão inicial e permite o suprimento de células para
IMPORTANTE
a migração e formação do novo epitélio. Após o
processo, segue-se então a reestruturação da
membrana basal, a ligação das células ao substrato
subjacente e a diferenciação do neo-epitélio.
 O índice proliferativo é superior no centro da ferida, correspondendo à
ponta da coluna de migração de queratinócitos que se estende a partir
das margens da ferida.

 A reestruturação da membrana ocorre cerca de 7 a 9 dias após o início


da reepitelização, devolvendo a adesão aos queratinócitos da base e
estabilização da derme.

Ainda nesta fase ocorre a angiogenese, os neovasos


IMPORTANTE permitem a síntese do tecido de granulação através do
adequado aporte local de oxigênio, nutrientes e
recrutamento de células inflamatórias. Os fatores de
crescimento são fundamentais para o desenvolvimento
deste processo.
FASE DE REMODELAÇÃO

Consiste na deposição de novos elementos


da MEC e na sua alteração com o tempo. Ocorre ao longo de todo o processo
de cicatrização à medida que o coágulo de fibrina é substituído por tecido de
granulação.
Na fase inicial ocorre deposição de fibronectina, colágeno, ácido hialurónico e
proteoglicanos. Nesta fase, o tecido de granulação é rico em colágeno tipo III e
vasos, sendo progressivamente substituído por uma cicatriz com predomínio
de colágeno tipo I.
RECEPTORES DE INTEGRINAS
RECEPTORES DE INTEGRINAS

Estão envolvidos em todas as fases da cicatrização. As integrinas


constituem uma família de proteínas heterodiméricas
transmembranares, cada uma com uma cadeia α e uma cadeia β.
Funcionam como mediadores das interações entre células e proteínas da
MEC, o que permite a transdução de sinais entre elas.

MEC= Matriz Extra Celular(as celulas de seu interior


produzem os constituintes macrocelulares)
CICATRIZAÇÃO ANORMAL
CICATRIZAÇÃO ANORMAL

 Algumas pessoas possuem um processo anormal de cicatrização, com o crescimento exagerado


do tecido cicatricial. Isso só costuma aparecer depois de um tempo após a realização da
cirurgia, ocasionando a formação de cicatrizes hipertróficas e quelóides. É comum, nesses
casos, o aparecimento de sintomas como dor e prurido (coceira) nas cicatrizes.
 -Muito se questiona a respeito do surgimento de cicatrizes hipertróficas e quelóides, porém,
ainda que existam fatores que influenciem no aparecimento dessas patologias
-raça-negros, nórdicos e mestiços
-hereditariedade, idade e fatores locais
-é sempre difícil prevê-las antes da cirurgia.
-há fatores intrínsecos como agentes quimioterápicos, aterosclerose, insuficiência cardíaca ou renal,
e localização no corpo.
-corpos estranhos, tecidos necróticos, isquemia e tensão na ferida são fatores que prejudicam a
cicatrização.

(Hupp et.al, 2000)


Há outros distúrbios na cicatrização, como os transtornos de
pigmentação na cicatriz, seja pela falta de pigmentação
(hipopigmentação) ou pelo aumento da pigmentação
(hiperpigmentação).

A hiperpigmentação costuma ser o transtorno mais comum,


sendo o fator principal de seu aparecimento a exposição
precoce ao sol. Por isso, recomendamos evitar o sol por até 6
meses após a cirurgia e o uso de protetores solares.
CICATRIZES HIPERTRÓFICAS
são elevadas e avermelhadas, mas limitadas à região da cicatriz.
corpos estranhos, incisões mal planejadas e tensão estão frequentemente
associados à sua formação
-há uma ausência de equilíbrio entre as fases anabólicas e
metabólicas até as 3-4 semanas, com aumento contínuo da
produção de colágeno, superior à quantidade que se degrada. A
ferida se expande em todas as direções, elevando-se sobre a
pele, de forma profunda.
-são mais frequentes que os quelóides (GRABB e SMITH, 1984).
–há estudos de correlação da ocorrência de cicatrizes
hipertróficas após ferimentos por arma de fogo (FAF). Segundo
eles, cicatrizes hipertróficas após FAF continuam a ser uma
preocupação real e um desafio clínico, pois provocam prurido,
sensação dolorosa, são feias e interferem com funções e
atividades diárias

(Bombaro et al. 2003)


QUELÓIDES
 parece existir um componente genético e hereditário na propensão
ao desenvolvimento de quelóides (Marneros et al. 2001),
 se estende além do limite da lesão original são desproporcionais à lesão que os
originou (GAWKRODGER, 2002), podendo ser extremamente feios, apresentar
sintomas de prurido e dor, tendo maior tendência à recidiva.

(VIVER e McKEE, 1997; GAWKRODGER, 2002)


QUELÓIDES

O tratamento de quelóides e cicatrizes


hipertróficas são idênticos, uma vez que é
difícil diferenciar a lesão, clinica e
microscopicamente. Diversas modalidades de
tratamento são relatadas, sendo utilizadas
separadamente ou de forma combinada. As
mais citadas são remoção cirúrgica,
IMPORTANTE
crioterapia, pressão, massagem, injeção
intralesional de diversos agentes, irradiação,
creme de silicone ou gel aplicador,
laserterapia
GRANULOMA DE CORPO ESTRANHO

reação inflamatória crônica, na qual


o tipo celular predominante é um
macrófago ativado que se
transforma em células semelhantes
às epiteliais, cercadas por um colar
de leucócitos mononucleares,
principalmente linfócitos e
plasmócitos.
EVENTRAÇÃO

 Hérnia dos órgãos ou vísceras para fora do


abdome através da parede abdominal, por
uma cicatriz cirúrgica, ou traumática ou por
uma região com a musculatura relaxada ou
paralisada
EVISCERAÇÃO
Projeção das vísceras para fora
da cavidade abdominal
ocorrendo simultaneamente à
deiscência de sutura ou durante
sua evolução
DEISCÊNCIA PARCIAL DE FERIDA
Ruptura parcial ou total da camada fascial precocemente
no curso do pós operatório. Ocorre em 1% a 3% dos
procedimentos cirúrgicos

Diferenças
CURATIVOS
CURATIVO
•Funções que um curativo pode ter:

 Proteção de traumas e contaminação, auxilia na absorção


de exsudato, obliterar espaço morto, compressão para
redução de edema

 Nem todos os curativos tem todas as funções

A ESCOLHA É IMPORTANTE
SEMI OCLUSO
Ambiente rico em 02 é propício para o
crescimento de fibroblastos e tecido de
granulação
ABSORTIVO

 Contato com umidade pode ficar macerada


 Curativo que reduz a carga bacteriana e remova
exsudato produzido
 Sem propriedade bactericida aumenta infecção
NÃO ADERENTE
- Gaze suplem entada com um a
substância para
aumentar suas propriedades
oclusivas ou antibacterianas
OCLUSIVOS
-Retenção de umidade, proteção mecânica, barreira a
bactérias

-Biológicos X Não Biológicos


OCLUSIVOS BIOLÓGICOS
Aloenxerto/ Homoenxerto- tecido da mesma espécie
Xenoenxerto- entre espécies
NOVOS ENXERTOS
NOVOS ENXERTOS
• -Substitutos de pele

• Integra LifeScience Corp: Bicamada 1ª:colágeno de


tendão bovino e GAG (condroitina) 2 ª silicone para
controlar perda de umidade

• Apligraf: Contém pts de matriz e expressa citocinas


de uma pele normal.

• Alloderm: matriz dérmica acelular derivada de


tecido humano doado.
CREMES, LOÇÕES E SOLUÇÕES
CREMES, LOÇÕES E SOLUÇÕES

-Categoria ampla: materiais tradicionais a


preparações contendo fatores de crescimento
-Podem ter fatores bactericidas
PRESSÃO NEGATIVA
PRESSÃO NEGATIVA

-Aplicação de pressão negativa em feridas


-Remoção do edema crônico
-Aumento do fluxo sanguineo local
-Estimulo de crescimento para tecido de granulação

-Aumento do calibre capilar, estimulação da proliferação endotelial e angiogênese

-Tratamento de feridas complexas


PRESSÃO N EGATIVA
ARCABOUÇOS
ARCABOUÇOS

Os arcabouços porosos biodegradáveis são empregados


na engenharia de tecidos como veículos para cultura de
células e molde para guiar a regeneração ou formação
de um novo tecido
A técnica, conhecida como Engenharia de Tecidos,
consiste na regeneração de órgãos e tecidos vivos,
através do recrutamento de tecido do próprio
paciente, que são dissociados em células e
cultivadas sobre suportes biológicos ou sintéticos,
conhecidos como scaffolds (suportes, matrizes
tridimensionais, arcabouços, estruturas, etc), para
então serem reinseridos no paciente. Como uma
ciência multidisciplinar, os trabalhos envolvem
conhecimentos das áreas de biologia, ciências da
saúde e de engenharia e ciência dos materiais
G RUPO -F
Letícia Souza de Assis - 836772
Adriana Farto Viana Delgado- 768513
Julia Adelaide Januario - 836053
Giani Bianchi Soares - 768580
Sangia Feucht Freire Nasser Barbosa da Silva - 768593
Thiago Augusto Rochetti Bezerra - 768517
Marcus Baia Fonseca - 768596
Leonardo Tedesco Totola - 768557
Rogerio Leite dos Santos - 835750
REFERÊNCIAS
BOMBARO, Kristine M. et al. What is the prevalence of hypertrophic scarring
following burns?. Burns, v. 29, n. 4, p. 299-302, 2003.

KREISNER, Paulo Eduardo; OLIVEIRA, Marília G.; WEISMANN, Ruben.


Cicatrização hipertrófica e quelóides: revista de literatura e estratégias de
tratamento. Rev Cir Traumatol Buco-Maxilo-Fac, v. 5, p. 9-14, 2005.

MARTIN, Paul; LEIBOVICH, S. Joseph. Inflammatory cells during wound


repair: the good, the bad and the ugly. Trends in cell biology, v. 15, n.
11, p. 599-607, 2005.
MANDELBAUM, Samuel Henrique; DI SANTIS, Érico Pampado;
MANDELBAUM, Maria Helena Sant'Ana. Cicatrização: conceitos atuais e
recursos auxiliares-Parte I. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 78, p.
393-408, 2003.

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