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FERIDAS e CURATIVOS

FERIDA

DEFINIÇÃO:
Ferida é o nome utilizado para designar qualquer solução de
continuidade (lesão, separação de pele).
Classificação da Ferida
Quanto à Causa:
Intencional - Quando
são provocadas. Ex.
incisão cirúrgica;
Não intencional -
Quando são provocadas
por:
 Agentes cortantes.
Ex. facas, agulhas,
pregos;
 Escoriações. Ex.
atritos, queimaduras;
 Agentes físicos. Ex.
fogo
 Agentes químicos. Ex
. Ácidos
 Deficiência
circulatória – Ex.
úlcera por pressão
FERIDAS e CURATIVOS
CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS

O processo de cicatrização compreeende dois mecanismo:


 Processo de regeneração
 Processo de Cicatrização
Processo de regeneração: refere-se ao crescimento de células e tecidos
para substituir estruturas perdidas. Esse processo chamamos de
reposição tissular “original” – O trauma inicial gera uma resposta
inflamatória aguda, manifesta através de edema e formação de exsudato
seroso, rico em leucócitos, que cessa em menos de 24 horas. As células
epidérmicas, das margens da ferida e das invaginações epidérmicas dos
folículos pilosos e glândulas sudoríparas e sebáceas começam a
proliferar e migrar no leito da ferida, ocluindo rapidamente sua superfície.
CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS

Processo de Cicatrização: O tecido envolvido ou destruído (espessura


total) é substituído por um novo tecido, diferente do tecido original. Ocorre
uma série de estágios complexos, interdependentes e simultâneos, que
são descritos em fases. Na cicatrização ocorre a formação da cicatriz.

Fases da cicatrização:
1 - fase inflamatória - (1 A 4 dias)
2 - fase proliferativa - (ou de granulação- 5 a 20 dias)
3 - fase de maturação - (Reparadora ou Remodeladora - 22 dias a 2 anos)
Fase inflamatória:
Fase exsudativa, com duração entre ume quatro dias (a
depender da extensão da área a ser cicatrizada e da natureza da lesão).
Caracterizada por dois processos que buscam diminuir a lesão:
a
hemostasia e a resposta inflamatória aguda.
Corresponde à ativação do sistema de coagulação sanguínea e à liberação
de mediadores químicos (fator de ativação de plaquetas, fator de
crescimento, serotonina, adrenalina e fatores de complemento), para que
ocorra o inicio do processo de cicatrização.
Nesta fase a ferida pode apresentar edema, eritema, tumor e dor.
Fase proliferativa (ou de granulação)
Fase regenerativa que pode durar entre cinco a vinte dias.
É caracterizada pela proliferação de fibroblastos (células do tecido
conjuntivo) que vai sintetizar colágeno e elastina, sob a ação de citocinas
que dão origem a um processo denominado fibroplasia. Ao mesmo tempo,
ocorre a proliferação de células endoteliais, com formação de rica
vascularização (angiogênese) e infiltração densa de macrófagos, formando
o tecido de granulação – esta fase é muito vascularizada.
Fase de maturação (ou reparo)
Esta fase, que inicia no 21º dia e pode durar meses ou anos, é a última fase
do processo de cicatrização.
A densidade celular e a vascularização da ferida diminuem, enquanto há a
maturação das fibras colágenas (endurecimento).
Ocorre uma remodelação do tecido cicatricial formado na fase anterior. O
alinhamento das fibras é reorganizado a fim de aumentar a resistência do
tecido e diminuir a espessura da cicatriz, reduzindo a deformidade. Durante
esse período a cicatriz vai progressivamente alterando sua tonalidade
passando do vermelho escuro ao rosa claro.
Podem ocorrer defeitos cicatriciais como:
Quelóides,
Cicatrizes hipertróficas ou muito finas e
friáveis Hipercromias (pigmentação excessiva
da pele)
Primeira intenção ou cicatrização primária - Ocorre a volta do tecido
normal, sem presença de infecção e as extremidades da ferida estão
bem próximas, na maioria das vezes, através de sutura cirúrgica.
Feridas limpas.

 Mínimo de perda tecidual


 Resposta inflamatória rápida
 Reduz incidência de complicações
 Bordos regulares unidos por suturas
 Cicatriz com menor índice de defeitos
Segunda intenção ou cicatrização secundaria - Sem aproximação das
bordas, devido a perda de tecidos ou presença de infecção. Há
necessidade de grande quantidade de tecido de granulação. Pode estar
relacionada a feridas infectadas.
 Consequência de complicações – mordedura de cães.
 Grande perda tecidual
 Período cicatricial mais prolongado devido a resposta
inflamatória intensa
 Maior incidência de defeitos cicatriciais (cicatriz hipertrófica, queloide)
Terceira intenção ou Fechamento primário retardado - Ocorre quando
há fatores que retardam o processo cicatricial por 1ª intenção
(hematomas de subcutâneo, traumas, processos infecciosos,
rompimentos de postos cirúrgicos), havendo necessidade de deixar a
lesão aberta para drenagem e consequente recuperação. Depois de
melhorada a parte infecciosa, pode-se aproximar as bordas e fazer uma
sutura.
Fechamentos das Feridas

Tipos de Cicatrização
Fatores adversos à cicatrização
Idade: indivíduos mais jovens sofrem cicatrização mais rápida em
feridas;
suas
Nutrição: a desnutrição protéica e a falta de vitaminas C e D retardam a
multiplicação celular e a formação de fibras
colágenas;
Alteração Circulatória - a boa circulação sanguínea nos tecidos é
fundamental para o processo de cicatrização
Infecção do ferimento: principal causa local da não cicatrização de um
ferimento;
Obesidade - o suprimento sanguíneo menos abundante dos tecidos
adiposos impede o envio de nutrientes e elementos celulares necessários
à cicatrização
normal; da lesão - lesões mais profundas, envolvendo maior perda de
Extensão
tecido, cicatrizam mais vagarosamente e por segunda intenção, sendo
susceptíveis a
infecções;
Imunossupressão - a redução da defesa imunológica contribui para uma
cicatrização
deficiente;
Diabetes - o paciente portador de diabetes tem alteração vascular que
prejudica a perfusão dos tecidos e sua oxigenação; além disso, a
glicemia aumentada altera o processo de cicatrização, elevando o risco
de infecção.
TIPOS DE LESÕES
TIPOS DAS LESÕES
Corte contusas - Produzida por ação contundente de um objeto rombo
caracterizam se por traumatismo das partes moles, hemorragias e
edemas.

Incisas (de incisão) - Produzida por um


instrumento cortante. Ex: faca; bisturi, lâminas.
Lacerantes - Apresentam margens irregulares, como as produzidas por
caco de vidros ou arame farpados.

Perfurante - Causadas por arma de fogo ou armas branca.


Produzem pequena abertura na pele, porém podem atingir camadas
teciduais profundas ou órgãos.
Feridas Cirúrgicas - Provocadas por instrumentos cirúrgicos, com finalidade
terapêutica, podem ser: - Incisivas: perda mínima de tecido
- Excisivas: remoção de áreas de pele.

Feridas Traumáticas - Provocadas acidentalmente por agentes que podem ser:


- Mecânicos: prego, espinho, por pancadas;
- Físicos: temperatura, pressão, eletricidade;
- Químicos: ácidos, soda cáustica;
- Biológicos: contato com animais, penetração de parasitas.

Ulcerativas - Lesões escavadas, circunscritas, com profundidade variável,


podendo atingir desde camadas superficiais da pele até músculos. Ex. LPP
Pacientes suscetíveis LPP - aqueles que passam a maior parte do tempo
deitados (acamados) ou sentados (cadeira de rodas), sempre na mesmo
posição.
Curativos
Finalidade do curativo:
Manter a umidade da ferida - facilitando a epitelização mais rápida;
diminuição da dor; debridamento natural (escaras);
Remover o excesso de exsudação – a fim de evitar a
maceração de tecidos próximos a ferida;
Fornecer isolamento térmico - manter temperatura
a 37ºC, estimulando a divisão celular;
Barreira mecânica entre a ferida e o meio
ambiente - proteção contra contaminação;
Tipos de Curativos
Oclusivo - promove hemostasia; protege a ferida de traumas;
Semi oclusivo - permite a visualização
de drenagem; permite observar necessidade de trocas;
Aberto - a ferida permanece exposta;
Compressivo - faz compressão para estancar hemorragia;
Primário - fica em contato direto com a ferida;
Secundário - tem finalidade de absorção,
fica após o curativo primário.
O curativo pode ser:
Seco – fechado com gaze seca. Ex. escoriações, feridas cirúrgicas.
Úmido – fechado com gaze vaselinada, pomadas ou solução
prescrita, coberturas especiais. Ex. queimaduras, em LPP com
escaras (tecido necrosado)
Técnicas para realizar o procedimento de curativo
O profissional de enfermagem ao desenvolver o procedimento de curativo,
pode-se utilizar de duas técnicas:

Técnica com luvas estéreis - quando faltar pinças estéreis para


desenvolver o procedimento, o profissional poderá calçar luvas estéreis e
assim desenvolver o procedimento sem que ocorra a contaminação.
Técnica com instrumentais estéreis – o profissional de enfermagem irá
calçar luvas de procedimentos e utilizar os instrumentais estéreis para
desenvolver o procedimento, sem contaminar.
Alguns cuidados ao fazer um curativo
Retirar a gaze antiga sem tracionar, para não destruir os tecidos de
epitelização (granulomas novos), se necessário utilizar SF 0,9% para
umidificar a gaze seca;
Em feridas abertas deve ser constantemente umidificada com SF 0,9%,
não há necessidade de secar ferida aberta após a limpeza, somente a
pele íntegra ao seu redor;
Manter instrumentais e materiais estéreis, para evitar propagação de
microorganismos;
Desenvolver o procedimento sempre com técnica estéril;
Atenção para as coberturas que podem permanecer por vários dias,
suas trocas dependerão da indicação do fabricante e evolução da ferida.
Coberturas Especiais para Curativos
São materiais desenvolvidos para ajudar no processo de cicatrização de
feridas.
Cada material desenvolvido tem uma ação diferente. O profissional médico
ou enfermeira estomaterapeuta escolherá a cobertura que mais se adeque
ao caso do paciente, tendo assim um tratamento personalizado e melhor
resultado no tratamento.
Hidrocolóide - impermeáveis à água e às bactérias e isolam o leito da ferida do meio
externo.
Indicação: feridas abertas não infectadas, com leve a moderada exsudação.
Prevenção ou tratamento de úlceras de pressão não infectadas. Podendo ficar até
7 dias.
Composição: camada externa de espuma de poliuretano e outra interna composta de
gelatina, pectina e carboximetilcelulose sódica.
Mecanismo de ação: estimula a angiogênese e o desbridamento autolítico. Acelera o
processo de granulação tecidual.
Contra indicação: feridas colonizadas ou infectadas.
Feridas com tecido desvitalizado ou necrose e queimaduras de 3º. grau.
Modo de usar
lavar a ferida - Escolher o hidrocolóide, com diâmetro que ultrapasse a borda da
ferida pelo menos 3 cm.
Periodicidade de troca: a cada um a sete dias, dependendo da quantidade de
exsudação.
Vantagens: é à prova d’água e lavável, retém odores, tem boa aparência e formas
variadas que possibilitam adequação na área lesada, podendo inclusive ser
empregado em lesões da articulações.
Desvantagens: a pele poderá ficar macerada se a exsudação se tornar abundante.
Exemplo comercial: Comfeel®; Duode Duoderm®; Hydrocoll®; Tegasorb®
Hidrogel – Gel estéril formulado com base hidrofílica, enriquecida com óleo
vegetal.
Indicação: para uso em feridas limpas e não-infectadas, superficiais moderada
ou baixa exsudação. Remover as crostas, fibrinas, tecidos necrosados
(escaras).
Composição: gel transparente, incolor, composto (77,7%),
por: água carboximetilcelulose (CMC-2,3%) e
propilenoglicol (PPG-20%).
Mecanismo de ação: amolece e remove tecido desvitalizado através de
desbridamento autolítico. A água mantém o meio úmido, o CMC facilita a re-
hidratação celular e o desbridamento. O PPG estimula a liberação de
exsudato.
Contra indicação: pele íntegra e incisões cirúrgicas fechadas.
Modo de usar: lavar o leito da ferida. Espalhar o curativo ou introduzi-lo na
cavidade assepticamente. Ocluir a ferida com cobertura secundária estéril.
Periodicidade de troca: a cada um a três dias, dependendo da quantidade de
exsudato.
Vantagens: sensação de alívio na ferida e promove o desbridamento autolítico.
Desvantagens: desidrata rapidamente e é relativamente caro.
Alginato de Cálcio: cobertura biodegradável de polissacarídeos altamente
absorvente.
Indicação: feridas abertas, sangrantes, altamente exsudativas com ou sem infecção,
até a redução do exsudato. Necessita de cobertura secundária com gaze e fita
adesiva.
Composição: fibras de puro alginato de cálcio derivado de algas marinhas.
Mecanismo de ação: o sódio presente no exsudato e no sangue interage com o
cálcio presente no curativo de alginato. A troca iônica auxilia no desbridamento
autolítico, tem alta capacidade de absorção, resulta na formação de um gel que
mantém o meio úmido para a cicatrização e induz a hemostasia.
Contra indicação: lesões superficiais com pouca ou nenhuma exsudação;
queimaduras.
Modo de usar: remover exsudato e o tecido desvitalizado. Modelar o alginato no
interior da ferida umedecendo a fibra com solução fisiológica. Não deixar que a
fibra de alginato ultrapasse a borda da ferida. Ocluir com cobertura secundária
estéril.
Periodicidade de troca: feridas infectadas (24 horas), feridas limpas com
sangramento (48 horas), feridas limpas ou exsudação intensa (quando saturar).
Trocar o curativo secundário sempre que estiver saturado.
Vantagens: elevado poder de absorção e eficiente estímulo à granulação.
Desvantagens: poderá lesar as bordas da ferida pela sua função autolítica.
Alginato de Cálcio
Carvão ativado: cobertura de carvão ativado e nitrato de prata.
Indicação: para cobertura das feridas fétidas, infectadas e exsudativas.
Necessita de cobertura secundária.
Composição: tecido carbonizado e impregnado com
nitrato de prata a 0,15%, envolto por camada de tecido sem
carvão ativado.
Mecanismo de ação: o carvão ativado absorve o exsudato e filtra o odor. A prata
exerce ação bactericida.
Contra indicação: feridas limpas e lesões de queimaduras.
Modo de usar: remover o exsudato e o tecido desvitalizado. Colocar o curativo de
carvão ativado sobre a ferida e ocluí-la com cobertura secundária estéril.
Periodicidade de troca: a cada 48 a 72horas,
dependendo da quantidade de exsudação.
Vantagens: método eficaz para controle do mau odor e é de fácil aplicação.
Desvantagens: não pode ser cortado, pois ocorre liberação do carvão e da prata.
Curativo Adesivo de Hidropolímero
Indicação: feridas abertas não infectadas com leve a moderada exsudação.
Composição: almofada de espuma composta de camadas sobrepostas de
não tecido e hidropolímero e revestida por poliuretano.
Mecanismo de ação: proporciona um ambiente úmido e estimula o
desbridamento autolítico. Absorve o exsudato e expande-se à medida que
a absorção se faz.
Contra indicação: feridas infectadas ou com tecidos necrosados.
Modo de usar: posicionar o curativo sobre o local de forma que a almofada
de espuma cubra a ferida e a parte central lisa fique sobre ela.
Periodicidade de troca: trocar o curativo sempre que houver presença de
fluído nas bordas da almofada de espuma ou, no máximo, a cada 7 dias.
Vantagens: é fácil de aplicar e absorve o exsudato presente.
Desvantagens: pode aderir quando a exsudação diminuir.
Curativo Adesivo de
Hidropolímero
Cobertura à
vácuo
Indicação: feridas agudas e crônicas, extensas e/ou de difícil resolução.
Sobre enxertos cutâneos.
Composição: esponja, tubos conectores, película adesiva, reservatório para
secreções e bomba de pressão
negativa. de ação: pressão negativa, contínua ou intermitente,
Mecanismo
queestimula vascularização, granulação e retração da
ferida.
Contra tecidos necrosados, osteomielite ou malignidade na
ferida.
indicação:
Modo de usar: posicionar a esponja sobre a ferida e aplicar a película
oclusiva. Conectá-la ao reservatório e este ao sistema a vácuo. Ligar o
aparelho.
Periodicidade de troca: dois a cinco dias ou quando saturar a
esponja.
Vantagens: maior facilidade, velocidade e boa eficiência no manuseio de
feridas profundas, extensas ou
complexas. custo elevado e necessidade de se manter conectado à
Desvantagens:
bomba de vácuo.
Cobertura à
vácuo
Papaína - enzima alcalóide extraída do mamão.
é como desbridante químico, facilitando o processo
cicatricial
Indicação: em todo tecido necrótico, particularmente naqueles com crosta.
Composição: É composta por enzimas proteolíticas e peroxidases: papaína,
quimiopapaína A e B e papayapeptidase.
Mecanismo de ação: ação anti-inflamatória, bactericida e cicatricial; atua
como debridante.
Modo de usar: preparar a solução em frasco de
vidro, irrigar a lesão e deixar gaze embebida na solução.
Observações: a diluição é feita de acordo com a
ferida: 10% em tecido necrosado,
6% nas com exsudato purulento
2% naquelas com pouco exsudato.
Ácidos graxos essenciais (AGE) - Vitaminas A e E e Ácido Linoléico.
Revitaliza e mantém o equilíbrio hídrico da pele, melhorando sua
elasticidade. O Ácido Linoléico, que auxilia na prevenção da formação de
UP e contribui para o restabelecimento da integridade da pele.
Indicação: prevenção de úlcera por pressão e para todos os tipos de feridas
abertas superficiais com ou sem infecção. Apresenta melhores resultados
quando há debridamento prévio das lesões.
Composição: Ácido Cáprico, Ácido Caprílico, Ácido Capróico, Ácido Láurico,
Ácido Linoléico,Lecitina, Palmitato de Retinol, Acetato de Tocoferol e Alfa-
Tocoferol.
Modo de usar - Aplicar utilizando uma gaze embebida no AGE.
Frequência de aplicação: conforme a
necessidade do paciente do paciente, em média
de 12 horas.
Filmes: composto de poliuretano estéril transparente e adesivo.
Indicação: cobertura de incisões cirúrgicas, prevenção de UPP, fixação de
cateteres vasculares.
Modo de ação: mantém o leito da ferida úmido e apresenta permeabilidade
seletiva. É transparente e aderente a superfícies secas. Adapta-se aos
contornos do corpo. favorece a monitorização direta da ferida ou acesso
vascular.
Frequência de troca: em média a cada sete dias.
Não deve ser utilizado em feridas infectadas.
Filmes:
TÉCNICA DE CURATIVOS
Material necessário:
Bandeja;
Pacote de curativo composto por pinças anatômicas e Kelly,
estéreis; Gazes estéreis;
Adesivos (fita hipoalergenica, esparadrapo ou
similar) Cuba-rim;
Solução fisiológica morna;
Cobertura ou solução
prescrita;
Luvas de procedimento
(devido à presença de
secreção, sangue).

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