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Anatomia da pele
Tipos de feridas
Quanto à profundidade:
● Feridas superficiais: quando atingem apenas as camadas mais superficiais da pele
(epiderme e derme superficial ou intermediária);
● Feridas profundas: quando atingem níveis mais profundos da pele (derme profunda,
tecido adiposo, fáscias, tendões, músculos, ossos, cartilagens, ligamentos).
Quanto à complexidade:
● Feridas simples: são feridas que, em geral, se mostram superficiais e livres de sinais de
infecção / contaminação / colonização por microrganismos, demandando cuidados
com curativos e supervisão menos frequentes por parte de profissionais da saúde
(médicos, enfermeiros etc.) e tendendo a evolução benigna (isto é, à cicatrização
espontânea);
● Feridas complexas: são feridas que, em geral, acometem planos mais profundos ou
maior número de tipos diferentes de tecidos (não apenas derme e epiderme, mas
também ossos, cartilagens, tecido adiposo, fáscias musculares, tendões, ligamentos,
vasos sanguíneos, tecido nervoso etc.), muitas vezes infectadas ou com grande risco de
se tornarem infectas, com tendência a evolução desfavorável (isto é, perda progressiva
de tecidos por necrose ou infecção, com possibilidade de amputação de segmentos, ou
mesmo, em casos mais severos, de efeitos sistêmicos com risco de dano permanente
ou óbito do indivíduo acometido pela ferida) e a grande prejuízo orgânico por parte do
indivíduo acometido;
Avaliação da ferida
Para tanto, é necessário levar em consideração as evidências clínicas observadas
quanto à localização anatômica, forma, tamanho, profundidade, bordos, presença de
tecido de granulação e quantidade de tecido necrótico, sua drenagem e as condições
da pele perilesional.
Tipos de lesão:
● Contusão: torção
● Fratura: quebra
● Luxação: deslocamento
● Ferida
Curativos
O curativo é a forma mais eficiente de tratar uma ferida. São utilizados produtos para
atuar em cada tipo de lesão, mas o primordial é a avaliação correta do enfermeiro,
pois assim, a escolha do produto correspondente a fase em que se encontra a ferida
aumenta a possibilidade de cura.
Tipos de curativos
● Abertos: são os que mantêm a ferida exposta.
● Oclusivos secos: são os fechados com gaze ou compressa, com a intenção de
proteger a ferida.
● Oclusivos úmidos: a ferida é fechada com gaze ou compressa umedecida com
soro fisiológico, cremes, pomadas ou soluções prescritas.
● Oclusivos compressivos: depois de feitos os cuidados no leito da lesão, é
mantida a compressão por meio de bandagens ou cintas elásticas sobre a
ferida. Usados em casos de hemorragia, evisceração e outras.
Tipos de tecidos:
Procedimentos
Fechado
Procedimento
(Mesmo do curativo aberto, a diferença nas camadas).
● Retira primeiro o curativo anterior com a luva de procedimento
● Coloca a luva estéril para limpeza e fazer o novo curativo, caso não tenha a
pinça. A limpeza com SF, das bordas ao centro
● Primeira camada do curativo colocasse AGE na gaze
● Segunda camada com SF
● Terceira gaze seca.
(Caso haja necrose colocar papaína em cima e fazer o mesmo procedimento)
(Se houver exsudato, fazer com mais camadas)
Limpeza da ferida
● AGE: Só não pode em ferida oncológica, pois aumenta a carga celular.
● Papaína: Em tecido inviável (necrose).
● Hidrogel: Nas duas; inviável e oncológica
A Fibrina é uma proteína fibrosa envolvida na coagulação de sangramentos .A fibrina até pode transmitir a ideia de
infecção, mas na realidade ela é um processo natural de cicatrização.
Procedimentos
Com ajuda
● Com a luva de procedimento eu tiro o curativo, enquanto o profissional auxiliar
molha com a SF
● Boto a luva estéril, enquanto o profissional vai auxiliando molhado as gazes
enquanto limpo e faço o curativo com a ajuda colocando o AGE, SF, gases seca
e finalizar.
Sem ajuda
● Retirar o curativo com a luva de procedimento, e uma mão para manusear os
materiais, como a SF e com a outra retirando o curativo
● Calço a luva estéril, uma mão eu contamino pegando nos matérias e a outra
uso para limpeza e fazer o novo curativo.
Limpeza:
Movimentos firmes e únicos de uma lado e outro, no tecido necrosado, epitelização ou
granulação.
Movimentos firmes e circulatórios em tecido com exsudato e em ferida cirúrgica, uma
incisão.
E fazer sempre uma boa irrigação, para retirar as gazes, pois quanto mais puxa ela seca
acaba lesionando o tecido interrompendo a cicatrização.
Secar:
Para secar é com uma gases de um lado para o outro, e descarta, no tecido de
granulação não precisa secar.
Promove a diminuição da dor, evitando traumas na troca do curativo, além de manter a temperatura
corpórea, assim ajudando na cicatrização.
Obs: caso estiver sem ajuda uma mão uso para pegar os materiais, outra com a
limpeza, secar e refazer, então só uso um lado da gase para não contaminar a luva.
Curiosidade:
Porque não sentimos quando a ferida é profunda?
As feridas profundas não doem pois, as terminações nervosas foram danificadas, e
essas terminações nervosas são responsáveis por mandar informações ao SNC por
meio dos neurônios sensitivos.
Não conseguindo mandar informações e nem receber resposta (estímulos).
As terminações nervosas são encontradas na pele, responsável pela sensibilidade.