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Paciente crítico

UTI: Unidade de terapia intensiva


É um setor onde vamos receber pacientes graves, porém recuperáveis. Com assistência médica e de
enfermagem contínua e especializada.

Os exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são:

● Infarto
● Desconforto respiratório
● Acidente vascular cerebral
● Hipotensão arterial refratária.

Todas as necessidades fisiológicas são feitas no leito.


Na UTI não só tem pacientes inconscientes, também tem pacientes conscientes (acordado) e lúcido
(orientado no tempo e espaço).

A planta física da UTI:

● Leitos visíveis à mesa de controle central;


● Espaço entre os leitos permitindo manejo de materiais, equipamentos e circulação de
pessoal;
● Sala de reuniões, almoxarifado, rouparia
● Precisa ser em meia lua ou circular.
● O posto de enfermagem precisa ter localização onde os profissionais possam ver e auscultar
os equipamentos.
● A UTI tem que estar próximo ao CC, e distante de setores que fazem ruídos, barulhos, para
que não atrapalhe na ausculta dos profissionais em relação aos aparelhos.
● Distante também de locais insalubres.
● O espaço deve ser de 14 metros4 por leito.
● O ar condicionado: as palhetas não deve estar direcionada paciente, e sua temperatura deve
estar entre 16 a 21°C.
● Gerador de emergência: caso falta energia e com energia ele Deverá estar carregando.
● Leitos com canalização de oxigênio, vácuo, e ar comprimido.
Verde: O2, com função de oxigenar ou nebulizar.
Amarelo: ar comprimido, com função de nebulizar.
Cinza: vácuo, com função de aspirar.
● Iluminação adequada: tem que estar com uma boa iluminação, para aqueles pacientes
conscientes podem diminuir um pouco da claridade diante daquele leito.

Observação com relação aos sinais vitais: enquanto em outras situações são verificados de 6/6
horas.
● Na UTI são de 2/2 horas é uma atenção contínua.

Intubação
A iturbação é um tubo que passa das vias aéreas superiores até, a traquéia onde a sua localização
final é no terço médio da traquéia.

Ele é indicado para Intubação


● Oxigenação: quando o paciente se encontra dispneico -90% abaixo da saturação.
● Aspiração: para ter acesso a traqueia e retirar secreções que está interferindo na respiração
desse paciente.
Procedimento
● A bandeja deve estar preparada 24 horas porque a qualquer momento pode aparecer um
paciente.

Na bandeja deve conter:


● Tubo orotraqueal ou nasotraqueal (isso depende do local). De todas as numerações.
● Laringoscópio para visualização mais lâmina que é a parte do laringoscópio que é introduzida
na boca, onde ele empurra a glote para passagem do tubo.
● Ambu: utilizado antes da intubação para fazer oxigenação se o paciente estiver consciente,
ainda será sedado.
A sedação tem como função deprimir o SNC fazendo com que a musculatura torácica não trabalhe,
que ele não faça a expansão e o relaxamento do tórax.

● Luva estéril.
● Seringa: introduzir no cafe para inflar o balonete.

Tanto enfermeiro ou técnico de enfermagem e o médico deve usar os epis, como:


● Gorro
● Óculos
● Luva
● Máscara

A enfermagem está para auxiliar:


● No início se faz administração de medicamento que no caso é o sedativo
● Também faz a ventilação a oxigenação do paciente
● Enquanto o médico causa sua luva stereo o técnico ou enfermeiro monta o Laringoscópio.
● E no fim do procedimento vai inflar o Caf
● E fixar, amarrar o tubo no rosto do paciente.

Obs: se o tubo for para o esôfago quem vai expandir não é o tórax e sim o abdômen.

Complicações decorrente a intubação

Incubação seletiva, onde por um incidente apenas um pulmão é oxigenado, e por essa razão
acontece o chamado Barotrauma, onde um pulmão recebe 100% de oxigênio que estende tanto os
alvéolos ocasionando seu rompimento. Não pode ser revertido e consequentemente não haverá mais
hematose.
Enquanto isso o outro pulmão fica esperando o oxigênio que foi ofertado para apenas um, ocorrendo
então o colobamento dos alvéolos, chamado de atelectasia.

Intubação esofágica no lugar da tubo passar pela glote até o sistema respiratório ele passa pela glote
e vai para o sistema digestório, no caso vai pelo o esôfago, quando conectar o ventilador artificial e
começarem inflar quem vai distender não é o tórax e sim o abdômen. Neste caso será necessário
retirar e fazer outra intubação, porque o sistema digestório é contaminado e o sistema respiratório é
estéril, então ser a feito novamente todo o procedimento.

Outras complicações são:


● Quebrar os dentes, pois o laringoscópio é de aço.
● Lesão na laringe e faringe.
● Lesão da glote ela pode edemaciar por causa das tentativas ( e nesse caso tem que ser feito
uma traqueostomia de emergência até que a glote voltar ao normal).

Nutrição

NE: nutrição enteral feita pela nutricionista e é introduzida por uma sonda podendo ser ela
nasoenteral (duodeno, jejuno), nasogástrica orogástrica,e uma gastrostomia.

NP ou NPT: é uma nutrição administrado diretamente na veia sendo por um acesso central e de
último caso usando a veia Basílica
● Com um aspecto leitoso por causa dos lipídios.
● A bolsa dura 24 horas, e se ainda estiver com alimentação descarta senão ela começa a
funcionar como meio de cultura para os microorganismos.

Para essa nutrição ser administrada é necessário:


● Nutrólogo (é quem prescreve)
● Nutricionista (prepara alimentação)
● Farmacêutico (prepara a npt)
● Enfermagem (instala e acompanha até ele não precisa mais)

Ela é utilizada também quando o paciente não está se alimentando como deveria, então ela entra
como complemento.

Indicações
● Doença de base em ingestão, digestão ou absorção dos alimentos
● Estado hipermetabólico como grandes queimaduras, pacientes sépticos, politraumatismo
externo, pancreatite aguda intestinais, fístula intestinais de Alto débito.
● Falência intestinal devido a: íleo paralítico ( pós-operatório)
● Trauma
● Doença inflamatória intestinal
● Enterocolite (AIDS, quimioterapia/ radioterapia)
● Ressecção (intestinal síndrome do intestino curto)
● Câncer gastrointestinal
● Paciente pediátrico neonatos
● Colite ulcerativa complicada ou em período perioperatório
● Hemorragia gastro-intestinal persistente
● Abdome Agudo/ íleo paralítico prolongado

Infecção hospitalar

A infecção hospitalar acontece 72 horas após a internação é aquela infecção adquirida dentro da
unidade hospitalar.
Pode haver caso de se manifestar após alta em então se contabiliza 72 horas também.

Não quer dizer que um paciente após admissão apresenta infecção que necessariamente seja
adquirida dentro da unidade hospitalar pois pode está em período de incubação e se manifestar após
admissão.

Infecção Comunitária: É aquela que já existia antes do paciente admitido, já havia sido
manifestado ou estava em incubação e se manifestou depois de admissão. Acometida
antes da internação hospitalar.
Infecção é causada por agentes externos (micro-organismos).
Inflamação é a resposta do nosso organismo referente a uma infecção.

Os tipos de infecção hospitalar:


● Pneumonia
● Infecção urinária
● Infecção da pele
● Infecção do sangue

Tratamento
O tratamento ideal para a infecção hospitalar é por meio de antibióticos, antifúngicos, depender do
tipo de micro-organismo deverá ser um medicamento considerado mais forte.

Como perceber infecção no sangue por meio de sinais e sintomas, são eles:
● Febre alta
● Aumento da frequência respiratória
● Aumento da frequência dos batimentos cardíacos
● Diminuição da pressão arterial
● Perda da memória ou confusão mental
● Tontura, fadiga, e cansaço

Monitorização Cardíaca
Monitorizar quer dizer acompanhar continuamente, como está o funcionamento do coração daquele
paciente. Tem como finalidade controlar e avaliar a atividade elétrica do coração.

Um desfibrilador é uma máquina que envia fortes choques de energia elétrica ao coração.

Material
Eletrodo descartável
Monitor cardíaco
Algodão com álcool para desengordurar,(na atualidade está usando gases porque não deixa restos
na pele do paciente assim não interfere na adesão dos eletrodos).

Obs: a bandeja deverá estar organizada 24 horas porque não sabemos quando irá aparecer outro
paciente, e mesmo sem quadro de cardiopatia ele necessita utilizar o monitor cardíaco.
Na UTI é monitorado 24 horas, então só tira o monitor cardíaco no dia de alta.

Quando o paciente é admitido na UTI ele pode chegar em quadro grave, mas acordado, lúcido,
então poderá ser feita a tricotomia total no tórax anterior e desengordurar o local para os eletrodos.
Ou então ele irá chegar em inconsciente, nesse caso só é feito a tricotomia nas áreas que vai
aderir os eletrodos.

Como é utilizado os eletrodos

Tórax direito
● Vermelho: abaixo da clavícula.
● Perto: abaixo da última costela palpável, ( esta última costela é a que está ligada ao esterno
que dá para sentir por meio da palpação as outras são flutuantes)

Tórax esquerdo
● Amarelo: abaixo da clavícula.
● Verde: abaixo da última costela palpável, ( esta última costela é a que está ligada ao esterno
que dá para sentir por meio da palpação as outras são flutuantes).
● Branco: é um complemento pode vir de outra cor sem ser as cores padronizadas, e ela pode
mudar a cada momento que for higienizar o paciente, então ela pode ficar mais próximo do
Amarelo ou mais próximo do Verde.

Pré-execução:
● Observar a solicitação médica de enfermagem ( onde se observa se é necessário ser feita
tricotomia no tórax todo ou só em parte de aderência).
● Reunir todo o material necessário (que são materiais tricotomia eletrólitos e gases).

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