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CAPÍTULO 8 – CONTROLE DAS VIAS AÉREAS
Garantir a permeabilidade das vias aéreas no doente traumatizado é prioridade inicial na fase pré-hospitalar,
uma vez que a ventilação prejudicada pode levar o indivíduo rapidamente à morte, o que torna necessária uma
abordagem rápida com dispositivos ventilatórios alternativos.
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A troca gasosa ou Hematose é feita por compensação de pressão.
Fisiopatologia
O trauma pode comprometer o sistema respiratório de fornecer oxigênio adequado e eliminar dióxido de
carbono das seguintes formas:
1- Hipoventilação
2- Hipoxemia
3- Hipóxia
As três formas envolvem hipoventilação decorrente da redução do volume /minuto. Se não tratada, a
hipoventilação causa acúmulo de dióxido de carbono, acidose e, por fim, morte.
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Tratamento
O tratamento das vias aéreas em acidentes com trauma é uma condição essencial, uma que sem uma via aérea
adequada, não é possível atingir um resultado positivo na ressuscitação de uma paciente traumatizado. O tratamento
da via aérea pode ser um desafio, mas na maioria dos pacientes, os procedimentos manuais e simples, uma ves que
estes, dependendo da situação, podem levar a um melhor resultado para o paciente. Os socorristas pré-hospitalares
sempre precisam avaliar os riscos e benefícios de se realizar procedimentos complexos e altamente invasivos. Tais
procedimentos requerem um alto grau de proficiência e supervisão do diretor médico. Jamais devem ser iniciados sem
necessidade.
Técnicas específicas
• Manual: Métodos de abertura de via aérea são os mais fáceis e não requerem equipamentos, além das mão
do socorrista. A via aérea pode ser mantida com esses métodos, ainda que o paciente apresente reflexo de vomito.
Não há contraindicações para o uso das técnicas manuais no tratamento do paciente traumatizado. Exemplos deste
tipo incluem elevação do mento (Chin Lift) e a tração de mandíbula (Jaw Thurust). (Instruções encontram-se
nas páginas 108 e 109 do cap. 9).
• Simples: método que envolve o uso de dispositivos auxiliares que requerem apenas um equipamento, e a
técnica para a inserção deste dispositivo requer treinamento mínimo. Os riscos associados com o uso são
extremamente baixos comparados com o potencial beneficio da manutenção da via aérea do paciente. O
posicionamento incorreto é facilmente reconhecido e corrigido.
• Complexa: Incluem aqueles métodos que requerem treinamento inicial significativo e uma educação
continuada para assegurar a continua proficiência. Requerem vario tipos de equipamentos e o possível uso de drogas
farmacêuticas. Sendo assim de responsabilidade Médica.
Laringoscópio
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Equipamentos
• Cânula orofaríngea
• Cânula nasofaringea
• Tubo endotraqueal
• Máscara laríngea
• Tubo esofágico traqueal / Tubo supraglótico (Combitube)
• Ventilação percutânea
• Cânula de traqueostomia
CÂNULA NASOFARÍNGEA
A cânula nasofaringea (CNF) é um dispositivo flexível, de látex, que é inserido através de uma das narinas e ao
longo da curvatura da parede posterior da nasofaringe e orofaringe.
• Indicada: em doentes incapazes de manter a via aérea permeável.
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
É o método preferível para se conseguir o controle máximo da via aérea em doentes traumatizados que estejam
tanto apneicos quanto necessitando de ventilação assistida.
Indicação
• Este procedimento é de total competência médica
• Indicações: doente incapaz de proteger a via aérea, problemas graves de oxigenação que necessita de
administração de altas concentrações de oxigênio, ventilação assistida e rebaixamento do nível de consciência, escala
de Glasgow igual ou menor que 8.
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TUBO ESOFÁGICO TRAQUEAL (COMBITUBE)
Consiste num dispositivo composto de 2 tubos em paralelo. O tubo número 1, com cuff proximal, e um tubo
número 2, com cuff distal. A intubação ocorre às cegas. Com isso, na maioria dos casos (mais de 90% dos casos),
intuba-se o esôfago. Após a inserção do tubo, insufla-se primeiro o cuff proximal com 85ml de ar e, após, o cuff distal
com 12ml de ar. Conecta-se o dispositivo bolsa-válvula-máscara ao tubo número 1 e realiza-se a ventilação dos
pulmões.
Caso haja a expansão do tórax, o tubo foi inserido no esôfago e, portanto, deve-se manter a ventilação por
este tubo. Caso não haja expansão do tórax ao ventilar pelo tubo número 1, o tubo foi para a traqueia; e, portanto,
deve-se ventilar o paciente pelo tubo número 2 e observar a expansão do tórax.
Como observado na abaixo, quando se intuba o esôfago, ocorre um isolamento deste e o ar passa pelas
fenestrações do tubo, ventilando os pulmões.
MÁSCARA LARÍNGEA
• A máscara laríngea é mais uma alternativa para controle da via aérea em doentes infantis e adultos
inconscientes ou com depressão acentuada do nível de consciência. O dispositivo consiste em um tubo de silicone.
Quando em posição, o anel proporciona uma vedação de baixa pressão entre a ML e a abertura da glote sem que haja
a inserção direta do dispositivo na laringe.
• Este procedimento é realizado pelos profissionais médicos e enfermeiros habilitados.
Indicações
• Usar quando não for possível fazer a Intubação traqueal e o doente não puder ser ventilado com bolsa-
valva-máscara.
Vantagens da ML
• O dispositivo foi desenvolvido para introdução às cegas. Não é necessária a visão direta da traqueia ou das
cordas vocais.
• Com limpeza e conservação adequadas, a ML pode ser reutilizada várias vezes e já estão disponíveis ML
descartáveis.
• A ML está disponível em vários tamanhos, o que permite que sirva tanto para doentes pediátricos quantos
para adultos.
Contraindicações e Complicações da ML
• Possibilidade de fazer Intubação traqueal ou se o profissional não for habilitado.
• Bronco aspiração, pois ela não protege a traqueia e laringospasmo.
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TRAQUEOSTOMIA
• A traqueostomia é um procedimento cirúrgico, mais conhecida como via aérea cirúrgica, onde é feito uma
abertura na traqueia do doente e é instalado uma cânula de traqueostomia, permitindo a passagem do ar. Este
procedimento é feito pelo profissional médico habilitado.
BOLSA-VALVA-MÁSCARA
Um dispositivo BVM consiste em uma bolsa auto inflável; uma valva unidirecional sem reinalação com um
adaptador que pode ser acoplado à máscara, tubo traqueal ou outro dispositivo invasivo de via aérea; e uma valva de
entrada de oxigênio. Conhecido popularmente entre os profissionais da saúde como (AMBU).
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ANOTAÇÕES
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CAPÍTULO 9 - OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE)
No meio médico, engasgo ou obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) é o bloqueio da traqueia
de uma pessoa por um objeto estranho, vômito, sangue ou outros fluidos.
Engasgo é considerado uma emergência médica. Em casos severos, o engasgo pode levar a pessoa à morte por
asfixia ou deixá-la semiconsciente ou inconsciente por um tempo. Nessa situação, deve-se agir rápida e precisamente
para evitar complicações. Em casos mais graves, deve-se chamar uma ambulância rapidamente, para uma
intervenção médica de emergência. Na maioria dos casos, no entanto, aconselha-se proceder conforme abaixo.
Definições
• Bebê (lactente): < 1 ano
• Criança: de 1 ano até início da puberdade - menina: broto mamário - menino: pelos axilares
• Início súbito de angústia respiratória
Tosse
• Restrição para falar
• Respiração ruidosa (estridor)
Chiado
Início súbito de grave dificuldade respiratória, na ausência de febre ou sintomas respiratórios, sugere OVACE.
Manobra de Heimlich
A Manobra de Heimlich é o melhor método pré-hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores por
corpo estranho. Essa manobra foi descrita pela primeira vez pelo médico estadunidense Henry Heimlich em 1974 e
induz uma tosse artificial. Também é conhecida como compressão abdominal, que consiste em se colocar atrás da
vítima engasgada e provocar a expulsão do objeto da traqueia da vítima efetuando uma forte pressão na boca do
estomago.
Em maio de 2012, 6 meses antes de falecer, Dr. Henry aos seus 86 anos, salvou a vida de uma colega de
residência de idosos utilizando a sua famosa “manobra”.
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• Fechar uma das mãos em punho e posicioná-la no abdome da vítima, na linha média, acima do umbigo e
abaixo do apêndice xifoide sem toca-lo, com o polegar voltado para o abdome, colocando a outra mão sobre esta;
• Aplicar compressões rápidas, pressionando para dentro e para cima, na região acima da cicatriz umbilical;
• Realizar as manobras até a saída do objeto ou até a criança tornar-se não responsiva;
• Dosar a força aplicada.
Procedimentos
• Colocar a criança sobre superfície rígida;
• Realizar 30 compressões torácicas (1 profissional) ou 15 (2 profissionais);
• Abrir as vias aéreas (com inclinação da cabeça e elevação do queixo);
• Antes de oferecer ventilações:
• Inspecionar a cavidade oral, retirando o objeto, se visível e facilmente alcançável;
Procedimentos
• Realizar ciclos repetidos de 5 golpes no dorso (entre as escápulas) seguidos de 5 compressões torácicas
(logo abaixo da linha intermamilar), até que o objeto seja expelido ou a vítima tornar-se não responsiva.
• Bebê responsivo com obstrução grave
• Checar a responsividade: não responsivo;
• Checar a respiração: ausente ou anormal (gasping);
Pedir ajuda: acionamento do 192 ou 193;
Checar pulso, (se ausente)
Iniciar RCP.
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ANOTAÇÕES
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CAPÍTULO 10 – CHOQUE
Definição
• Estado de colapso e falência do sistema cardiovascular;
• Leva a uma circulação inadequada;
• Sem fluxo adequado de sangue, as células não podem realizar seu metabolismo;
Objetivos
• Revisar a anatomia e fisiologia do sistema circulatório;
• Definir perfusão e a sua importância para a sobrevida da vítima;
• Reconhecer os tipos de ferimentos e as formas de controle de hemorragia;
• Conhecer os tipos de choque e os tratamentos para cada um deles
• Reconhecer a vítima em choque e definir seu tratamento.
Anatomia e Fisiologia
• Anatomia do Sistema Cardiovascular
• O sistema cardiovascular é responsável por suprir e manter o fluxo adequado de suprimento sanguíneo.
Sistema Cardiovascular
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Fisiologia
Metabolismo: o motor humano.
• Metabolismo aeróbico.
• Metabolismo anaeróbico.
• Princípio de Fick.
• Carregamento de oxigênio pelas hemácias no pulmão;
• Distribuição de hemácias pelas células teciduais;
• Descarregamento de oxigênio das hemácias para as células teciduais.
Coração
Vasos Sanguíneos
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Principais Artérias e Veias
Veias Artérias
Hemorragias
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Sangue
O sangue contem:
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Perfusão
• Circulação entre tecidos em quantidade adequada para suprir as necessidades celulares de oxigênio e
nutrientes e remover o resíduo;
• Alguns tecidos e órgãos precisam de um suprimento constante de sangue enquanto outros podem
sobreviver com pouco sangue quando em repouso;
• O coração demanda um suprimento constante de sangue;
• O cérebro e a coluna espinhal podem ficar de 4 a 6 minutos sem perfusão;
Os rins podem sobreviver 45 minutos;
• Os músculos esqueléticos podem durar 2 horas.
Triângulo da Perfusão
• Coração (função de bomba) Danos ao coração causados por doenças ou ferimentos. Não pode mover o
sangue adequadamente para perfusão adequada.
• Vasos Sanguíneos (função de container) Se todos os vasos se dilatam ao mesmo tempo, o volume médio
normal de sangue não é suficiente para encher o sistema e prover perfusão adequada para o corpo.
• Sangue (função de preenchimento) Se sangue ou plasma é perdido, o volume não será suficiente para a
perfusão necessária no corpo.
Esfíncter Capilar
• Regula o fluxo sanguíneo pelos capilares;
• Os esfíncteres estão sob o comando do sistema nervoso autônomo;
• A regulação do fluxo sanguíneo é determinada pelas necessidades celulares.
Regra de 3 da sobrevivência:
▪ 3 minutos sem O2
▪ 3 horas em exposição a frio/calor extremo
▪ 3 dias sem água
▪ 3 semanas sem comida
▪ 3 meses se convívio com outro ser humano
▪ 3 segundos para responder a um perigo imediato
TIPOS DE CHOQUE
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• Administre fluxo alto de oxigênio;
• Ventile se necessário;
• Tenha aparelho de sucção caso o paciente vomite;
Transporte prontamente.
CHOQUE DISTRIBUTIVO: O espaço vascular é maior do que normal (Disfunção dos vasos)
CHOQUE NEUROGÊNICO
• Danos a coluna cervical podem afetar o controle do tamanho e tônus muscular dos vasos sanguíneos;
• O sistema vascular aumenta (o sangue presente no corpo não pode preencher o sistema aumentado e
ocorre choque neurogênico);
• Caracterizado pela diminuição das pressões sistólica e diastólica.
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CHOQUE SÉPTICO
Combinação de disfunção dos vasos e perda de conteúdo (choque séptico):
• Alguns pacientes com infecções bacterianas severas, toxinas ou tecidos infectados contraem choque séptico;
• As toxinas causam danos as paredes dos vasos, causando perda da habilidade de contração;
• A perda da dilatação dos vasos e a perda de plasma causam choque.
CHOQUE ANAFILÁTICO
• Ocorre quando uma pessoa reage violentamente a uma substância;
• É uma grave reação alérgica;
• Quatro categorias de causas comuns: injeção, picada, ingestão e inalação.
Choque Compensado:
• Agitação;
Ansiedade;
• Agitação;
Sentimento de desmaio iminente;
Estado mental alterado;
Pulso fino;
• Pele úmida;
Palidez;
• Respiração rápida, rasa;
• Respiração curta;
• Náusea ou vômito;
Demora de preenchimento capilar.
Choque Descompensado:
• Diminuição da pressão sanguínea (< 90 mmHg em um adulto);
• Respiração irregular;
• Pele cinza, cianótica;
Pulso fraco ou ausente;
Olhos sem movimento, pupilas dilatadas;
• Pequeno volume urinário.
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Choque Irreversível:
• É o estado terminal do choque;
• Uma transfusão de qualquer tipo pode não ser suficiente para salvar a vida do paciente.
Coagulação Sanguínea
• O sangramento normalmente finaliza dentro de 10 minutos;
• Alguns medicamentos interferem na coagulação;
• Alguns ferimentos podem ser incapazes de coagular;
• Pacientes com hemofilia têm deficiência em fatores de coagulação.
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ANOTAÇÕES
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CAPÍTULO 11 – LESÕES ESPECÍFICAS
Epiderme:
É a camada mais superficial da pele, ou seja, a que está diretamente em contato com o exterior.
• Anexos da epiderme: Dentes; Unhas e Pelos.
A epiderme penetra na derme e origina os folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas.
Derme:
Localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que contém fibras proteicas, vasos
sanguíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas.
• Na derme encontramos ainda: músculo eretor de pelo, fibras elásticas (elasticidade), fibras colágenas
(resistência), vasos sanguíneos e nervos.
Tecido subcutâneo:
Sob a pele, há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o tecido subcutâneo, rico em fibras e em células que
armazenam gordura (células adiposas).
• A camada subcutânea, denominada hipoderme, atua como reserva energética, proteção contra choques
mecânicos e isolantes térmicos.
Unhas e pelos
• Unhas e pelos são constituídos por células epidérmicas queratinizadas, mortas e compactadas.
• Na base da unha ou do pelo há células que se multiplicam constantemente, empurrando as células mais
velhas para cima. Estas, ao acumular queratina, morrem e se compactam, originando a unha ou o pelo.
Cada pelo está ligado a um pequeno músculo eretor, que permite sua movimentação, e a uma ou mais
glândulas sebáceas, que se encarregam de sua lubrificação.
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Ferimentos fechados (contusos):
- Tecidos moles se rompem abaixo da pele.
• Contusão
Resultado de golpe incisivo lesionando o tecido
• Hematoma
Região de sangue que foi coletada no tecido.
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• Laceração
Corte profundo.
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• Avulsão
É a extração de um órgão ou parte dele com violência.
• Imobilize a amputação parcial com chumaço e tala.
• Enrole a parte extraída completamente em curativo seco e estéril e coloque em bolsa plástica.
• Transporte a parte amputada com paciente.
Amputações
É a remoção de uma extremidade do corpo mediante cirurgias ou acidentes.
Em acidentes, comum em fábricas, fazendas e em acidentes de automóveis, existem várias complicações
decorrentes;
Quando um membro é amputado parcialmente, podem ainda existir partes de tecido mole para uma eventual
reparação. De modo geral muitos membros podem ficar presos em um local, se não possível a retirada do objeto que
esteja sobre o membro e a vitima apresentar grande risco a vida, a amputação deve ser realizada no local por um
médico cirurgião.
• Imobilize a amputação parcial com chumaço e tala.
• Enrole a amputação completamente em curativo seco e estéril e coloque em bolsa plástica.
• Transporte a parte amputada com paciente.
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• Ferimento por Penetração
Resultados de um objeto fino e pontiagudo.
Objetos Encravados
• Não tente mover ou remover o objeto;
• Controle o sangramento e estabilize o objeto.
• Enrole com fita um item em volta do objeto para prevenir movimentação.
• Transporte ao hospital cuidadosamente.
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• Controlando Hemorragia Externa
Siga as precauções:
• Assegure que o paciente tem vias aéreas abertas e respiração adequada;
• Supra com oxigênio se necessário;
• Existem diferentes métodos para controlar uma hemorragia;
• Combine os métodos para uma melhor eficiência.
• Pressão direta é o meio mais comum e mais efetivo para controlar hemorragia;
• Aplique pressão com os dedos ou a mão protegidos por luva;
• Aplique um pano tecido estéril para fazer pressão.
Aplicação de Gelo
• Diminui o sangramento por vasoconstrição;
• Previne a equimose;
• Evitar a aplicação direta de forma prolongada.
Aplicando um Torniquete
• Utilize uma bandagem triangular dobrada;
• Envolva o braço com a bandagem;
• Use um graveto como alavanca para torcer e segurar o graveto;
• Escreva o horário. Coloque no paciente.
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Ferimentos Abdominais
• Ferimento aberto no abdômen pode expor os órgãos.
• Órgão saindo pelo abdômen é denominado evisceração.
• Hemorragia Interna
Hemorragia interna pode não aparecer imediatamente.
Avalie:
• Mecanismos de ferimento;
• Natureza da doença.
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Sinais de Hipoperfusão
• Mudanças no estado mental;
• Taquicardia;
• Fraqueza;
• Sede;
• Náusea ou vômito;
• Pele fria, úmida;
• Respiração rápida, rasa;
• Olhos inertes;
• Pupilas dilatadas;
• Pulso rápido, debilitado;
• Diminuição da pressão sanguínea;
• Nível de consciência alterado.
Tratamento de Emergência
• Siga as precauções;
• Mantenhas as vias aéreas e administre oxigênio;
• Controle hemorragia externa e fique atento a qualquer sangramento interno;
• Monitore os sinais vitais;
• Peça auxílio do suporte avançado, se necessário;
• Transporte imediatamente.
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ANOTAÇÕES
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