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UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

FACULDADE DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA DE PRIMEIROS SOCORROS

Prof. : Maria Fátima de Andrade


Parada Cárdio-Respiratória

DEFINIÇÃO:
É uma interrupção brusca e potencialmente reversível da
circulação e respiração espontânea.

CAUSAS:

Cardíacas:
– fibrilação ventricular;
Arritmias graves – IAM maciço ou de grande extensão;
– sincope cardíacas.
Extra cardíacas: PCR

Hipovolemia;
Politraumatismo;
Intoxicação por monóxido de carbono (CO): deficiência no
transporte de O2 pelo sangue;
Overdose;
Choque de qualquer etiologia (exceto cardiogênico);
Obstrução das vias aéreas superiores por corpos estranhos,
compressão externa da traquéia ou laringe, edema da glote,
aspiração;
Hipóxia prolongada;
Concentração ineficiente de O2 no ar inspirado  grandes
altitudes, soterramentos.
PCR
Sinais e Sintomas

Perda imediata da consciência;


Ausência de pulso e batimentos cardíacos audíveis;
Midríase bilateral  inicia-se em 30 a 45 segundos após a
interrupção da circulação efetiva;
Há um intervalo de aproximadamente 4 a 6 minutos entre a
interrupção da circulação e o desenvolvimento da lesão
cerebral irreversível;
O sinal mais confiável da parada cardíaca é a ausência de
pulso carotídeo.
Reanimação Cardiopulmonar (RCP) PCR

Objetivo:
É a manutenção da vida por meios externos, procurando
o correto aporte de O2 aos tecidos, quando o indivíduo não
pode realizá-lo pelos próprios meios, evitando desta forma a
morte orgânica.

INDICAÇÕES:
Está indicada em todas as situações em que ocorre uma
parada da atividade respiratória e cardíaca por qualquer causa,
quer seja cardíaca ou extracardíaca.
Sempre que a parada não se prolongue por mais de 10
minutos, exceto em casos de hipotermia, intoxicação por
barbitúricos e afogamento, situação em que a lesão cerebral
ocorre um pouco mais tarde, permitindo a reanimação mesmo
após esse período.
Desenvolvimento do Procedimento PCR

Avaliação da vítima:
Observar a posição da vítima, que, caracteristicamente
se encontra caída, olhos fechados , pálido, imóvel e em algumas
vezes com respiração agônicas (“peixe fora d’água).
O socorrista deve verificar o nível de consciência da
vítima com estímulos verbais : “VOCÊ ESTÁ BEM?”, três vezes.
Se não obtém resposta, coloca-se a vítima em decúbito dorsal
em superfície plana e dura. (usar técnica de rolamento).
Se estiver sozinho solicite ajuda para virar a vítima.

AVDI
PCR

Toda manobra para mudar a posição de uma pessoa


inconsciente deve ser procedida de maneira a poupar a medula
espinhal e a coluna de possíveis traumatismos ou agravamento do
caso.
Peça alguém para chamar a ambulância ou resgate ou Corpo
de Bombeiros.
O elemento mais importante para todas as células do
organismo humano é, sem dúvida, o oxigênio. Por isso, a
oxigenação do cérebro e de outras partes do corpo, fornecida por
uma adequada abertura das vias aéreas e por ventilação
permanece como a medida isolada mais importante do
atendimento pré-hospitalar ao trauma .
Avaliação das Vias Respiratórias: PCR

O socorrista deve se ajoelhar ao lado da vítima, colocar


seu ouvido sobre a boca e nariz da vítima e ao mesmo tempo
olhar para seu tórax, desta forma observa-se se existem
ruídos respiratórios e se existem movimentos torácicos.
Se o tórax não se expande e não é detectado o
movimento de ar durante a respiração, a vítima está com
respiração inadequada para manter a vida.
Liberação das Vias respiratórias PCR

•Permeabilização:
Tem por finalidade libertar as vias respiratórias
superiores de qualquer objeto que possa estar obstruindo a
passagem de ar.
O reanimador, colocado na altura da cabeça da vítima,
introduz o 2o dedo da mão direita pela comissura direita dos
lábios da vítima, em forma de gancho, passando o dedo por
toda a cavidade oral ( o mais profundamente possível), até
conseguir retirá-lo pela comissura esquerda, arrastando
qualquer objeto que possa ser encontrado durante a
exploração.
O passo seguinte será a retirada de próteses dentárias
se existirem.
•Hiperextensão do pescoço e manobras fronto-
queixo:
Trata-se do passo seguinte à permeabilização e que é
realizado para evitar a queda da língua sobre a faringe,
evitando-se obstruir a passagem do ar.
MANOBRAS:
-colocar-se de um dos lados da cabeça da vítima;
-colocar uma das mãos sob a nuca da vítima, levantando-a
um pouco, enquanto, com a outra mão sobre a testa, tracione a
cabeça para trás;
-quando se completa a hipertensão colocar uma das mãos
sobre o queixo abrindo a boca para permitir a passagem do ar.
Ao terminar a manobra, teremos arrastado a língua para
cima, deixando desta forma a faringe livre para a passagem do
ar até a traquéia.
PCR

Nunca se deve realizar esta manobra


em pacientes politraumatizados ou com
suspeita de lesão cervical.
•Manobra de elevação da mandíbula ou manobra tripla
modificada:
A sua utilização restringe-se a vítimas com suspeita de lesão da
coluna cervical.
Utiliza-se o mesmo princípio da hiperextensão, com o mesmo
objetivo, embora seja um pouco mais complicada:
- colocar-se à altura da cabeça da vítima (por trás);
- situar o 4o e 5o dedo de cada mão sobre os côndilos occipitais
de cada lado (desta forma, segura-se a cabeça e mantém-se o pescoço
numa posição neutra);
- o 2o e 3o dedos são colocados sobre o ângulo mandibular de
cada lado, puxando a mandíbula para cima;
- os primeiros dedos de cada mão unem-se sobre o queixo,
exercendo força para a frente, abrindo assim a boca.
Desta forma, elimina-se a possibilidade de obstrução por queda
da língua sobre a faringe sem mobilizar a coluna cervical, que poderia
encontra-se lesada.
Utilização de cânula orofaríngea:

São cânulas de material rígido (metálicas) ou semi-

rígido(plásticas) de pequeno comprimento (5 a 15 cm), de forma

curva e oca. São conhecidas também como cânula de GUEDELL.

Servem para evitar a queda da língua sobre a faringe e,

através de seu orifício central, permitir a passagem do ar.


PCR
TÉCNICA:
- confirmar a presença de inconsciência e ausência de
reflexo de proteção da via aérea antes da introdução;
- medir a cânula, comparando-a a distância entre a
comissura labial e o ângulo de mandíbula;
- introduzir a cânula na boca com a ponta para cima, e,
quando a ponta chegar a base da úvula (palato mole), realizar
uma rotação da cânula de 180°, ficando a ponta colocada sobre
a porção mais posterior da língua, evitando o seu deslocamento;
- não utilizar em vítimas combativas ou com reflexos de
vômito, pois podem induzir o vômito, broncoaspiração e
traumatismo de orofaringe e de epiglote.
Uma vez colocada a cânula assegura-se a permeabilidade
das vias respiratórias para realizar a ventilação, e a aspiração
realizada de forma mais eficaz pelo interior da cânula.
PCR
•Ventilação:
Consiste em manter um fluxo de ar desde o exterior, ou da
fonte de oxigênio para os pulmões.
Freqüência respiratória:
• < 10 – reduzida, grande risco de parada respiratória;
•12 a 20 incursões por minuto – normal;
•20 a 30 – elevada;
•30 – muito elevada.
Atenção: a freqüência respiratória em criança é duas a três vezes
mais rápida que em adultos.
Cor do paciente:
•Rosado – boa oxigenação;
•Cianótico (lábios e mãos azulados ou roxos) – hipoxemia grave.
Dependendo do material existente, aplica-se uma ou outra PCR
técnica de ventilação.
As mais usadas são:

1.Ventilação boca-a-boca:
 Coloca-se de lado a vítima;

 Tampar as narinas da vítima usando os dedos indicadores e polegar;

 Inspirar profundamente o ar e , seguidamente, colocar os lábios sobre a


boca da vítima (sem deixar frestas) expirando logo após (soprar), de
modo que empurre o ar para as vias aéreas da vítima;

 Retirar-se depois para permitir que este mesmo ar seja exalado;

 É importante observar que, enquanto se processa a INSUFLAÇÃO, o


tórax do paciente se mova, o que confirma a entrada de ar nas vias
respiratórias inferiores.
2.Ventilação boca -máscara: PCR

É indicada à anterior, a única diferença reside na


utilização de uma máscara que é colocada sobre a boca da
vítima, selando-a, com uma saída tubular pela qual o reanimador
insufla o ar.
Estas máscaras possuem um filtro que impede a
contaminação do reanimador através do ar exalado da vítima.
Alguns modelos possuem entrada lateral para a
utilização de oxigênio suplementar. A máscara deve cobrir a
boca e o nariz da vítima.
3.Ventilação Boca-Nariz: PCR

Indicada para a vítima que necessita de respiração


artificial em situações que impeçam a abertura de sua boca ou
se esta, tem dimensões que impeçam sua oclusão pela boca do
socorrista.

TÉCNICAS:
Abrir as vias aéreas com as manobras anteriores descritas;
Ocluir a boca da vítima durante a ventilação, usando a mão que
segura o queixo;
Ventilar a vítima pelo nariz;
Abrir a boca da vítima nos intervalos da ventilação para
facilitar a expiração.
4.Ventilação com Ambu: PCR

Abrir as vias aéreas do paciente com as manobras já


descritas;
Colocar a máscara do ambu sobre a boca e nariz do paciente,
com força suficiente para que o ar não escape;
Em vez de insuflar, a técnica consiste em comprimir o balão
elástico do ambu, de forma que o ar passe para o paciente;
Pode ser efetuada com ar ambiente ou a partir de uma fonte
de oxigênio, que se adapta ao balão do ambu, com fluxo
potente, isto permitirá a passagem de maior concentração de
O2 para o paciente.
Para a utilização do ambu serão necessários 2
socorristas:
- o primeiro irá abrir as vias aéreas e adaptar a máscara
à face da vítima;
- e o segundo irá comprimir a bolsa auto-inflável para
fornecer o volume de oxigênio necessário.
A forma correta de segurá-la é:
- um socorrista mantém a estabilização da coluna
cervical enquanto segura firmemente a máscara contra o rosto
da vítima usando os polegares e os dedos indicadores; os três
dedos restantes tracionam a mandíbula, anteriormente,
mantendo as vias aéreas abertas. Não se deve comprimir as
partes moles abaixo da mandíbula. Tal compressão pode
obstruir a passagem de ar.
- um segundo socorrista comprime a bolsa cerca de 10
vezes/minuto, uma ventilação a cada 6 segundos.
PCR
5.Tubo Endotraqueal

A intubação traqueal é o melhor método de proteger a via

aérea durante a ressuscitação cardiopulmonar (RCP), porém

é um procedimento que necessita de treinamento intenso.

VANTAGENS:
É o método ideal para o controle da via respiratória
durante a ressuscitação;
•Ao isolar a via respiratória, previne-se a aspiração do
conteúdo gástrico e de corpos estranhos;
•Permite o uso de ventilação com pressões altas, sem perigo de
distenção gástrica.
PCR
ACESSÓRIOS:
•Laringoscópio;

•Tubo endotraqueal  tubo de material plástico no qual se


acopla um intermediário que permite conecção com os
diferentes tipos de acessórios de ventilação. Apresenta em sua
porção distal um balonete inflável, que obstrui a traquéia,
impedindo a aspiração de conteúdo gástrico. Os tubos têm
vários tamanhos e sua numeração indica o diâmetro interno (ex.
7,5mm ; 8,0 mm).
TÉCNICA DE INTUBAÇÃO: PCR
•Monta-se e testa-se o laringoscópio;
•Escolhe-se o tamanho do tubo e testa-se o balonete;
•Lubrifica-se o tubo;
•Posiciona-se a cabeça do paciente de tal maneira que a boca, laringe
e traquéia estejam alinhadas;
•A boca é aberta com os dedos da mão direita;
•O laringoscópio é seguro com a mão esquerda e a lâmina inserida no
lado direito da boca, deslocando a língua para a esquerda;
•A abertura da glote é conseguida exercendo-se tração do
laringoscópio para cima;
•O tubo é introduzido através do canto direito da boca e, sob visão
direta, através das cordas vocais.
•O balonete do tubo é inflado com quantidade de ar suficiente para
ocluir a via aérea (geralmente 10 a 20 ml).
6.Combitubo PCR

Para permitir o acesso do socorrista às vias aéreas e a


ventilação de pacientes apnéicos sem a necessidade de
intubação foram desenvolvidos novos dispositivos. O combitubo
é um destes novos equipamentos e representa um
aperfeiçoamento do antigo obturador de esôfago.

DESCRIÇÃO:
O Combitubo possui duas luzes e dois balonetes. A
primeira luz se destina a funcionar como um obturador de
esôfago terminado em orifícios laterais acima de um balonete
situado no terço superior do Combitubo. Os orifícios laterais
permitem que o paciente seja ventilado quando o tubo está
introduzido no esôfago. O balonete superior se destina a evitar
o escapamento de ar pela orofaringe quando o tubo é
posicionado no esôfago.
PCR

A segunda luz funciona como um conduto de ar para os

pulmões caso o tubo seja introduzido na traquéia, termina na

extremidade distal do combitubo. O balonete inferior pode ser

utilizado para vedar o esôfago ou a traquéia, dependendo da

posição obtida pelo tubo.


PCR
Vista lateral do Combitube:
A - lúmen obturador esofágico
B - lúmen traqueal
C - conector longo do lúmen
esofágico
D - conector curto do lúmen
traqueal
E - perfurações do lúmen
esofágico
F - lúmen esofágico com fundo
cego
G - abertura distal do lúmen
traqueal
H - balonete distal
I - balonete proximal
orofaríngeo
J - marca de referência para
inserção
PCR

INDICAÇÕES:

•O equipamento permite que o socorrista ventile o paciente


através de bolsa com eficácia, utilizando apenas uma das mãos;
•Protege a via aérea do paciente da broncoaspiração maciça;
•Segurança e facilidade da introdução do aparelho, que é
efetuada por técnica cega sem necessidade de laringoscopia.
•Ausência de manipulação da coluna cervical;
•Permite a ventilação, não importando se o tubo é introduzido
no esôfago ou na traquéia.
DESVANTAGENS: PCR

•Só pode ser utilizado em pacientes completamente arreativos.


•É contra-indicado em pacientes com altura abaixo de 1,50m.
TÉCNICA:
•Efetuar tração da mandíbula para a frente mantendo a cabeça
e o pescoço do paciente estabilizados em posição neutra.
•Introduzir o tubo às cegas até a marcação de distância.
•Insuflar os dois balonetes com o volume de ar determinado
nas instruções do fabricante.
•Ventilar primeiro através da luz esofagiana, pois geralmente o
tubo se direciona para o esôfago.
•Verificar se ocorre expansão torácica durante a ventilação
com a ausência de ruídos gástricos. Caso haja expansão
torácica continuar ventilando o paciente por esta luz.
•Tentar a ventilação pela luz traqueal, caso haja ausência de

expansão torácica e presença de ruídos abdominais com a

ventilação pela luz esofagiana.

•Utilizar a luz traqueal para a ventilação caso seja obtida boa

expansão torácica. Neste caso o combitubo pode ser utilizado

como um tubo traqueal padrão.


PCR

7.Máscara Laríngea (ML)

Consiste em um tubo semelhante ao endotraqueal com


uma pequena máscara e com balão inflável circunferencial para
serem posicionados na faringe superior selando a região da
base da língua e a abertura faríngea.
A ML tem como objetivo assegurar e manter as vias
aéreas permeáveis em emergência, ou durante procedimentos
anestésico/cirúrgicos de rotina, com ventilação espontânea
e/ou controlada. Na maioria dos casos pode ser inserida sem
laringoscopia e relaxante muscular.

É também uma alternativa de via aérea artificial, em


manobras de reanimação cardiopulmonar.

Alguns estudos demonstram que profissionais sem


treinamento inserem a ML mais rapidamente e com maior
confiabilidade do que um tubo traqueal. E também indicam que
a ML proporciona melhor ventilação do que o conjunto máscara
facial e ambu.
PCR

O uso da ML na emergência foi primeiramente descrito

por Brain em 1984, mas um protótipo de ML foi utilizado pela

primeira vez (Londres 1983) por uma enfermeira na UTI do

Hospital St. Andrews para ressuscitar um paciente que sofreu

uma parada cardíaca.


A ML é constituída por: PCR
Técnica Recomendada de Inserção

1. Imediatamente antes do uso, desinfle totalmente o

manguito da ML contra uma superfície plana, procurando

sempre manter suas bordas lisas e com formato uniforme

(cuidado para não formar dobras).

Caso a ML apresente vazamento e não se mantenha

desinflada, não a utilize, descartando-a prontamente.


PCR
2. Posicione a cabeça e o pescoço como para uma intubação
endotraqueal.
Em alguns casos, um pequeno coxim sob a cabeça
facilita estas manobras.
Segure a ML como se fosse uma caneta. Com o dedo
indicador na junção do manguito e o tubo. 
Mantenha o pescoço fletido e a cabeça estendida com
uma mão, enquanto que com a outra, inicie a passagem da ML,
com sua abertura dirigida para FRENTE e o dorso contra os
dentes incisivos do paciente. 
Nesta posição, estando a ML corretamente alinhada, deve se
observar uma linha preta ao longo do tubo, indicando o lado
posterior (convexo) da ML.
Esta linha serve de ponto de referência e aponta
sempre em direção ao nariz do paciente.
3. Ainda segurando como se fosse uma caneta, com o dedo
indicador na junção do manguito e o tubo, pressione sua
ponta contra o pálato duro, assegurando que o coxim esteja
aplanado sobre o pálato e sua ponta não esteja dobrada, antes
de se introduzir mais a ML.

Neste momento, a ML deverá estar quase paralela em


relação ao paciente.

É normal que a mandíbula se desloca anteriormente


apenas com o movimento de báscula da cabeça, expondo a
cavidade oral. Se necessário, uma tração anterior
complementar da mandíbula pelo próprio anestesista ou
assistente, pode facilitar a passagem da ML.
  
   
4. Com o dedo indicador   ainda
  mantendo pressão contra o
pálato, empurre a ML  para  baixo, de preferência em um
único movimento rápido e   confiante.
   
   
Durante este avanço,
    a pressão da ML tangenciando o
pálato e a parede faríngea,
    deve ser conservada, evitando
contato da ponta da ML     com a epiglote, o que poderia
   
traumatizá-la.
   
   
Deve-se buscar com
    esta manobra, inserir a ML o mais
profundamente possível  na  hipofaringe.
   
   
   
   
PCR

5. A seguir, sem deslocar a ML de posição, use a mão livre para


segurar o tubo, enquanto que simultaneamente, retire o dedo
indicador da cavidade oral do paciente.

Ao mesmo  tempo, introduza ainda mais a ML,


preferencialmente com um movimento único, até que se sinta
uma resistência elástica.

Neste ponto, a ML deverá estar corretamente


posicionada, com seu extremo pressionando o esfíncter
esofágico superior.
6. Solte a ML, deixando-a totalmente livre. Infle o manguito
com a quantidade de ar recomendada para cada modelo

7. A fixação da ML é semelhante à de um tubo endotraqueal.


Um protetor anti-mordedura feito com um pequeno
rolo de gaze deve ser colocado entre os dentes lateralmente
à ML, de forma a evitar que o paciente morda o tubo da ML.
O conjunto: ML e  mordedor, deve ser envolto e fixo
por meio de esparadrapo. Esta fixação simples, permite uma
boa estabilidade da ML, evitando que esta gire ou saia de
posição, além de impedir que o paciente a morda durante seu
despertar .
PCR

Em qualquer das técnicas de ventilação


referidas, realizam-se duas ventilações.
Se não existe resposta do paciente e
continua em parada cárdio-respiratória, inicia-se
a massagem cardíaca.
PCR
Complicações da RCP:

Relacionados a respiração artificial:

Distensão do estômago  parte do ar utilizado para a


respiração artificial segue o caminho do esôfago, que tem como
consequência o deslocamento do diafragma para cima,
dificultando a respiração e a produção de vômitos (regurgitação).

Broncoaspiração  passagem de outros elementos além do ar


para as vias aéreas.
Barotrauma pulmonar  dano causado aos pulmões por
aplicação de excesso de pressão. Ocorre quando o socorrista
utiliza durante as manobras de ventilação artificial volume de ar
excessivo. A consequência é o rompimento do pulmão como se
fosse um balão de gás excessivamente inflado e pneumotórax.

Transmissão de doenças  a utilização de técnicas básicas é


um risco a ser considerado.

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