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- Obesidade;
- Histórico de apneia;
- Ausência de dente;
- Barba;
- Malampati 3 a 4;
- Prognata, retrognata;
- Mobilidade cervical;
- Pescoço curto;
Leva em conta:
Proteção ocular para o paciente. Pinça de Maguil para guiar o tubo. Monitor,
estetoscópio. Laringoscópio de lâmina reta, usado na pediatria. Laringoscópio de McCoy, com
a ponta flexível, eleva a epiglote, para intubações difíceis.
Cânulas de guedel (serve para retirar a língua do meio da via, também para que o
paciente não morda o tubo).
Pode fazer sozinho ou em dupla. Técnica “CE”. O ideal é que a máscara seja
transparente. Máscara acoplada ao balão. Existem vários tamanhos. Sempre ter um aspirador
montado e pronto para uso.
TUBOS
Sempre escolher o tubo maior que couber. Quanto maior o diâmetro, menor o
turbilhonamento do fluxo de ar lá dentro. Tamanho do tubo para crianças: abaixo de 2,5 kg,
tubo 2,5-3,0; acima de 2 anos (idade+16/4). Na prática, olhamos a espessura do dedinho da
criança.
7.3 - CONCEITOS
Quando eu sei que será difícil sedar pacientes ou a sedação gerará risco a vida do
mesmo, com a constatação de via aérea difícil e não mexe o pescoço. Pacientes com lesão
traumática cervical. Nesses casos, faz-se traqueostomia. Não devo fazer para aqueles
pacientes que se recusam. Às vezes damos midazolam (benzodiazepínico, efeito colateral é
amnésia) com opiáceo para aqueles pacientes refratários a fazer procedimento cirúrgico sem
intubação. Posso também fazer bloqueio anestésico local (bloqueando o nervo, aqui não é
bloqueio muscular), porém, os riscos de desencadeamento de laringoespasmos, sangramentos
é recorrente. Paciente com infecção, com distúrbios de coagulação e quando não possuímos
tempo para intubação, constituem casos de contraindicação para intubação com paciente
acordado. A única forma de evitar o reflexo do vômito é fazendo bloqueio de nervo, porém,
em situações de regurgitação, o paciente perde o mecanismo protetor da tosse.
Nesses casos precisamos ter um médico anestesista treinado no hospital. Exige muito
tempo de treinamento. É um procedimento menos traumático, porém precisa ser em
procedimentos eletivos e sem sangramento de vias aéreas ou secreção durante o
procedimento, e também se não consigo ventilar com máscara. Decido usar quando, na
consulta pré-anestésica já descubro que o paciente possui uma via aérea difícil. Sempre nas
cirurgias eletivas.
Intubações com vias aéreas obstruídas, não conseguindo entrar pela região comun.
Fazemos um furo na membrana cricoide e enfiamos um guia em direção a boca para puxar o
tubo. É a mesma cricostomia.
Contraindicações:
- Distúrbios de coagulação;
- Uso de anticoagulantes;
Funciona como se fosse um tubo dentro do outro. Enfiado pela boca do paciente às
cegas. Uma ficará no esôfago e a outra certamente estará na traqueia. Para confirmar,
auscultarei região epigástrica e pulmão esquerdo, em virtude da possibilidade de intubação
seletiva, que será à direita.
Problema: não cabem em pacientes com menos de 1,40 m, não servindo para
criança. O paciente acordado não deixará colocar. Pacientes com doença no esôfago pode
agravar. E se o paciente tiver ingerido soda cáustica.
Utilizado para trocar um tubo velho por novo. Caso não consiga trocar com
efetividade, tenho ao menos a possibilidade de ventilação.
Indicações:
- Gravidas;
- Pacientes obesos;
- Bebês;
Contraindicação da SUCCINILCOLINA: