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PRIMEIROS SOCORROS

REVISÃO
 Temas:

- Primeiros Socorros/ Urgência e Emergências


- Características de um socorrista

- Controle e segurança da cena

- Parada cardiorrespiratória/ prática

- Obstrução de Via aérea por corpo estranho

- Desmaio

- Traumas

- Imobilização/ remoção de capacete


PRIMEIROS SOCORROS

 São cuidados prestados a uma pessoa, fora do ambiente


hospitalar, sujo estado físico, psíquico ou emocional coloquem
em perigo sua vida ou sua saúde.

 Com o objetivo de manter suas funções vitais e evitar o


agravamento de suas condições (estabilização), até que receba
assistência médica especializada.
PRESTADOR DE SOCORRO

 Pessoa leiga, mas com o mínimo de conhecimento capaz


de prestar atendimento á uma vítima até a chegada do
socorro especializado.
SOCORRISTA
É a pessoa tecnicamente capacitada para, com
segurança, avaliar e identificar problemas que
comprometam a vida.

 Cabeao socorrista prestar o adequado socorro


pré-hospitalar e o transporte do paciente sem
agravar as lesões já existentes.
Emergência e Urgência
 Segundo o Conselho Federal de Medicina, em sua
Resolução CFM n° 1.451, de 10 de março de 1995.

 Urgência: significa a ocorrência imprevista de agravo á


saúde, com ou sem risco potencial de vida, cujo portador
necessita de assistência médica imediata.

 Emergência: como sendo constatação médica de


condições de agravo á saúde que impliquem em risco
iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo,
portanto, tratamento médico.
Emergência e Urgência

 Nota-se que esses conceitos estão relacionados ao fator


tempo como determinante do prognóstico vital.
Características Básicas de um Socorrista
 ‡Tr espírito de liderança‡
 Ter bom senso, compreensão, tolerância e paciência;‡
 Saber planejar e executar suas ações;‡
 Saber promover e improvisar com segurança;‡
 Ter iniciativas e atitudes firmes;‡
 Ter, acima de tudo, o espírito de solidariedade humana, o
“Amor ao Próximo”´
 Reconhecer suas limitações‡
 Criatividade
DIREITOS DA VÍTIMA

 Não discuta com a vítima.

 Não questione suas razões, principalmente se elas forem


baseadas em crenças religiosas.

 Converse com a vítima, informe a ela que você possui


treinamento em primeiros socorros,

 que irá respeitar o direito dela de recusar o atendimento, mas


que está pronto para auxiliá-la no que for necessário.
AVALIAÇÃO DA CENA EM UM EMERGÊNCIA

 É a identificação rápida dos diferentes fatores que estão


relacionados com a ocorrência e que são indispensáveis
para a tomada de decisão.

 Avaliação permanente

 Fatores se alteram com rapidez

 Segurança da cena/ socorrista/ curiosos/ vítima

 Controle da cena: estacionamento adequado, sinalização do


tráfego, verificação de riscos iminentes.
SBV em Parada Cardiorrespiratória
O que é PCR
• Dúvidas?

• Em uma PCR o coração está parado ou em


movimento?
Pra que serve o choque?
• Zerar o coração
(Zerar a atividade elétrica desorganizada)

Avaliação da vítima
- Inconsciência
- Ausência de movimentos respiratórios
- Ausência de pulso central
Quando não começar a RCP
RCP NO ADULTO
• São considerados adultos: sinais de puberdade
– pelos nas axilas para os meninos e
aparecimento de mamas nas meninas
• American Heart Association (adulto, criança e
lactente)
• Crianças: 1 ano a puberdade
• Lactentes: menores de 1 ano
Avaliação inicial
• Avaliação da cena (zona quente – segurança
do socorrista).

• Avaliação do paciente

• Objetivo da A.I (checar o nível de consciência,


respiração, pulso carotídeo, pedir ajuda!).
Checar responsividade
• Posição de socorrista, apoiar as duas mão na região
superior do tórax;
• Aplicar estímulos vigoroso, ao mesmo tempo que
chamamos o paciente: “Senhor, senhor, pode me
ouvir”.
Checar Respiração
• Caso o paciente não responda.
• Observar o tórax da vítima, em busca de movimentos
de elevação torácica, compatíveis com uma
respiração eficaz.
• Possível respiração agônica ou gasping (comum em
crianças e lactentes) – considerado – parada
respiratória.

• Avaliação de pulso e respiração –


(max. 10 segundos)
• Verificação
de pulso central
Compressões
• Linha intermamilar
• Compressão: > 5 cm
• Frequência: 100 a 120
compressões por minuto
• Retorno do tórax
• Mínimo de interrupções
17% de O2 17% de O2 21% de O2
90% - se cilindro de 90% - se fonte de
O2 O2
Boca a boca
Bolsa-Válvula-Máscara (AMBU)
Profundidade Compressões e Socorrista
ventilações

Adulto 5 a 6 cm 30:2 (5 ciclos) - 1 ou 2 socorrista


reavaliação
200 comp.

Criança 5 cm 30:2 (5 ciclos) 1 socorrista


reavalia

15/2 (5 ciclos) 2 socorrista


reavalia
Lactente 4 cm
O.V.A.C.E
Obstrução das Vias Aéreas
por Corpo Estranho

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OVACE
 O OVACE ou engasgo, geralmente é mais
comum em crianças e lactentes, porém pode
sim acontecer com adultos.

 A ocorrência de OVACE em adultos ocorre


geralmente quando ele estão fazendo algum
tipo de refeição.

 pode também acontecer com balas,


chicletes, fragmentos do dente, piercings e
etc.
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 ATENÇÃO! uma pessoa engasgada pode
acabar tendo uma parada respiratória,
causada pela falta de oxigênio e a partir daí
evoluir para uma parada cardiopulmonar.

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CAUSAS
 O paciente pode engasgar por 2 meios,
liquido e sólido.

Obstrução Líquida
 O paciente pode aspirar o próprio liquido,
sendo o próprio vomito, ou a bebida que está
tomando.

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Obstrução Sólido

 Pode ser algum tipo de carne ou alguma


alimentação que essa vitima está consumindo.

 Ou até mesmo algum paciente que foi ejetada


por conta de algum acidente,

 e acabou caindo em algum tipo de lama ou


água da chuva que esteja no chão, e sem
querer bronco aspirar essa lama ou água de
onde ele tiver caído.

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ENGASGAMENTO TOTAL E
PARCIAL
 Obstrução parcial

 Evitar os tapas nas costas

 se posicionar ao lado da pessoa que está em


OVACE,

 e estimular a tosse do paciente.

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Obstrução total

 Caso o paciente não tenha mais forças para tossir,


ou ele chegue a ter uma obstrução total, realizar as
compressões abdominais, também conhecida
como abraço da vida.

 essa manobra geralmente é aplicada após o


paciente demonstrar o sinal mundial da asfixia,

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COMO RECONHECER OS SINAIS DE UM OVACE
DE UMA PESSOA CONSCIENTE?

 A obstrução total das vias aéreas é


reconhecida quando a vítima está se
alimentando ou acabou de comer e,
repentinamente,

 fica incapaz de falar ou tossir.

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Os sinais mais conhecidos são:

 Asfixia.
 Colocando a mão no pescoço de maneira
desesperada.
 A cor do rosto começa a ficar cianótico.
 A respiração muito rápida e exagerada.

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 O movimento de ar pode estar ausente ou
não ser detectável.

 Necessita de ação urgente,


preferencialmente enquanto a vítima ainda
está consciente.

Manobra de Heimlich

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O QUE É SÃO AS COMPRESSÕES ABDOMINAIS?

 Consiste na realização de uma série de compressões


a nível superior do abdômen,

 mais precisamente abaixo do esterno e deve ser


realizada quando a vítima estiver engasgada com
OVACE total,

 A fim de retirar um pedaço de alimento ou qualquer


outro objeto da traqueia, facilitando a passagem de
ar para os pulmões e evitando o sufocamento.

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 Esta manobra é usada em caso de bloqueio total
das vias aéreas, provocada por um pedaço de
comida ou um corpo estranho nas vias
respiratórias, impedindo a vítima de respirar.

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COMO SE APLICA
 Vítima em pé:

1. Ficar atrás da vítima e posicionar uma de suas pernas entre as


pernas do paciente, para que caso haja um desmaio, tenha base
para segura-la.

2.Colocar o braço em volta da cintura da mesma e fechar uma


mão e colocar o lado do polegar contra o abdômen da vítima
entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifóide;

3. Com a outra mão envolver a mão fechada e pressionar o


abdômen da vítima e puxar ambas as mãos em sua direção,

com um rápido empurrão para cima e para dentro, comprimindo


a parte superior do abdômen com a base do pulmão, expulsando
o ar e movimentando o objeto causador da obstrução.
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 Realizar cinco vezes a manobra com uma
compressão firme e vigorosa, suficiente para
movimentar o objeto e desobstruir as vias aéreas

 e caso a vítima fique inconsciente,

 a manobra deverá ser interrompida e deve-se


realizar a avaliação para PCR

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 Sozinho

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GRÁVIDAS E OBESOS
 As grávidas e nos obesos a técnica encontra uma
variação na posição da mão que devido ao
volume do abdome a manobra não pode ser
executada na forma tradicional.

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TÉCNICA

 Encontre a posição mediana na linha


intermamilar da vítima,

 esta posição poder ser encontrada traçando uma


linha imaginária entre os mamilos e o ponto
exatamente na metade dessa linha é a posição
adequada para a manobra;

 Posicione os punhos sobre o esterno como


descrito no item.

 Execute a manobra de desobstrução.


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OVACE EM CRIANÇAS E LACTENTES

 Define-se como crianças:

 Lactentes até <1 ano


 Crianças até a puberdade

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 Geralmente os lactentes se afogam com o
líquido.

 Um exemplo é o processo de amamentação, pois


a criança na hora de mamar estará sugando e
respirando ao mesmo tempo.

 Ele está usando a mesma via, e pode acontecer


dele sugar e o leite materno ir para via aérea, e
consequentemente ele poderá se afogar.

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Sinais de engasgamento na criança:

1. A vítima tosse com desespero


2. Cianose (cor da pele cinzenta ou azulada)
3. As veias do pescoço ficam dilatadas
4. Perda da consciência em últimos casos

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CRIANÇAS <1 ANO
 Se inicia com 5 tapotagens (nas costas, região
inter escapular) e 5 compressões no tórax
desse paciente.
 Ao terminar devemos avaliar se ele voltou ou
não.

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Criança < 1ano
5 golpes no dorso e 5 Objeto expelido
compressões
torácicas

Sim Não

Criança inconsciente

Inicie RCP

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CRIANÇAS MAIORES DE 1 ANO (1 A 8 ANOS)

 Desencorajar a criança a tossir, e caso não dê


certo coloca-la sentada no colo de um adulto e
realizar manobras com força apropriada para o
tamanho da criança,

 com a mão fechada abaixo do estômago (2 dedos


abaixo do processo xifoide) da criança, movendo-
as de baixo para cima.

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 Todo engasgamento pediátrico, mesmo que a
criança tenha voltado,

 precisa ser avaliada pelo médico, pois essa


obstrução pode ter causado uma obstrução e
partido para o pulmão,

 gerando uma pneumonia, agravando seu quadro


clinico e podendo levar a óbito.

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Desmaio, Lipotímia e Epistaxe

Prof. Me. Renata de Sá Ribeiro


Desmaio

Também conhecido como síncope, pode


ser definido como perda momentânea da
consciência.

Lipotímia Geralmente não dura mais que alguns


minutos e é causada pela diminuição
temporária do fluxo sanguíneo que nutre
o cérebro.

Sensação de desmaio
O que provoca o desmaio

• Menos irrigado, e
• O estresse 2
sem tanto O2
estremo ou
uma forte disponível, o
emoção pode • O fluxo cérebro apela para
estimular o sanguíneo, um sistema de
nevo vago, então perde a
força para
emergência: reduz
que dilata
1 os
seu nível de
Perda de
vasos e vencer a
diminui a gravidade e consciênciasentido
eo
frequência subir tônus muscular do
cardíaca adequadamen corpo inteiro.
te para a
cabeça
Causas Manifestações clínicas
Reação à dor ou ao medo,  Palidez, pulso fraco e lento, a falta
de equilíbrio e a inconsciência.
 Perturbação emocional,
 Exaustão
 Hipoglicemia  Diante de uma vítima que sofreu um
desmaio,
Calor excessivo
 O socorrista deverá buscar aumentar o
Convulsão fluxo sanguíneo no cérebro e
 Lesões cerebrais tranquilizar a vítima, mantendo-a numa
posição confortável.
O que fazer?
Desapertar quaisquer peças de roupa justas no pescoço,
peito e cintura, para auxiliar a ventilação e a circulação;

Examinar cuidadosamente e tratar qualquer lesão que a


vítima tenha sofrido ao cair;

Se a vítima não recuperar logo a consciência, procurar


socorro especializado ou transportá-la para um hospital

Se a vítima encontrar-se de pé, aconselhe-a a exercitar a


musculatura das pernas para auxiliar a circulação.

Deitar a vítima com as pernas Se a vítima sentir falta de equilíbrio, previna o desmaio,
elevadas e manter as vias aéreas orientando-a a respirar profundamente e ajudando-a a
desobstruídas; sentar-se e a inclinar-se para a frente, AUMENTA O
FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL
Lipotímia

É a perda de força muscular, porém sem


Pode ser causado por emoção violenta, por súbita
perda de consciência, com integral
modificação da posição deitada para a posição vertical,
conservação das funções respiratória e
ou por toda circunstância análoga, susceptível de alterar
cardíaca.
a circulação.

Constitui no primeiro grau de síncope: Posição da cadeira, muito tempo em pé,


hipoglicemia

É acompanhada de palidez, suores frios,


vertigens, zumbidos nos ouvidos, sendo
que a pessoa tem a impressão
angustiante de que vai desmaiar.
O que fazer?
Ao identificar a sensação de desmaio, deve-se
colocar a vítima sentada, com a cabeça baixa entre
os joelhos e fazer uma leve pressão sobre a cabeça,
forçando-a de cima para baixo.

Outra opção é a elevação dos MMIIS.

O2 se possível

Caso não melhore em até 2 min chamar o socorro.


Epistaxe – Sangramento nasal
É o nome dado a qualquer tipo de perda de
sangue pelo nariz, frequentemente pelas
narinas, ou através do nariz pela boca.

Tipos de epistaxe:
1 – anterior (90% casos aproximadamente), ou
seja, mais próxima da parte externa do nariz.

2 - posterior (10% casos aproximadamente),


ou seja, mais no interior: menos comum, mas
com efeitos mais graves.
A epistaxe ocorre quando pequenos vasos
(veias ou artérias), que passam pela mucosa
do nariz se rompem.
Causas
Fatores Sistêmicos:
Fatores locais:
Deformidades anatômicas Inalação de Uso de alguns medicamentos (ex: aspirina,
produtos químicos Inflamação (secundária a varfarina, clopidogrel, desmopressina)
infecções agudas do trato respiratório como
sinusite crônica, rinite alérgica e irritantes Intoxicação alcoólica
ambientais)
Alergias
Corpos estranhos
Alterações da coagulação do sangue
Tumores intranasais
Problemas cardíacos
Utilização de medicamentos nasais
Cirurgias prévias Tumores do sangue (leucemia)

Trauma Hipertensão arterial; Doenças infecciosas

Má-nutrição (especialmente anemia)

Uso de narcóticos; Doenças vasculares


Outras causas

Ressecamento da mucosa- o que ocorre com o tempo mais frio e seco (umidade relativa do ar
mais baixa)
Trauma, sendo o líder no ranking das causas traumáticas, a “futucação” do nariz, com o dedo.

Rinite pode favorecer o aparecimento de um sangramento tanto pela alteração da mucosa


como pelo uso (de forma incorreta) de medicação nasal em spray

Infecções como resfriados podem contribuir para um sangramento, pelo processo inflamatório,
pelos espirros, por uma certa fragilidade da mucosa do nariz.
Primeiros socorros
Sentar e inclinar a cabeça para a frente;

Apertar as narinas na região logo abaixo do osso do nariz,


mantendo a pressão por, pelo menos, 5 a 10 minutos, sem
levantar a cabeça;

Colocar uma pedrinha de gelo sob a narina ou fazer um rolinho


com gaze ou um pedacinho de algodão molhado com água,
vaselina ou água oxigenada e colocar dentro da narina se ela
ainda estiver sangrando após os 10 minutos

Caso a hemorragia nasal se


Deixar o algodão na narina até deixar de sangrar, retirando com
mantenha por 20-30 minutos,
muito cuidado. mesmo apertando o nariz deve-se
ir rapidamente ao hospital.
Após uma situação de hemorragia nasal, a vítima não deve
assoar o nariz durante pelo menos 4 horas.
Conceitos de trauma
• O trauma é hoje definido como um evento nocivo
que advém da liberação de formas específicas de
energia ou de barreiras físicas ou fluxo normal de
energia.

• Em geral, a energia existe em cinco formas físicas:


mecânica, química, térmica, por radiação ou elétrica.
INTERVENÇÕES
COMPLEMENTARES NA FASE DE
REANIMAÇÃO DO TRAUMA: PRÉ-
HOSPITALAR
Controle de coluna cervical
• Quando permeável a via aérea, a possibilidade de lesionar
a coluna cervical deve ser considerada.
• O movimento excessivo pode tanto causar quanto agravar
lesões neurológicas.
• Porque pode ocorrer compressão óssea da medula espinhal
se a coluna estiver fraturada.
• Manter o pescoço em posição neutra

• Uma vez que se tenha imobilizado o pescoço a fim de


proteger a coluna cervical, deve-se então, imobilizar toda a
coluna do doente.

• Corpo alinhado e imobilizado.


Técnicas Específicas
• Tratamento da coluna vertebral- Colar cervical: tamanho
e colocação

• Princípio: Selecionar o colar cervical de tamanho


adequado, para auxiliar em manter o alinhamento neutro
e a estabilização da cabeça e do pescoço do doente.
1. O primeiro socorrista faz a estabilização manual da
cabeça e do pescoço do doente em posição alinhada e
neutra
Em caso de utilização de colar ajustável, certifique-se de
que este está travado no tamanho correto.
• 5 o segundo socorrista coloca o colar de tamanho
apropriado, enquanto o primeiro socorrista continua a
manter a estabilização neutra alinhada da cabeça e do
pescoço do doente.
Rolamento em Bloco
Princípio: rolar em bloco o doente enquanto se mantém a
estabilização manual, com mínimo movimento da coluna.
O rolamento em bloco é indicado para

(1) colocar o doente na prancha longa, ou outro dispositivo


que facilite o transporte do doente e

(2) virar o doente com suspeita de trauma


vertebromedular para examinar seu dorso.
A – Doente em Posição Supina
Decúbito dorsal horizontal:

1. Enquanto um socorrista mantém a cabeça do doente


estabiliza em posição neutra e alinhada, o segundo
socorrista coloca o colar cervical de tamanho adequado.
Uma vez no chão, o doente é seguro firmemente pelos
ombros, pelve e extremidades inferiores.
O doente é movimentado para cima e lateralmente sobre a
prancha longa. A estabilização neutra alinhada é mantida
sem puxar a cabeça ou pescoço do doente.
6. O doente é posicionado na prancha longa com sua
cabeça no topo da prancha e seu corpo centrado
B – doente em decúbito Ventral ou semipronação
Semelhante ao método de estabilização do doente supino.

• Alinhamento dos membros inferiores do doente.

• Os braços do doente são posicionados prevendo-se a


posição final que o doente ficará após a rotação
completa.

• No rolamento em bloco em decúbito ventral, o colar


cervical só poderá ser colocado com segurança, quando
o doente estiver em posição supina alinhada sobre a
prancha longa e nunca antes que isso ocorra.
1. Sempre que possível o doente deve ser girado na
direção oposta daquela para onde sua face está
direcionada.

• Um socorrista alinha e estabiliza manualmente a cabeça


e o pescoço do doente.
• Outro socorrista ajoelha-se na direção da metade do
tórax do doente e segura o ombro, o punho e a pelve do
lado oposto.
• O terceiro socorrista ajoelha-se na altura dos joelhos do
doente e segura o punho, a pelve e as extremidades
inferiores.
2. A prancha longa é colocada na borda lateral e
posicionada entre o doente e s socorristas.
4. Assim que o doente estiver deitado em posição supina
sobre a prancha longa, deve ser movimentado para cima
em direção do centro da prancha.

• O socorrista deve tomar cuidado para não puxar o


doente, mas, sim, manter a estabilização alinhada em
posição neutra.

• Assim que o doente estiver corretamente posicionado


sobre a prancha longa, o colar cervical correto deve ser
colocado e o doente pode, então, ser fixado na prancha
longa.
Colocação da prancha longa com doente em pé

Princípio: imobilização total do doente em pé na prancha


longa enquanto a cabeça e o pescoço são mantidos em
posição neutra, diminuindo o risco de outras lesões.

• é indicada para imobilização da coluna do doente


traumatizado e que deambula, mas que tem indicação
para imobilização de coluna.
Imobilização do paciente sentado
Remoção do capacete
Retirada do capacete vítima em decúbito dorsal
Elevação do paciente

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