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inferior porque na medida que os brônquios “entram”

Sistema Respiratório nos pulmões (E e D), ele começa a se ramificar e,


consequentemente, sua área transversal acaba se
Prof.ª Isabel tornando cada vez maior até chegar no meio de troca
......................................................................................... com o sg. Logo: trato respiratório inferior tem uma área
maior.
INTRODUÇÃO  Maior área: inferior
 Maior velocidade: superior
O sistema respiratório possui a função primordial de
realizar trocas gasosas entre o meio externo e tecidos. .........................................................................................

Sistema respiratório formado: CONDICIONAMENTO DO AR


 Porção superior:
 Nariz Ar que entra e passa pelo nariz até chegar aos
 Boca pulmões, ele deve ser modificado.
 Laringe  Aquece: para que tenha a temperatura corporal
 Faringe  Umidifica: para que ñ secar a camada mucosa
 Filtra: cílios  mucosa  solução salina
 Porção inferior ou toráxica:
# CAMADA SALINA: superior a mucosa  permite que
 Faringe
as partículas consigam ser excretadas pelo movimento
 Traqueia
ciliar. Se houver alguma queda nesta camada salina,
 Brônquios as partículas ficam presas no muco.
 Bronquíolos
 Alvéolos # CÉL. PRODUTORAS DE MUCO: caliciformes do
......................................................................................... epitélio
 Tórax: coração, pulmão, costelas, esterno, coluna,
diafragma e músculos abdominais. # Muco possui imunoglobulina  atuam sobre
partículas infectuosas
 Músculos abdominais: intercostais (internos e
externos) conectam 12 costelas; escaleno e PRECIPITAÇÃO TURBULENTA: é o modo que
esternocleidomastoideos conectam cabeça, pescoço, partículas maiores que não são retidas nos pelos
esterno e até 2 primeiras costelas. nasais são retiradas do ar antes de chegar nos
pulmões.
 Caixa torácica: fechada  3 sacos/bolsas
 Pericárdio  s2 O ar que entra pelo nariz bate em anteparos como as
 Pleura (2)  visceral e parietal conchas nasais, o septo e a parede da faringe. Nesse
......................................................................................... momento que há o choque do ar nos anteparos, ele
muda de direção. Entretanto, o ar muda de direção
Os pulmões são revestidos pela PLEURA (membrana) mais rapidamente que as partículas suspensas, com
 “Umidificar” o contato pulmão x tórax para isso, elas ficam presas nas mucosas presentes no trato
possibilitar movimento sem abrasão. respiratório e por meio dos cílios, são direcionados
para a faringe para ser engolidas.
 Garantir que o pulmão fique “ligado” no tórax,  Partículas de até 6 micrômetros
permitindo que ele fique sempre inflado.
PRECIPITAÇÃO GRAVITACIONAL: quando as
......................................................................................... partículas são menores, elas passam pelas barreiras
da precipitação turbulenta, mas acabam se fixando nos
Nariz  boca  laringe (cordas vocais)  faringe bronquíolos menores por conta da gravidade.
(glote e epiglote)  traqueia  brônquios 
bronquíolos  bronquíolos terminais  bronquíolos Existem partículas ainda menores que podem se
respiratórios  alvéolos difundir contra a parede dos alvéolos e se ligam no
liquido alveolar (isso acontece nas partículas de
# LEMBRETE: trato respiratório superior vai ter uma cigarro); macrófagos e linfáticos realizam a retirada
velocidade de passagem de ar + rápida do que a dessas partículas.
Além disso, outras partículas de diâmetro bem
pequeno podem ficar em suspensão nos alvéolos e são
excretadas na expiração.

REVESTIMENTO MUCOSO DAS VIAS


RESPIRATÓRIAS

Todas as vias respiratórias (nariz até bronquíolos


terminais) são mantidas úmidas por muco que a
reveste. Membrana respiratória: Dentro dos alvéolos tem
células epiteliais que secretam água, assentado em
Função do muco: uma membrana basal, uma camada muito fina de
 Umidificar a região liquido, endotélio capilar.
 Aprisionar partículas  ñ chegar nos alvéolos .........................................................................................

Como é eliminado esse muco? Pelos cílios que se CIRCULAÇÃO PULMONAR


movimentam levando esse muco para a faringe onde
são engolidos ou tossidos, logo, eliminados. O pulmão recebe o mesmo volume de sg que o
restante do corpo recebe em 1 min., ou seja, volume
pulmonar e sistêmico é o mesmo.
ALVÉOLOS
Com isso, uma das funções da respiração é eliminar
Estruturas nas extremidades dos bronquíolos terminais. coágulos de sg, pois como a circulação é menor e
Funcionam como um “saco” que é formado por 2 passa a mesma quantidade de sg por elas, tem mais
células: tempo do sg ser “processado”.
 Alveolares tipo I  95%
 Alveolares tipo II Entretanto, a pressão pulmonar é menor por não
apresentar tanta resistência quanto a sistêmica. Isso
 Células alveolares tipo I: epitélio mt fino  permite implica pelo:
uma rápida troca  Menor comprimento total dos vasos
pulmonares
 Célula alveolar tipo II: produz surfactante  diminui  Maior distensão das artérias pulmonares
tensão superficial pulmonar e auxilia a excreção de  Maior complacência dos vasos pulmonares
substancias para fora
.........................................................................................
# epitélio alveolar e capilar se fundem. A proximidade
do capilar com alvéolo permite uma rápida troca. FLUXO DE AR

A parede dos bronquíolos e alvéolos não possuem Fluxos sempre serão em relação a um gradiente. A
musculo liso para que não haja contração e, logo, respiração é sempre em função ao gradiente de
fechamento. Entretanto, tecido conectivo entre as pressão, ou seja: de maior pressão para menor
células alveolares possuem mt colágeno e elastina, pressão.
gerando um potencial elástico quando o pulmão se V1.P1 = V2.P2
estira.
Com isso: se o volume aumenta, a pressão diminui.
# isso é o que acontece no pulmão.

MECÂNICA DA VENTILAÇÃO PULMONAR

Para que ocorra a entrada e saída de ar, é necessário


o auxílio de músculos que promovem a expansão e
contração dos pulmões.
O pulmão pode ser contraído e/ou inflado: A complacência do sistema é muito maior do que o
 Pelo diafragma: musc. Preso na parte inferior pulmão ou tórax isolados.
dos pulmões
 Pela elevação da caixa torácica PRESSÕES

DIAFRAGMA: ele é um musculo que fica abaixo dos O pulmão possui estruturas elásticas (elastina e
pulmões. Como ele é um musculo, ele pode relaxar e colágeno), com isso, age como balão.
contrair. Onde ele fica?
Fica dentro da caixa torácica, envolto pelas costelas.
 Contraído: inspira  Meio: mediastino
Quando ele se contrai, a parte de baixo dos pulmões  Frente: esterno
são puxadas para baixo, aumentando a área pulmonar.  Atrás: coluna

 Relaxado: expira Ele fica “flutuando”? Não. Ele é anexo a caixa torácica
Quando ele volta a sua posição original, ele relaxa e pela pleura.  exceto no hilo, região do mediastino
acaba contraindo o pulmão.
# Entre as duas camadas da pleura há um líquido
 Respirações vigorosas: utilizam da força da chamado de líquido pleural que lubrifica os movimentos
musculatura abdominal para aumentar a contração e dos pulmões dentro da cavidade.
expansão pulmonar.
 Pleura visceral: para o pulmão
CAIXA TORÁCICA  Pleura parietal: para o tórax

Quando há um aumento na área da caixa torácica, os  Linfáticos drenam o liquido pleural fazendo
pulmões também se elevam. com que haja uma tração entre os pulmões e a
POR QUÊ? parede do tórax.
Os pulmões estão ligados no abdômen pela pleura,
logo, se há uma movimentação das paredes # RESUMO IMPORTANTE: o pulmão é ligado ao tórax
abdominais, os pulmões se movimentam junto. pela pleura (visceral e parietal). Esta possui um líquido
entre suas camadas que lubrificam a movimentação
Os pulmões estão localizando dentro da caixa torácica, dos pulmões na caixa torácica, mesmo havendo a
envolto pelas costelas e, no seu meio, o esterno – que tração destes em decorrência da sucção constante do
está na frente da coluna. liquido pleural pelo sistema linfático, gerando uma
pressão negativa.
 Elevou caixa torácica: projetou costelas pra frente
junto com o esterno, aumenta a área em até 20% do PRESSÃO PLEURAL
seu volume. Isso é feito por músculos: da inspiração e
expiração. É a pressão do liquido pleural  liquido entre os dois
folhetos pleurais
Intercostais externos: se contraem  puxam as
costelas superiores para frente  forma alavanca  Sucção  linfáticos  pressão negativa (-5 cmH2O)
aumenta a caixa
 Inspiração Essa pressão negativa é a necessária para que deixe
os pulmões abertos no repouso.
Intercostais internos: oposto  se contraem  puxam
as costelas superiores para trás  diminui a caixa LOGO: existe uma pressão negativa que “puxa” o
 Expiração pulmão para fora. Isso é por causa da pressão negativa
que os capilares linfáticos fazem sobre o liquido
RESUMO: Os músculos abdominais tem papel pleural.
importante na respiração, pois eles que garantem a Pelo pulmão possuírem fibras elásticas, ele tende a se
compressão pulmonar. contrair para dentro.

Pode-se analisar que: a função contração e expansão Inspira  aumenta cx torácica  aumenta pressão
é ampliada quando há um sistema pulmão-tórax. pleural negativa (mais negativa)
Essa tensão superficial pode provocar um fechamento
Com isso: aumenta o volume, diminui a pressão, entra no alvéolo.
ar.
Quanto maior a tensão superficial pulmonar, maior tem
PRESSÃO ALVEOLAR que ser a força (complacência) para que esta seja
rompida.
 Pressão do ar dentro dos alvéolos.
Aumentou TSP  diminuiu complacência
Quando a glote está aberta e não há fluxo de ar para
dentro dos pulmões, a pressão de toda região Por isso que nos alvéolos possuem surfactantes
pulmonar é igual a atm (0 cmH2O). (células alveolares tipo II)  agente que diminui a
tensão superficial.
Para que haja inspiração  pressão nos alvéolos deve
ser menor que a atm (abaixo de 0) para que tenha um  Cél secretora: pneumócitos tipo II
gradiente de pressão.
Pulmão mais -  ar entra Surfactantes: diminuem a tensão superficial pulmonar
 Tem parte lipossolúvel e outra hidrossolúvel
Logo:
 Inspiração  pressão alveolar >0 cmH2O Mas o surfactante não está distribuído pelo pulmão de
 Expiração  pressão alveolar <0 cmH2O forma homogênea. Com isso, a distensibilidade
......................................................................................... alveolar se da pela distribuição do surfactante pelos
pulmões.
 PRESSÃO TRANSPULMONAR: é a diferença entre
pressão alveolar e pressão pleural. #Cortisol: estimula a produção de surfactantes.

Ela mede a força elástica do pulmão que tende a Sabendo que quanto maior a tensão superficial, maior
colapsar a cada respiração  pela pressão de será a elastância, podemos dizer que:
retração Quanto menor o raio do alvéolo  maior será a tensão
......................................................................................... superficial

FORÇAS FÍSICAS ENVOLVIDAS NO MECANISMO POR QUÊ?


DE VENTILAÇÃO PULMONAR Isso porque mais próximo as moléculas de água
estarão e, então, mais força de atração elas terão.
 Complacência
 Elastância #Bebês que nascem prematuros  não produzem
tanto surfactante  maior pressão superficial 
Complacência: capacidade de enchimento  é a força colabamento alveolar.
de elasticidade que o pulmão possui para aumentar
seu volume interno.
# a maior força de complacência exercida pelo pulmão TRABALHO DA RESPIRAÇÃO
é na expiração.
 Respiração tranquila: os músculos atuam somente
Elastância: é a força que vai contra a distensibilidade na inspiração, pois expiração é a retração elástica dos
pulmonar. É a capacidade do pulmão a voltar a seu pulmões e da caixa torácica.
estado “natural”.
Essa força utiliza duas grandezas:  Com isso: músculos respiratórios exercem trabalho
para a inspiração e não expiração!!
 Elastina: pela disposição delas no parênq.
pulm. O trabalho pode ser dividido em:
 Tensão superficial: camada ar água nos alv.
 Trabalho de complacência: trabalho para expandir
As células epiteliais do alvéolo secretam água. A água os pulmões contra as forças elásticas pulmonares
em contato com o ar, que entra pela zona de (colágeno e elastina) e do tórax (atrito entre as
condução, tente a aumentar a atração entre as estruturas).
moléculas da H2O, gerando uma tensão superficial.
 Trabalho de resistência da tensão superficial  Registro do ar que entra e que sai
alveolar: trabalho para que o ar chegue na zona de
troca alveolar. Pode-se realizar uma análise de volume x capacidade.

 Trabalho de resistência das vias aéreas: trabalho Existe um volume máximo de ar que pode ser inspirado
para expandir os pulmões contra o movimento de ar e expirado. Normalmente, o volume de ar total nos
para dentro dos pulmões. pulmões é de 6L.

CONSUMO DE ENERGIA NA RESPIRAÇÃO Volume corrente: volume de ar inspirado ou expirado a


 A respiração consome pouca energia. cada respiração (500mL).
RESISTENCIA PULMONAR
Volume de reserva inspiratório: volume de ar superior
 Resistência tecidual (20%) ao basal (3000mL).
 Resistência das vias aéreas (80%) Volume de reserva expiratório: volume extra a ser
expirado (1100mL)
Resistência das vias aéreas é um grande fator para a
respiração, pois é a dificuldade de manter os alvéolos Volume residual: volume de ar que sempre fica nos
abertos, com isso, contribui para que a respiração pulmões (1200mL).
aconteça.

tipo de ar: resistência das vias aéreas Já a capacidade pulmonar é combinação de dois ou
quanto + turbulento, maior a resistência mais volumes.

área de secção transversal: resistênc. das vias aéreas Capacidade pulmonar total: volume máximo de ar que
quanto menor a área, maior a resistência. os pulmões podem ser expandidos   das capac.
 Bronquíolos médios é o ponto de  resistência
Capacidade residual funcional: IMPORTANTE  é o
volume de ar que é renovado nos pulmões. Ou seja: a
VOLUME PULMONAR cada inspiração, troca uma parcela desse ar que
sempre está dentro do pulmão.
  resistência –  volume pulmonar
Capacidade inspiratória: capacidade de ar que a
  resistência –  volume pulmonar
pessoa consegue respirar até o máximo de distensão
CI = VAC + VR
Quanto maior a resistência, menor será a capacidade
de distensibilidade pulmonar.
Capacidade vital: quantidade máxima de ar que a
pessoa consegue expelir depois de ter inspirado ao
máximo.
DISTRIBUIÇÃO DA VENTILAÇÃO PULMONAR
CV = VAC = VRins + VRexp
 Mais volume de ar: ápice  pressão 
Deve-se entender que: se o pulmão trabalhar sempre
 Área de maior ventilação: base em volumes máximos, o trabalho de troca será
prejudicado, pois os alvéolos estarão expandidos e,
No ápice, a pressão intrapleural é maior, isso faz com portanto, os capilares apertados.
que os alvéolos recebam mais ar e,
consequentemente, fiquem mais distendidos, além dos Essas capacidades variam entre as pessoas. Em
capilares estarem mais “apertados” (fator que dificulta a suma, homens possuem uma capacidade pulmonar >
troca). Já na base, a pressão intrapleural é um pouco que mulheres.  volume residual que varia.
menor, isso garante uma melhor complacência nos
alvéolos da base. Sendo assim, no repouso, os A medição da capacidade vital permite avaliar:
alvéolos da base conseguem se distender melhor,  Resistência das vias aéreas
garantindo uma troca gasosa eficiente.
 Força dos músculos respiratórios
EPIROMETRIA
Essa avaliação acontece para verificar se não há
questões patológicas.
Registro das mudanças no volume pulmonar.
É a quantidade total de novo ar levado até as vias
respiratórias a cada minuto.
Relação normal da Capacidade Vital Funcional e o
Volume Expiratório Forçado VM = VolumeCorrente x FrequênciaRespiratória
(500mL x 12)
1º segundo: volume de ar expirado depende do esforço VM = 6L/min
muscular. Com isso, cerca de 80% da inspiração tem
que sair nessa expiração.
Com isso, sabe-se que a pessoa pode ter bronquite,
por exemplo.
 Doenças obstrutivas: -80% ar saem no 1º seg
 Doenças restritivas: não conseguem mov mt ar VENTILAÇÃO ALVEOLAR

Doenças obstrutivas: tem uma menor frequência É o ar que chega na região de troca. Isso quer dizer
respiratória, respira mais profundo que: é o volume de ar que entra na inspiração, menos
o volume de ar que fica nas zonas de condução.
Doenças restritivas: tem uma maior frequência, respira
menos profundo. Volume de ar que chega nas zonas de troca:
500mL volume corrente  30% fica na z. de condução
Volume na região troca: 350mL
AR NO ESPAÇO MORTO
A renovação do ar corresponde a capacidade residual
São regiões que o ar se aloja, mas que não são funcional. Isso quer dizer que a cada 350mL que chega
espaços de trocas. nos alvéolos é que está renovando a capacidade
Ex.: zonas de condução residual funcional (VRexp + VR).

 Anatômico: z. de condução  30% v. corrente


 Fisiológico: anatômico + alguns alvéolos que SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
não desemprenham seu papel
Controle SN Simpático:
Com isso, podemos explicar o porquê de o ar ser Noradrenalina  receptores adrenérgicos
expirado com uma concentração de oxigênio maior que  Gera broncodilatação
saiu dos alvéolos: porque quando o ar sai dos pulmões,
ele se junta com o ar que está nessas zonas de Isso acontece pelo fenômeno de “luta x fuga”, pois em
condução e que, por consequência, não participaram situações de alto estresse, o indivíduo precisa
da troca respiratória, permanecendo com os mesmos aumentar sua ventilação para que mais oxigênio
percentuais de gases que chegaram. chegue em suas células. Ao contrario do sistema
Com isso: o ar que é expirado sai com a [ ] de O2 vascular.
semelhante a que entrou.
Controle SN Parassimpático:
Sabendo que a ventilação alveolar é a quantidade de Acetil-colina  receptores muscarínicos
ar novo que chega em regiões de troca, podemos  Gera bronco constrição
calcular:
# Às vezes o próprio pulmão ativa o parassimpático
VA = FR x (VC – VM) devido a irritação da membrana epitelial das vias
respiratórias
 VA: ventilação alveolar
 FR: frequência respiratória
 VC: volume corrente CONSTRIÇÃO BRONQUIOLAR LOCAL
 VM: volume de espaço morto fisiológico
Existem substancias secretadas pelos próprios
pulmões para ativar a constrição bronquiolar.
VENTILAÇÃO-MINUTO
 Histamina
Substancia de reação lenta da anafilaxia
 ambos liberados pelos mastócitos
Quando liberadas? Em reações alérgicas e/ou
substancias irritantes como cigarro, poeira etc. RESISTÊNCIA VASCULAR PARA DIFERENTES
VOLUMES PULMONAR

PNEUMOTÓRAX Se aumentar o volume alveolar, a resistência


aumentará também. Isso está implicado pela
É a situação quando há um rompimento (como de uma disposição dos capilares alveolares. Quando o volume
faca) na cavidade pleural. pulmonar se eleva, os alvéolos se “abrem” mais, fato
que resulta na compressão dos capilares, resultando
Isso provoca a entrada de ar (deslocamento de maior na interrupção da troca gasosa.
para menor pressão) na região torácica, resultando no
colapso dos pulmões.
VOLUMES PULMONARES
O ar que entra na caixa torácica desfaz todas as
ligações que unem os pulmões na caixa torácica. Isso Volume pulmonar total: facilita fluxo sanguíneo em
faz com que a retração elástica dos pulmões faça eles vasos grandes e dificulta em vasos pequenos.
se colabarem.  impedindo o funcionamento. POR QUÊ?

Vasos sanguíneos maiores: com o aumento no volume,


PERFUSÃO PULMONAR eles ficam mais tracionados/abertos

Fluxo de sangue pelos pulmões. Vasos sanguíneos menores (+ próximos dos alvéolos):
 Circulação pulmonar: realiza troca gasosa os alvéolos cheios de ar vão fazer compressão nos
 Circulação sistêmica: nutrir cél. Pulmonares capilares alveolares, dificultando a troca gasosa.

A circulação sistêmica também está presente na região #Com isso: dinamicamente, os pulmões trabalham com
pulmonar: como forma de nutrição para as estruturas a capacidade residual funcional (VAC + VR) para que o
pulmonares  circulação brônquica. sg flua de forma ideal.
 Os pulmões trabalham com um volume ótimo
Circulação pulmonar: tem como principal função levar o
sangue para os capilares alveolares  sangue para a
região de troca. AUMENTO DE O2 NO SANGUE
Como é a circulação?
 Pressões muito menores Se por algum motivo há uma diminuição de oxigênio no
 Resistência baixa alvéolo, o fluxo sanguíneo nessa região será
 Complacência das artérias pulmonares é maior interrompido.
 Comprimento dos vasos é menor
Vasoconstrição alveolar por hipóxia: se houver muco
no bronquíolo e a passagem de ar seja interrompida
RESISTÊNCIA DA CIRCULAÇÃO VASCULAR nesse alvéolo, haverá uma vasoconstrição nessa rede
PULMONAR de capilares. Não tem volume de sg suficiente no corpo
humano, com isso, deve-se “escolher” qual região
Pentrada−Psaída deverá ser vascularizada. Sendo assim, os capilares
RVP = desse alvéolo vão parar de receber sangue.
fluxo
 Diferente na circulação sistêmica
Fatores que interferem a resistência vascular pulmonar
 Variação da pressão arterial ou venosa
DIFERENTES PERFUSÕES NAS ZONAS DO
 Atividade física PULMÃO
 Variação de volume pulmonar
 Hipoxia alveolar Ápice: alto volume residual
 Postura Bloqueia os vasos porque os alvéolos estão cheios de
ar residual em repouso.
 Base pulmonar: recebe + sangue  gravidade
 Base pulmonar: maior ventilação Corpo: pressão atrial > pressão alveolar
Intermitente Com isso, podemos entender que quanto maior o KPS
(coeficiente de solubilidade) do gás, mas facilmente ele
Base: menor volume residual atravessará a membrana respiratória.
Pressão nos vasos sanguíneos vence a pressão  Co2  tem KPS maior que do O2
alveolar, ou seja, a perfusão do sangue na base do  Co2  atravessa + fácil a memb. respiratória
pulmão é continua.

DIFERENÇA ENTRE PRESSÕES PARCIAIS


O movimento efetivo para que haja a troca é:
RESUMO: o fluxo de sangue nos pulmões Sangue  O2  tecido
 Meio: intermitente  valor max. Na sístole e Tecido  CO2  sangue
mim. Diástole
 Base: continuo  os vasos estão sempre com Entretanto, o sangue passa pelos capilares alveolares
a maior pressão. para que haja a troca de co2 para os alveolos e o2
para o sangue. sendo assim, como fica o ar que sai do
Lembrando: sempre tem sangue passando pelo organismo?
pulmão
O ar que entra no sistema respiratório recebe umidade
(h2o), sofrendo modificações. Essa água que ele
BASE PULMONAR recebe serve para umidificar os epitélios alveolares
para que não vire muco e desenvolva algum caso
Va ar nos alvéolos patológico. Esse ar que entrou chega nos alveolos e se
=
Q sangue nos capilares mistura com o ar “velho” (carregado de CO2) presente
lá. Essa mistura faz com que esse ar fique com uma
Alvéolos maiores no ápice: mais difícil entrar ar porque concentração de co2 maior que de o2. Na hora da
ele já está cheio de ar residual, logo, o trabalho para expiração, o ar que sai dos alveolos se junta com o ar
encher eles serão maiores. Com isso, a ventilação será que está na zona de condução (espaço morto), ar com
menor no ápice. a mesma concentração de o2 que entrou, pois não se
direcionou para nenhuma região de troca. Com essa
Alvéolos menores na base: estão submetidos a união desses gases, o ar expirado modifica sua
menores pressões, logo, não estarão com tanto ar pressão parcial e sai com uma concentração de co2 e
residual no seu interior. Outro fator é que eles são o2 semelhante a que entrou (alta [ ] o2 e baixa [ ] co2).
menores, aumentando sua complacência.

UMIDADE RESPIRATÓRIA
RELAÇÃO VENTILAÇÃO X FLUXO SANGUÍNEO
O ar que entra no sistema respiratório e chega nos
Para que tenha uma melhor função pulmonar, é alvéolos para realizar a troca, tem que atravessar uma
necessário que a quantidade de sangue seja membrana: membrana respiratória!
equivalente a quantidade de ar. Isso garante que haja
uma boa troca!  Epitélio alveolar
 Membrana basal alveolar
 Espaço virtual
DIFUSÃO DO O2 E CO2 ATRAVÉS DA MEMBRANA  Membrana basal capilar
RESPIRATÓRIA  Endotélio capilar
No ar que respiramos encontramos mais do que
somente o2, com isso, cada substancia que compõe o Sabendo disso, percebemos que qualquer processo
ar possui uma pressão parcial diferente. que altere a estrutura da membrana respiratória irá
dificultar a respiração!
O fator que determina a pressão parcial de um gás é: Ex.:
 KPS Água no pulmão: aumenta o espaço entre o endotélio
 Concentração desse gás capilar e o epitélio alveolar, dificultando a troca.
VELOCIDADE DE DIFUSÃO DOS GASES NA Vamos entender como ocorre a saturação da
MEMBRANA hemoglobina. A PO2 nos alveolos é maior que a PO2
nos capilares, logo, por diferença de pressão, o o2
Sabemos que o co2 tem um KPS maior que do o2, logo atravessa a membrana respiratória e entra nos
ele passará mais facilmente. Mas qual é a equação que capilares. O oxigênio é transportado pelo grupo heme,
nos diz isso? grupamento com 4 ferros na hemoglobina.

VD: velocidade de difusão Isso quer dizer que uma hemoglobina consegue
A: área da superfície da membrana carregar até 4 moleculas de oxigênio.
CD: coeficiente de difusão do gás  Se tem 4 oxigênios: Hb 100% saturada
E: espessura da membrana  Se tem 2: Hb 50% saturada
 Se tem 1: Hb 25% saturada
Capacidade de difusão de gases na membrana
Está envolvida pelo seu KPS, velocidade e P. com Mas o que faz diminuir a saturação da hemoglobina? A
isso, entendemos: pressão parcial de oxigênio nos alveolos! Quanto
menor a diferença de pressão entre a membrana
DIFUSÃO DE O2 alveolar e a membrana capilar, menor vai ser a força
 repouso: P  11mmHg que “empurrará” o oxigênio para os capilares.
 exercício: aumenta a P, melhora!  Relação saturação e PO2: relação linear!
Mecanismos que melhoram a difusão de o2:
hiperventilação + recrutamento + distensão. Como tem somente 4 sítios ativos na hemoglobina,
chega uma hora que ela estará totalmente saturada,
DIFUSÃO DE CO2 independentemente do aumento da PO2 nos alveolos.
 repouso: >1mmHg Isso vai fazer com que haja uma curva de saturação da
 exercício: melhora muito mais hemoglobina (platô).
Segurança?
concluímos que não precisa de quase nenhuma
variação de pressão para que o co2 efetue sua Sabendo disso, vamos lembrar que somente 3% do
perfusão. oxigênio está dissolvido no plasma, os 97% restante
está ligado nos grupos heme.

TRANSPORTE DE O2 E CO2 NO SANGUE E Quando tem diferença de pressão parcial de oxigênio


LIQUIDO INTERSTICIAL entre o sangue e o tecido, a hemoglobina “libera” o
oxigênio para o plasma e do plasma, ele entra nos
O2 e CO2 estão ligados a Hb ou dissolvidos no tecidos. Entretanto, haverá situações que a Hb terá que
plasma. liberar mais rapidamente esse oxigênio, diminuindo sua
saturação.
Transporte de o2 no sangue
 Ligado a hemoglobina: 97% Leito pulmonar: é quando os alvéolos passam o
 Dissolvido no plasma: 3% oxigênio do ar alveolar para o sangue. Sendo assim, a
hemoglobina terá mais afinidade com o o2, pois precisa
O oxigênio se liga ao grupo heme das hemoglobinas e armazená-lo para leva-lo para os tecidos.
é transportado pelas hemácias pelo sangue. quando  Desvia para a esquerda!
chega em um tecido que tenha uma baixa taca de Aumenta a afinidade, diminui a PO2 alveolar
oxigênio, a diferença de concentração faz com que
esse oxigênio se solte do sítio ativo e vá para o liquido Tecidos: é quando eles estão em atividade, eles
intersticial. Após a passagem dele pro plasma, ele se precisam de oxigênio. Sendo assim, a Hb deverá
difunde na bicamada lipídica e entra na célula. liberar o O2 mais facilmente para que ele passe logo
para os tecidos e nutri-os.
 Co2 e o2 tem sítios ativos diferentes  Desvia para a direita!
 CO e o2 tem sitio ativos iguais Diminui a afinidade, aumenta a PO2 alveolar, pois
precisa que + o2 passe para o sangue para que a Hb
consiga levar para os tecidos em atividade. A
CURVAS DE DISSOCIAÇÃO DA HEMOGLOBINA saturação da Hb cai, pois está liberando mais oxigênio,
mas mesmo assim, precisa aumentar a PO2 alveolar
para que se mantenha sempre na média,

O que faz desvia a curva para a direita?


 Temperatura 
 H+   Ph cai
 [ ]CO2 tecido 
 PO2 

Tudo isso faz aumentar a demanda de O2 nos tecidos,


consequentemente, saturação da Hb cair porque ela
precisa liberar mais facilmente o O2.

 ENTENDA: Tem que  PO2 alveolar para que


mais oxigênio passe pro sangue, do sangue
para Hb e do Hb para o tecido em atividade. A
saturação cai pq ela libera + rápido o O2!

RESUMO DA FUNÇÃO: a Hb é um carreador de O2 no


sangue. Existe uma certa afinidade entre a
concentração de O2 e a saturação da Hb, entretanto, EQUILÍBRIO DA PRESSÃO PARCIAL DE OXIGÊNIO
existe fatores que vai alterar essa afinidade, fazendo NO SANGUE E NO ALVEOLO
que a curva de saturação e PO2 tenha uma alteração,
se desviando para a esquerda ( afinidade) ou direita Respiração em repouso: em cerca de 25 segundos, a
( afinidade). PO2 no sangue se iguala a do alvéolo.

Respiração em atividade física: se gasta mais oxigênio,


DIFERENÇA ENTRE PO2 NO SANGUE E NO tem que respirar mais, demora um pouco mais.
ALVÉOLO
Sangue arterial  célula  sangue venoso
O ar alveolar possui uma maior concentração de CO2 PO2 95mmHg  O2 para interstício  PO2 40mmHg
do que o sangue presente no capilar alveolar. Isso 25 segundos: PO2 sangue venoso = PO2 alveolar
acontece porque a pressão parcial de oxigênio no
sangue que passa pelos capilares alveolares é menor Os capilares arteriais passam O2 para o venoso, ou
que a pressão parcial de oxigênio nos alveolos. Desta seja, sangue com mais o2 para menos o2.
forma, o oxigênio passa por difusão através a
membrana respiratória dos alveolos para os capilares.  Vasos arteriais:  [ ] O2
Mesma coisa acontece com o CO2. O sangue nos  Vasos venosos:  [ ] O2
capilares está com alta concentração de co2 recolhidos
do metabolismo celular das células que ele nutriu (saiu Capilares sistêmicos tem cerca de 100mmHg de
o2 do sg, entrou co2 do tecido). pressão parcial de oxigênio. Mas este sangue vai se
misturar com capilares venosos que possuem pouco
Com isso, a Po2 nos alveolos é maios, mas com oxigênio, diminuindo a pressão parcial para 95mmHg.
menos [ ] o2, já no sangue é o contrário. A pressão
parcial de oxigênio é menor, mas terá uma Sangue arterial  célula  sangue venoso
concentração de oxigênio maior. PO2 95mmHg  O2 para interstício  PO2 40mmHg

 Repouso:  descarrego do O2 pela Hb nas cél.


 Atividade:  descarrego de O2 pela Hb nas cél.

O capilar arterial chega para nutrir algum tecido, a PO2


do sangue é maior que do tecido, O2 passa do sg para
o interstício e do interstício para dentro das células. O
restante do oxigênio que ficou no sangue mais o CO2 O sangue venoso vai para os pulmões para que esse
que a célula liberou para a corrente sanguínea vai para CO2 seja eliminado na expiração!
os capilares venosos. Quando os capilares venosos
passam pelos alvéolos, a PO2 alveolar e a PO2 venosa
se equilibram. EFEITO DO FLUXO SANGUÍNEO NA TAXA DE
CONSUMO DE O2

Quando a célula entra em atividade, ela precisa de


mais oxigênio para se nutrir, logo, vai diminuir a taxa de
O2 no interstício (no líquido).
 Consome mais oxigênio, Hb libera mais!

Em repouso, as cel. Não precisam de tanto O2, vai ter


uma quantidade maior de O2 no interstício.
 Repouso: PO2 no sangue é 40mmHg

TRANSPORTE DE CO2 NO SANGUE

 Dissolvido: 7%
 Ligado a Hb: 23%
 Forma de HCO3: 70% RELAÇÃO DO PO2 DO LÍQUIDO INTERCELULAR E
Como se forma o HCO3 no sangue? DO SANGUE
Co2 + H2O  H2CO3  H+ + HCO2-
Normalmente a PO2 do líquido intersticial é maior que
Pulmão: maior afinidade ao O2 da célula. Para que o equilíbrio se mantenha entre a
 Hb: liga O2 e libera CO2 para alvéolo PO2 do interstício e da célula, é utilizado a PO2 do
sangue que vem pelos capilares sistêmicos que
Tecido: menor afinidade ao O2 possuem uma PO2 muito maior.
 Hb: libera O2 p/ tecido, liga CO2

Isso acontece porque o CO2 e o O2 possuem


afinidade, logo, eles tendem a interferir um no outro.

Efeito Haldane: se o oxigênio tende a se ligar na Hb, o


dióxido de carbono tende a ser deslocado (liberado).

 Acontece nos pulmões, o O2 passa pra Hb e o


CO2 que tava sendo transportado no eritrócito
é liberado para o alvéolo.

Formação do HCO3- acontece em grande parte no


eritrócito pq ele possui uma alta quantidade de
anidrase carbônica.  transporta co2 em + quantidade

Volume eritrócito venoso é maior que arterial porque o


sangue venoso possui maior concentração de co2,
logo, mais HCO3-. O carbonato é liberado no plasma
pela entrada de um Cl- no eritrócito. A entrada do Cl
garante a entrada de um Na e, consequentemente,
uma água. isso faz aumentar o volume sanguíneo.

Sangue arterial  tecido  sangue venoso


PCO2 40mmHg  para o eritrócito  PCO2 46mmHg

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