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Seja muito bem vindo ao nosso material gratuito “Suporte Avançado de Vide em Pediatria
(PALS): um guia de bolso no padrão Medway”! Esperamos que ao finalizar este material
você se sinta mais seguro ao se deparar com uma emergência pediátrica!
Sabemos que o manejo dos pacientes pediátricos pode ser uma baita dor de cabeça pra
quem não está habituado, principalmente pelas doses dos medicamentos e cálculos a
serem realizados.
Por isso, reunimos aqui as principais informações que você precisa saber na hora de
manejar uma emergência pediátrica.
Boa leitura!
Equipe Medway
ÍNDICE
Introdução.......................................................................................................................................................................6
Causas de PCR..............................................................................................................................................................6
Reconhecimento da PCR.......................................................................................................................................7
Ventilações na RCP................................................................................................................................................... 11
Ritmo chocável................................................................................................................................................................ 14
Referências Bibliográficas..................................................................................................................................20
Conclusão...................................................................................................................................................................... 21
Anexos............................................................................................................................................................................ 22
Nossos cursos................................................................................................................................................................... 24
Acesse gratuitamente.................................................................................................................................................26
Depois de muito estudo, trabalho duro e dedicação total, desenvolvemos cursos exclusivos
e que nos enchem de orgulho. Isso porque, na prática, temos visto esses cursos serem a
chave do sucesso na aprovação de milhares de alunos de Medicina em todo o país.
Em quatro anos de existência, impactamos 16 mil alunos com uma metodologia diferente
da convencional. Leve, objetiva e verdadeira. Sem dúvidas, essa última característica é o
nosso maior diferencial.
Não te enrolamos e nem falamos o que você quer ouvir. Não generalizamos. Te tratamos
com respeito, da forma como gostaríamos de ser tratados.
Muitos nos veem como professores ou mentores. Nós gostamos de nos enxergar como
aqueles veteranos que você admira pelo conhecimento técnico, mas também pela
didática e pelo lado humano.
Se você chegou até aqui, saiba que já nos orgulhamos muito de você ter se conectado com
a Medway. Estamos e estaremos ao seu lado para sermos parceiros em toda a sua jornada
como profissional de Medicina. Até a prova de residência e depois dela. Vamos juntos até
o final!
Boa leitura!
O QUE NOSSOS ALUNOS
ESTÃO FALANDO?
Introdução
Fala, moçada, prontos para salvar a vida de uma criança?
Diariamente somos expostos a diferentes cenários dentro da prática médica, como consultas
ambulatoriais, procedimentos e – talvez o mais emblemático – emergências. Dentro de um
pronto socorro pediátrico, podemos encontrar diversas situações potencialmente fatais
que, se não bem conduzidas, podem levar à parada cardiorrespiratória (PCR). Por mais que
desejamos que isso não ocorra, precisamos ter em mente o fluxograma de atendimento
dessa condição clínica para que possamos ser capazes de reverter de forma adequada
uma parada.
Causas de PCR
Durante uma parada cardiorrespiratória, a causa exata nem sempre é tão evidente.
Por isso, é muito importante que saibamos as principais causas de PCR uma vez que o
reconhecimento delas pode contribuir em muito para a reversão dessa situação.
Hipotermia
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6
Reconhecimento da PCR
Podemos encontrar uma criança desacordada em qualquer cenário, certo? Pode ser na
rua, no supermercado, na escola ou até mesmo dentro do hospital, na enfermaria ou no
leito de emergência.
Quando deparamos com essa situação em locais externos (por exemplo, na rua), o primeiro
passo é garantir a segurança da cena. Não vamos massagear a criança no meio da
avenida, não é mesmo?
Cena segura. Agora, o próximo passo é testar a responsividade da criança com um estímulo
verbal (chamando-a em voz alta) e um estímulo tátil (em lactentes, damos suaves batidas
nas plantas dos pés; em crianças mais velhas, leves batidas nos ombros). Caso não haja
resposta, devemos CHAMAR AJUDA: ligar para o SAMU (192) se estivermos em um
ambiente extra-hospitalar ou, em situações hospitalares, solicitar o carrinho de parada/
DEA e outros profissionais.
Figura: Verificação do pulso. Em bebês, procure o pulso braquial. Fonte: PALS 2020.
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7
• Crianças (maiores de 1 ano até a puberdade):
Figura: Verificação do pulso. Em uma criança, procure o pulso carotídeo (imagem à esquerda) ou o pulso femoral
(imagem à direita). Fonte: PALS 2020.
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8
RESPIRAÇÃO INADEQUADA COM PULSO
Antes de iniciar as compressões, garanta a retirada de toda a roupa do tórax para o melhor
posicionamento das mãos e das pás do desfibrilador, além de uma superfície rígida,
podendo ser necessária uma prancha rígida.
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9
• 2 socorristas: usar a técnica dos 2 polegares
• Essa técnica é preferível com dois socorristas porque melhora o fluxo sanguíneo.
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Ventilações na RCP
Enquanto um dos socorristas cuida das compressões torácicas efetivas, o outro deve focar
na ventilação da criança em PCR. O primeiro passo para ventilarmos o paciente é garantir
que as vias aéreas estejam pérvias. Para tal, precisamos posicionar a via aérea por meio das
manobras de elevação do queixo e anteriorização da mandíbula. Podemos, ainda, utilizar
um coxim da seguinte forma:
Figura: Instalação do coxim na região dos ombros, para pacientes menores de 1 ano (imagem à esquerda), e
instalação do coxim sobre o occipício, para pacientes maiores de 1 ano (imagem à direita). Fonte: PALS 2020.
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11
Figura: Ventilação bolsa-válvula-máscara com 1 e 2 socorristas. Fonte: Tratado de Pediatria da SBP
Com a máscara de tamanho adequado e com a técnica certa, realizam-se 6-8 ventilações
por minuto para 1 socorrista (se a relação compressão/ventilação for de 30:2 e a FC deverá
ser de 100 a 120 bpm, isso nos gera um total de 6-8 ventilações em 1 minuto!) ou 12-16
ventilações por minuto para 2 socorristas (se a relação compressão/ventilação for de
15:2 e a FC deverá ser de 100 a 120 bpm, isso nos gera um total de 12-16 ventilações em 1
minuto!).
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12
VENTILAÇÃO NO PACIENTE COM VIA AÉREA AVANÇADA
Até esse momento, estamos fornecendo ao paciente uma RCP de qualidade: compressões
torácicas efetivas e ventilação adequada e sincronizada. Manteremos esse fluxo até que o
desfibrilador ou o DEA seja instalado para que possamos avaliar o ritmo cardíaco.
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13
Figura: Atividade elétrica sem pulso (AESP). Fonte: PALS
RITMO CHOCÁVEL
Além da dose correta, é necessário escolher o tamanho das pás do desfibrilador manual,
que varia conforme peso ou idade da criança:
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Caso o ritmo chocável persista, indicaremos um segundo choque com carga de 4 J/Kg. Após
o segundo choque, está indicado – nos ritmos chocáveis – a administração da adrenalina
endovenosa ou endotraqueal (caso o paciente já esteja com uma via aérea definitiva).
Chegada do
desfibrilador A
Administrar Considerar
PCR vasopressor antiarrítmicos
Ir para A
RCP enquanto o
2 minutos de RCP Choque
ADRENALINA NA RCP
desfibrilador é carregado
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Vamos resumir o que aprendemos até agora para ritmos CHOCÁVEIS:
1
Inicie a RCP
• Inicie a ventilação com RITMO
bolsa-máscara e forneça oxigênio CHOCÁVEL?
• Coloque o monitor/desfibrilador
Sim
4
RCP 2 min 3 2
+ FV (fibrilação ventricular) /
Obtenção de acesso venoso TV (taquicardia ventricular)
periférico ou intraósseo
Choque
6
RCP 2 min
5
Sim +
RITMO
Epinefrina a cada 3 a 5 min
CHOCÁVEL?
+
Choque Considere via aérea avançada
8
RCP 2 min
7
+ Sim RITMO
Amiodarona ou lidocaína
CHOCÁVEL?
+
Trate as causas reversíveis Choque
AMIODARONA LIDOCAÍNA
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RITMO NÃO CHOCÁVEL
Agora, ao invés de depararmos com uma parada cardiorrespiratória por um ritmo chocável,
estamos lidando com um ritmo não chocável, como a assistolia ou a atividade elétrica
sem pulso.
Nesses ritmos, como o próprio nome diz, não há indicação de desfibrilação. Iremos
manter as compressões torácicas de qualidade e a ventilação sincronizada, além de
indicar – o mais precoce possível – a adrenalina.
1
Inicie a RCP
• Inicie a ventilação com RITMO
bolsa-máscara e forneça oxigênio CHOCÁVEL?
• Coloque o monitor/desfibrilador
Não
10
RCP 2 min
+
Obtenção de acesso venoso 9
periférico ou intraósseo Assistolia /
+ atividade elétrica
Epinefrina a cada 3 a 5 min sem pulso (AESP)
+ Epinefrina
Considere via aérea imediatamente
avançada e capnografia
11
Não RCP 2 min
RITMO
+
CHOCÁVEL?
Trate as causas reversíveis
12
Se não houver sinal de retomada espontânea
da circulação (RCE), volte para 10 Não RITMO
+
CHOCÁVEL?
Se houver RCE, vá para a lista de verificação
de cuidados pós-PCR
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17
Via aérea durante a RCP
Durante a RCP, devemos garantir – além das compressões de qualidade – a adequada
ventilação do paciente. Inicialmente, a ventilação é realizada através do dispositivo bolsa-
válvula-máscara. Porém, nos casos graves e refratários, indica-se, quando possível, uma via
aérea definitiva, sendo a mais usada a intubação orotraqueal.
Quando a IOT for realizada durante a reanimação, as compressões torácicas deverão ser
pausadas o mínimo possível e, se possível, não devem ser pausadas.
LÂMINA DO LARINGOSCÓPIO
Menores de 4 anos – lâmina RETA e pinçamento da epiglote
Maiores de 4 anos – lâmina CURVA e introdução na glote
FIXAÇÃO DA CÂNULA
3 vezes o valor do diâmetro do tubo, no lábio superior
Radiografia de tórax
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18
Cuidados pós-parada e retorno da
circulação espontânea
Após uma RCP bem-sucedida, vamos para uma nova etapa: os cuidados pós-PCR. Eles são
de extrema importância, assim como garantir uma RCP de qualidade. Nesse momento,
uma avaliação sistemática com suporte para os sistemas respiratório, cardiovascular,
neurológico e controle da temperatura será de fundamental importância no prognóstico
do paciente.
Instabilidade hemodinâmica e complicações respiratórias representam as principais
causas de morbimortalidade precoce após uma PCR. Já a falência múltipla de órgãos,
inclusive com lesão cerebral, é, sem dúvida, a principal causa de morbimortalidade tardia.
CUIDADOS PÓS-PCR
Evitar hipotensão
Manter normoglicemia
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MNEMÔNICO “DOPE”
Referências Bibliográficas
1. AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques das diretrizes da American Heart
Association no que se refere a Pediatric advanced life support, 2020. Disponível em: PALS
provider manual.
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CONCLUSÃO
Esperamos que agora você se sinta mais seguro para atender uma emergência pediátrica!
A gente sabe, é muita informação.
Mas lembre-se que você pode consultar este conteúdo a qualquer momento, como se
fosse um guia de bolso, onde quer que você esteja!
Por isso, criamos diversos materiais como este para que você possa ter um acesso fácil
e rápido a informações confiáveis, direto ao ponto e com o essencial sobre cada tema
abordado!
Para conferir nossa “biblioteca digital”, é só acessar a Academia Medway e checar nossa
seção de Ebooks
Equipe Medway
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SOBRE A MEDWAY
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Conseguimos isso unindo alguns elementos que são as nossas marcas registradas:
proximidade com os alunos, aulas e professores excelentes, estudo direcionado e
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necessidades.
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NOSSOS CURSOS
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residência médica, incluindo as mais concorridas do estado de
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meiro ano e Extensivo São Paulo e Intensivo São Paulo no
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26
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reto sobre como é cada residência.
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FICOU ALGUMA DÚVIDA?
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