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Atualidades:
Você já sabe que as atualizações de conduta mais recentes Autores:
são temas queridos nas provas de Residência Médica. Todos os anos
saem novos protocolos, entretanto até isso chegar aos Livros-texto Helena Schetinger, Raquel Quilles, Diogenes Paiva, Monalisa
e Apostilas sua prova já passou e você pode perder uma questão Carvalho, Natalia Carvalho, Fernanda Lima, Renatha Paiva, Bruno
valiosa. Mas, não se preocupe! Os professores do Estratégia Souza, Camila Moma, Fernanda Canedo, Fernanda Badiani, Victor
MED uniram-se e estão trazendo para você um apanhado com as Fiorini, Philippe Colares, Thales Thaumaturgo, Dilson Marreiros,
atualizações mais importantes! Vamos lá? Bárbara D’Alegria, Isabella Parente, Maria Tereza, Clarissa Cerqueira.
@estrategiamed t.me/estrategiamed
Estratégia
MED
Estratégia
MED
SUMÁRIO
1.0 PEDIATRIA 5
1 .1 CALENDÁRIO VACINAL 5
1 .2 TRIAGEM NEONATAL 6
1 .3 OTITES 6
1 .4 SULFATO FERROSO 8
2 .2 SÍFILIS 10
3.0 PREVENTIVA 11
3 .1 NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 11
4 .2 HEPATITE C 16
4 .3 HIV 17
4 .5 OBESIDADE 19
4 .7 PREVENÇÃO DA DEMÊNCIA 20
4 .8 ENXAQUECA 21
4 .9 ASMA 21
4 .1 0 PANCREATITE AGUDA 22
4 .1 1 INIBIDORES SGLT-2 23
4 .1 3 REFORMA PSIQUIÁTRICA 28
5.0 CIRURGIA 30
5 .1 ATLS 30
CAPÍTULO
1.0 PEDIATRIA
Fonte: Shutterstock
11 a 12
VACINAS Ao nascer 3 meses 5 meses 9 meses 12 meses 4 anos
anos
Dose
Meningo ACWY
única
a) Teste do pezinho:
As doenças rastreadas pelo Teste do Pezinho mudaram, vamos
conferir?
Como era: até 2020, esse teste triava para as seguintes
doenças: hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita,
hemoglobinopatias, fenilcetonúria, fibrose cística e deficiência de
biotinidase.
Como ficou: em março deste ano, foi autorizada a introdução
da triagem para toxoplasmose congênita, com prazo máximo para
iniciar a oferta pelo Sistema Único de Saúde em 180 dias.
Estrategista, quais são as doenças triadas pelo Teste do Pezinho? Fique ligado no Fonte: Shutterstock
mnemônico! "Em 3Horas, fui a 2Festas, Tô De Boa”.
O mnemônico serve para que você se lembre das 3 doenças que iniciam com H: Hipotireoidismo congênito, Hiperplasia Adrenal Congênita
e Hemoglobinopatias; 2 com F: Fibrose Cística e Fenilcetonúria; e 2 com T D B, a Toxoplasmose Congênita, que é a novidade de 2020 e a
Deficiência de Biotinidase. Agora ficou fácil, não é?
1 .3 OTITES
As Otites são temas recorrentes nas provas de Pediatria, sendo descrita em enunciados como “dor ao remover a camisa” ou
com destaque para a Otite Média Aguda (OMA), que apresenta dor à manipulação do trágus. O exame físico característico desta otite
como principal sintoma a otalgia, tendo, como sinal definidor para evidencia edema e hiperemia, apenas do conduto auditivo externo
o diagnóstico, a identificação de abaulamento da membrana (CAE) e/ou do pavilhão auricular, sem alterações significativas na
timpânica à otoscopia. Frequentemente é desencadeada por membrana timpânica nem orelha média. Os enunciados associam
rinossinusites ou faringites virais, o que faz vários enunciados essa otite a crianças com relato de banho de piscina, praia ou em
associarem coriza e obstrução nasal como antecedentes. colônias de férias, que apresentam uma otalgia sem febre, o que
Outro tipo comum é a Otite Externa, manifestada clinicamente auxilia na diferenciação com os sintomas da otite média aguda.
por otalgia durante a manipulação do conduto auditivo externo,
Porém, existe um tipo peculiar que pode apresentar sinais e sintomas comuns a ambas as otites: a
Miringite Bolhosa. Ela cursa com otalgia e febre, semelhante à OMA, mas o exame físico pode apresentar
edema e hiperemia do CAE semelhante à otite externa. Contudo, o sinal característico dessa infecção
é a presença de vesículas ou bolhas na membrana timpânica, sendo facilmente identificável através
da otoscopia.
A principal mudança referente a essa patologia ocorreu em relação aos agentes etiológicos
envolvidos.
Em estudos publicados há mais de 50 anos, a infecção Os patógenos mais frequentemente associados à otite média
experimental de voluntários adultos com Mycoplasma pneumoniae aguda foram mais identificados em associação às referidas bolhas
resultou em miringite bolhosa hemorrágica, agente comumente na membrana timpânica do que o saudoso M. pneumoniae. Com
associado à pneumonia atípica. Isso fez com que, por muitos anos, destaque para o S. pneumoniae que é a bactéria mais identificada
este tipo de otite fosse relacionado à essa bactéria. na OMA.
Porém, vários estudos e revisões extensas refutaram a
afirmação de que a miringite bolhosa seria sinal patognomônico de
infecção pelo M. pneumoniae, uma vez que essa bactéria raramente
foi cultivada em coletas de material das vesículas/bolhas timpânicas.
Observação: RN baixo peso e os prematuros necessitam da suplementação a partir do primeiro mês de vida! Depois de
1 ano, a suplementação continua como a do RNT/AIG, ou seja:
1 mg/kg/dia até os 2 anos
CAPÍTULO
2.2 SÍFILIS
A sífilis na gestação é um tema bastante cobrado nas provas de Residência Médica . Neste ano de 2020 houve uma mudança na classificação
da sífilis recente e tardia.
ESTADIAMENTO TRATAMENTO
Primária
Benzilpenicilina benzatina
RECENTE Secundária 2,4 milhões UI, IM, dose única
(1,2 milhão UI/ glúteo)
Latente recente (<1 ano)
CAPÍTULO
3.0 PREVENTIVA
Você sabia que a Lista Nacional de Notificação Compulsória Como ficou: após 90 dias, uma segunda portaria foi publicada
de doenças, agravos e eventos de saúde pública foi modificada duas (n° 1.061 de 18/05/2020), dessa vez revogando a portaria de
vezes em 2020? Pois é! Entenda: fevereiro e incluindo apenas a doença de Chagas crônica nessa Lista.
Como era: primeiro, o Ministério da Saúde publicou a Portaria Dessa forma, agora devemos notificar todos os casos de doença de
n° 264 em 17 de fevereiro de 2020, em que incluiu a doença de Chagas chagas, tanto os espectros agudos como os crônicos. No caso do
crônica, a esporotricose humana e a criptococose como doenças espectro agudo, a notificação deve ser imediata, ou seja, em até 24
de notificação obrigatória. Lembre-se de que, até então, apenas a horas. Para os espectros crônicos, a notificação pode ser realizada
doença de Chagas aguda era notificada nacionalmente. com periodicidade semanal.
MEDICINA PREVENTIVA
Violência (doméstica, sexual, tentativa de suicídio e outras formas de
A Animal
gestantes), rato (hantavirose e leptospirose), caramujo (esquistossomose),
barbeiro (chagas), vaca louca (Doença de Creutzfeldt-Jakob) e patê de
atum (alimentos em conserva = botulismo).
I Imunização Obs1: incluir todas hepatites virais. Obs2: Varicela só óbito e grave.
Obs3: Caxumba e Rotavírus não notifica.
.
Difícil decorar a Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública? VÁ com FÉ que SAI
• Incentivo aos municípios com Residência Médica e Portanto, se a questão perguntar sobre o novo modelo de
multiprofissional financiamento do SUS e sugerir o PAB nas alternativas como algo
• Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) atual, você pode eliminar essa alternativa com segurança e partir
Além de outros que possam vir a ser instituídos por meio de para o abraço!
atos normativos específicos.
Atenção! Os procedimentos de justificação e autorização da interrupção da gravidez, para os casos previstos em lei, foram atualizados pelo
Ministério da Saúde. Esses procedimentos podem ser realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Quais são os casos previstos legalmente para realização do possibilidade de visualização do feto ou embrião por meio de
aborto? ultrassonografia, caso ela desejasse. Essa situação deveria ser
As três únicas situações em que o aborto é lícito ocorrem comunicada pela equipe de saúde e a gestante deveria expressar
quando: sua concordância de forma documentada. Entretanto, esta última
1. a gravidez representa risco de vida para a gestante; previsão foi retirada a partir da Portaria GM/MS nº 2.561, de 23
2. a gravidez é resultante de um estupro; de setembro de 2020. Essa portaria é a versão mais recente da
3. o feto é anencefálico.
normativa sobre o Procedimento de Justificação e Autorização da
Em que texto pode ser pesquisada essa atualização?
Interrupção da Gravidez. Isso mesmo! Em menos de um mês, houve
Vamos com calma, porque houve algumas mudanças
outra mudança do texto normativo. Entretanto, não há o que se
sequenciais em curto período! A Portaria GM/MS nº 2.282, de 27 de
preocupar, pois as alterações resumiram-se a três pontos, confira a
agosto de 2020, substituiu a norma anterior – a Portaria nº GM/MS
seguir.
1.508, de 2005. 1. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi reescrito.
Segundo essa nova Portaria, os profissionais de saúde e os Em suma, retiraram os detalhamentos que havia sobre os riscos,
responsáveis por estabelecimento de saúde devem notificar à polícia deixando apenas como referência os protocolos da Organização
todos os casos em que houver indícios ou confirmação de estupro, Mundial de Saúde (OMS) para acesso às informações sobre os
o que já era previsto desde a Lei nº 13.931, de 10 de dezembro de riscos desse procedimento.
2. A obrigatoriedade do médico em comunicar a polícia foi
2019.
mantida, sendo seu texto realocado do artigo 1º para o artigo 7º.
Adicionalmente, esses profissionais estão obrigados a
Apesar de ter sido reescrito, o conteúdo não mudou. Por causa
preservar as evidências materiais do estupro, que devem ser
dessa realocação, as numerações de outros artigos também
entregues à autoridade policial de imediato, o que inclui fragmentos mudaram.
de embrião ou feto para avaliação genética. Essas evidências podem 3. Foi retirado o artigo que previa que a equipe médica
conduzir ao autor do crime. deveria informar acerca da possibilidade de visualização do feto ou
Outra novidade incluía informar à gestante acerca da embrião, caso a gestante desejasse.
Essa nova portaria manteve as quatro fases. Elas devem ser registradas no formato de termos que serão arquivados com o prontuário
médico. Confira as fases:
• assinado pela gestante ou, quando incapaz, também por seu representante legal, bem como por 2 (dois) profissionais de
saúde do serviço.
• Parecer técnico emitido pelo médico responsável pela intervenção, devendo avaliar compatibilidade entre a idade
gestacional e a data da violência sexual alegada.
• Termo de Aprovação de Procedimento de Interrupção da Gravidez, que não pode estar em desconformidade com a
conclusão do parecer técnico e deve ser assinado por três integrantes, no mínimo, da equipe de saúde multiprofissional.
• contém advertência expressa sobre a previsão dos crimes de falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e de aborto
(art. 124 do Código Penal), caso a gestante não tenha sido vítima do crime de estupro.
• assinado ou identificado por impressão datiloscópica, pela gestante ou, se for incapaz, também por seu representante
legal;
CAPÍTULO
4 .1 HANSENÍASE
Fonte: Shutterstock
Tratamento da hanseníase antes de setembro de 2020. Tratamento da hanseníase após setembro de 2020.
4 .2 HEPATITE C
FÍGADO DOENTE
Como era: o tratamento da hepatite C passou por muitas
mudanças recentes.
Vamos recordar um pouco de sua história? Até 2013, o
tratamento era feito com Interferon peguilado associado a Ribavirina
(I+R), reservado para pacientes com fibrose significativa e avançada.
Apresentava muitos efeitos colaterais e baixa taxa de cura. Em 2013,
foram incluídas 2 medicações que revolucionaram o tratamento da
hepatite C: Telaprevir e Boceprevir. Eram os primeiros antivirais de ação
direta (DAA), usados em terapia tripla, em associação ao Interferon
e à Ribavirina (I+R com Telaprevir ou Boceprevir), exclusivos para o
genótipo 1 com fibrose avançada. Houve um aumento importante
da taxa de cura, mas ainda com muitos efeitos colaterais, proibidos
para doentes com cirrose avançada. Em 2015, o protocolo clínico
e diretrizes terapêuticas (PCDT) foi atualizado e foram incluídos
os DAAs de segunda onda, Sofosbuvir, Simeprevir e Daclatasvir,
agora capazes de tratar todos os genótipos, em esquemas livres de 3D (Ombitasvir, Veruprevir/Ritonavir e Dasabuvir), indicado para
Interferon. Em 2017, foi incluído mais um esquema, conhecido como pacientes com genótipo 1 e disfunção renal.
Como ficou: atualmente, a partir do PCDT publicado em 2019, está indicado o tratamento para TODOS os pacientes com diagnóstico de
hepatite C, independentemente do grau de fibrose ou inflamação.
As medicações previstas são os antivirais de ação direta (DAA), sempre em esquema duplo, por 12 a 24 semanas. A saber:
Esquemas de tratamento
Daclatasvir + Sofosbuvir
Velpatasvir + Sofosbuvir
4.3 HIV
Fonte: Shutterstock
Como era: o esquema preferencial para gestantes no início do tratamento era o seguinte:
Caso a genotipagem não esteja disponível, ou ela demonstrar resistência aos ITRNN, recomenda-se:
1
Doença cardiovascular estabelecida: infarto do miocárdio, doença coronariana multiarterial, doença arterial coronariana com ≥ 50% de estenose, revascularização coro-
nariana prévia, angina instável, AVC (isquêmico ou hemorrágico), doença arterial obstrutiva periférica.
2
Os únicos análogos que demonstraram redução de risco cardiovascular foram a liraglutida e a semaglutida.
3
Doença renal crônica com taxa de filtração glomerular > 30 mL/minuto (lembre-se de que, abaixo desse valor, a metformina, os inibidores de SGLT-2 e os análogos de GLP-1
são contraindicados).
Caso necessária uma terceira droga no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca ou doença renal crônica com albuminúria (e
taxa de filtração glomerular > 30 mL/minuto), a preferência deve ser por análogos de GLP-1.
4 .5 OBESIDADE
Fonte: Shutterstock
Em 2020, foram publicados no New England Journal of principalmente, aos pacientes com AVC isquêmico e oclusão da
Medicine, os resultados do estudo brasileiro Resilient, para a artéria carótida interna ou do segmento proximal da artéria cerebral
avaliação da eficácia da trombectomia mecânica realizada em até 8h média (M1). Já há algum grau de recomendação para sua indicação
do início dos sintomas de AVC isquêmico. O estudo foi interrompido em vasos da circulação posterior (vertebrais e basilar) e segmentos
precocemente devido aos resultados mostrarem superioridade dessa de calibre um pouco menor.
modalidade em comparação ao tratamento padrão (trombólise A trombectomia mecânica pode ser feita em até 24h do início
endovenosa em até 4,5h do início dos sintomas). dos sintomas, com base nas seguintes indicações:
Atualmente, a trombectomia mecânica é recomendada, • Pacientes com 0-6h do início dos sintomas:
◦ Idade maior que 18 anos; escala de Rankim modificada entre 0-1 pontos.
◦ Tomografia de crânio normal ou com sinais precoces em • Pacientes entre 6-24h do início dos sintomas:
menos 5 pontos avaliados na escala de ASPECTS (pontuação maior ◦ Idade maior que 18 anos;
ou igual a 6); ◦ Critérios estabelecidos pelos estudos DAWN e DEFUSE 3,
◦ Déficit neurológico significativo: pontuação na escala de NIH que levam em conta o volume do infarto calculado com base em
maior ou igual a 6; softwares específicos para a análise dos resultados do exame de
◦ Ausência de sequelas neurológicas significativas prévias: imagem.
Critérios Início dos sintomas entre 0-6h Início dos sintomas entre 6-24h
Vaso (s) ocluído (s) Artéria carótida interna ou segmento proximal da artéria cerebral média (M1)
A comissão de prevenção de demências da revista Lancet adicionou a sua lista prévia mais três fatores de risco para demência, totalizando
agora 12 fatores, que podem ser responsáveis por 40% dos casos.
Como era: • Baixo nível educacional;
• Baixo nível educacional; • Hipertensão;
• Hipertensão; • Déficit auditivo;
• Déficit auditivo; • Tabagismo;
• Tabagismo; • Obesidade;
• Obesidade; • Depressão;
• Depressão; • Inatividade física;
• Inatividade física; • Diabetes;
• Diabetes; • Baixo contato social;
• Baixo contato social; • Consumo excessivo de álcool;
Como ficou: os 12 fatores, incluindo os 3 mais recentes (em • Lesão encefálica traumática;
negrito), são: • Poluição do ar.
Por esse motivo, é provável que algumas bancas possam contemplar esse tema de prevenção de demências em suas questões, já que não
temos novidades em relação ao tratamento.
4.8 ENXAQUECA
A American Headache Society publicou no final de 2019 os resultados de uma revisão sistemática e uma recomendação sobre a realização
de exames de imagem em pacientes com enxaqueca. De acordo com a Sociedade, não há indicação de realização de exames de imagem em
pacientes que apresentam enxaqueca com sintomas típicos, cujo exame neurológico seja normal.
Entretanto, os exames de imagem devem ser solicitados nos seguintes casos de enxaqueca:
4 .9 ASMA
Asma e DPOC são os temas de maior relevância na pneumologia Asthma), a diretriz mundial dessa doença! Vamos ficar atentos!
para a prova de Residência Médica. Tivemos importantes atualizações De acordo com o próprio documento, trata-se da maior
no manejo com a publicação do GINA 2019 (Global Initiative for mudança no manejo da asma, nos últimos 30 anos!
COMO ERA?
GINA 2018
- Até a presente data, a etapa 1 do tratamento (Step 1) era constituída por uso isolado de Beta2-agonista de curta ação (SABA), quando
necessário (como resgate).
COMO FICOU?
GINA 2019
- Por segurança, não se recomenda mais o tratamento de manutenção com uso isolado de Beta -2 - agonista de curta ação (SABA), havendo
recomendação forte para tal afirmativa.
- Apesar de aliviar os sintomas, o uso isolado de SABA não morte por asma.
protege o paciente de exacerbações. Pelo contrário, o uso excessivo ATENÇÃO! Não existe mais tratamento de asma apenas com
de SABA (> 3 canisters no ano) está associado a um maior risco de broncodilatador, mesmo que para uso esporádico ou de resgate! O
exacerbações, e o uso de > 1 canister/mês está associado a um maior corticoide inalatório deve sempre ser utilizado!
risco de morte por asma. Desde então, o tratamento de controle da asma é dividido em
- A diretriz recomenda, desde então, que todos os pacientes etapas de I a V, em que a dose de CI está presente desde a etapa 1, é
com asma devem receber, seja para controle dos sintomas (na asma aumentada progressivamente e/ou outros tratamentos de controle
leve), seja para tratamento de manutenção diário, dose de corticoide são adicionados.
inalatório, a fim de reduzir o risco de exacerbação, hospitalização e
COMO FICOU?
Fonte: Shutterstock
Estrategista, preste atenção neste nome: inibidores do SGLT-2! medicação para nefroproteção dos pacientes portadores de
Parece um nome difícil no começo, mas tenho certeza de que nefropatia diabética e é possível que esse benefício se estenda com
vai entrar na sua cabeça com o tempo, porque essas medicações os resultados demostrados no estudo “DAPA-CKD”, que também
vieram para ficar na Nefro, Cardio e Endócrino! evidenciou benefícios em pacientes não diabéticos.
Isso porque o benefício cardiorenal dessas medicações foi E como é que essas medicações agem para trazerem tantos
comprovado em grandes ensaios clínicos. As drogas dessa classe são benefícios?
as gliflozinas, sendo que as principais representantes com evidência Do ponto de vista renal, os inibidores do SGLT-2 (cotransportador
de benefício foram: empagliflozina, canagliflozina e dapagliflozina. renal sódio-glicose tipo 2) agem através do bloqueio da absorção
Os principais desfechos positivos foram: redução de morte por de sódio e glicose no túbulo contorcido proximal, o que aumenta o
causa cardiovascular, descompensação de insuficiência cardíaca, aporte de sódio à mácula densa. Dessa forma, o rim sente que está
redução de albuminúria e menor taxa de progressão da doença renal “bem perfundido” e, através do feedback túbuloglomerular, provoca
crônica. E isso foi demonstrado tanto em pacientes diabéticos como vasoconstricção da arteríola aferente, reduzindo o fluxo sanguíneo
em pacientes não diabéticos (no caso, apenas a dapagliflozina). que chega ao rim e, assim, diminuindo a pressão intraglomerular.
A Sociedade Brasileira de Nefrologia já indica o uso dessa
O efeito renal é muito importante, mas será que justifica todos os benefícios envolvidos?
Atualmente, existem outras hipóteses em investigação que vão além da alteração hemodinâmica renal, mas que ainda estão em fase de
determinação.
Grande Estrategista, temos uma mudança super quente para atendimento de pacientes com lúpus -Systemic Lupus International
trazer para você! Os critérios diagnósticos de Lúpus Eritematoso Collaborating Clinic (SLICC), publicou em 2012 nova proposição para
Sistêmico mudaram em 2019. Isso mesmo! Um dos temas mais critérios de classificação de pacientes com lúpus.
badalados nas questões de Reumatologia e ainda não cobrado em Foram incluídas manifestações do lúpus não contempladas no
prova. Sempre um tema certo em questões de prova, em que a critério do ACR de 1997 e enfatizada a necessidade de preenchimento
banca quer saber simplesmente se o candidato consegue reconhecer de, pelo menos, um critério imunológico. Para um indivíduo ser
alguma manifestação clínica ou laboratorial que é contemplada classificado como portador de lúpus é necessário o preenchimento
pelos critérios. A equipe da Reumatologia aposta muito nisso para as de pelo menos 4 critérios, incluindo ao menos 1 clínico (dentre
provas deste ano, então venha com a gente! 11) e 1 imunológico (dentre 6), ou deve haver nefrite confirmada
SLICC 2012 por biópsia, na presença de fator antinuclear positivo ou anticorpo
Critérios do SLICC (Systemic Lupus International Collaborating anti-DNA nativo positivo. Partindo dessas informações, temos os
Clinics) de 2012 seguintes critérios:
Um grupo internacional de profissionais especializados em
Lúpus cutâneo agudo: eritema malar (não discoide), lúpus bolhoso, necrólise epidérmica tóxica variante lúpus, eritema
maculopapular, eritema fotossensível do lúpus ou lúpus cutâneo subagudo (psoriasiforme/anular).
Lúpus cutâneo crônico: lúpus discoide, lúpus hipertrófico/verrucoso, lúpus profundus (paniculite), lúpus túmido, lúpus mucoso,
sobreposição líquen plano/lúpus discoide.
Úlcera mucosa: palato, cavidade oral, língua, ou úlcera nasal (na ausência de outras causas).
Alopecia não cicatricial.
Articular: Artrite/artralgia, sinovite (edema/derrame articular) ≥ 2 articulações, artralgia (dor) em 2 ou mais articulações com
rigidez matinal ≥ 30 min.
Serosite: pleurite (dor > 1 dia/derrame pleural/ atrito pleural), pericardite (dor > 1 dia/ derrame/atrito/alteração ECG).
Neurológica: convulsão, psicose, mononeurite múltipla, mielite, neuropatia periférica/craniana, estado confusional agudo (na
ausência de outras causas).
Anemia hemolítica
Leucopenia (< 4.000/mm3, em pelo menos uma ocasião) ou linfopenia (< 1.000/mm3, em pelo menos uma ocasião).
Plaquetopenia (< 100.000/mm3, em pelo menos uma ocasião).
ACR/EULAR 2019 Agora a febre foi considerada um critério quando Temperatura >
Critérios American College of Rheumatology/ European 38,3°C. Úlceras nasais não são mais consideradas nos critérios de
League Against Rheumatism -ACR/EULAR 2019 pele. No critério hematológico, linfopenia foi retirada. Coombs
Estrategista, em 2019 o Colégio Americano de Reumatologia e direto na ausência de anemia hemolítica não é mais critério.
a Liga Europeia publicaram os critérios vigentes atualmente e ainda Dentro dos critérios neurológicos mononeurite múltipla ou mielite
não cobrados nas provas de Residência Médica, por isso atenção ou neuropatia craniana/periférica foram retirados. Cilindros
máxima aqui! Como funciona? Aqui, inicialmente o paciente tem hemáticos não são mais considerados nos critérios renais. Da parte
que apresentar o critério de entrada, tendo este, seguimos para os imunológica também não mais considerados VDRL falso positivo e
critérios aditivos. nem queda de CH50.
E quais as principais mudanças? A novidade já aparece no Sendo assim, temos o seguinte:
critério de entrada onde o paciente deve apresentar o FAN positivo.
Critério de entrada
Fator antinuclear (FAN) com título > 1:80 nas células hep-2 ou um teste positivo equivalente.
Critérios aditivos
Não conte um critério se houver uma explicação mais provável que LES.
A ocorrência de um critério, em pelo menos uma ocasião é suficiente.
A classificação de LES requer pelo menos um critério clínico e pontuação ≥10.
Os critérios não precisam ocorrer simultaneamente.
Dentro de cada domínio, apenas o critério de maior peso é contado na pontuação final.
Constitucional Febre 2
Leucopenia 3
Hematológico Trombocitopenia 4
Hemólise autoimune 4
Delirium 2
Neuropsiquiátrico Psicose 3
Convulsão 5
Úlceras orais 2
Mucocutâneo
Lúpus cutâneo subagudo OU discoide 4
Anticardiolipina
Anticoagulante lúpico
C3 baixo OU C4 baixo 3
Complemento
C3 baixo E C4 baixo 4
Anti-dsDNA
Anticorpos específicos de
6
LES
Anti-Sm
4 .1 3 REFORMA PSIQUIÁTRICA
Aqui vai uma dica rápida, que é novidade, e poderá aparecer na sua prova de Residência!
A chamada “Reforma Psiquiátrica” é um movimento social que se iniciou na década de 1970 no Brasil. Esse
movimento visava a reorientação do modelo em assistência psiquiátrica no País, que era considerado “hospitalocêntrico”,
e ganhou força especialmente a partir do ano de 2001, com a publicação da lei 10.216. De forma sucinta, a Reforma
Psiquiátrica tinha como foco alguns aspectos importantes:
1 – Desinstitucionalização dos pacientes, ou seja, retirar os no Brasil até pouquíssimo tempo atrás, e causou o fechamento de
pacientes de instituições consideradas “asilares”, como hospitais milhares de leitos psiquiátricos, prejudicando o atendimento em
psiquiátricos e manicômios, devolvendo essas pessoas para sua saúde mental, especialmente aos pacientes com transtornos mais
comunidade e para o convívio social. graves e debilitantes.
2 – Fechamento progressivo de leitos psiquiátricos e hospitais Por isso, desde o final do ano de 2017 e especialmente em
especializados em Psiquiatria. 2019, com a publicação da NOTA TÉCNICA Nº 11/2019-CGMAD/
3 – Fortalecimento dos serviços de atendimento extra- DAPES/SAS/MS, houve mudanças importantes nesse cenário,
hospitalar em saúde mental, como o CAPS, que deveria ser um com uma reorientação na condução das políticas de saúde mental
serviço que substituiria o atendimento hospitalar. pautadas em evidências científicas e preceitos éticos.
Pois bem, esse foi o modelo político vigente e dominante
Segundo o Ministério da Saúde (MS), todos os serviços, que compõem a rede de atendimento de saúde mental
são igualmente importantes e devem ser incentivados, ampliados e fortalecidos. O Ministério da Saúde não considera
mais serviços como substitutos, e não fomenta mais o fechamento de unidades de qualquer natureza. A Rede deve
ser harmônica e complementar. Assim, não há mais motivos para falarmos em rede substitutiva, já que nenhum serviço
substitui outro.
De acordo com as novas doutrinas estabelecidas pelo MS, “não há nenhuma evidência científica, em nenhum
local do mundo, que justifique o fechamento de hospitais psiquiátricos”, que são “importantes retaguardas”
para o tratamento de pacientes psiquiátricos. Além disso, o MS alega que “internações psiquiátricas devem estar
prontamente disponíveis quando necessárias e devem ser tão breves quanto for possível”. O MS ainda ressalta que
há cerca de 0,1 leito por 1.000 habitantes no Brasil, enquanto o mínimo preconizado por diretrizes do próprio MS
seria de 0,45 leito por 1.000 habitantes.
O MS ainda completa: “Vale ressaltar que a desinstitucionalização dos pacientes moradores de Hospitais Psiquiátricos continua sendo
incentivada pelo Governo Federal, que não entende esses Serviços como locais de moradia de pacientes. Entretanto, a desinstitucionalização
não será mais sinônimo de fechamento de leitos e de Hospitais Psiquiátricos.”
CAPÍTULO
5.0 CIRURGIA
5.1 ATLS
Querido aluno, a grande mudança dos últimos anos da cirurgia do jelco do acesso venoso periférico e volume de reposição volêmica,
geral foi o ATLS em 2018. Questões cobrando as condutas mais atuais, são cada vez mais comuns. Vamos ver o que mudou da nona para a
por exemplo, local de punção do pneumotórax hipertensivo, calibre décima edição?
Pneumotórax hipertensivo:
Toracocentese imediata no 5º EI imediatamente
Pneumotórax hipertensivo:
anterior à linha axilar média, seguida de
Toracocentese imediata no 2º espaço
drenagem torácica no mesmo local.
intercostal (EI) na linha medioclavicular,
Inclui a descompressão digital no 5º EI:
seguida de drenagem no 5º EI
alternativa à punção com agulha em paredes
VENTILAÇÃO (B) imediatamente anterior à linha axilar
torácicas com maior espessura.
média.
OBS: em crianças, o local da toracocentese de
alívio continua no 2º EI.
Acesso venoso periférico: dois acessos, Acesso venoso periférico: dois acessos, mínimo
mínimo calibre 16G. calibre 18G.
Reposição volêmica:
Reposição volêmica: 1 litro de solução cristaloide aquecida.
1 a 2 litros de solução cristaloide Se não houver resposta ou for transitória fazer
aquecida em bolus. transfusão precoce de concentrado de hemácias,
plaquetas e plasma fresco congelado
Lesão uretral: sangue no meato uretral, Lesão uretral: sangue no meato uretral, equimose
equimose ou hematoma no escroto ou ou hematoma no escroto ou no períneo. A
no períneo, deslocamento cranial da palpação da próstata não é um sinal confiável de
próstata ao toque retal. lesão uretral.
TRAUMA
Fratura pélvica:
ABDOMINAL E Fratura pélvica:
1- Reanimação volêmica + enfaixamento pélvico;
PÉLVICO 1- Reanimação volêmica + enfaixamento
2- Hemoperitônio: Laparotomia;
pélvico;
Sem hemoperitônio: tamponamento
2- Hemoperitônio: Laparotomia;
pré-peritoneal com compressas e/ou
Sem hemoperitônio: angioembolização;
angioembolização;
3- Posterior fixação da bacia.
3- Posterior fixação da bacia.
Reposição volêmica:
Solução isotônica cristaloide: 20ml/kg
Reposição volêmica:
em bolus, podendo ser repetida mais
Solução isotônica cristaloide: 20ml/kg em bolus,
uma ou duas fases, totalizando 60ml/kg,
TRAUMA seguido pelo "protocolo de transfusão maciça
a depender da resposta hemodinâmica
PEDIÁTRICO pediátrico", que consiste em transfundir 10-20ml/
da vítima. Se mantiver instabilidade após
kg de concentrado de hemácias e 10-20ml/kg de
essa reposição com solução cristaloide,
plasma fresco congelado e plaquetas.
estaria indicada a transfusão de
concentrado de hemácias 10 ml/kg.
CAPÍTULO
CAPÍTULO
7.0 REFERÊNCIAS
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18. PORTARIA Nº 2.840 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014
19. Decreto Nº 9.761, de 11 de abril de 2019
20. Nota Técnica Nº 11/2019 - CGMAD/DAPES/SAS/MS
21. Resolução Nº 32, de 14 de dezembro de 2017 do Ministério da Saúd
Estratégia
MED