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PEDIATRIA Estratégia MED | Memorex do Estratégia MED 2
INTRODUÇÃO
As provas de Pediatria, apesar de contarem com várias uma resposta que aponte um caminho “invasivo”. A chave, nesse
questões que se aproximam do raciocínio proposto pela Clínica caso, é memorizar aquilo que é problemático! Qualquer coisa
Médica ou Cirúrgica, ainda cobram muitas coisas que acabam que fuja do problemático, pense sempre nas alternativas mais
caindo na decoreba! conservadoras como a resposta correta, por exemplo, “conduta
Só de lembrar que tem que saber sobre calendário expectante”, “orientar sobre benignidade do quadro” e coisas
vacinal, marcos de desenvolvimento e marcos da puberdade, do tipo. Se, mesmo depois de ler a questão, você continuar em
muitos candidatos passam mal. No entanto, com dedicação e dúvida (e for um cenário cabível), considere com mais carinho a
um pouco de paciência, os conceitos vão ficando medulares e a alternativa que não seja invasiva para o paciente, beleza?
Pediatria começa a ser uma das áreas em que você vai garantir Outra coisa importante, especialmente se você tiver
mais pontos na sua prova. interesse em estudar na USP-SP, é “separar” o estudo de
De antemão, já vou dar uma dica valiosa. A medicina, Neonatologia da Pediatria geral. Nessa instituição, os temas
de uma forma geral, está caminhando para uma postura menos da Neo correspondem a praticamente metade da prova de
invasiva com os pacientes. Sabendo disso, os examinadores Pediatria!
tentam confundir o candidato apresentando situações normais Bom, sem mais delongas, vamos para os tópicos decorebas
que parecem patológicas, com o intuito de fazer a gente ir para da Pediatria, tema por tema:
Estratégia MED
@estrategiamed @estrategiamed
t.me/estrategiamed /estrategiamed
Estratégia
MED
PEDIATRIA Memorex do Estratégia MED Estratégia
MED
SUMÁRIO
4 .2 SEPSE NEONATAL 11
PROFILAXIA DE RAIVA 26
9. CRESCIMENTO 29
PERÍMETRO CEFÁLICO (PC) 29
ESTATURA 29
DESENVOLVIMENTO SOCIAL 33
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM 34
11. PUBERDADE 35
12. DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL 38
DESNUTRIÇÃO 38
OBESIDADE INFANTIL 41
HIPOTENSÃO 42
FREQUÊNCIA CARDÍACA 42
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 43
CONTROLE DA ASMA 50
CAPÍTULO
Respiração regular?
Depois de memorizar o passo a passo, que é o mais importante, reserve um espaço no seu HD cerebral para o Boletim de APGAR.
Apesar de muito utilizado, o boletim de APGAR não define condutas na sala de parto. Existem questões que simplesmente pedem para
você calcular o APGAR e elas são relativamente frequentes.
! PARA FACILITAR: faça uma correlação com o bebê que precisa de reanimação ao nascer. Tônus muscular, esforço respiratório e
frequência cardíaca são variáveis comuns nessas duas avaliações - então, lembre-se da cor e da irritabilidade reflexa. A maioria dos recém-
nascidos perde pontos na cor.
BOLETIM DE APGAR
NOTA/ PONTUAÇÃO
SINAIS CLÍNICOS
0 1 2
CAPÍTULO
ASSINTOMÁTICO
Repetir dieta e nova glicemia após 1 hora Repetir dieta e nova glicemia após 1 hora
Ah, e cuidado com os bebês sintomáticos com a glicemia normal! É muito provável que o examinador esteja cobrando algum diagnóstico
diferencial. A hipocalcemia pode provocar sintomas bem semelhantes. Lembre-se dessa possibilidade!
CAPÍTULO
HIPERTENSÃO
HÉRNIA PNEUMONIA
SDR TTRN SAM PULMONAR
DIAFRAGMÁTICA NEONATAL
PERSISTENTE
Termo ou
Em quem Termo ou pós- Qualquer idade Qualquer idade
Prematuro próximo de RNs com SAM
ocorre? termo gestacional gestacional
termo
Obstrução
Atraso na
mecânica,
Deficiência de absorção Persistência da Malformação do Agentes
Mecanismo inflamação e
surfactante do líquido circulação fetal diafragma infecciosos
inativação do
pulmonar
surfactante
Prematuridade Cesariana sem
Malformações
Mãe diabética trabalho de
Fatores de Asfixia perinatal Líquido meconial associadas Fatores maternos
Sexo masculino parto
Risco Pós-datismo Asfixia perinatal Síndromes infecciosos
Hipotireoidismo Mãe diabética
genéticas
congênito Polidramnia
Uso de
Parto vaginal Evitar o
corticoide Antibioticoterapia
Proteção Trabalho de sofrimento fetal Evitar a SAM Não tem
antenatal materna
parto e o pós-datismo
Injúria crônica
Infiltrado do tipo
Depende da
“vidro moído” Hiperinsuflação Conteúdo
Infiltrado doença de base Inespecífico,
RX de tórax Broncogramas Líquido abdominal no
grosseiro Priorizar parecido com SDR
aéreos pulmonar tórax
ecocardiograma
Microatelectasia
Ventilação
agressiva
Oxigenoterapia Intubar de
CPAP Oxigenoterapia Óxido nítrico
Conduta agressiva imediato Antibióticos
Surfactante mínima Sildenafil
Surfactante Cirurgia
Manipulação
mínima
CAPÍTULO
É importante ter em mente o conceito de Zonas de Kramer, elas dão uma estimativa da bilirrubina sérica do recém-nascido de acordo
com as áreas que estão ictéricas no bebê. Apesar de não ser uma técnica fidedigna, os examinadores gostam de cobrar esse conceito.
! PARA FACILITAR: zona de Kramer que seja maior ou igual à 3 fala a favor de causas patológicas de icterícia.
ZONAS DE BILIRRUBINA
Uma coisa que gera muita dúvida e acho cabível discutirmos ABO ou Rh com aloimunização, presença de sangramentos,
por aqui: o valor de bilirrubina indireta normal é de...depende muito! deficiência de G6PD etc.) influenciam na definição de risco do nosso
Fatores como idade pós-neonatal, idade gestacional final e presença paciente! Sempre leia com atenção todas as informações trazidas
de fatores de risco para icterícia patológica (jejum, incompatibilidade pelo enunciado.
No entanto, se tiver que decorar um número para as provas, pense na zona 3 de Kramer, que corresponde a cerca de 12 mg/dL. Nessa
situação, a chance de estarmos diante de uma icterícia patológica é maior.
Além disso, dê uma olhadinha nestas "pistas", elas indicam que, possivelmente, o enunciado está querendo falar de uma icterícia
patológica:
Não temos um consenso entre os guidelines quando o assunto é manejo de uma sepse neonatal. Mas não se preocupe, Estrategista! É
possível resolver a grande maioria das questões de prova sobre o tema conhecendo os conceitos a seguir.
! PARA FACILITAR: não há necessidade de se coletar análise de urina em casos de sepse neonatal precoce. Além disso, os exames
indicados para pacientes com suspeita de sepse neonatal tardia são os mesmos que são solicitados em caso de febre em pacientes < 1 mês,
incluindo a coleta de liquor!
Hemograma
Antibioticoterapia
Sepse Hemocultura
empírica
Liquor
Aproveitando a deixa, fique ligado nos valores de referência da análise do liquor, eles são bem diferentes nos recém-nascidos.
PRÉ-TERMOS TERMOS
CAPÍTULO
Outra coisa que devemos ter atenção é que os bebês PIG e GIG podem ser saudáveis. No entanto, quando o examinador levanta essa
bola na questão, é mais provável que estejamos diante de um paciente patológico que merece uma investigação!
Feita essa classificação, e estando tudo em ordem com nosso neném, ele ficará no alojamento conjunto com sua mãe, enquanto os
seguintes exames de triagem neonatal são realizados até o momento da alta.
As provas, no geral, cobram a conduta diante de alterações nos exames. Vamos relembrar:
• Teste do olhinho: é o teste do reflexo do olho vermelho. Serve para rastrear doenças oftalmológicas que alterem a permeabilidade
da luz da córnea até a retina (catarata congênita, retinoblastoma, glaucoma congênito, coriorretinite). Deve ser realizado antes
da alta e, caso venha alterado, o neném deve ser examinado com um fundo de olho.
• Teste da orelhinha: o teste padrão é o das emissões otoacústicas evocadas, realizado idealmente ainda em alojamento conjunto.
Caso venha alterado, o teste pode ser repetido uma vez. Caso a alteração persista OU estejamos diante de um paciente com
histórico que aumente risco de deficiência auditiva (infecções congênitas, síndromes, exposição a antibióticos ototóxicos, por
exemplo), solicitamos avaliação com Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico.
• Teste da linguinha: esse teste está previsto em lei desde 2014. Consiste em examinar o frênulo lingual do RN e avaliar
anquiloglossia ("língua presa"), que pode dificultar bastante o aleitamento materno.
• Teste do coraçãozinho: opa, aqui você precisa prestar atenção! Temos duas fontes: Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira
de Pediatria. O protocolo oficial é o do Ministério da Saúde. Mas, em 2022, a SBP, lançou um protocolo alternativo e que
pode ser cobrado em prova! Então, fique sempre ao que diz o enunciado e vamos conferir os dois protocolos do teste do
coraçãozinho, que tria para cardiopatias congênitas críticas (dependentes do canal arterial).
MINISTÉRIO DA SAÚDE
TESTE DO CORAÇÃOZINHO
Aferir a oximetria de pulso na mão direita (MSD) e em um dos pés (MI),
entre 24 e 48 horas de vida (recém-nascidos com IG > 35 semanas, assintomáticas)
TESTE POSITIVO
Realizar avaliação neonatal e cardiológica TESTE NEGATIVO
completa (exame clínico e ecocardiograma) Seguimento neonatal de rotina
Não dar alta até esclarecimento diagnóstico!
O intuito da atualização foi diminuir o número de falso- primeira oximetria de pulso que têm o teste considerado duvidoso
positivos e, ao mesmo tempo, não retardar o diagnóstico dos e que devem ser reavaliados com 1 hora. Se mantiverem os
recém-nascidos com cardiopatia congênita. parâmetros, um terceiro teste deve ser feito em 01 hora.
A primeira mudança está no público rastreado que, agora, Se, no terceiro teste, mantiver satO2 entre 90 e 94% ou
abrange recém-nascidos com mais de 35 semanas. diferença entre as medidas > 4%, o teste é considerado positivo. Se,
Além disso, diminuíram o valor de corte de SatO2 de 95% em algum desses testes adicionais, a satO2 ficar menor que 89%, o
para 89% para considerar um teste positivo “logo de cara”. teste já é considerado positivo.
Um grupo intermediário foi criado com valores de corte Se der SatO2 > 95% e diferença < 4% (atenção, não é
de SatO2 entre 90 e 94% OU diferença entre as medidas > 4%. É menor ou igual!), o teste é considerado negativo, como vemos no
justamente os recém-nascidos que se encaixam nesse grupo na fluxograma da atualização 2022.
• Teste do pezinho: responsável pela maior parte das questões deste tema nas provas, o teste do pezinho vem sendo ampliado!
Além dos problemas citados a seguir, tivemos a inclusão da Toxoplasmose congênita na triagem:
O teste só pode ser coletado após as 48 horas de vida, pois as avaliações da fenilcetonúria e do hipotireoidismo congênito podem ser
prejudicadas caso a coleta seja realizada antes desse prazo. A seguir, alguns detalhes das doenças triadas por esse teste:
¾ Fenilcetonúria: realizada a partir da dosagem quantitativa da fenilalanina (FAL) sanguínea. Duas amostras distintas positivas definem
o diagnóstico. Para diagnóstico da doença, o neonato deve estar alimentando-se há, pelo menos, 48 horas para que a fenilalanina se
acumule no sangue e seu excesso seja então diagnosticado, impedindo um falso-negativo.
¾ Hipotireoidismo congênito: realizado a partir da dosagem de TSH. Ao nascer, há uma liberação fisiológica desse hormônio e,
posteriormente, um declínio. Se coletarmos antes das 48 horas, podemos dosar erroneamente o nível do TSH, resultando em um falso-
positivo. Caso o teste de triagem seja positivo para a doença, deve ser realizada dosagem de T4 e TSH em sangue periférico para fechar o
diagnóstico. O tratamento deve ser iniciado antes dos 14 dias de vida!
¾ Hemoglobinopatias: hemoglobina predominante em humanos adultos é chamada de hemoglobina A (padrão Hb AA). A hemoglobina
predominante em recém-nascidos é a hemoglobina F. Em um RN não afetado, o padrão de hemoglobina é o HbFA, sendo que F indica
a presença da hemoglobina fetal e A indica a hemoglobina do tipo adulto. Na doença falciforme, o fenótipo predominante é o da Hb S.
Outras variantes também podem aparecer, fugindo do padrão normal. O teste avalia a presença dessas variantes e fecha o diagnóstico
sem necessidade de outros exames confirmatórios. Cuidado! Muitas bancas tentam induzir o candidato a solicitar outros exames para
confirmar (p. ex. uma eletroforese de hemoglobina), mas eles não são necessários.
¾ Fibrose cística: é feita dosando os níveis da tripsina imunorreativa (TIR ou IRT), que é um marcador de lesão pancreática. Se a dosagem
for positiva, deve ser repetida com 30 dias de vida. Diante de duas dosagens positivas, é necessário realizar o Teste do Suor para confirmação
ou exclusão diagnóstica.
¾ Hiperplasia adrenal congênita: é feita pela quantificação da enzima 17-hidroxiprogesterona e a confirmação pela dosagem sanguínea
periférica dessa mesma enzima. Quando o bebê tem uma deficiência da 21-hidroxilase, há acúmulo da 17-hidroxiprogesterona, o que é
detectado no teste. Lembre-se de que, mesmo sem alterações fenotípicas na genitália, o bebê pode ser portador dessa doença, inclusive
nas formas graves perdedoras de sal!
¾ Deficiência de biotinidase: é feita pela análise da enzima biotina e a confirmação diagnóstica pelo teste quantitativo da atividade de
biotinidase. O tratamento é bem simples! Basta repor a biotina.
CAPÍTULO
VDRL
Quantificáveis;
RPR
Não treponêmico Diagnóstico;
TRUST
Monitoramento da resposta ao tratamento.
USR
FTA-Abs
Primeiro a ficar reagente;
ELISA/EQL
Permanecem reagentes após o tratamento;
Treponêmico TPHA/TPPA
Diagnóstico;
MHA-TP
Não servem para monitoramento do tratamento.
Teste Rápido
Feito o diagnóstico e tratamento adequado da gestante, é importante avaliar se tivemos uma resposta imunológica adequada e se o
tratamento foi adequado:
Investigar sinais ou
Tratar com 2,4 milhões
sintomas neurológicos
UI por 3 semanas
ou oftalmológicos
Beleza, aí, quando a criança nasce, precisamos definir o que é um portador de sífilis congênita e/ou neurossífilis.
Tenha atenção aos valores de celularidade ou proteínas no liquor! São bem diferentes do que observamos nos adultos.
Independentemente do
Mãe inadequadamente tratamento materno
tratada ou não tratada e
Liquor do RN
Sabendo disso, memorize o fluxograma do procedimento em caso de filho de mãe sem tratamento adequado.
! PARA FACILITAR: a criança não vai ficar sem tratamento nesse contexto! O tratamento mais “básico” é feito com dose única de
penicilina G benzatina e só é possível caso o VDRL seja negativo.
Mãe inadequadamente
tratada ou não tratada
Notificar
Coletar:
1 - VDRL mãe e RN
2 - Hemograma
3 - Liquor
4 - Realizar radiografia
de ossos longos
Dose única de
Penicilina cristalina Penicilina benzatina
2ª opção: Penicilina
procaína na ausência de
neurossífilis Seguimento ambulatorial
Agora, para a alegria da equipe de Pediatria, considere a situação em que o tratamento foi adequado.
! PARA FACILITAR: mesmo com tratamento adequado, não tem como fugir de uma coleta pareada de VDRL.
Mãe adequadamente
tratada
Coletar:
VDRL mãe e RN
Seguimento ambulatorial
Entre as infecções congênitas, a sífilis é a que tem um fluxograma de manejo mais complexo. Das outras infecções congênitas, memorize
as características-chave a seguir:
CAPÍTULO
7. ALEITAMENTO MATERNO
Tema que é frequentemente observado em provas como IAMSPE e Santa Casa de SP.
! PARA FACILITAR: o único leite que pode ser guardado por mais de 1 dia é o congelado no freezer.
✓ O leite materno ordenhado em temperatura ambiente deve ser consumido o mais rápido possível. Os manuais do Ministério da
Saúde não deixam claro qual é o limite de tempo aceitável. Dizem apenas que, quando em temperatura ambiente, o consumo deve
ser realizado imediatamente após a coleta. Especialistas sugerem que não passe de 1 a 2 horas (considerando-se todo o processo, do
início da ordenha até a administração do leite).
✓ O leite materno ordenhado armazenado em geladeira deve ser consumido em até 12 horas.
✓ O leite materno ordenhado congelado no freezer deve ser consumido em até 15 dias.
✓ Após descongelado, o leite materno ordenhado pode ser mantido em geladeira e consumido em até 12 horas. Caso não seja
consumido, após esse período ele não pode ser novamente congelado, devendo ser descartado.
Outra coisa frequente é cobrar dos alunos as contraindicações. O examinador vai tentar confundi-lo colocando umas doenças bizarras
no enunciado (p. ex. hepatite C ou fenilcetonúria). Mas tenha em mente que as contraindicações ABSOLUTAS são: infecção pelo HIV, HTLV,
galactosemia e algumas medicações.
CAPÍTULO
Ao 12 15 4a6
VACINAS 2 meses 3 meses 4 meses 5 meses 6 meses 9 meses
nascer meses meses anos
Dose
BCG
única
Dose
Hepatite B
única
Pentavalente
(Difteria, tétano, 1ª dose 2ª dose 3ª dose
coqueluche, (2ª (3ª (4ª
Hepatite B, dose da dose da dose da
Haemophilus Hepatite Hepatite Hepatite
influenzae tipo B) B) B)
B)
Pólio inativada
1ª dose 2ª dose 3ª dose
(VIP/Salk)
Rotavírus 1ª dose 2ª dose
Pneumocócica
1ª dose 2ª dose Reforço
10-valente
Reforço
Febre amarela 1ª dose
(4 anos)
Tríplice Viral
(Sarampo,
1ª dose
caxumba,
rubéola)
2ª dose
sarampo,
Tetra Viral
caxumba
(Sarampo,
e
caxumba, rubéola,
rubéola
varicela)
1ª dose
varicela
DTP (Difteria,
tétano, Reforço Reforço
coqueluche)
Pólio Oral (VOP/
Reforço Reforço
Sabin)
Dose
Hepatite A
única
2ª dose
Varicela isolada
Varicela
Recentemente, tivemos mudanças nas vacinas contra HPV e meningocócica ACWY. Tema quente para as provas, hein?
VACINAS DOSES
9 a 14 anos
HPV
Duas doses
11 a 14 anos*
Meningocócica ACWY Dose única
*A expansão para adolescentes de 13 a 14 anos é válida até junho de 2023
Tríplice Viral
Duas doses, se não tiver o esquema completo anteriormente
(Sarampo, caxumba e rubéola)
VACINAS DOSES
Tríplice Viral Duas doses, se não tiver o esquema completo anteriormente até os 29 anos
(Sarampo, caxumba e rubéola) Dose única dos 30 aos 59 anos
ROTAVÍRUS
Esta é queridinha das provas. Tenha atenção às idades máximas e mínimas.
Temos duas definições diferentes que podem gerar um Agora, falando de pacientes de alto risco, lembramos
pouco de confusão: paciente de alto risco e ferimento de alto risco. daqueles que são imunodeprimidos, desnutridos graves ou idosos.
Quando falamos de ferimento de alto risco, pensamos Alguns examinadores jogam sujo tentando nos confundir
naqueles clássicos do tétano: sujos, profundos, mordeduras, com isso!
fraturas expostas, por arma branca ou de fogo, puntiformes e Resumindo:
queimaduras.
• Vacina
• Não utilizar imunoglobulina
• Imunoglobulina se:
• Vacina se:
• Paciente de alto risco com
• Desconhecido
vacina > 5 anos
• Incompleto
• Esquema incompleto
• > 10 anos
• Desconhecido
PROFILAXIA DE RAIVA
A maioria das questões deste tema estará desatualizada, pois a atualização mais recente veio no ano de 2022.
! PARA FACILITAR: memorize as situações em que devemos agir com soro e vacinação. Tendo certeza disso, conseguimos eliminar
muitas alternativas nas questões deste tema.
PROFILAXIA DA RAIVA
Leve: 4 vacinas
Agir de imediato
Grave: 4 vacinas +
NÃO OBSERVÁVEL OU 1 soro
COM SUSPEITA DE RAIVA
Leve: 4 vacinas
Agir de imediato
Grave: 4 vacinas +
INTERESSE ECONÔMICO: Bovídeos, 1 soro
equídeos, caprinos, suínos e ovinos
Agir de imediato 4 vacinas + 1 soro
Tema bastante frequente nas provas de Neonatologia e Pediatria. Tenha atenção nos pacientes que só podem utilizar imunoglobulina
e, principalmente, se o paciente está hospitalizado! A pegadinha dos 9 ou 12 meses é frequente.
• Maiores de 6 meses
VACINA Até 72 horas após exposição
imunocompetentes
• Menores de 6 meses
IMUNOGLOBULINA • Imunodeprimidos Até 6 dias após exposição
• Gestantes
• Maiores de 9 meses
VACINA Até 3 a 5 dias após exposição
imunocompetentes.
• Imunodeprimidos.
• Gestantes.
• Menores de um ano em contato
hospitalar com o vírus.
• RNs de mães que desenvolveram a
doença 5 dias antes ou 2 dias após o
IMUNOGLOBULINA Até 96 horas após exposição
parto.
• Prematuros > 28 semanas, cuja mãe
nunca teve varicela.
• Prematuros < 28 semanas,
independentemente da história
materna de varicela.
CAPÍTULO
9. CRESCIMENTO
Nesse tema, a decoreba corre solta e não tem muito para onde a gente fugir. O pior de tudo é que é um tema forte na maioria das
provas, especialmente na USP-RP.
Vamos começar do começo: o bebê. Há quem diga que os ela é (proporcionalmente falando). Pensando nisso, o ritmo de
recém-nascidos são bonitinhos, mas a verdade é que eles são bem crescimento do PC é assombroso nos primeiros meses de vida.
cabeçudos. E isso reflete-se no ritmo de crescimento da cabeça Apesar de totalizar uma média de velocidade de aumento de 1 cm/
deles! mês no primeiro ano, o ritmo é bem mais acelerado no primeiro
! PARA FACILITAR: quanto menor a criança, mais “cabeçuda” semestre de vida.
ESTATURA
O primeiro passo é definir o alvo genético de estatura do paciente. Não dá para esperar um filho de 1,90 m quando os pais têm 1,55
m de altura!
! PARA FACILITAR: guarde o 13, e lembre-se de que as mulheres tendem a ter uma estatura final menor que a dos homens. Assim, o 13
é negativo para meninas e positivo para meninos.
- 13
Alvo Genético Menina Estatura do Pai + Estatura da Mãe
÷2 Alvo Genético
+ 13
Definido o alvo genético, é interessante checar como a estatura do paciente está para a idade dele. Isso é importante especialmente
quando desconfiamos de desnutrição crônica, que é capaz de afetar a estatura do paciente.
! PARA FACILITAR: quanto à estatura, na grande maioria dos casos, não nos preocupamos muito quando ela está “alta”. A preocupação
maior está nos baixinhos! Lembre-se de que qualquer coisa abaixo do p3 ou Z-2 merece investigação.
< Percentil 0,1 < escore-Z -3 Muito baixa estatura para a idade
A velocidade de crescimento também diz muito sobre possíveis patologias. Tenha em mente que temos dois picos de velocidade de
crescimento em nossa vida: dois primeiros anos de vida e puberdade. Entre essas duas fases, é natural que a velocidade de crescimento seja
mais lenta.
! PARA FACILITAR: qualquer valor < 5 cm/ano de crescimento exige uma investigação!
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
Menino: 50 cm
Menina: 49cm
1º semestre: 15cm
2º semestre: 10cm
10-12cm
5-7 cm/ano
Meninas: 8,5cm/ano
Meninos: 9,5cm/ano
CAPÍTULO
Aqui, o ponto chave é memorizar alguns marcos que são mais cobrados nas provas.
! PARA FACILITAR: o desenvolvimento ocorre no sentido craniocaudal. Com 3 meses sustenta o pescoço; 6 meses é capaz de sentar-
se; 9 meses engatinha; 12 meses consegue ficar de pé. Aí, com uma pitada de “bom senso”, vamos encaixando os outros marcos entre esses
quatro.
(não essencial)
DESENVOLVIMENTO MOTOR
18 meses Corre rigidamente - com braços e pernas separadas e cai várias vezes.
24 meses Corre bem; sobre e desce escadas um passo de cada vez, apoiando-se no corrimão.
4 anos Pula em um pé só
! PARA FACILITAR: os mais importantes são 2 meses segue no que é possível com as habilidades já adquiridas de acordo com a
mais do que a linha média; 4 meses segura objetos e leva-os para idade. Por exemplo: não é possível uma criança virar páginas de um
a boca; 6 meses transfere objetos de uma mão para outra; 9 meses livro se ela não faz o movimento de pinça; ou não é possível transferir
faz movimento de pinça. Aí, para “encaixar” os outros marcos, pense os objetos de uma mão para a outra se ela não alcança objetos.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
! PARA FACILITAR: os mais importantes para os examinadores são 2 meses tem sorriso social; 8 meses tem noção de permanência de
objetos; 10 meses bate palmas; 15 meses aponta o que deseja.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Come sozinho, reclama se a fralda estiver suja, brinca sozinho - início do pensamento
18 meses
simbólico (conto de fadas); imita tarefas simples de casa
Brinca em grupos
5 anos
Veste-se sozinho
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
! PARA FACILITAR: os mais importantes para os examinadores são 2 meses ri; 4 meses vocaliza; 6 meses repete sílabas (lalação); 12
meses fala a primeira palavra.
LINGUAGEM
2 meses Ri
3 meses Grita
4 meses Vocalização
7 meses Lalação
LINGUAGEM
30 meses Refere a si mesmo com o pronome “eu”; conhece seu nome completo
CAPÍTULO
11. PUBERDADE
A sequência do desenvolvimento puberal é algo bastante Por exemplo: nos meninos, o estirão inicia no G3 (quando
cobrado nas provas, seja de forma direta (descrevendo os achados inicia o aumento do pênis em comprimento) e atinge o pico em G4
e pedindo para você determinar o Tanner do paciente) ou de forma (crescimento do diâmetro do pênis e glande).
indireta (associando com os marcos do desenvolvimento puberal, Nas meninas, o estirão inicia em M2 (surgimento do broto
como estirão ou menarca). mamário) e atinge o pico em M3 (aumento das mamas sem
! PARA FACILITAR: associe os principais marcos de separação dos contornos); a menarca ocorre em M4 (projeção da
desenvolvimento puberal com a escala de Tanner. aréola com separação dos contornos) na maioria dos casos.
CAPÍTULO
DESNUTRIÇÃO
Fique atento aos seguintes pontos-chave na descrição de não mudar, trata-se de uma classificação que ainda é eventualmente
pacientes com suspeita de desnutrição, pois, a pesar de o manejo cobrada nas provas:
MARASMO
KWASHIORKOR
Para pacientes < 2 anos, utilizamos a Classificação de Gomez para estimar a gravidade da desnutrição. Na presença de edema de
origem nutricional (Kwashiorkor), independentemente do resultado obtido, o diagnóstico é de desnutrição de terceiro grau!
Peso observado
Peso/Idade = x 100
Peso esperado para idade e sexo (P50)
Após o cálculo, podemos avaliar qual a porcentagem de adequação do peso da criança em relação à mediana da população e classificar
o seu estado nutricional. Veja a tabela abaixo:
>90 Eutrofia
Para pacientes entre 2 e 10 anos, utilizamos a Classificação de Waterlow. Essa classificação demonstra se uma desnutrição é aguda ou
crônica.
Estatura observada
Estatura/Idade = x 100
Estatura esperado para idade e sexo (P50)
Peso observado
Peso/Estatura = x 100
Peso esperado para a estatura observada (P50)
Segundo passo: agora inserimos os valores encontrados no quadro abaixo, que define o diagnóstico:
E/I E/I
CRIANÇAS DE 6 A 59 MESES
Não há critérios considerados como padrão-ouro para o diagnóstico de desnutrição nessa idade, sendo recomendada a
utilização dos mesmos critérios para crianças entre 6 e 59 meses.
Nessas crianças, é utilizado o índice de massa corpórea (IMC). Em populações com alta prevalência de desnutrição,
alternativamente pode ser utilizada a circunferência do braço.
OBESIDADE INFANTIL
Memorize esta tabela, pois mais de 60% das questões de ! PARA FACILITAR: lembre-se de que, em crianças menores de
obesidade cobram o diagnóstico nutricional. Um detalhe que os 5 anos, devemos ser um pouco menos “radicais” no diagnóstico, a fim
examinadores adoram usar para confundir o aluno: a diferença de de evitar dietas ousadas, que podem levar o paciente à desnutrição.
diagnóstico entre menores e maiores de 5 anos! Sendo assim, não temos “obesidade grave” nesses pacientes.
CAPÍTULO
Caso o examinador exija a classificação, necessariamente ele ! PARA FACILITAR: diferentemente dos adultos, aqui, não
trará o sexo, a idade, a altura do paciente e uma TABELA GIGANTE temos Estágio 3. O mais grave é o Estágio 2 (qualquer coisa acima
com todos os valores de referência em percentis, de acordo com as do P95 + 12 mmHg é Estágio 2). Sabendo disso, memorize do “pior
características do paciente. Seu papel, aqui, vai ser lembrar quais para o melhor”.
são os percentis considerados hipertensão nas crianças!
HIPOTENSÃO
FREQUÊNCIA CARDÍACA
De acordo com a tabela, podemos ver que, conforme a criança cresce, diminuem os valores de FC considerados normais por faixa
etária.
! PARA FACILITAR: valores acima de 200 bpm (especialmente se > 220 bpm) apontam para a possibilidade de taquiarritmias
supraventriculares.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Problemas respiratórios são bastante badalados nas provas. crianças é a taquipneia, presente em mais de 90% dos pacientes.
É imprescindível saber os valores de referência de acordo Questões que não trazem uma frequência respiratória alta, muito
com a idade, especialmente pensando nas questões sobre provavelmente, estão tentando direcionar seu raciocínio para
pneumonias na infância! O principal marcador dessa afecção nas outro caminho!
CAPÍTULO
Escolares e adolescentes.
Quadro arrastado.
Pneumonia atípica
Febre baixa.
Outros sintomas associados: odinofagia, cefaleia.
Paciente em bom estado geral, boa aceitação da dieta, febre até 3 dias. Pode
Pneumonia viral
haver sibilância.
Laringotraqueobronquite
Tosse ladrante e estridor na ausculta pulmonar.
viral aguda
A principal complicação abordada em provas de Residência o paciente não apresenta melhora após 48-72 horas de tratamento.
Médica é o derrame pleural. Geralmente, é diagnosticado quando Nessa situação, devemos solicitar uma radiografia de tórax.
Derrame pleural
OU
Piora: discutir
antibiótico e Melhora:
Piora
toracoscopia manter conduta
Note que o valor do pH para ser considerado derrame complicado é diferente do valor dos adultos, que considera o corte de 7,1.
No começo do capítulo da Pediatria, comentei que devemos ser menos invasivos com as crianças, entretanto essa é uma das situações
em que nosso limiar de tolerância deve ser reduzido, pois a morbimortalidade da pneumonia é alta!
CAPÍTULO
Desidratação
Letargia
História de apneia
CAPÍTULO
ETAPAS A B C
(sem desidratação) (com desidratação) (com desidratação grave) PARA TR
Estratégia
Mundial
Mundial
da Saúde.
da Saúde. 1º 1º a 0,9%
a
2
A avaliação
2 PEDIATRIA
A avaliação
da perda
da perda
de peso
de peso Memorex
é necessária
é necessária do oEstratégia
quando
quandopaciente MED
o paciente
está está
internado
internado
e evolui
e evolui
comcom
diarreia
diarreia
e vômito.
e vômito. Lactat
La
MED
OBSERVAÇÃO:
OBSERVAÇÃO:
casocaso
hajahaja
dúvida
dúvida
quanto
quanto
à classifi
à classifi
caçãocação
(variáveis
(variáveis
de desidratação
de desidratação
ou de
oudesidratação
de desidratação
grave),
grave),
deve-se
deve-se
estabelecer
estabelecer
o plano
o plano SoroSoF
de tratamento
de tratamento
considerado
considerado
no pior
no pior
cenário.
cenário. 2º 2º a 0,9%
a
Lactat
La
3
Para
3
Para
recém
re
PLANO
PLANO
B B começar
começacom
PLANO
PLANO
A A PARA
PARA
TRATAR
TRATAR
A DESIDRATAÇÃO
A DESIDRATAÇÃO
PORPOR
VIA VIA
ORALORAL
PARA
PARA
PREVENIR
PREVENIR
A DESIDRATAÇÃO
A DESIDRATAÇÃO
NO NO
DOMICÍLIO
DOMICÍLIO NO NO
ESTABELECIMENTO
ESTABELECIMENTO
DE SAÚDE
DE SAÚDE FASE
FASE
DE MA
DE
A.1 INGERIR/OFERECER
A.1 INGERIR/OFERECER
MAISMAIS
LÍQUIDO
LÍQUIDO
QUEQUE
O HABITUAL
O HABITUAL
PARA
PARA B.1 ADMINISTRAR
B.1 ADMINISTRAR
SOLUÇÃO
SOLUÇÃO
DE SAIS
DE SAIS
DE REIDRATAÇÃO
DE REIDRATAÇÃO SOLU
S
PREVENIR
PREVENIR
A DESIDRATAÇÃO:
A DESIDRATAÇÃO: ORAL:ORAL:
A.1.1 O
A.1.1
paciente
O paciente
devedeve
tomartomar
líquidos
líquidos
caseiros
caseiros
(água,
(água,
chá, chá,
suco,suco,
águaágua
de coco,
de coco, B.1.1 Apenas
B.1.1 Apenas
como como
orientação
orientação
inicial,
inicial,
o paciente
o paciente
deverá
deverá
receber
receber
sopas)sopas)
ou solução
ou solução
de sais
de de
saisreidratação
de reidrataçãooral oral
(SRO)(SRO)
apósapós
cadacada
evacuação
evacuação de 50 dea 50
100a ml/kg
100 ml/kg
(média
(média
de 75deml/kg)
75 ml/kg)
parapara
ser administrado
ser administrado
no no
diarreica
diarreica
e episódio
e episódio
de vômito,
de vômito,
em pequenas
em pequenas quantidades
quantidadese maior
e maior período
período
de 4-6
de horas.
4-6 horas.
frequência.
frequência. B.1.2B.1.2
A quantidade
A quantidadede solução
de solução
ingerida
ingerida
dependerá
dependeráda sede
da sede
do do
A.1.2 A.1.2
Não Não
utilizar
utilizar
refrigerantes
refrigerantes
e, preferencialmente,
e, preferencialmente,não não
adoçar
adoçar
o cháo ou
cháoou o paciente.
paciente.
suco.suco. SoroSoG
B.1.3 B.1.3
A solução
A solução
de SRO
de SRO
deverá
deverá
ser administrada
ser administradacontinuamente,
continuamente, a 5%a+
até que
até que
desapareçam
desapareçam os sinais
os sinais
de desidratação.
de desidratação. Fisioló
Fi
A.2 MANTER
A.2 MANTER A ALIMENTAÇÃO
A ALIMENTAÇÃO HABITUAL
HABITUALPARA PARA
PREVENIR
PREVENIRA A B.1.4B.1.4
Se oSepaciente
o paciente
desidratado,
desidratado,
durante
durante
o manejo
o manejo
do PLANO
do PLANO
DESNUTRIÇÃO:
DESNUTRIÇÃO: na pro
n
B, apresentar
B, apresentar
vômitos
vômitos
persistentes,
persistentes,
administrar
administrar
umaumadosedose
de de 4:1 (m
4
antiemético
antieméticoondansetrona:
ondansetrona:
A.2.1 A.2.1
Manter
Manter
a alimentação
a alimentação
habitual
habitual
– tanto
– tanto
as crianças
as crianças
como como
os adultos.
os adultos. • Crianças
• Crianças
de 6demeses
6 meses
a 2 anos:
a 2 anos:
2 mg2 (0,2
mg a(0,2
0,4amg/kg);
0,4 mg/kg);
A.2.2A.2.2
Criança
Criança
em aleitamento
em aleitamentomaternomaterno
exclusivo
exclusivo
– o único
– o único
líquido
líquido
que que
devedeve • Maiores
• Maiores
de 2deanos
2 anos
a 10 a
anos
10 anos
(até (até
30 kg):
30 4kg):
mg; 4 mg;
ser oferecido,
ser oferecido,
alémalém
do leite
do leite
materno,
materno,
é a solução
é a solução
de SRO.
de SRO. • Adultos
• Adultos
e crianças
e crianças
comcommaismais
de 10de anos
10 anos
(mais(mais
de 30
dekg):
30 8kg):
mg.8 mg.
3º 3º
A.3 LEVAR
A.3 LEVAR
O PACIENTE
O PACIENTE
IMEDIATAMENTE
IMEDIATAMENTE
AO ESTABELECIMENTO
AO ESTABELECIMENTO
DE DE
SAÚDE
SAÚDE
SE: SE: ALERTA:
ALERTA:
NÃONÃO
UTILIZAR
UTILIZAR
EM GESTANTES.
EM GESTANTES.
A.3.1 A.3.1
Não Não
melhorar
melhorar
em 2em
dias.
2 dias.
SoroSoG
A.3.2A.3.2
Apresentar
Apresentar
qualquer
qualquer
um dos
um sinais
dos sinais
de alerta
de alerta
abaixo:
abaixo: B.2. B.2.
DURANTE
DURANTE
A REIDRATAÇÃO
A REIDRATAÇÃO
REAVALIAR
REAVALIAR
O PACIENTE
O PACIENTE a 5%a+
SEGUINDO
SEGUINDO
AS ETAPAS
AS ETAPAS
DO QUADRO
DO QUADRO
“AVALIAÇÃO
“AVALIAÇÃO
DO DO Fisioló
Fi
ESTADO
ESTADO
DE HIDRATAÇÃO
DE HIDRATAÇÃO
DO PACIENTE”:
DO PACIENTE”: na pro
n
• Piora
• Piora
da diarreia
da diarreia • Sangue
• Sangue
nas fezes
nas fezes (repos
(r
(ex.: (ex.:
aumento
aumento
da da • Diminuição
• Diminuição
da diurese
da diurese B.2.1B.2.1
Se desaparecerem
Se desapareceremos sinais
os sinais
de desidratação,
de desidratação,
utilize
utilize
o o
SINAIS DE DE frequência
SINAIS frequência
ou do
ouvolume)
do volume)
• Muita
• Muita
sedesede PLANOPLANO
A. A.
ALERTA
ALERTA• Vômitos
• Vômitos repetidos
repetidos • Recusa
• Recusa
de alimentos
de alimentos B.2.2B.2.2
Se continuar
Se continuar
desidratado,
desidratado,
indicar
indicar
a sonda
a sonda
nasogástrica
nasogástrica
(gastróclise).
(gastróclise). KCl aK
B.2.3B.2.3
Se o Se
paciente
o paciente
evoluir
evoluir
parapara
desidratação
desidratação
grave,
grave,
seguir
seguir
o o
A.4 ORIENTAR
A.4 ORIENTAR
O PACIENTE
O PACIENTE
OU ACOMPANHANTE
OU ACOMPANHANTE
PARA:
PARA: PLANOPLANO
C. C.
C.2 AVALIAR
C.2 AVA
A.4.1A.4.1
Reconhecer
Reconhecer
os sinais
os sinais
de desidratação
de desidratação
e sinais
e sinais
de alerta.
de alerta. B.3 DURANTE
B.3 DURANTE A PERMANÊNCIA
A PERMANÊNCIA DO PACIENTE
DO PACIENTEOU DOOU DO DA DESIDRA
DA DES
A.4.2A.4.2
Preparar
Preparar
e administrar
e administrar
a solução
a solução
de sais
de de
saisreidratação
de reidrataçãooral. oral. ACOMPANHANTE
ACOMPANHANTE NO SERVIÇO
NO SERVIÇO DE SAÚDE,
DE SAÚDE,ORIENTAR
ORIENTAR A: A: GOTEJAMEN
GOTEJA
A.4.3A.4.3
Praticar
Praticar
medidas
medidas
de higiene
de higiene
pessoal
pessoal
e domiciliar
e domiciliar
(lavagem
(lavagem
adequada
adequada
das mãos,
das mãos,
tratamento
tratamento
da água
da água
intradomiciliar
intradomiciliar
e higienização
e higienizaçãodos dos C.2.1 C.2.1
Iniciar
Inic
a
B.3.1 B.3.1
Reconhecer
Reconhecer
os sinais
os sinais
de desidratação.
de desidratação.
alimentos).
alimentos). puder puder
beber b
B.3.2B.3.2
Preparar
Preparar
e administrar
e administrar
a solução
a solução
de SRO.
de SRO.
B.3.3B.3.3
Praticar
Praticar
medidas
medidas
de higiene
de higiene
pessoal
pessoal
e domiciliar
e domiciliar
(lavar
(lavar concomitan
concom
A.5 ADMINISTRAR
A.5 ADMINISTRAR ZINCOZINCO
1 vez1 ao
vezdia,
ao dia,
DURANTE
DURANTE 10 A1014ADIAS:
14 DIAS: adequadamente
adequadamente as mãos,
as mãos,
tratar
tratar
a água
a água
parapara
consumo
consumo
humano
humano C.2.2C.2.2
Interrom
Int
(ingestão)
(ingestão)
e higienizar
e higienizar
os alimentos).
os alimentos). paciente
paciente
pud
mantermanter
hidra
A.5.1 A.5.1
Até 6Até
meses
6 meses
de idade:
de idade:
10 mg/dia.
10 mg/dia. paciente
paciente
par
A.5.2A.5.2
Maiores
Maiores
de 6de
meses
6 meses
a menores
a menores
de 5deanos
5 anos
de idade:
de idade:
20 mg/dia.
20 mg/dia. ATENÇÃO:
ATENÇÃO:
C.2.3C.2.3
ObservOb
SE, APÓS
SE, APÓS
6 HORAS
6 HORAS
DE TRATAMENTO,
DE TRATAMENTO,
NÃONÃO
HOUVER
HOUVER
C.2.4C.2.4
ReavalRe
MELHORA
MELHORA
DA DESIDRATAÇÃO,
DA DESIDRATAÇÃO,
ENCAMINHAR
ENCAMINHAR
AO AO
apropriado
apropriaa
HOSPITAL
HOSPITAL
DE REFERÊNCIA
DE REFERÊNCIA
PARAPARA
INTERNAÇÃO.
INTERNAÇÃO.
Quantidade
Quantidade
de líquidos
de líquidos
que que
devedeve
ser administrada/
ser administrada/
IDADE
IDADE
ingerida
ingerida
apósapós
cadacada
evacuação
evacuação
diarreica
diarreica
OS PA
O
Menores
Menores
de 1 de
ano1 ano 50-100
50-100
ml ml O PLANO
O PLANO
B DEVE
B DEVE
SER SER
REALIZADO
REALIZADO
NO NO ENDOEN
ESTABELECIMENTO
ESTABELECIMENTO DE SAÚDE.
DE SAÚDE. SAÚ
De 1 De
a 101 a
anos
10 anos 100-200
100-200
ml ml O PACIENTE
O PACIENTE
DEVEDEVE
PERMANECER
PERMANECERNO ESTABELECIMENTO
NO ESTABELECIMENTO C
DE SAÚDE
DE SAÚDE
ATÉ ATÉ
A REIDRATAÇÃO
A REIDRATAÇÃO
COMPLETA.
COMPLETA.
Maiores
Maiores
de 10de
anos
10 anos Quantidade
Quantidade
que que
o paciente
o paciente
aceitar
aceitar
Fonte: Ministério da Saúde. Fonte: Ministério da Saúde.
Plano B
• Agora, podemos utilizar antieméticos sem peso na consciência para pacientes > 6 meses! Em situações de vômitos persistentes,
podemos utilizar a ONDANSETRONA. Apenas, há a orientação para não utilizar essa medicação em gestantes.
PLANO C
PARA TRATAR A DESIDRATAÇÃO GRAVE POR VIA ENDOVENOSA NO IDENTIFICAR DISENTERIA OU OUTRAS PATOLOGIAS
o grave) ASSOCIADAS À DIARREIA
ESTABELECIMENTO DE SAÚDE/HOSPITAL
co,
iente* C.1 ADMINISTRAR REIDRATAÇÃO ENDOVENOSA – FASE DE EXPANSÃO E D.1 VERIFICAR SE O PACIENTE TEM SANGUE NAS FEZES (DISENTERIA) E AVALIAR SEU ESTADO
FASE DE MANUTENÇÃO/REPOSIÇÃO GERAL:
er* FASE DE EXPANSÃO – MENORES DE 1 ANO3 D.1.1 Se apresentar sangue nas fezes e comprometimento do estado geral, conforme o quadro de
avaliação do estado de hidratação do paciente e/ou febre alta persistente, dor abdominal, tenesmo
TEMPO DE ou comprometimento sistêmico:
SOLUÇÃO VOLUME
ADMINISTRAÇÃO D.1.1.1 Reidratar o paciente conforme os planos A, B ou C definido segundo estado de hidratação.
D.1.1.2 Iniciar antibioticoterapia:
Soro Fisiológico
entamente
1º a 0,9% ou Ringer 30 ml/kg 1 hora
s) a) CRIANÇAS COM ATÉ 30 kg (até 10 anos):
Lactato
(a partir de 3 meses e sem imunodeficiência)
Soro Fisiológico Azitromicina: 10 mg/kg/dia, via oral, no primeiro dia e 5 mg/kg/dia por mais 4 dias;
2º a 0,9% ou Ringer 70 ml/kg 5 horas Aqui, no Plano C, tivemos mudanças mais marcantes.
Ceftriaxona: 50 mg/kg intramuscular 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, como alternativa.
Lactato
u mais
os um Esse tratamento é composto pela fase de expansão e
FASE DE EXPANSÃO – A PARTIR DE 1 ANO3 NOTA: Crianças menores de 3 meses ou criança com imunodeficiência:
risco (*):
AVE TEMPO DE manutenção. No guideline antigo, a fase de expansão mudava entre
• Ceftriaxona: 50 a 100 mg/kg endovenosa 1 vez ao dia. Se não estiver hospitalizada,
administrar 1ª dose intramuscular e referenciar ao hospital.
SOLUÇÃO VOLUME
ADMINISTRAÇÃO
menores ou maiores de 5 anos. Agora, a diferença é entre maior ou
nização Soro Fisiológico b) CRIANÇAS COM MAIS DE 30kg (com mais de 10 anos), ADOLESCENTES e ADULTOS:
1º a 0,9% ou Ringer
Lactato
30 ml/kg 30 minutos menor de UM ANO:
Ciprofloxacino: 1 comprimido de 500 mg de 12/12h, via oral, por 3 dias;
Ceftriaxona: 50 a 100 mg/kg intramuscular 1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, como alternativa.
Soro Fisiológico • crianças
Observação: Expansão em < 1deano:
com quadro SF ou devem
desnutrição RL 30terml/kg em 1atendimento
o primeiro hora OU em
r o plano qualquer estabelecimento de saúde, devendo-se iniciar hidratação e antibioticoterapia de
2º a 0,9% ou Ringer 70 ml/kg 2 horas e 30 minutos
Lactato 70até
forma imediata, ml/kg em 5 ao
que chegue horas.
hospital.
3
Para recém-nascidos ou menores de 5 anos com cardiopatias graves, D.1.1.3 Orientar•o paciente
Expansão em ≥ 1 ano:
ou acompanhante SFaumento
para ou RL 30 ml/kg em
da ingestão 30 minutos
de líquidos e manter a
começar com 10 ml/kg de peso. alimentação habitual, caso o tratamento seja realizado no domicílio.
ORAL OU 70após
D.1.1.4 Reavaliar o paciente ml/kg em 2h30.
2 dias.
FASE DE MANUTENÇÃO/REPOSIÇÃO PARA TODAS AS FAIXAS ETÁRIAS D.1.1.5 Se persistir a presença de sangue nas fezes após 48 horas do início do tratamento:
TEMPO DE
Ah, em recém-nascidos ou < 5 anos com cardiopatia grave,
SE CRIANÇA (até 10 anos): Encaminhar para internação hospitalar.
ÇÃO SOLUÇÃO VOLUME
ADMINISTRAÇÃO SE ADULTO, ADOLESCENTE OU CRIANÇAS COM MAIS DE 10 ANOS:
iniciamos com 10 ml/kg de peso.
• Condições gerais boas: seguir planos A, B ou C, conforme estado de hidratação – não usar
Peso até antibioticoterapia.
100 ml/kg
receber
trado no
10 kg Na fase de manutenção, não tivemos mudanças.
• Condições gerais comprometidas: administrar Ceftriaxona 50 a 100 mg/kg, via intramuscular,
1 vez ao dia, por 3 a 5 dias, ou encaminhar para internação hospitalar.
1.000 ml +
ede do 50 ml/kg de No mais, outra mudança importante foi o antibiótico de
D.2 IDENTIFICAR DIARREIA PERSISTENTE/CRÔNICA
Peso de 10
peso que
amente,
Soro Glicosado
a 5% + Soro
a 20kg
exceder 10 escolha em casos de disenteria!
D.2.1 Se tiver mais de 14 dias de evolução da doença:
kg D.2.1.1 Encaminhar o paciente para a uma unidade hospitalar se:
Fisiológico a 0,9%
LANO na proporção de 1.500 ml +
Agora, utilizamos AZITROMICINA em < 10 anos ou até 30
• For menor de 6 meses.
se de 4:1 (manutenção) • Apresentar sinais de desidratação. Nesse caso, reidrate-o primeiro e, em seguida,
20 ml/kg de
Peso peso que kg como primeira linha. Durante 4 dias, 10 mg/kg/dia, via oral, no
encaminhe-o a uma unidade hospitalar.
acima exceder 20
kg): 8 mg. de 20 kg kg primeiro dia, e 5 mg/kg/dia por mais 4 dias. Não usamos mais o
Observação: quando não houver condições de encaminhar para a unidade hospitalar,
orientar o responsável/acompanhante para administrar líquidos e manter a alimentação
3º (no máximo 24 HORAS habitual no domicílio enquanto aguarda referência hospitalar. Caso apresente algum
2.000 ml) ciprofloxacino nessa população.
sinal de alerta (vide item A 3.2), levar imediatamente a um estabelecimento de saúde
+ para atendimento.
Para < 3 meses ou imunodeficientes, damos preferência para
Soro Glicosado D.2.1.2 Pacientes maiores de 6 meses sem sinais de desidratação: encaminhar para consulta
Iniciar com 50 ml/kg/dia.
ENTE
O
a 5% + Soro
Reavaliar esta quantidade a ceftriaxona.
médica para investigação e tratamento.
Fisiológico a 0,9%
de acordo com as perdas D.3 OBSERVAR SE HÁ DESNUTRIÇÃO GRAVE
na proporção de 1:1
(reposição)
do paciente. Para adolescentes e adultos (> 10 anos ou 30 kg),
eo D.3.1 Se o paciente estiver com desnutrição grave:
+ continuamos com a ciprofloxacino como primeira linha.
D.3.1.1 E estiver hidratado: encaminhar para o tratamento no estabelecimento de saúde.
strica D.3.1.2 E estiver desidratado: iniciar imediatamente a reidratação e em seguida encaminhar o
2 ml para cada 100 ml paciente para o tratamento no estabelecimento de saúde. Entregar ao paciente ou responsável
KCl a 10%
uir o de solução da fase de envelopes de SRO em quantidade suficiente e recomendar que continue a reidratação até que
manutenção. chegue ao estabelecimento de saúde em que receberá o tratamento.
Ufa! São muitas mudanças, mas, como foram divulgadas
C.2 AVALIAR O PACIENTE CONTINUAMENTE. SE NÃO HOUVER MELHORA D.4 VERIFICAR A TEMPERATURA
O
AR A:
DA DESIDRATAÇÃO, AUMENTAR A VELOCIDADE DE INFUSÃO/ no começo do ano, podem ser vistas com olhos atentos pelos
GOTEJAMENTO: D.4.1 Se o paciente estiver com a temperatura de 39 ºC ou mais, além do quadro diarreico, investigar e
tratar outras possíveis causas, por exemplo, pneumonia, otite, amigdalite, faringite, infecção urinária.
examinadores. Foque nas diferenças!
C.2.1 Iniciar a reidratação por via oral com solução de SRO, quando o paciente
puder beber, geralmente 2 a 3 horas após o início da reidratação endovenosa,
lavar concomitantemente. USO DE MEDICAMENTOS EM PACIENTES COM DIARREIA
humano C.2.2 Interromper a reidratação por via endovenosa somente quando o
paciente puder ingerir a solução de SRO em quantidade suficiente para se Antibióticos: Devem ser usados somente para casos de diarreia com sangue (disenteria)
manter hidratado. A quantidade de solução de SRO necessária varia de um e comprometimento do estado geral ou em caso de cólera grave. Em outras condições, os
paciente para outro, dependendo do volume das evacuações. antibióticos são ineficazes, causam resistência antimicrobiana e, portanto, não devem ser prescritos.
C.2.3 Observar o paciente por pelo menos 6 horas. Antiparasitários: Devem ser usados somente para:
OUVER • Amebíase, quando o tratamento de disenteria por Shigella sp fracassar, ou em casos em que se
C.2.4 Reavaliar o estado de hidratação e orientar quanto ao tratamento
AR AO identificam nas fezes trofozoítos de Entamoeba histolytica englobando hemácias: Metronidazol
apropriado a ser seguido: PLANO A, B ou continuar com o C.
ÇÃO. 50 mg/kg/dia 3x/dia por 10 dias.
• Giardíase, quando a diarreia durar 14 dias ou mais, se identificarem cistos ou trofozoítos nas fezes
ou no aspirado intestinal: Metronidazol 15 mg/kg/dia 3x/dia por 5 dias.
OS PACIENTES QUE ESTIVEREM SENDO REIDRATADOS POR VIA Zinco: Deve ser administrado, conforme descrito no PLANO A, para crianças menores de 5 anos.
ENDOVENOSA DEVEM PERMANECER NO ESTABELECIMENTO DE Antiemético: Apenas deve ser usado se o paciente apresentar vômitos persistentes, conforme
SAÚDE ATÉ QUE ESTEJAM COMPLETAMENTE HIDRATADOS E descrito no PLANO B, para garantir que consiga ingerir a solução de SRO e ser reidratado.
MENTO CONSEGUINDO MANTER A HIDRATAÇÃO POR VIA ORAL.
ANTIDIARREICOS NÃO DEVEM SER USADOS
Fonte: Ministério da Saúde.
CAPÍTULO
17. ASMA
Tanto o manejo de exacerbação quanto de manutenção despenca nas provas. Temos algumas peculiaridades de acordo com a idade
do paciente.
Se você pensa em Unicamp, USP-SP, USP-RP, Unifesp, HIAE, PSU-MG…não vá para a prova com dúvidas sobre este tema!
DIAGNÓSTICO FUNCIONAL
Para fecharmos o diagnóstico clínico, não precisamos necessariamente da espirometria - até porque pode ser difícil fazer esse exame
em crianças.
No entanto, para o diagnóstico funcional, é necessário documentar a doença obstrutiva: VEF1/CVF < 0,90 nas crianças, associado a:
Documentar que a variação na função pulmonar é maior do que em pessoas saudáveis (1 ou mais dos seguintes):
Teste do exercício positivo Queda de VEF1 > 10% ou PEF > 15%
CONTROLE DA ASMA
Parcialmente
Asma controlada Não controlada
controlada
Sintomas diurnos com ação maior do que
alguns minutos por mais do que 1 vez por
semana
Algum despertar noturno ou tosse noturna
zero 1a2 3a4
(mesmo sem despertar)
Necessidade de medicação de resgate > 1 vez
por semana
Limitação da atividade diária por asma (brincar)
A atualização recente, que trouxe a terapia MART como opção para essa população, é a queridinha das provas.
Sintomas na
maior parte dos
Sintomas na dias ou
maior parte dos despertar com
dias ou asma 1 ou mais
despertar com vezes por
asma 1 ou mais semana e baixa
vezes por função
Sintomas 2 semana pulmonar
Sintomas menos
vezes por mês
de 2 vezes por
ou mais, não
mês
diários
ETAPA 3 ETAPA 4
Dose baixa de CI + Dose média de ETAPA 5
LABA OU Dose CI+LABA OU Dose Encaminhar para
média de CI OU baixa de CI+ avaliação fenotípica,
Dose muito baixa de formoterol (MART) dose alta de CI+LABA
ETAPA 1 ETAPA 2
CI + formoterol Encaminhar ao ou adicionar antilgE
Dose baixa de CI Dose baixa de CI
quando utilizar SABA diária (MART) especialista
Adicionar
antiinterleucina 5 ou
Antileucotrieno diário
Considerar dose baixa Dose baixa de CI + Associar tiotrópio ou dose baixa de
OU dose baixa de CI
de CI diária antileucotrieno antileucotrieno corticoide oral
quando utilizar SABA
(considerar os efeitos
colaterais)
! PARA FACILITAR: não temos espaço para beta-2-agonistas de longa ação. Bata o olho na idade do paciente e já descarte as alternativas
que trouxerem essa conduta.
ETAPA 4
TERAPIA DE ALÍVIO:
SABA se necessário
Este é o dia a dia do Pronto-Socorro Infantil! Assim que o ! PARA FACILITAR: alterações no nível de consciência e
paciente chega, rapidamente, devemos fazer uma avaliação da incapacidade de falar são as principais manifestações que os
gravidade da asma, pois isso muda nossa conduta na primeira hora examinadores gostam de enfatizar quando estamos diante de uma
de tratamento! crise grave ou muito grave.
“LIFE THREATENING”
PARÂMETROS CRISE LEVE A MODERADA CRISE GRAVE
MUITO GRAVE
Nível de consciência Não agitado Agitado Sonolento, confuso
Sem uso de musculatura Uso de musculatura
Padrão respiratório Dispneia importante
acessória acessória
FR Aumentada, mas ≤ 30 irpm > 30 irpm
FC 100 - 120 bpm > 120 bpm
Saturação 90 - 95% < 90% Tórax silencioso
Capacidade de falar Frases Palavras
PFE > 50% do previsto ≤ 50% do previsto
Depois, vamos cuidar do paciente. O fluxograma a seguir é bem completo! Tenha atenção em que situações utilizamos o anti colinérgico
(brometo de ipratrópio) e o sulfato de magnésio: são medicações utilizadas para crises mais graves.
UTI; inicie
Classificar de acordo
imediatamente o
com o pior sinal
tratamento; Prepare
para IOT
Grave
Leve a Moderado
Fala em palavras
Fala em frases
Senta inclinado para
Prefere sentar
frente
Não agitado
Agitado
FR elevada
FR > 30 bpm
Sem ou pouco uso de
Uso de musculatura
musculatura acessória
acessória
FC 100-120 bpm
FC > 120 bpm
Saturação 90-95%
Saturação < 90%
PFP > 50% do previsto
PFP < 50% do previsto
ou do basal
ou do basal
Se paciente
continuar a piorar,
transferir para UTI
De uma forma geral, o tratamento não muda tanto. No entanto, é de suma importância fixar que drogas não devem ser utilizadas nesta
população, pois é justamente nesse detalhe que boa parte das questões se apoia!
FIQUE ATENTO:
As principais diferenças em relação às crianças maiores de 6 anos são:
1) Na crise leve a moderada não é indicado o corticoide na primeira hora.
2) Não se recomenda o uso de sulfato de magnésio de rotina, embora possa ser considerado na asma grave em maiores de 2
anos.
EXACERBAÇÃO DE
ASMA
Avalie a
gravidade
CAPÍTULO
Poliartralgia Monoartralgia
Intervalo PR prolongado para a idade (a menos que a Intervalo PR prolongado para a idade (a menos que a
cardite seja um critério maior) cardite seja um critério maior)
Além disso, existem duas situações em que o diagnóstico que geralmente é feita com penicilina G benzatina a cada 21 dias.
de FR é possível, sem preencher os critérios de Jones: coreia como Sofrido para quem já teve esse problema, hein?
única manifestação ou cardite indolente como única manifestação ! PARA FACILITAR: foque na descrição das sequelas cardíacas
após infecção estreptocócica recente. que o enunciado traz. Se fala em lesão valvar, o buraco é fundo - a
Além dos critérios, outro tema querido das provas que profilaxia será até os 40 anos ou por toda a vida.
envolve a febre reumática é a duração da profilaxia secundária,
DURAÇÃO DA PROFILAXIA
CARACTERÍSTICAS DO PACIENTE
(o que for mais longo)
Cardite? Lesão residual? Troca valvar? Duração após FRA Idade máxima
CAPÍTULO
EXANTEMA ERITEMA
SARAMPO RUBÉOLA VARICELA MÃO-PÉ-BOCA ESCARLATINA
SÚBITO INFECCIOSO
Estreptococo
Agente Herpesvírus 6 Parvovírus Vírus varicela-
Morbillivirus Togavírus Coxsackie beta-hemolítico
infeccioso e7 B19 zóster
do grupo A
Secreções Fecal-oral ou
Secreções
Transmissão nasofaríngeas, Perdigotos Perdigotos Perdigotos Aerossol secreções
respiratórias
aerossóis respiratórias
Incubação 7-21d 5-15d 4-14d 14-21d 10-21d 3-6d 4-7d
Antes dos
sintomas até
10d após
6 dias antes do Antes dos resolução do
Durante a Cessa após o Dias antes até contato até
Contágio exantema e 4 sintomas até quadro ou 24
febre exantema 5-7d após formação de
dias após semanas após horas após
crostas
o início do
tratamento
Febre alta,
prostração,
Febre,
tosse seca, Febre alta e Febre baixa,
Geralmente, Leve, pode amigdalite,
Pródromos hiperemia bom estado Leves irritabilidade,
ausente estar ausente língua em
conjuntival, geral anorexia
framboesa
manchas de
Koplik
Exantema
maculopapular
Exantema
generalizado, Exantema “Face Polimórfico
papular,
de início maculopapular esbofeteada” Maculopapular pruriginoso Úlceras orais
pruriginoso, tipo
Exantema retroauricular, róseo que e rendilhado róseo Acomete Papulovesículas
“lixa”
com progressão surge no em tronco e cefalocaudal mucosas e em mãos e pés
Sinal de Pastia
cefalocaudal cessar da febre membros couro cabeludo
Sinal de Filatov
e que pode
confluir
Síndrome das
Infecção
luvas e meias
cutânea
Crise aplástica Artralgia
Síndrome de
Pneumonia, Convulsão transitória Síndrome Febre reumática
Complicações Reye Raras
OMA, PEES febril Doença da rubéola GNDA
Doença
disseminada congênita
disseminada
Doença
Herpes-zóster
congênita
Sintomáticos
Sintomáticos
Sintomáticos, Pode ser
Tratamento Sintomático Sintomáticos Aciclovir em Sintomáticos Antibioticoterapia
vitamina A necessário
alguns casos
transfusão
Vacina e Vacina e
Profilaxia Não tem Não tem Vacina Não tem Não tem
imunoglobulina imunoglobulina
Notificação ALGUNS
SIM NÃO NÃO SIM NÃO NÃO
obrigatória ESTADOS
A seguir, temos o curioso caso da Doença de Kawasaki (DK): Unifesp, Unesp, Einstein e até a USP costumam fazer questões
a doença que todo mundo conhece das provas, mas que poucos sobre esse tema de forma recorrente.
viram na prática! ! PARA FACILITAR: MUITA atenção na duração da febre no
Por alguma razão que eu desconheço, bancas como Unicamp, enunciado. A DK necessariamente cursa com febre prolongada.
CAPÍTULO
Saber a descrição de uma boa massagem cardíaca é importante tanto para as provas objetivas quanto para as práticas.
! PARA FACILITAR: mentalize a situação real e vá seguindo o passo a passo. Destaco a importância de ficar atento à descrição de quantos
socorristas estão disponíveis, hein?
• Vítima responde?
• Pulso e respiração verificados simultaneamente.
RECONHECIMENTO DA PCR
• Ausência de respiração ou gasping?
• Não sentiu pulso em 10 segundos?
• Colapso presenciado:
◦ Se estiver sozinho, acionar ajuda e pegar o DEA.
ACIONAMENTO DO SERVIÇO
◦ Se acompanhado, inicie a RCP e solicite que alguém chame ajuda e pegue o DEA.
MÉDICO DE EMERGÊNCIA
• Colapso não presenciado: Se estiver sozinho, execute 2 minutos de RCP antes de chamar
ajuda.
RELAÇÃO VENTILAÇÃO
1 ou 2 Socorristas: 1 Socorrista: 30x2
COMPRESSÃO SEM VIA AÉREA
30x2 2 Socorristas: 15x2
AVANÇADA
2 mãos sobre a
2 mãos ou 1 mão sobre a Técnica dos dois polegares ou
POSIÇÃO DAS MÃOS metade inferior do
metade inferior do esterno. técnica dos dois dedos
esterno.
Destaco, também, a importância de conhecer o conceito de “ventilações de resgate” na Pediatria e suas aplicações. Atualmente, nossa
vida foi facilitada: tanto para via aérea avançada quanto para ventilação com bolsa-válvula-máscara, as ventilações de resgate são feitas na
taxa de 1 respiração a cada 2 a 3 segundos (20 a 30 respirações por minuto).
• Ventilação na RCP pediátrica: 1 respiração a cada 2 a 3 segundos.
! PARA FACILITAR: foque nas principais diferenças entre uma RCP em um adulto e uma RCP em crianças. Os examinadores costumam
cobrar exatamente essas peculiaridades.
SIM
! PARA FACILITAR: atenção, no enunciado da questão, na descrição de facilidade acesso venoso e sinais de instabilidade (alteração de
consciência, sinais de má perfusão, dor torácica, dispneia).
TAQUICARDIA ≥220bpm
em lactentes
≥180bpm em crianças
QRS estreito
Onda p ausente
Identificar causa,
Manter via aérea patente,
Oxigênio,
PROVÁVEL Monitotação
TSV Acesso EV/IO
Pulso e perfusão
adequadas, sem
SIM NÃO
descompensação
cardiaca ou hipotensão
Considerar manobras
Considerar
vagais
manobras vagais
(Sem retardos)
Além disso, é fundamental ter em mente as principais diferenças entre uma TSV e uma taquicardia sinusal, que é pegadinha frequente
nas provas! Na UNIFESP, houve uma pergunta dessas que derrubou muita gente do cavalo…
Este é o fluxo de condutas diante de uma fibrilação ventricular ou uma taquicardia ventricular sem pulso.
! PARA FACILITAR: foco na dose inicial do choque e no aumento subsequente. Além disso, veja em que momento a adrenalina entra
aqui.
Desfibrilar 2 J/kg
Reiniciar RCP imediatamente
Ritmo chocável?
FV/TV sem pulso
Ritmo chocável?
FV/TV sem pulso
Este é o fluxo de condutas diante de uma assistolia ou de uma atividade elétrica sem pulso.
! PARA FACILITAR: lembre-se de que a adrenalina entra logo de cara aqui e outras medicações antiarrítmicas não têm espaço nesta
situação.
Início de RCP
Fornecer O2
Acoplar monitor/desfibrilador
Assistolia/AESP
Ritmo chocável?
FV/TV sem pulso
Fique atento ao corte de 2 anos de idade, pois os sinais de ! PARA FACILITAR: diferentemente dos adultos, em que o
gravidade são um pouco diferentes. É um tema que vira e mexe TCE só é moderado com Glasgow < 13, as crianças já merecem uma
aparece na Unicamp e outras provas grandes. TC de crânio em qualquer Glasgow que não seja 15. Guarde isso!
REALIZAR REALIZAR
TC DE CRÂNIO OU
TC DE CRÂNIO OBSERVAÇÃO CLÍNICA
<2 ANOS
< 2 ANOS
• Hematomas subgaleal não frontal
• Escala de Glasgow ≤=14
• Perda de consciência por mais de 5 segundos
• Estado mental alterado • Mecanismo de trauma grave
>2 ANOS
>2 ANOS • Perda de consciência
• Vômitos
• Escala de Glasgow ≤=14
• Mecanismo de trauma grave
• Estado mental alterado
• Cefaleia forte
• Sinais de fratura de base de crânio
Se nenhum desses fatores estiver presente, a criança pode ir de alta apenas com orientações aos responsáveis.