Ataque de pânico na

Infância
Sofia Português - Psicologa
 Os ataques de pânico fazem parte de um grande grupo de
perturbações que são caracterizadas pela presença de medo e
ansiedade excessivas (DSM-V).

As crises do pânico são discretas, duram cerca de 20 minutos, durante

as quais a criança exterioriza sintomas somáticos e/ou cognitivos.

Esse transtorno pode ter origem genética e costuma ser mais comuns
entre os adultos, mas também afeta crianças em um número
significativo.
Sinais e sintomas do Ataque de
pânico
Aumento da frequência cardíaca,
sensação de pressão no peito,
falta de ar,
sufocamento,
tonturas,
tremores,
desmaios,
dormência nas extremidades.
(Nas crianças mais pequenas é comum gritos e choros
excessivos)

 Ataque de pânico
Além disso, a criança sente que pode morrer a qualquer
momento ou que está a perder o controle e/ou
enlouquecer.

São os mesmos sintomas de um adulto, mas é muito

mais difícil lidar com isso na infância. A criança pode ter
dificuldade em comunicar aquilo que esta a sentir o que
compromete a a compressão da situação no adulto .
As crises de pânico geralmente se desenvolvem
espontaneamente, mas, com o tempo, as crianças
começam a atribui-las a certas situações e ambientes.

É muito comum, após a primeira crise de ataque de

pânico, que a criança sinta medo que possa ocorrer
novamente a crise e pode associar ao lugar que ela
estava . Podendo desencadear o evitamento do lugar
ou de se expor à mesma situação.


Os ataques de pânico aumentam e diminuem de gravidade sem

nenhuma razão plausível.

Ataques de pânico podem ocorrer em qualquer transtorno de ansiedade.

Ansiedade de separação, fobias, traumas, abusos, por exemplo, podem
desencadeá-los. Até mesmo doenças físicas, como asma, podem
desencadear ataque de pânico; e o mesmo pode piorar uma crise
asmática.

Daí a importância de ser diagnostica por um profissional especializado :

pedopsiquiatra e/ou psicólogo.

 Quando a criança começa a sentir crises de pânico com

frequência e prejudicar seu desempenho geral e relações sociais,
os pais devem de encaminhar o filho até um profissional para
que possa ser diagnosticado e oferecer apoio e cuidados
adequados.

Por isso é importante pensarmos que nem tudo são birras

das crianças,não as devendo de culpar pela situação,mas
sim, tranquiliza-las.
Como ajudar :
Tente manter a calma e falar com ele com uma voz suave e
calmante (Controle a situação).
Oriente para que respire fundo e garanta que essa sensação
desagradável acabará em breve. (exercicios de respiração-Diga
ao seu filho para inspirar pelo nariz por três segundos, prender a
respiração por dois segundos, antes de expirar devagar.)
Expliquei o que é o ataque de pânico (ataques de pânico são
breves e, mesmo que pareçam durar para sempre, eles sempre
terminam). è importante que eles saibam aquilo que está
acontecer com eles.
Encoraje o seu filho a enfrentar os seus medos ou situações, de
forma gradual, que lhe causaram o ataque de pânico.
Ajude a desviar o foco da atenção ( falando de algo que o
tranqulize, uma foto , um brinquedo)