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Crianças são ansiosas por natureza. No carro, elas perguntam a cada cinco minutos quanto tempo falta
para terminar a viagem. Na escola, podem sentir dor de barriga em dias de prova.
Em casa, ficam rondando a cozinha até o jantar ser servido. A vontade de antecipar situações e a
excitação pelo que está por vir fazem parte do desenvolvimento infantil — mas até um limite. Quando
começam a gerar sofrimento e atrapalhar o dia a dia, pode ser sinal de um problema maior.
As crises de ansiedade são reações desproporcionais das crianças em relação ao estímulo que recebem,
seja ele qual for.
— As crises podem se caracterizar por um sentimento de medo e apreensão, marcado por um período de
tensão ou desconforto diante de algum evento visto como perigoso, mesmo que não ofereça risco real.
Quando exageradas, podem aparecer na forma de taquicardia, tensão muscular, tremores, falta de ar,
desmaios e problemas intestinais.
Ansiedade normal
Todo mundo experimenta sentimentos de ansiedade ao longo do tempo. Estes sentimentos podem variar
de uma leve sensação de desconforto para um pânico, dependendo da pessoa e da situação.
Crianças podem se sentir, também, em situações semelhantes – quando enfrenta um teste importante ou
mudar as escolas, por exemplo. Estas experiências podem desencadear ansiedade normal, porque eles nos
levam a concentrar-se e nos questionar: E se eu fracassar? E se as coisas não sairem como eu planejei?
Uma certa quantidade de ansiedade é normal e pode até ser motivador. Ela nos ajuda a permanecer alerta,
focado, e pronto para nós fazermos o nosso melhor. Mas a ansiedade que é muito forte ou muito freqüente
pode tornar-se paralizante e interfere na capacidade de fazer as coisas e, em casos graves, pode dificultar
a realização de diversas coisas boas e agradáveis da vida.
•Fobias: Estes são medos intensos de coisas ou situações específicas que não são inerentemente
perigosos, tais como altura, cães, ou voando em um avião. Fobias geralmente levam as pessoas a evitar as
coisas que eles temem.
•Fobia Social (ansiedade social): Essa ansiedade é desencadeada por situações sociais ou falar na frente
dos outros. Uma forma menos comum chamado mutismo seletivo faz com que algumas crianças e
adolescentes sentem medo de falar em determinadas situações.
•Ataques de Pânico. Estes episódios de ansiedade pode ocorrer sem nenhuma razão aparente. Durante um
ataque de pânico, uma criança geralmente tem súbitios e intensos de sintomas físicos que podem incluir
um coração acelerado, falta de ar, tontura, dormência, formigamento ou sentimentos. A agorafobia é um
medo intenso de ataques de pânico que faz com que uma pessoa vai a lugar nenhum, para evitar uma
ataque de pânico poderia ocorrer.
Causas
Especialistas não sabem exatamente o que causa transtornos de ansiedade. Várias coisas parecem
desempenhar um papel, incluindo a genética, a bioquímica cerebral, uma resposta de luta-fuga hiperativa,
as circunstâncias estressantes da vida e comportamento aprendido.
Uma criança com um membro da família que tem um transtorno de ansiedade tem uma chance maior de
desenvolver um também. Isso pode estar relacionado a genes que podem afetar a química do cérebro e
regulação dos neurotransmissores. Mas nem todo mundo com um membro da família que tem um
transtorno de ansiedade desenvolverão problemas com ansiedade.
Coisas que acontecem na vida de uma criança pode definir o cenário para transtornos de ansiedade na
infância ou mais tarde na vida. Exemplos: Perda (como a morte de um ente querido ou separação dos
pais) e transições importantes da vida (como se mudar para uma nova cidade) são gatilhos comuns.
Crianças com histórico de abuso também são mais vulneráveis à ansiedade.
Crescer em uma família onde os outros estão com medo ou ansiosos também pode “ensinar” a criança a
ver o mundo como um lugar perigoso. Da mesma forma, uma criança que cresce num ambiente que é
realmente perigoso (se houver violência na família da criança ou da comunidade, por exemplo) pode
aprender a ser medroso ou esperar o pior.
Sinais e Sintomas
Apesar de toda a ansiedade experiênciada pela criança em determinadas situações, a maioria (mesmo
aqueles que vivem através de eventos traumáticos) não desenvolvem transtornos de ansiedade. Aqueles
que, no entanto, irá parecer ansioso e tem um ou mais dos seguintes sinais:
•dificuldade de concentração
•irritabilidade
Estes problemas podem afetar o funcionamento de uma criança no dia-a-dia, especialmente quando se
trata de concentração na escola, dormir e comer.
E é comum para as crianças a evitar falar sobre como se sentem, porque eles estão preocupados que os
outros (especialmente seus pais) podem não entender. Eles podem ter medo de serem julgados ou
considerados fracos, com medo, ou “infantil”. E, embora as meninas são mais propensos a manifestar a
sua ansiedade, meninos experimentam esses sentimentos também, e por vezes sentem dificuldade para
falar. Isto leva muitas crianças a se sentir sozinho ou mal compreendido.
A boa notícia é que os médicos e terapeutas hoje compreender melhor os transtornos de ansiedade do que
nunca e, com o tratamento, pode ajudar as crianças a se sentir melhor
Tratamento
Uma criança com ansiedade pode ser tratada por um profissional de saúde mental. Um terapeuta pode
olhar para os sintomas, diagnosticar o transtorno de ansiedade específico, e criar um plano para ajudar a
criança a lidar com a ansiedade.
A melhor maneira de ajudar o seu filho é reconhecer o problema, sem julgamento de apoio. Falar
abertamente sobre os sintomas do seu filho e realmente tentar entender como eles estão afetando a vida
cotidiana. Ela também pode ajudar a falar com outros adultos que participam da vida de seu filho, como
professores e treinadores.
Seja paciente e positivo como o seu filho Às vezes ajudar a falar com ele sobre suas próprias
preocupações e como você foi capaz de superá-los pode auxiliar. Tenha certeza de que com o cuidado
certo, seu filho pode superar a ansiedade e aprender a encarar o futuro.
https://danielajanssen.com.br/transtorno-de-ansiedade-infantil-criancas-sofrem-
consequencias-no-corpo-e-no-comportamento/