DESENVOLVIMENTO Beatriz Gonçalves Nº4 Margarida Monteiro Nº10 DOCENTE: PALMIRA GUEDES ÍNDICE: 1. Introdução 2. O que é a saúde mental? 3. Sinais de alerta (do natural para a necessidade de ajuda) 4. O que fazer? 5. Papel dos pais 5.1. Conflitos entre a família/ Dificuldades económicas 6. Papel da comunidade escolar 7. Conclusão 1. INTRODUÇÃO: Com a realização deste trabalho pretendemos dar a conhecer mais sobre a saúde mental, neste caso, dos jovens e das crianças, um grande "vírus" existente hoje em dia na sociedade. 21% das crianças e adolescentes têm, pelo menos, uma perturbação mental. Em Portugal, 31% dos jovens têm sintomas depressivos, a maioria moderados ou graves. 2. O QUE É A SAÚDE MENTAL?
Segundo a OMS, a saúde mental é o "estado de bem-estar no qual o indivíduo
realiza as suas capacidades, pode fazer face ao stress normal da vida, trabalhar de forma produtiva e frutífera e contribuir para a comunidade em que se inseri". 3. SINAIS DE ALERTA (DO NATURAL PARA A NECESSIDADE DE AJUDA): Durante a infância, é difícil perceber aquilo que incomoda uma criança. Aquilo que esta faz é manifestar-se através do choro ou de outro tipo de mal-estar. Quanto à linguagem, os sinais passam a ser outros. Por exemplo, as alterações de comportamento, sobretudo quando a criança passa a estar sempre com fome ou deixa de ter, passa a dormir mais ou a dormir menos, a desinteressar-se pelas atividades que gostava ou deixa até de ter interações com outras crianças e adultos da família. No caso da adolescência, a agitação, a falta de concentração e interesse pelas atividades, o desinvestimento da aprendizagem tornam-se persistentes. Apesar de todos estes sinais de alerta, cada caso é diferente. 4. O QUE FAZER? De acordo com psicólogos, o melhor é tentarem fazer um exercício: questionarem-se se outras pessoas, nas mesmas circunstâncias, também se sentiriam nervosas ou ansiosas. As pessoas devem ganhar estratégias, ferramentas e forças para ultrapassar este tipo de ansiedade. Na maior parte das vezes, as pessoas não têm tempo para olharem para si próprias e pensarem no que é que sentem. Hoje todas essas estratégias são esquecidas porque as pessoas não têm tempo ou não arranjam tempo e as prioridades acabam por ser mal definidas. A saúde mental devia ser uma delas. 5. O PAPEL DOS PAIS: Para as crianças e jovens serem ajudados, é preciso que os pais ou cuidadores estejam dispostos a ajudá-las. Podemos dizer assim que estes são a "matriz" de referência inicial das crianças. O papel dos pais é também fundamental para que as crianças e jovens se sintam seguros. 5.1. CONFLITOS ENTRE A FAMÍLIA/DIFICULDADES ECONÓMICAS: Uma família com dificuldades económicas não tem a mesma disponibilidade para dar atenção aos filhos, pois a prioridade é outra. As questões de conflitos entre casais e as famílias têm vindo a diminuir, pois as pessoas querem resolver os problemas e serem felizes, o que não acontecia antigamente, sendo que as crianças não aceitam estas situações da relação entre os adultos. Sendo que assim, ganham medos, preocupações, sentem-se mal e não conseguem resolver estes problemas sozinhos. Com isto, a maior parte das crianças apresentam comportamentos diferentes, com dificuldades em estabelecer limites e regras, podendo alguns apresentar condicionantes do ponto de vista mental, depressão ou mudança de personalidade. 6. O PAPEL DA COMUNIDADE ESCOLAR: A comunidade escolar deve estar atenta, pois a escola é o local onde as crianças e jovens revelam os primeiros sinais de qualquer perturbação. Muitas das vezes, as crianças e jovens não desabafam com os pais, ou com alguém com quem que se sintam à vontade para o fazer e isso pode desencadear problemas mentais, como ansiedade, depressão, ou até mesmo tentativa de suicídio. 7. CONCLUSÃO: Com a realização deste trabalho conseguimos concluir que a saúde mental define o bem-estar de toda a comunidade. E para isso precisamos de nos concentrar naquilo que mais importa, que neste caso é a NOSSA saúde mental. Concluímos também que se precisarmos de falar sobre algo que nos incomoda, devemos procurar sempre ajuda de alguém, em quem possamos confiar, ou que nos faça sentir seguros, como, por exemplo, família, amigos… FONTES: RTP Ensina- https://ensina.rtp.pt/artigo/criancas-e-jovens-com-depressao-casos-que- a-crise-fez-disparar/ ,dezembro 2020