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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RAIMUNDO SÁ

COORDERNAÇÃO DE GRADUAÇÃO
CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO TRABALHO
E DA PESQUISA EM CIÊNCIAS
PROFESSORA: MARIA DOS REMÉDIOS

ANSIEDADE NA INFÂNCIA

Milena Loura dos Santos

Ingrid Maria Soares Luz

PICOS-PI
2024
1. INTRODUÇÃO
A ansiedade na infância é um fenômeno de grande relevância, uma vez que pode influenciar
significativamente o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. E além
disso, seus principais aspectos. Segundo o psicólogo Santos M.C(2018), a ansiedade na
infância é um tema complexo e multifacetado, cuja compreensão demanda uma abordagem
inolística considerando não apenas os fatores individuais, mas também os contextuais e
ambientais que influenciam o desenvolvimento emocional.

2. PROBLEMA DA PESQUISA

É muito importante que os educadores tenham um olhar diferenciado pela criança,


enxergando além, percebendo quando ela não está se sentindo bem, quando algo a está
incomodando. Em muitos casos a criança se isola ou apresenta muita dificuldade de
aprendizagem, são sinais de alerta, desta forma, é importante saber ajudar a criança, conhece-
la e entende-la

3. OBJETIVOS
3.1 GERAL

Como perceber se a ansiedade que se sente passa da normal para um transtorno?

3.2 ESPECÍFICOS
Nesta perspectiva, o transtorno da ansiedade traz nítidos malefícios para a criança, gerando
muito sofrimento. Assim, família e escola necessitam entender as causas do transtorno de
ansiedade em crianças, para poder ajuda-las a superar ou talvez amenizar todo esse impacto
causado na infância.
4 JUSTIFICATIVA
A ansiedade na infância pode ser influenciada por uma variedade de fatores, influenciado pela
disposição genética, ambiente familiar, experiências traumáticas e eventos estressantes. De
acordo com o pesquisador Souza, E.F, Oliveira, G.H (2020). As manifestações de transtornos,
podem variar amplamente, dado preocupações específicas como medo de separação ou fobia
social.
O TAS pode ser entendido como uma vivência exagerada e persistente de ansiedade a
estranhos. Crianças com até 2,5 anos tendem a não se sentir confortáveis perto de pessoas não
familiares, evitando estabelecer uma comunicação assertiva. Este comportamento é esperado
para a idade e deve ser entendido como parte do desenvolvimento infantil normal. Entretanto,
após este período, se o estranhamento persistir e interferir na construção de uma vida social, é
possível que este desconforto tenha se tornado patológico (Chavira & Stein, 2005)

5 REVISÃO DE LITERATURA
A situações sociais e de desempenho temidas são constantemente evitadas, ou suportadas com
intenso sofrimento, resultando em prejuízo funcional significativo. O quadro não se deve à
ingestão de alguma substância (drogas de abuso ou medicamentos), condição médica geral, e
não é melhor explicado por outro transtorno meesar da maior incidência acontecer por volta
de 14 ou 15 anos de idade, o diagnóstico pode se dar em qualquer idade, sendo relativamente
comum em crianças com sete e 12 anos de idade (Chavira & Stein, 2005; Spence, 1998). Há
evidências de que o início precoce aumenta a probabilidade do quadro se tornar grave e
crônico, havendo uma abrangência maior de situações sociais temidas e um prognóstico
menos promissor (Chavira & Stein, 2005; Beidel & cols., 1999). Chavira & Stein (2005)
identificaram a depressão maior, o TAG, as fobias específicas e o TDAH como principais
comorbidades em uma amostra clínica mental.

É importante que reconheça que as crianças podem expressar suas ansiedades de maneiras
diferentes, muitas vezes através dos comportamentos ou regressão em marcas de
desenvolvimento. Como também, um dos aspectos na vida das crianças é em relação ao
ambiente escolar, pois na visão do pesquisador Pereira, J.K, ele afirma que “crianças ansiosas
podem ter dificuldades em se encontrar na escola, em relação as amizades e participar de
atividades extraescolares”.
6 CONCLUSÃO
Portanto, apesar dos desafios apresentadas pela ansiedade na infância, também foi discutido o
papel crucial da intervenção. Terapias baseadas em evidencias, programas de prevenção e o
apoio familiar são essenciais para ajudar as crianças a desenvolver habilidades de
enfrentamento saudáveis e promover resistência emocional. Em suma ao reconhecer e abordar
as necessidades emocionais das crianças desde cedo contribui significante para a promoção de
um desenvolvimento saudável e equilibrado.

REFERÊNCIAS

https://www.scielo.br/j/rbp/a/kJg8kvTXVgLcSSQ9q8mcZ3h/?lang=pt

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/psicologia/ansiedade-infantil.htm

https://www.oficinadepsicologia.com/ansiedade-na-infancia-e-normal-ou-patologico/

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