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SUM Á RIO
IN TRODUÇÃO 3
MA S, EN TÃ O, O QU E É SAÚDE M ENTAL? 10
P R OM OV ENDO S A ÚDE 19
SA ÚD E MEN TA L E A P RENDIZAGEM 21
SO C I OE MO C I ON A L
PA PEL DA FA M ÍLIA 22
A LG UMA S SUG E STÕ E S DE ATIVIDADES 25
EN CERRA MENTO 27
3
Para as famílias, pode ser difícil aceitar que seu filho ou filha está vivendo
algum tipo de sofrimento emocional. Isso pode desencadear uma mistura
de culpa, vergonha e medo da exposição, às vezes, até gerando negação.
Saúde mental não se faz sozinho. O LIV está sempre junto nesse percurso!
4
SAÚDE MENTAL
NAS ESCOLAS
5
*VARGENS, Paula; SERRÃO, Beatriz; ARAÚJO, Conceição. A escuta na educação infantil: Construindo
Possibilidades para libertação através de Paulo Freire. Revista: Práticas em Educação Infantil, v. 6,
n. 7, p. 108-119. ANO: 2021.
6
Mas por que esse debate tem ganhado cada vez mais espaço no con-
texto escolar?
Isso não deve ser uma novidade para você, não é? Como tem sido essa
questão na sua escola?
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Apesar de não ser fácil, sabemos que a escola tem um lugar importante
quando o assunto é saúde mental de crianças e adolescentes:
Diante desse cenário, quais são as ações que a escola pode adotar em
prol da saúde mental dos seus alunos e alunas?
Para responder a essa pergunta, temos que dar um passo para trás e
entender melhor o que é Saúde mental.
O QUE É
SAÚDE
MENTAL?
8
SAÚDE MENTAL
É SINÔNIMO DE
FELICIDADE?
9
Talvez seja aí que more o grande perigo: saúde mental não é sinônimo de
felicidade.
POR EXEMPLO:
Felicidade, assim como tristeza, raiva e medo são sentimentos que fa-
zem parte da experiência e do desenvolvimento humano. Sentir cada um
deles nos faz aprender sobre o mundo e sobre nós mesmos.
A FELICIDADE NÃO É UM
LUGAR DE CHEGADA!
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BAIXE AGORA!
SE UMA PESSOA
SAUDÁVEL PODE
FICAR TRISTE
E CHORAR,
COMO SABER
SE ELA ESTÁ
ADOECENDO?
12
Agitação
psicomotora Autolesão
Apatia
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PAPEL DA
ESCOLA:
ESTRATÉGIAS
E CUIDADOS
15
ESTABELECER PROCESSOS
* Mesmo sabendo que cada situação é única e preci-
sa ser escutada como tal, é importante estabelecer
alguns processos, como: quando e como acionar a
família? Quem faz esse primeiro contato?
ACOMPANHAMENTO
* Mesmo que a criança ou o adolescente seja encami-
nhado para um serviço de saúde, é importante lem-
brar que grande parte da sua vida continua sendo
na escola. Logo, entender como apoiar a família e o
aluno ou aluna nesse processo (caso inicie o uso de
um medicamento ou tenha que trocar de turma, por
exemplo) é fundamental.
Seguindo na trilha das dicas, listamos algumas condutas que devem ser
evitadas e as que podem ajudar:
PARA EVITAR:
Julgar;
Dar conselhos;
Diagnosticar.
PARA AJUDAR:
PROMOVENDO
SAÚDE
20
Por essa listinha acima, já deu pra perceber que o desenvolvimento das
habilidades socioemocionais pode ajudar bastante nesse processo, né?
21
Conhecer melhor a si mesmo, reconhecer e es- área e que esses profissionais não precisam ser
cutar os sentimentos vividos, pensar critica- os condutores de uma aprendizagem de habili-
mente, comunicar-se de maneira compreensível dades socioemocionais.
e assertiva: tudo isso aumenta a capacidade de
Como as habilidades são desenvolvidas e
criar estratégias para lidar com os desafios e
aprendidas ao longo da vida, elas podem ser
atravessar momentos de sofrimento que fazem
ensinadas, seja por pedagogos(as), seja por
parte da vida, bem como potencializa formas
outro profissional da educação. O que nós do
mais saudáveis, criativas e interessantes de se
LIV nunca deixamos de lembrar é que esse tra-
relacionar e estar no mundo.
balho precisa ser feito de forma intencional,
Em outras palavras, as habilidades socioemocio- processual e por pessoas que recebam forma-
nais (como comunicação, colaboração, pensa- ção adequada.
mento crítico, criatividade, autoconhecimento,
Porque não basta apresentar as emoções ou
entre outras), quando desenvolvidas, favorecem
competências e avaliar se as crianças conse-
o autocuidado e o cuidado com nossas relações.
guem identificar, conceituar e nomeá-las. É
Assim, a educação socioemocional é uma gran- preciso criar espaços seguros em que possam
de aliada na promoção e no cuidado com a saú- conviver com essas emoções em ação, ao lado
de mental, mas não é sinônimo de terapia. Isso de tantas outras manifestações subjetivas que
significa que ela não substitui um tratamento nos afetam, pois só aprendemos com a mão na
específico com profissionais e especialistas da massa e através da experiência.
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PAPEL DA
FAMÍLIA
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Já falamos por aqui que não podemos atribuir mais fácil caso a família estivesse disponível
a responsabilidade da saúde mental em uma para se corresponsabilizar pelas questões que
única pessoa ou instância; porém, existe uma foram apresentadas.
crença de que a família é determinante. Vamos
Falar sobre saúde mental (ou comportamen-
lembrar que, se assim fosse, crianças criadas
to) do filho ou filha de alguém pode ser de-
pelos mesmos parentes seriam iguais.
licado, tendo em vista que não é raro os fa-
De qualquer forma, é inegável a importância miliares se sentirem expostos ou culpados.
do papel familiar. Pense na sua própria expe- Trabalhar um vínculo de confiança com as fa-
riência: as relações familiares (ou a ausência mílias pode tornar a rede de apoio ainda mais
delas) fazem parte de quem você é hoje, não sólida para a criança ou adolescente, bem
é mesmo? como sensibilizá-las sobre a importância do
universo socioemocional.
As famílias são diversas, assim como suas for-
mas de educar. Isso, muitas vezes, é o grande Pontos importantes quando o assunto é saú-
desafio da escola. Acredito que você já se de- de mental de algum(a) aluno(a) no manejo
com a família:
parou com alguma situação com um aluno ou
aluna cuja condução, provavelmente, teria sido
No LIV, nossas estratégias se dão tanto via atividades que o aluno ou alu-
na leva para casa e realiza coletivamente – incentivando a aproximação
e a escuta entre quem participa –, quanto conteúdos via vídeos, textos
e palestras (síncronas e assíncronas) voltados exclusivamente para os
familiares, no sentido de contribuir para uma educação mais afetiva.
Ninguém nasce sabendo ser mãe, pai, tio, avó. Constrói-se isso a partir
da experiência e do conhecimento adquiridos ao longo do tempo. Poder
reconhecer juntos que sempre podemos aprender e formar uma comuni-
dade escolar em que podemos nos escutar mais e apontar menos o dedo
para o outro é um caminho potente para relações mais saudáveis.
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ALGUMAS SUGESTÕES
DE ATIVIDADES
Está na hora de colocarmos um pouco a mão na massa! Trazemos aqui
algumas estratégias de acolhimento e atividades que podem ser um que-
bra-gelo ou disparadoras para uma conversa mais profunda sobre temá-
ticas importantes para as crianças e jovens.
CINECLUBE
Que tal uma grande sessão de cinema onde, além de pi-
poca e guloseimas, podemos nos reunir para falar sobre
nossos sentimentos? Filmes podem ser uma ótima es-
tratégia para abordar a saúde mental de forma leve, pois
abre espaços para conversas que podem ser descontra-
ídas, informativas e extremamente acolhedoras.
L L L
10 12 14
PATCH ADAMS -
COMO ESTRELAS O AMOR É O MÍNIMO
NA TERRA CONTAGIOSO PARA VIVER
14 14
IMPORTANTE: Nem todos esses filmes
falam diretamente sobre emoções
ou saúde mental, mas abordam te-
mas que estão relacionados e podem
ser discutidos, como: transtornos da
aprendizagem, agressividade, bullying,
ESCRITORES DA violência intrafamiliar, transtornos ali-
OITAVA SÉRIE mentares, sonhos, adolescência, etc.
LIBERDADE
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BOAS-VINDAS ACOLHEDORA
A comunidade escolar também não é estática, tem
sempre alguém chegando ou alguém se despedindo. No
começo do ano letivo, então, ainda mais.
Uma ótima maneira de desenvolver uma cultura acolhe-
dora e, de quebra, já prevenir o bullying, é fazer com
que as boas-vindas aos novos alunos sejam responsa-
bilidade dos próprios colegas! Para tanto, a escola pode
apresentar a ideia para as turmas e escolher voluntários
(que podem ser rotativos, permitindo que todos passem
por essa experiência). Esses voluntários serão os anfi-
triões, encarregados de mostrar os espaços da esco-
la, apresentar os novatos aos outros alunos e alunas,
contar as histórias mais interessantes, chamar para os
eventos, entre outras funções.
Apostamos que essas boas-vindas terão um gostinho
diferente: no lugar do desespero e medo de ficar sozi-
nho(a) no recreio, acolhimento e animação pelas novi-
dades que estão por vir!
RODAS DE BATE-BAPO
Nós do LIV acreditamos no poder das palavras e acredi-
tamos que poder falar é libertador. Por isso, desenvolve-
mos um espaço chamado Círculo da Confiança, no qual
todos têm o direito de falar e o dever de ouvir.
Agora, imagine se em nossas escolas, periodicamente,
grupos se reunissem para falar sobre aquilo que tives-
sem vontade ou sentissem necessidade? Um grupo de
apoio mútuo em que todos têm oportunidade de se ex-
pressar e ser escutados? Essa é a ideia das rodas de
bate-papo! Um espaço, com um tema específico ou não,
onde a palavra é livre.
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Seguimos juntos!
Este e-book termina por aqui, mas com o convite de pensarmos a saúde
mental como uma bússola que nos orienta e não um caminho de chegada,
até porque nossas necessidades e desafios em um momento podem ser dif-
erentes dos que teremos em outro.
Que essa leitura possa ter servido como um espaço de acolhimento, reflexão
e inspiração para traçar caminhos possíveis no cuidado com a saúde mental.
Cada comunidade escolar terá demandas e questões específicas, por isso,
os caminhos de cuidado serão distintos. O LIV, como programa de educação
socioemocional, está aqui como parceiro disponível para dar suporte, escuta
e ferramentas nesse processo de afeto, aprendizagem e cuidado.
Com carinho,
LIV
28
“
Foi interessante quando conheci o LIV. Tenho duas
filhas que usam o programa e pude perceber o
potencial de execução desenvolvido, tornando-as
mais confiantes e com mais força para tirar os sonhos
do papel. Hoje, como professor, percebo que falta aos
jovens a capacidade de se relacionar com as outras
pessoas e é isso que faz o LIV tão importante.
“
BERNARDINHO
EX-TREINADOR DE VOLEIBOL E EMPRESÁRIO
“
Um dia recebi o convite para enriquecer os materiais
do LIV falando para os pais. Adorei duplamente o
convite. Primeiro, porque nas minhas andanças pelo
o Brasil, sempre é apontado pelos professores o
quanto é difícil a relação família e escola. Segundo, a
razão que me levou a escrever o material: eu confio
na proposta do LIV. Em tempos de muitas fórmulas
mágicas e salvadoras que são oferecidas para as
“
escolas, olhar para o LIV com mais atenção foi o que
me desafiou
LOURDES ATIÉ
ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO
29
“
A afetividade pode ocorrer no âmago da racionalidade.
Precisamos promover uma razão sensível e aberta:
que conhece seus limites, que aceita o que não pode
conhecer – como o mistério do mundo e de coisas que
fogem de seu controle –, e que aceita as contradições.
Noções que podem ser contraditórias, como vida e
morte, podem ser complementares, como tudo o que
“
é inseparável. A razão sensível proporciona emoções.
EDGAR MORIN
SOCIÓLOGO E ANTROPÓLOGO FRANCÊS
“
É sensacional ter um “laboratório” para explorar as
habilidades socioemocionais. Vejo o LIV como um modo
muito inteligente de desenvolver nos alunos habilidades
como a perseverença, proatividade e criatividade.
Habilidade essas que me tornaram o explorador e
navegador que sou. Fiquei impressionado com o programa,
“
com o material e com o esforço dos professores em trazer
diferentes experiências vivas para as aulas.
AMYR KLINK
ESCRITOR E NAVEGADOR
30
“
Nem todo sofrimento evolui para sintomas. Isso acontece
quando a gente não é capaz de fazer aquilo que eu
consideraria a habilidade socioemocional que condiciona
“
todas as outras que podem vir, que podem acontecer, que
podem se desenvolver ou não. Chama-se ‘escuta’.
CHRISTIAN DUNKER
PSICANALISTA E PROFESSOR
“
Estamos no século XXI. E, no mundo, tem lugar para todo tipo
de escola, não é preciso que todas sejam iguais. No mundo,
tem lugar para todo tipo de aluno. Não é preciso que nós os
tornemos todos medianos. E tem lugar para todo tipo de
“
professor. Porque a escola não é o mundo para os alunos,
mas representa o mundo.
ROSELY SAYÃO
PSICÓLOGA E CONSULTORA EDUCACIONAL
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32
ASSISTA:
RIA, CHORE, SINTA. UM CONVITE
PARA FALAR DOS SENTIMENTOS!
CONHEÇA
O MANIFESTO LIV, NARRADO PELO
ATOR E PAI LIV, LÁZARO RAMOS:
33
QUERO LIV!
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