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E) ** Processo de cuidar da "saude mental".

A história da saúde mental se entrelaça com a história de milhares de pessoas ao redor do mundo,
pessoas que dedicaram suas vidas aos cuidados e necessidades psicossociais de outras pessoas e
tiveram suas contribuições concretizadas sob a forma de mudanças e avanços que enxergamos hoje.
Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde física, até porque a segunda depende
da primeira para estar em dia.

O Que É Saúde Mental?

È um estado de bem-estar, no qual o individuo é capaz de usar suas própias habilidades, recuperar-se do
estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade, a saúde mental também é um
importante fator que possibilita o ajuste necessário para lidar com as emoções positivas e negativas.
Investir em estratégias que possibilitem o equilíbrio das funções mentais é essencial para um convívio
social mais saudável. Além de ser determinante para a estabilidade física, a saúde mental está
relacionada à qualidade da interação individual e coletiva.

Os sinais de uma boa saúde mental são:

Bem-Estar

Habilidades Sociais

Produtividade

Convívio Social

Quais os riscos de não cuidar da saúde mental?

Quando você não cuida o suficiente da saúde mental, a sua qualidade de vida é diretamente afetada.
Isso acontece porque você não terá total capacidade para lidar com as questões cotidianas e é uma
situação que tende a se agravar. È provável que existam reflexos na sua saúde física, com risco de
desenvolver ou agravar algumas doenças.

A ausência de tratamento da saúde mental principalmente durante a juventude tem um impacto no


desempenho educacional, pessoal e profissional, o que também aumenta o risco do abuso do álcool,
drogas e comportamentos violentos.

Saúde mental na infância e adolescência

"A diferença identifica

Eu sei andar de bicicleta, Dani não sabe. Dani é diferente de mim. Portanto, Dani deve ter um
problema."

Esse pequeno trecho tirado do livro "Saúde mental infantojuvenil" nos trás o começo de como ocorre na
infância e adolescência, por uma pessoa saber algo e a outra não, desenvolver de forma diferente ou
conseguir compreender "mais rapido" que o outro ja diz que o outro tem problemas, tem tdah sem se
quer um diagnostico, c omeçam as acusações com palavras que mexem com o psicologio. EX: burro,
idiota, desatento, "você deveria ser como "fulano". Com isso vem a criança ou adolescente que se corta,
se isola, muda toda forma de agir pois sua mente esta conturbada está confusa e todos esses sinais
trazem isso é como se fosse um pedido de ajuda, não verbal e sim com sinais corporais e de mudanças.

"Somos todos diferentes de todos. Existem diferenças entre todos nós. Diferenças nos

modos de ser, de agir e reagir, afetar e ser afetado, aprender e lidar com o aprendido,

sofrer e se alegrar. Somos diferentes nos “modos de levar a vida” (CANGUILHEM, 1982)".

Como as escolas podem ajudar as crianças e adolescentes a passar por essa fase dificil?

Com as atividades em grupo, pois tem como objetivo mostrar para os alunos que um depende do outro,
que juntos eles conseguem chegar no resultado que pede a atividade.

Atividades como- Esportes, Teatro, Dança, Musica e Roda de conversa.

Além da escola é importante também o envolvimento das familias nesse processo, incentivando-as a
participar da cosntrução e da consolidação dos processos emocionais daqueles que tanto amam.

O método de Nise da Silveira – Arte, vida e recuperação:

Desmontando o modelo anterior, que levava os internos a realizarem atividades pouco objetivas como
varrer o chão e carregar roupa suja, Nise introduziria práticas artísticas de expressão no setor para que
eles pudessem alcançar suas interioridades e aprender, com auxilio, a lidarem com suas dificuldades
psicológicas.

A ideia de Nise, após os bons resultados que ela e sua equipe obtiveram em relação aos pacientes, era
consolidar a atividade terapêutica como uma prática efetiva e modalidade da psicoterapia a ser
considerada e levada a sério, com base em teorias e estatística.

Em termos simples, as modalidades seriam:

1) Atividades mais utilitárias que levam em consideração o esforço típico do trabalho

– Neste grupo encontram-se os setores de marcenaria, sapataria, cestaria, costura, jardinagem e


encadernação.
Estas atividades seriam indicadas para “favorecer a afirmação da personalidade madura”, ou seja, o
monitor trabalharia somente com “os pacientes já bastante melhorados.

2) Atividades expressivas, como pintura, modelagem, entalhe, música, dança, teatro, etc

– Se colocando no sentido contrário ao tratamento centrado nas internações psiquiátricas, a liberdade


de expressão é a pedra de toque dessas atividades, para as quais não existem modelos a serem
copiados, tendo como regra a espontaneidade

3) Atividades recreativas, como jogos, festas, cinema, rádio, televisão, esportes e passeios.

– Nise afirmava que, muitas vezes, deve-se recorrer às atividades lúdicas “que proporcionem satisfação
imediata”. E o esporte é visto, desta forma, como uma transição entre a brincadeira e o trabalho

4) Atividades culturais, ligadas ao ensino e ao estudo (Silveira, 1966 apud Melo, 2009).

Para Nise, esse quadro mostrava que a afetividade e a possibilidade de melhora encontravam-se na
simples presença do monitor (catalisador do processo), no estabelecimento de uma relação pautada no
afeto, e na criação de um ambiente propício (afetivo) para que as pessoas pudessem se expressar (Melo,
2009).

Por fim, a ideia e paixão de Nise dariam frutos, seu método continuaria a ser desenvolvido até ser
considerado uma ciência terapêutica, e as portas que ela teria aberto no passado dariam margem para
as mudanças que vemos acontecer hoje, no futuro.

Referências:

Livro- Saúde mental infantojuvenil.

https://escolasexponenciais.com.br/desafios-contemporaneos/como-cuidar-da-saude-mental-e-
emocional-6-sugestoes/

https://blog.cenatcursos.com.br/nise-da-silveira-a-mulher-que-revolucionou-a-saude-mental-no-brasil/

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