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Por:
Para as crianças.
As que fomos.
As que cuidamos.
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 1 15
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 2 20
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 3 29
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 4 32
A EDUCAÇÃO DO SILENCIAMENTO 35
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 5 40
CONSEQUÊNCIAS DA EDUCAÇÃO QUE RECEBEMOS 42
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 6 43
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 7 47
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 8 50
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 9 58
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 10 67
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 11 74
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 12 78
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 13 83
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 14 86
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 15 92
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 16 96
ATIVIDADE TERAPÊUTICA 17 99
ENCERRAMENTO 114
V
ocê é de café ou de
chá? Pegue um dos
dois para nos acom-
panhar nesse diálogo sobre
como criar filhos emocio-
nalmente saudáveis.
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Adultos que somos, lidamos com as consequências disso
na nossa relação com a gente mesmo, com os outros e com
o mundo.
ff A fala atravessada.
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E todas as alternativas envolvem não só entender o que
fazer para não repetir esses padrões, mas principalmente
identificar e nomear as razões que levam você a escolher
educar de uma forma, mas perceber essa educação lhe es-
capando pelos dedos muitas vezes.
Porque, sim, eu sei que isso acontece com você. Sei dis-
so porque acontece em praticamente todas as famílias, em
menor ou maior grau.
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E não entender esse processo é um dos grandes – se não
o maior – motivos que acionam uma imensa culpa, segundo
as mães e pais que participam dos meus cursos e atendi-
mentos relatam.
ff Ouvindo gritos,
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A resposta a ela deu origem ao nosso método exclusivo
de educação parental, que intitulamos Criação Consciente.
!
A Criação Consciente nada mais é do que um método
que ajuda famílias a entenderem a razão de encontrarem
determinadas dificuldades quando estão exercendo suas
funções de mãe e pai e como superá-las a partir do
aprendizado de novos padrões relacionais.
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vez que os conhecimentos são de extrema importância, mas
só conseguem ser aplicados quando essa família também
participa de ações que envolvam:
!
Esse caderno terapêutico vai fazer você transitar e
avançar nas etapas 1 e 2.
Dito isso, quero que entenda que esse caderno nada mais
é do que uma boa conversa com finalidades educacionais e
terapêuticas.
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É por isso que estamos aqui: para fazermos uma imersão
em reflexões e atividades que vão nos guiar para um me-
lhor entendimento sobre relações humanas a partir do olhar
para a história dos nossos pais, para a nossa própria história
e para a que queremos ajudar as crianças da nova geração a
construírem.
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E que você, naturalmente, se relaciona com filhos da for-
ma como aprendeu até passar a trazer consciência para isso
e tomar novas decisões.
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Atividade Terapêutica 1
Querido(a)
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17
O poder das palavras que
ouvimos e falamos
P
ara criar filhos emocionalmente saudáveis, você preci-
sará encontrar formas de manter uma boa e adequada
relação com eles.
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Saber dialogar e abordar temas em família pode ser a di-
ferença entre criar filhos emocionalmente saudáveis ou não.
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Atividade Terapêutica 2
V
ocê acabou de ler que o mundo é apresentado para
nós pelos adultos que nos criaram. São eles que no-
mearam esse mundo para a gente, nos dizendo o
que é bom, o que é ruim, o que é belo, o que é feio, o que é
seguro, o que não é. E por aí vai.
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Desenho 1: Faça uma representação do mundo apresen-
tado a você pelos adultos que a criaram. Não pense se está
certo ou errado. Apenas dê forma ao que vier.
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Desenho 2: Agora faça uma representação do mundo que
você deseja apresentar às crianças que fazem parte da sua
vida, sejam filhos, alunos etc.
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Não avance antes de olhar com gentileza e cuidado para
os dois desenhos. E perceber semelhanças e diferenças en-
tre eles.
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24
Um olhar para a infância:
nossa e de nossos pais
E
u comecei esse caderno terapêutico dizendo que
essa será uma boa conversa sobre relações huma-
nas. E eu quero chamar para esse papo agora a crian-
ça que você foi.
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26
27
Fique com esse questionamento apenas na mente, por ora.
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Atividade Terapêutica 3
S
ua tarefa agora é observar e absorver da forma como
puder essa história, que vou dar o título de: Uma his-
tória que poderia ser a sua.
Bianca era a mais velha de três irmãos. Seu pai era um ho-
mem calado e de gestos rudes. Sua mãe era amorosa e sub-
missa. Vivia sobrecarregada entre os afazeres da casa e a
roupa que lavava para fora, para ajudar na despesa da casa.
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Casou-se com uma boa pessoa para ser um bom exemplo
para a família.
Foi mãe aos 21 anos porque o marido não podia mais espe-
rar para realizar o sonho da paternidade.
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Deixou a carreira, nunca mais estudou, não cuidava da sua
saúde como deveria, deixou de encontrar os amigos, de fazer
qualquer outra coisa que não fosse cuidar da filha.
Por quê?
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Atividade Terapêutica 4
ff E cuidados?
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Escreva livremente sobre tudo o que puder aproximar
você de ver essa realidade com olhos mais próximos. E ape-
nas isso, ok? Sem tentar mudar qualquer sentimento, sensa-
ção ou percepção.
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A Educação do Silenciamento
A
o chegar até aqui, você já deve ter percebido que
salvo raras exceções, a forma como fomos educados
não permitiu que nos conhecêssemos internamente
e aprendêssemos a lidar com sentimentos, necessidades e
limites que fazem parte de nós.
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E por que existe essa lacuna na nossa educação?
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Muitos de nós fomos silenciados na infância, como con-
sequência. Não podíamos dizer o que sentíamos. Não podí-
amos dizer o que pensávamos. Dizer o que queria era uma
ofensa. Dizer não era a violação máxima da regra que crian-
ças não tem voz e nem vez.
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E agora que você é adulto e faz parte de um grupo de
pais e mães de outra geração, não faz mais sentido ter tão
poucos recursos educacionais, que sempre envolvam vio-
lência física e/ou emocional.
!
Ao chegar nesse ponto, sinto necessidade de dizer a você
que sinto muito, se ao ler o que acabei de escrever, você
pensou: “Esse não é exatamente o meu caso. Não, meus
pais não eram apenas pessoas bem intencionadas tentando
cuidar de mim da melhor forma possível e replicando a
educação de sua época”. Todo o meu carinho e respeito a
você, leitor ou leitora, que consegue reconhecer e validar
os abusos que sofreu, cuidar das feridas emocionais que
ficaram e criar filhos de forma respeitosa e saudável.
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Porque se você está buscando essa Criação Consciente,
vai esbarrar na principal dificuldade que adultos da nossa
geração enfrentam e que diz respeito a entregar aos filhos o
que não receberam.
E que, por isso, toda a teoria que você já leu nos livros e
viu nos cursos que ensinaram técnicas a você não contribu-
íram tanto quanto você esperava por uma razão muito sim-
ples e dolorosa: você não conseguiu aplicar. Não sem antes
fazer uma busca pessoal, que envolvesse algum trabalho te-
rapêutico.
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Atividade Terapêutica 5
40
Imagine, então, que vocês se abraçam e se tornam uma
só pessoa, integrando as duas partes. Se outras frases vie-
rem a sua mente, apenas as diga.
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Consequências da
educação que recebemos
P
ara pensarmos nas consequências de uma educa-
ção sem diálogo, tenho uma proposta. Vamos fazer
um exercício de empatia com a Bianca. Isso mesmo, a
moça da história que contei.
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Atividade Terapêutica 6
E
screva: Do que você acha que a Bianca precisa? Quais
são as necessidades dela em cada um dos papeis que
ocupa? Faça uma lista que represente a sua resposta,
ok? Anote tudo o que lhe vier, sem se preocupar se está cer-
to ou errado.
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O que você respondeu?
E mais: cada uma das nossas ações, cada coisa que fa-
zemos é uma estratégia para atender a uma ou mais dessas
necessidades. E isso inclui a forma como nos comunicamos.
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Mentira, não é simples. Eu sei, é bastante complexo. Mas
vou dar um exemplo para que você entenda melhor.
Exemplificando...
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Atividade Terapêutica 7
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- Você vai para casa comigo agora! Sem mais brincadeiras,
por hoje! Onde já se viu? Eu saí mais cedo do trabalho para
você me responder desse jeito?
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Já aconteceu algo parecido com você e seus filhos, tenho
certeza.
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Atividade Terapêutica 8
F
eche os olhos por alguns instantes e pense no último
conflito familiar que você vivenciou com seu filho(a).
Tente relembrar a situação detalhadamente, do come-
ço ao fim. Resgate os sentimentos que surgiram, as sensa-
ções. Tudo o que conseguir.
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B. Como eu reagi ao não ter minhas necessidades aten-
didas? Como me comuniquei?
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C. Se eu fosse falar somente sobre minhas necessidades,
fazendo pedidos claros e possíveis, como eu poderia
ter me expressado?
52
53
Você vai reparar, por exemplo, que ao invés de ofender e
ameaçar, você pode usar uma comunicação direta, que co-
munique suas necessidades e não seja um ataque pessoal.
Por exemplo:
Ao invés de..
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Praticando uma Criação
Consciente...
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Voltamos à estaca zero, talvez você pense. E é aí que se
engana. Educar de forma consciente para criar filhos emo-
cionalmente saudáveis tem a ver com entender que a comu-
nicação que me aproxima da criança e resolve problemas
precisa ser clara, amorosa e assertiva sempre, independente
de você ser atendida de imediato ou não.
Cada uma das nossas ações, cada coisa que fazemos nes-
sa vida é uma estratégia para atender a uma ou mais dessas
necessidades. E isso inclui a forma como nos relacionamos.
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Na relação com filhos, é importante também pensar que
nessa fase as crianças não têm recursos neurológicos e lin-
guísticos suficientes para dizer claramente o que precisam.
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Atividade Terapêutica 9
F
alamos tanto sobre necessidades nas últimas páginas.
Agora chegou a hora de entrar em contato com as suas.
Então, vamos relembrar algumas coisas.
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1. Desde a minha infância até aqui, quais foram as coisas
que tanto precisei e me foram negligenciadas, fazen-
do com que eu enfrentasse as dificuldades que tenho
agora?
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2. Como eu, adulta que sou agora, posso cuidar de ofere-
cer a mim mesma essas coisas que preciso tanto?
60
Para não repetir
a mesma história
C
hegando aqui, você já entendeu que para criar filhos
emocionalmente saudáveis, diálogo é fundamental.
E que você, provavelmente, enfrenta dificuldades
relacionais justamente por não ter tido uma educação ade-
quada nesse sentido.
61
!
A Comunicação Consciente é um método de educação
parental voltado para contribuir para que famílias
consigam se relacionar melhor a partir de mudanças na
forma como se comunicam.
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pessoa não está em condições ideais de conduzir a sua vida,
sabendo bem o que faz.
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E se foi assim que aprendeu, isso significa que você faz
parte da grande maioria de pessoas que foi criada por pais
e/ou cuidadores que multiplicaram o que também apren-
deram quando crianças, replicando a cultura tão permeada
de violência na qual estamos todos inseridos.
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E continuamos por aí, nos comunicando de forma incons-
ciente. Ou seja, apenas replicando o que aprendemos. Sem
buscarmos novas formas de entendermos as nossas dificul-
dades de comunicação e encontrarmos caminhos para man-
termos relações melhores e mais saudáveis.
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Imagine que, por exemplo, você sofreu muita violência
física na infância. Seus pais batiam muito em você e os sen-
timentos e emoções dessa vivência ainda fazem parte de
você, naturalmente.
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Atividade Terapêutica 10
Pense agora em algo que o seu filho fez que lhe desper-
tou uma emoção muito forte, fazendo com que você reagis-
se de forma desproporcional.
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2. Como interpretei a ação dele?
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3. O que senti quando atribuí essa interpretação ao que
ele fez?
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4. Existe a possibilidade da minha interpretação estar
errada?
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E, bem, eu já te adianto que você precisa responder que
sim, na última questão. Porque sempre existe a possibilidade
de estarmos erradas. E isso acontece por um motivo muito
simples: lemos as atitudes dos outros com toda a nossa pró-
pria carga de dificuldades emocionais.
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4 passos para uma
educação com diálogo
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Ainda assim, esbarram muitas vezes no seu próprio des-
conhecimento sobre como dialogar com crianças e nas suas
próprias feridas emocionais, que são acessadas na interação
com os filhos e parecem criar um abismo entre a vontade de
fazer diferente e a realidade da convivência no dia a dia.
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Atividade Terapêutica 11
A
penas entre em contato com a história a seguir. Ima-
gine que estou ao seu lado, contando ela carinhosa-
mente para você.
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Era uma vez...
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Passo 1: Entender que você tem
dificuldades relacionais
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dos seus próprios desejos e vontades e que por mais que seja
chato e difícil lidar com isso, não se trata de uma ofensa pes-
soal ou de alguém medindo forças com você. Trata-se apenas
de uma pessoa exercendo o seu direito de existir, seja ela um
ser humano pequeno ou um ser humano grande.
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Atividade Terapêutica 12
F
aça uma avaliação sobre a forma como costuma lidar
com os sentimentos dos seus filhos. É possível que
você coloque mais empenho em fazer a criança deixar
de expressar seu sentimento por ser incômodo do que aco-
lhê-la? É possível que faça isso porque não consegue lidar
com os próprios sentimentos que lidar com os sentimentos
alheios traz? Escreva livremente sobre isso, trazendo suas
percepções para o papel.
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Feito isso, vamos para o segundo passo.
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Passo 2: Identificar quais
dificuldades são essas
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Se meu filho é teimoso, preciso pensar se o que ando pe-
dindo para ele está claro e se fere suas necessidades pes-
soais e o quanto posso respeitá-las sem isso influenciar na
rotina da casa e na saúde e segurança de todos.
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Atividade Terapêutica 13
F
aça um exercício de empatia com seus filhos agora,
respondendo à seguinte questão: Por que pode ser tão
difícil para eles me ouvir?
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Passo 3: Saber de onde essas
dificuldades surgiram
Uma vez que entendo, por exemplo, que não preciso mais
gritar para ser ouvido, que posso falar sobre o que sinto sem
alguém me negar esse direito. Ou ainda que posso dizer não
e colocar limites sem ser abandonada, posso, então, atuali-
zar a minha forma de ver, pensar e viver a vida e as relações.
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Atividade Terapêutica 14
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Passo 4: Entender a função da
sua forma de se comunicar
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Vamos chamar a moça que está feliz porque não vai mais
ver séries sozinha de Vanessa. E a que sente falta de ver sé-
ries sozinha, de Marília. Imagine a situação a seguir.
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Perceba que a ideia sempre foi essa: não ver o namorado
naquele dia. Mas muitas vezes não conseguimos dizer coisas
aparentemente simples, com medo de desagradar o outro.
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Talvez você tenha aprendido lá na sua infância que é só
no grito que você é ouvida, vamos imaginar assim. E movida
por essa “voz na sua cabeça”, você passa a gritar sempre que
precisa ser ouvida.
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Atividade Terapêutica 15
E
screva livremente sobre o que você sente quando per-
cebe que garantir a segurança e saúde dos seus filhos
é sua responsabilidade. Como acha que lidar com es-
ses sentimentos, tão intensos, afeta a forma como você cui-
da e faz pedidos a eles?
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Questões potentes que
precisam de respostas
V
ocê lembra que logo no começo dessa nossa jorna-
da eu disse a você que o diálogo era essencial para
criar filhos emocionalmente saudáveis?
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Para isso, vou trazer uma atividade biográfica para você.
Trabalhar com a biografia humana consiste em buscar res-
postas para nossas inquietações e conflitos internos usando
como base um resgate de memórias sobre a nossa própria
história.
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Atividade Terapêutica 16
P
egue papel e caneta e vamos começar agora o seu
resgate biográfico. Meu objetivo aqui é ajudar você a
trazer algumas memórias da sua infância que tenham
relação com a forma como a comunicação, a conexão entre
as pessoas que faziam parte do seu cotidiano acontecia.
Primeiras memórias
Pense nas primeiras frases que vierem a sua cabeça so-
bre coisas que você ouvia na infância. Podem ser frases dire-
cionadas para você ou simplesmente coisas que você ouvia
muito.
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Atividade Terapêutica 17
Necessidades
O choro é a forma como a criança expressa as suas ne-
cessidades quando ainda não sabe falar. E também depois
que sabe e não consegue expressar o que quer, a criança
chora. Como o seu choro costumava ser recebido? Havia
acolhimento ou repressão? Quais são as suas memórias re-
lacionadas ao seu choro?
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Atividade Terapêutica 18
Família
Quando você era criança...
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Atividade Terapêutica 19
Escola
E a que te amedrontava?
Sentia-se ouvido?
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Atividade Terapêutica 20
Amigos
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Atividade Terapêutica 21
E
ssa é a atividade final desse caderno. Agora que resga-
tou essas memórias, entre em contato com elas mais
uma vez e responda:
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Encerramento
E
spero que entrar em contato com as reflexões e ativi-
dades propostas tenha sido útil para você entrar em
contato com questões importantes para encontrar ca-
minhos para criar seus filhos de forma que cresçam emo-
cionalmente saudáveis, entendendo que para isso o adulto
que cuida deles precisa desconstruir padrões tóxicos e ina-
dequados de relação, que envolvem a forma como você se
comunica com eles, inclusive.
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ff Fazer parte de um grupo terapêutico contínuo.
Com carinho,
Viviane Ribeiro.
Entre em contato:
22 9921-89821
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Sobre a autora
Viviane Ribeiro é Educadora e Psicanalista.
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