Você está na página 1de 3

O que é ansiedade Como explicamos, a ansiedade é uma reação humana normal 

a várias
situações ou eventos. Mas quando essa ansiedade se torna excessiva e afeta a qualidade
de vida, o bem-estar e as relações pessoais ou profissionais, torna-se uma doença e requer
tratamento.  

 O transtorno de ansiedade é caracterizado por  preocupação persistente e incontrolável


quase diariamente por pelo menos 6 meses. 

  Para  entender melhor a situação, vamos dar um exemplo. Em tempos de crise, o medo de
ser demitido é normal. Afinal, ninguém quer ficar repentinamente sem emprego e, portanto,
sem renda, certo? 

 No entanto, se  sua empresa não está passando por dificuldades financeiras ou planejando
demissões, você está fazendo um bom trabalho  e não recebeu nenhum feedback negativo
de seus superiores,  não precisa se preocupar. Pense nisso dia e noite, certo? ? 

 Alguém com transtorno de ansiedade pode ver a situação de maneira diferente. O medo do
desemprego pode ser tão forte que acaba afetando a produtividade de forma prática. Ou
mesmo encontrar o chefe no saguão sem ser recebido calorosamente, talvez por ter outras
preocupações, o que desencadeia uma série de pensamentos desastrosos sobre a 
demissão iminente e suas consequências, resultando em dores de cabeça, sudorese,
hiperventilação e outros sintomas. 

 Em outras palavras, pessoas ansiosas veem desastres em potencial em cada esquina, com
consequências não apenas psicológicas, mas físicas. 

 Que tipos de ansiedade existem? Embora o exemplo acima represente um estado de


ansiedade, os problemas podem se manifestar de diferentes formas. Conheça agora alguns
dos tipos de ansiedade mais comuns  e conheça suas principais características: 

 Distúrbio de ansiedade generalizada 

 É um estado de ansiedade persistente e de alta intensidade que frequentemente interfere


nas atividades diárias. As pessoas com transtorno de ansiedade generalizada se
preocupam excessivamente  com as situações cotidianas e tendem a analisá-las
detalhadamente. 

 Em muitos casos, o problema acaba sendo uma resposta à saúde física do ansioso, como
dores de cabeça, dores musculares e distúrbios do sono. 

 transtorno obsessivo compulsivo (TOC) 

 Como o  nome sugere, o problema é caracterizado por transtornos obsessivo-compulsivos


e medos irracionais que levam a atitudes obsessivas. 
 Atividades cotidianas como fechar a porta antes de sair ou desligar a chave do gás são
repetidas até a exaustão, causando angústia e afetando a vida diária. 

 As pessoas com TOC geralmente precisam organizar as coisas de acordo com sua própria
lógica  ou mostrar preocupações incomuns sobre a contaminação por germes e germes. Os
sintomas geralmente se desenvolvem gradualmente e podem mudar com o tempo,
resultando em uma diminuição repentina na qualidade de vida. 

 fobia social 

 Também conhecido como transtorno de ansiedade social, esta condição é caracterizada


por altos níveis de ansiedade e medo em situações sociais cotidianas. Esse problema pode
ocorrer na infância, até a adolescência e, se não for tratado, persiste na idade adulta.  

 Em casos leves, as pessoas com fobia social evitam situações em que possam ser vistas
realizando tarefas cotidianas, como digitar no celular, almoçar ou preencher a papelada. 

 Em casos  graves, as pessoas ansiosas evitam completamente as interações sociais, como
festas, encontros ou mesmo entrevistas de emprego, porque sentem vergonha ou medo de
serem julgadas ou vistas negativamente pelos outros. Esse problema pode causar sérios
prejuízos em suas relações pessoais e profissionais, podendo até mesmo isolar
completamente o indivíduo da sociedade. 

 síndrome do pânico 

 O distúrbio é caracterizado por episódios de ansiedade severa que causam intensa


sensação de terror e desconforto geral. Eles tendem a aparecer repentinamente sem  aviso 
e atingem sua intensidade máxima após cerca de 5 minutos. 

 Esses ataques geram principalmente medos persistentes de insanidade ou morte quando


não há perigo iminente. Os ataques são acompanhados por sintomas físicos, como dor no
peito, taquicardia e respiração rápida e boca seca. Muitas vezes, devido a esses sintomas
físicos, a pessoa sente como se estivesse morrendo de  ataque cardíaco. Esse problema
geralmente é mais comum em mulheres do que em homens, especialmente em homens
jovens. 

 A primeira crise ocorre na maioria dos casos entre os 15 e 20 anos  sem  motivo aparente.
Eles reaparecem aleatoriamente ao longo da vida. 

 Essa sensação de  não ser capaz de prever outro ataque  e possivelmente em uma
situação em que você não pode se virar, como durante um voo ou em um elevador, pode
levar a um problema chamado  ansiedade antecipatória. Se uma pessoa começa a evitar
esses lugares, ela desenvolve outro distúrbio, a agorafobia. 

 agorafobia 

 As pessoas com esse problema temem situações ou lugares  que as fazem se sentirem
desamparadas, envergonhadas ou aprisionadas. 
 Muitas vezes, o problema surge após alguns ataques de pânico, fazendo com que a
pessoa com esse transtorno de ansiedade evite lugares e situações que desencadeiem
esse sentimento, a fim de evitar novos ataques. 

 As pessoas com agorafobia muitas vezes são rápidas em estabelecer certas restrições, por
exemplo, limitam-se a  ir para o trabalho ou para a casa de sua família se puderem
percorrer um determinado percurso ou usar um determinado tipo de transporte. 

 Em casos graves, a agorafobia pode fazer com que a pessoa ansiosa evite até mesmo sair
de casa, ficando presa dentro de casa e impossibilitada de realizar  atividades pessoais e
profissionais. silêncio seletivo 

 O mutismo seletivo é mais comum em crianças, e é um transtorno de ansiedade


caracterizado pela incapacidade de se expressar em determinadas situações, como na
escola ou na presença de familiares, enquanto consegue se expressar plenamente em
outras situações. 

 Embora não tenham problemas de aprendizagem ou desenvolvimento cognitivo, essas


crianças evitam certas atividades ou vivem em determinados grupos, o que pode interferir
em sua vida social. 

  É importante enfatizar que o mutismo seletivo não se caracteriza por dificuldades
expressivas gerais: algumas crianças podem falar.

Você também pode gostar