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CENTRO ESPECIALIZADO EM

REABILITAÇÃO – II

MANUAL DE NORMAS
E ROTINAS

ARACAJU/SE, 2017
REDE DE CUIDADOS A SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Prefeitura de Aracaju
Edvaldo Nogueira

Secretaria Municipal de Saúde


Waneska De Souza Barbosa

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Aracaju – APAE


Max Santos Guimarães
Presidente

Elaboração
Laíse Katharine de Oliveira Gonçalves
Responsável Técnica do CER II APAE
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------- 07
1. INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------- 08
2. OBJETIVOS -------------------------------------------------------------------------------------- 09
3. SERVIÇOS OFERECIDOS ------------------------------------------------------------------- 10
4. NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DO CER II APAE --------------------- 10
5. NÚMERO DE ATENDIMENTOS ------------------------------------------------------------ 12
6. MODALIDADES DE ENQUADRAMENTO ------------------------------------------------ 13
7. EXAMES COMPLEMENTARES ------------------------------------------------------------- 14
8. CONCESSÃO E ADAPTAÇÃO DE ÓRTESES, PRÓTESES E MEIOS
AUXILIARES DE LOCOMOÇÃO (OPM) ----------------------------------------------------- 14
9. ALTA DO USUÁRIO ---------------------------------------------------------------------------- 15
10. DESLOCAMENTO E ALIMENTAÇÃO DO USUÁRIO (MUNICÍPIO X CER II
APAE) -------------------------------------------------------------------------------------------------- 15
11. CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DOS ATENDIMENTOS ------------------ 15
12. PRINCIPAIS PATOLOGIAS ATENDIDAS PELO CER II APAE ------------------ 16
12.1. REABILITAÇÃO FÍSICA -------------------------------------------------------------- 16
12.2 REABILITAÇÃO INTELECTUAL ---------------------------------------------------- 18
13. ATRIBUIÇÕES DE TRABALHO NO CER II APAE ----------------------------------- 19
13.1. RESPONSÁVEL TÉCNICO --------------------------------------------------------- 19
13.2. ENFERMAGEM ------------------------------------------------------------------------- 20
13.3. FISIOTERAPIA -------------------------------------------------------------------------- 21
13.4. FONOAUDIOLOGIA ------------------------------------------------------------------- 22
13.5. TERAPIA OCUPACIONAL ---------------------------------------------------------- 22
13.6. PSICOLOGIA ---------------------------------------------------------------------------- 23
13.7 AUXILIAR DE ENFERMAGEM ------------------------------------------------------ 24
13.8. ASSISTÊNCIA SOCIAL --------------------------------------------------------------- 24
13.9. MÉDICOS ESPECIALISTAS (ORTOPEDIA E NEUROLOGIA) ----------- 25
REFERÊNCIAS ------------------------------------------------------------------------------------- 27
ANEXOS ----------------------------------------------------------------------------------------------- 28
ANEXO I: FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO – CER II APAE/ARACAJU -- 28
ANEXO II: FICHA DE EVOLUÇÃO MULTIDISCIPLINAR -------------------------- 29
ANEXO III: FICHA DE CONTROLE ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS POR
ESPECIALIDADE ------------------------------------------------------------------------------ 30
ANEXO IV: FICHA DE ENCAMINHAMENTO INTERNO --------------------------- 38
ANEXO V: FICHA DE ACOLHIMENTO INICIAL -------------------------------------- 39
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APRESENTAÇÃO

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Aracaju – APAE de


Aracaju é uma associação civil, beneficente, com atuação nas áreas de assistência
social, educação, saúde, prevenção, trabalho, profissionalização, defesa e garantia de
direitos.
A Missão da APAE é promover e articular ações de defesa de direitos e
prevenção, orientações, prestação de serviços, apoio à família, direcionadas à melhoria
da qualidade de vida da pessoa com deficiência e à construção de uma sociedade justa
e solidária.
O Sistema Único de Saúde brasileiro é um dos maiores sistemas públicos de
saúde do mundo, abrangendo desde o atendimento ambulatorial primário até os
transplantes de órgãos. É o único a garantir acesso integral, universal, igualitário e
gratuito para a totalidade da população.
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1. INTRODUÇÃO

A pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos, de longo prazo, de


natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem dificultar sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas (ONU, 2007).
A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência busca ampliar o acesso e
qualificar o atendimento às pessoas com deficiência temporária ou permanente;
progressiva, regressiva ou estável; intermitente ou contínua no Sistema Único de
Saúde (SUS). Além de promover cuidados em saúde, especialmente dos trabalhos
de reabilitação auditiva, física, intelectual, visual, ostomia e múltiplas deficiências, a
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência busca também desenvolver ações de
prevenção e de identificação precoce de deficiências nas fases pré, peri e pós-natal,
infância, adolescência e vida adulta.
De acordo com a Portaria nº 793, de 24 de Abril de 2012, o Centro
Especializado em Reabilitação, é um ponto de atenção ambulatorial especializada
em reabilitação que realiza diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e
manutenção de tecnologia assistiva, constituindo-se em referência para a rede de
atenção à saúde no território, onde as suas ações serão realizadas de forma
articulada com os outros pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde, através
de Projeto Terapêutico Singular, cuja construção envolverá a equipe, o usuário e sua
família, assim como também, poderá constituir rede de pesquisa e inovação
tecnológica em reabilitação e ser pólo de qualificação profissional no campo da
reabilitação, por meio da educação permanente.
Sendo assim, em 07 de Outubro de 2016, regulamentado por meio da Portaria
nº 1.372, o Secretário de Atenção à Saúde no uso de suas atribuições, habilitou a
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Aracaju à Centro Especializado
em Reabilitação (CER) na modalidade II, Física e Intelectual, firmado com a
Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju por meio do Convênio n°01/2017 no dia
13 de junho de 2017.
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2. OBJETIVOS

Com base no instrutivo da rede de pessoa com deficiência do SUS, tendo


como referência as Portarias, GM/MS 793 de 24 de abril de 2012 e GM/MS 835 de
25 de abril de 2012, o centro especializado em reabilitação tem por objetivo:
 Garantir o diagnóstico e avaliação funcional da deficiência;
 Realizar estimulação precoce permitindo às crianças receber o máximo de
estímulos, favorecendo seu melhor potencial de desenvolvimento;
 Fornecer orientações aos cuidadores, acompanhantes e familiares como
agentes colaboradores no processo de inclusão social e continuidade do
cuidado;
 Orientar e apoiar as famílias para aspectos específicos de adaptação do
ambiente e rotina doméstica que possam ampliar a mobilidade, autonomia
pessoal e familiar, bem como a inclusão escolar, social e/ou profissional;
 Realizar atendimento em reabilitação/habilitação, seleção, prescrição,
concessão, adaptação e manutenção de órteses, próteses e meios auxiliares
de locomoção, conforme suas necessidades;
 Promover o atendimento individual e em grupo de acordo com as
necessidades de cada usuário e suas dificuldades específicas;
 Reavaliar periodicamente o projeto terapêutico, demonstrando com clareza a
evolução e as propostas terapêuticas de pequeno, médio e longo prazo;
 Realizar reuniões periódicas de equipe para acompanhamento e revisão
sistemática dos projetos terapêuticos;
 Promover a articulação com os outros pontos de atenção da Rede de
Cuidados à pessoa com Deficiência (atenção básica, hospitalar e de
urgência e emergência), visando garantir a integralidade do cuidado;
 Participar e/ou promover, em parceira com instituições de ensino e pesquisa,
estudos e pesquisas na área da deficiência, em especial de uso de métodos
terapêuticos e produção de evidencias clínicas no campo da deficiência,
bem como em inovação e uso de tecnologia assistiva;
 Buscar articulação serviços de proteção social, educação, esporte,
cultura, entre outros, com objetivo de ampliar o alcance do cuidado, a
inclusão e a melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência.
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3. SERVIÇOS OFERECIDOS

O CER II APAE Aracaju conta com os seguintes profissionais: responsável


técnico, enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional,
serviço social e médicos nas especialidades: Ortopedia e Neurologia, além dos
atendimentos de psicologia para os responsáveis dos assistidos.

 Triagem inicial: Serão avaliados critérios específicos por área, para direcionar
as possíveis avaliações e atendimentos subsequentes ao projeto terapêutico
singular;
 Avaliação especializada: consulta médica, em fisioterapia, em psicologia, em
fonoaudiologia, em terapia ocupacional, em enfermagem, neurologia, urologia e
ortopedia, duração de 30 minutos, com retornos e/ou acompanhamento nos
casos indicados;
 Atendimento individualizado: será realizado segundo plano terapêutico, com
duração de no máximo 30 minutos, podendo ser realizada até duas vezes por
semana;
 Atendimento em grupo: os mesmos serão realizados com no máximo até 15
usuários, uma vez por mês com a duração de 50 minutos;
 Atendimento familiar: este poderá ser em grupo ou individual, conforme a
demanda, visa orientar e auxiliar os familiares no processo terapêutico.

4. NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DO CER II APAE

 O CER II APAE funcionará das 8h às 12h e das 13h às 17h, com uma hora de
intervalo para almoço;
 O CER II APAE poderá atender à 67 municípios do estado de Sergipe, com
exceção de: Aracaju, Barra dos Coqueiros, Itaporanga, Laranjeiras, Divina
Pastora, Riachuelo, Santa Rosa de Lima e São Cristóvão.
 Todos os profissionais de saúde do CER II APAE são responsáveis pelas
condutas aplicadas nas sessões.
 Na impossibilidade do funcionário comparecer ao serviço, se for ausência de
forma programada (idas às consultas médicas, folgas entre outros), o
funcionário deverá avisar por escrito em um prazo de no mínimo 48horas de
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antecedência e posteriormente relatar a falta por meio do preenchimento da


ficha de justificativa, caso seja falta não programada (motivo de doença,
imprevistos, óbitos, entre outros), deverá ser comunicado à responsável técnica
de saúde ou ao coordenador administrativo da APAE imediatamente e
posteriormente, preencher a ficha de justificativa, relatando o ocorrido;
 Durante as sessões de terapias/consultas, o funcionário deverá estar
devidamente uniformizado, de acordo com os padrões estabelecidos pela
instituição (Jaleco e EPI’s);
 Todo o atendimento nesta unidade deverá ser norteado pelo dispositivo do
acolhimento de enfermagem e serviço social, com escuta qualificada e da
interdisciplinaridade;
 O usuário só poderá iniciar sua terapia/consulta após a assinatura do Termo de
Consentimento e Responsabilidade para uso do serviço e após passar pelo
acolhimento da enfermagem e do serviço social;
 Para ter acesso aos serviços oferecidos nesta instituição, o paciente deve estar
munido dos seguintes documentos: Encaminhamento ou relatório médico
especificando o tipo de serviço com CID; cartão do SUS do usuário; RG e CPF
ou certidão de nascimento, caso seja menor de idade deverá estar junto a esta
documentação o RG e CPF do responsável e comprovante de residência;
 Toda e qualquer terapia/consulta, assim que agendada, só poderá ser
realizada na semana seguinte ao acolhimento;
 Toda sexta feira, o serviço social deve repassar para a Responsável Técnica
(RT) da unidade, os horários de agendamento de terapia/consulta de
pacientes, para a devida atualização e comunicação por meio da RT aos
profissionais.
 As consultas ou terapias serão realizadas de forma previamente agendadas,
com duração de 30 minutos, salvo as consultas com o neurologista que tem
duração de 50 minutos, sempre após a realização do acolhimento com a
enfermagem e o serviço social.
 Todo o usuário deverá ser escutado, objetivando a resolubilidade da sua
necessidade;
 Será reservado o horário das 13h nas quartas feiras para discussão de casos
clínicos para que possa abranger a todos os profissionais presentes no setor;
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 As reuniões com a equipe técnica ocorrerão sempre às ultimas quartas-feiras


do mês corrente, para definição de atividades do mês seguinte e demais
assuntos que ocorrer; e extraordinariamente quando solicitado pela
responsável técnica do serviço;
 É vedado a interrupção das sessões de terapias, durante a realização da
mesma, salvo em casos de urgência/emergência.
 É vedado a utilização de máquinas fotográficas ou qualquer aparelho que faça
captura de imagens dos setores, aparelhos e usuários, exceto com autorização
previamente expressa apresentada à coordenação de saúde;
 Todo atendimento realizado ao usuário, deverá respeitar aos princípios básicos
do SUS (Sistema Único de Saúde), regido de acordo com a Lei Orgânica nº
8.080/1990, garantido por meio de ações que promovam sua privacidade,
integralidade, equidade e preservação da autonomia;
 Qualquer ocorrência deverá ser registrada em livro ata específico;
 Caso o paciente seja agressivo ou agitado, este caso deverá ser comunicado à
coordenação de saúde para as demais providências;
 Todo profissional deve zelar pelo patrimônio da instituição;
 Manter em perfeita ordem e condições de uso os materiais e equipamentos
necessários às terapias/consultas;
 Manter bom relacionamento interpessoal com toda a equipe do CERII APAE;
 Cumprir as normas e rotinas estabelecidas deste manual.

5. NÚMERO DE ATENDIMENTOS

Conforme equipe técnica e espaço físico, e baseado no instrutivo do Ministério


da Saúde – Instrutivo de reabilitação auditiva, física e intelectual e visual CER e
serviços habilitados em uma única modalidade) em sua versão atualizada e
publicada em 09 de outubro de 2013 – Brasília.: Ministério da Saúde – 2013,o
número de usuários atendidos no serviço: Reabilitação Física: 200 usuários/mês e
Reabilitação Intelectual: 200 usuários/mês, onde de acordo com o convênio firmando
com a Secretaria Municipal de Saúde, a prestação de contas para comprovação
mensal da garantia do atendimento, se fará através do boletim de produção
ambulatorial de no mínimo 250 atendimentos/mês.
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6. MODALIDADES DE ENQUADRAMENTO

 Enquadramento individual: indicado quando o usuário atende a todos os


requisitos necessários para a instituição. A terapia tem duração de 12
meses, com avaliações periódicas a cada 3 meses para caso haja
necessidade, realizar modificações no plano terapêutico.
 Orientação individual: procedimento de rotina em todas as especialidades
com a finalidade de passar as informações necessárias para o
paciente/família.
 Orientação coletiva: procedimento possivelmente comum a todas as
especialidades, realizado com a finalidade de repassar informações
necessárias para grupos de pacientes e/ou família. Duração máxima de 12
encontros ao ano no qual será realizado por meio de reuniões programadas
da equipe técnica com os familiares.
 Não enquadramento: o não enquadramento acontecerá quando o paciente
não preencher os critérios de inclusão no serviço que são:
 Quanto à deficiência intelectual, usuário que estiver entre 0 a 12 anos será
preferencialmente enquadrado no serviço. O paciente que não apresentar
este critério de idade terá seu caso discutido em equipe multidisciplinar e
sua permanência dependerá dos objetivos a serem atingidos dentro do
prazo limite do programa;
 Usuário menor de idade sem a possibilidade de um responsável adulto que o
acompanhe em todas as consultas;
 Pacientes com instabilidade hemodinâmica e/ou neurológica. Considerando
os padrões normais:

Tabela dos parâmetros: Sinais Vitais


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 Observação: Considerando parâmetros normais para crianças de 01 a 12


anos, tendo como base nos parâmetros dos sinais vitais e nível de
consciência normal a equipe avaliará sobre o início do atendimento ou não,
casos específicos serão analisados individualmente.
 Os casos de vulnerabilidade social, transtorno de humor, transtorno de
ansiedade, transtorno de déficit de atenção transtorno psicóticos, transtorno
somatoformes, transtornos de personalidade, hiperatividade entre outros,
receberão atendimento inicial, mas não possuem critérios de enquadramento
para o serviço devido à patologia.

7. EXAMES COMPLEMENTARES

Caso o usuário necessite de algum exame complementar prescrito pelos


médicos do CER II APAE, este deve retornar ao seu município de origem, o qual
deverá se responsabilizar pela solicitação e execução do mesmo. O usuário poderá
estar em terapia e aguardando o resultado de exames, bem como poderá retornar
aos atendimentos assim que realizado o exame solicitado.

8. CONCESSÃO E ADAPTAÇÃO DE ÓRTESES, PRÓTESES E


MEIOS AUXILIARES DE LOCOMOÇÃO (OPM)

O CER II APAE não contempla dentro da reabilitação física a confecção e


concessão de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM), por não
dispor de oficina ortopédica no serviço. Entretanto, caso o usuário necessite de
tecnologias assistidas, estas deverão ser prescritas somente pelos médicos,
fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, membros da equipe CER II APAE. Estes
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deverão realizar o preenchimento dos formulários necessários de solicitação e o


usuário será encaminhado ao Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (CASE) para
aquisição da OPM. Após este procedimento o paciente retorna diretamente para o
CER II APAE, com consulta previamente agendada.

9. ALTA DO USUÁRIO

O usuário passará por tempo determinado no CER II APAE e uma vez


alcançado os objetivos funcionais traçados no plano terapêutico de saúde, o
paciente terá alta do serviço, sendo contra referenciado para a rede de apoio.

10. DESLOCAMENTO E ALIMENTAÇÃO DO USUÁRIO (MUNICÍPIO


X CER II APAE)

Quanto aos deslocamentos do usuário ao CER II APAE, é de responsabilidade


do paciente e/ou do município de origem. No que se refere à alimentação, caso haja
necessidade poderá fazer uso da alimentação disponibilizada na cozinha da APAE,
sendo obrigatória a assinatura do responsável na lista de alimentação
disponibilizada pela coordenação de saúde.

11. CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DOS ATENDIMENTOS

O controle dos atendimentos realizado no CER II APAE, serão realizados da


seguinte forma:
 Controle de frequência individual do SUS por especialidade: realizado
através da assinatura do paciente ou responsável em caso de menor idade.
Se o paciente tiver 02 faltas consecutivas sem justificativa caso realize 01
sessões terapia/semana ou 03 faltas consecutivas sem justificativa caso
realize 02 sessões de terapia/semana o mesmo será desligado dos
atendimentos em observância o que dispõe o termo de consentimento.
 Planilha de controle de atendimentos: esta planilha é realizada por
profissional, de acordo com cada especialidade, com intuito de contabilizar
os atendimentos realizados, monitoramento do quantitativo de faltas e faltas
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justificadas, altas e desligamentos do mês corrente. Este instrumento deve


ser entregue até o 5º dia útil de cada mês, para confecção dos relatórios de
saúde.
 Prontuário de Tratamento Terapêutico, avaliação e evolução: cada
paciente terá seu prontuário, no qual constará: Ficha de identificação,
documentação, encaminhamento, ficha de acolhimento inicial, avaliação
específica por área, evolução dos atendimentos realizados, exames, entre
outros.
 Nas evoluções: as condutas realizadas deverão ser especificadas, estado
geral do paciente, intercorrência, além disso, em cada evolução o
profissional deverá assinar e carimbar a sua conduta.
12. PRINCIPAIS PATOLOGIAS ATENDIDAS PELO CER II APAE

O CER II APAE atenderá as patologias que forem regulamentadas no instrutivo


de reabilitação do Ministério da Saúde, tendo como base de suas ações a Rede de
Cuidados à Pessoa com Deficiência no Âmbito do SUS.

12.1 REABILITAÇÃO FÍSICA

Entende-se por deficiência física a alteração completa ou parcial de um ou


mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função
física, neurológica e/ou sensorial, apresentando-se sob a forma de plegias, paresias,
ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros
com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que
não produzam dificuldades para o desempenho de funções (Decreto nº 5.296/04, art.
5º, §1º, I, "a", c/c Decreto nº 3.298/99, art. 4º, I).
Para melhor entendimento, seguem-se algumas definições:
 Amputação - perda total ou parcial de um determinado membro ou segmento
de membro;
 Paraplegia - perda total das funções motoras dos membros inferiores;
 Paraparesia - perda parcial das funções motoras dos membros inferiores;
Monoplegia - perda total das funções motoras de um só membro (inferior ou
superior);
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 Monoparesia - perda parcial das funções motoras de um só membro (inferior


ou superior);
 Tetraplegia - perda total das funções motoras dos membros inferiores e
superiores;
 Tetraparesia - perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e
superiores;
 Triplegia - perda total das funções motoras em três membros;
 Triparesia - perda parcial das funções motoras em três membros;
 Hemiplegia - perda total das funções motoras do hemicorpo (direito ou
esquerdo);
 Hemiparesia - perda parcial das funções motoras do hemicorpo (direito ou
esquerdo);
 Ostomia - intervenção cirúrgica que cria um ostoma (abertura, ostio) na
parede abdominal para adaptação de bolsa de fezes e/ou urina; processo cirúrgico
que visa à construção de um caminho alternativo e novo na eliminação de fezes e
urina para o exterior do corpo humano (colostomia: ostoma intestinal; urostomia:
desvio urinário);
 Paralisia Cerebral - lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso central,
tendo como conseqüência alterações psicomotoras, podendo ou não causar
deficiência mental;
 Nanismo - deficiência acentuada no crescimento. É importante ter em mente
que o conceito de deficiência inclui a incapacidade relativa, parcial ou total, para o
desempenho da atividade dentro do padrão considerado normal para o ser humano.
a) Neuroreabilitação Adulto: Critérios de elegibilidade do setor de
neuroreabilitação adulto
 Idade a partir de 15 anos;
 Pessoas com disfunções neurológicas que apresentam sequelas
motoras e funcionais:
 Sequelas do Trauma,
 Paralisia Cerebral (PC),
 Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE),
 Trauma Raqui-Medular (TRM),
 Doença de Parkinson (DP),
 Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA),
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 Esclerose Múltipla (EM),


 Acidente Vascular Encefálico (AVE);
 Patologias Nervosas Periféricas;
 Indivíduos com sequelas neurofuncionais de outras patologias e
disfunções como: HIV, distrofias musculares, tumores
 Entre outras patologias associadas a disfunção física.

b) Neuroreabilitação Pediátrica: Critérios para elegibilidade no setor de


neuroreabillitação adulto.
 Idade de 0 a 14 anos e 11 meses;
 Pessoas com disfunções neurológicas que apresentam sequelas
motoras e funcionais:
 Paralisia Cerebral (PC);
 Mielomeningocele;
 Lesão Encefálica;
 Lesão Medular;
 Doenças neuromusculares;
 Microcefalia;
 Entre outras patologias associadas a disfunção física.

12.2 REABILITAÇÃO INTELECTUAL

Entende-se essa deficiência como uma atividade intelectual abaixo da média


de normalidade pré-estabelecida e que é associada a aspectos do funcionamento
adaptativos, tais como: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais,
utilização dos recursos da comunidade, saúde e segurança, habilidades
acadêmicas, lazer e trabalho. Pode dificultar a aprendizagem, comunicação,
desenvolvimento da linguagem oral e escrita e sociabilidade.
Segundo o Relatório Mundial sobre a Deficiência (2012), a deficiência
intelectual é considerada como um estado de desenvolvimento incompleto ou
estagnado resultando em dificuldades no processo de aprendizagem, de
entendimento, nos aspectos mnemônicos e no uso de recursos aprendidos frente a
situações do cotidiano.
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A deficiência intelectual resulta de uma variedade de fatores, que vão desde


condições sindrômicas, lesões cerebrais, enfermidades que provocam alterações
de âmbito físico, sensorial e/ou neurológico, dentre outros. Todo esse conjunto de
situações tem como fator resultante comum disfunções cognitivas e de linguagem,
resultando em dificuldades nos processos de comunicação e aprendizagem.
Critérios de Elegibilidade do Setor de Reabilitação Intelectual e Transtorno do
Espectro do Autismo:
 Pessoas com Deficiência Intelectual e/ou Transtorno do Espectro do
Autismo: deficiência intelectual;
 Paralisia Cerebral com deficiência intelectual;
 Síndrome de Down;
 Microcefalia;
 Transtorno global do desenvolvimento;
 Retardo Mental;
 Outras síndromes relacionadas à deficiência intelectual.

13. ATRIBUIÇÕES DE TRABALHO NO CER II APAE

13.1. RESPONSÁVEL TÉCNICO

 Exercer a responsabilidade técnica do serviço prestado pelo CER II APAE


obedecendo aos princípios da ética profissional;
 Responsabilidade técnica pela gerencia, organização e funcionamento do
serviço de saúde;
 Gerenciamento de recursos humanos na área de saúde;
 Realização de relatórios mensais das atividades de saúde;
 Supervisão, avaliação e controle de atendimentos oferecidos aos
usuários;
 Alimentação do sistema ACONE da Secretaria Municipal de Saúde de
Aracaju;
 Agendamento e realização de reuniões com a equipe técnica ou da
equipe técnica com os responsáveis pelos usuários;
21

 Gerenciamento de materiais e insumos necessários para o funcionamento


do serviço;
 Elaboração de escalas de férias, folgas e controle do absenteísmo dos
profissionais que compõe a equipe de saúde;
 Manutenção do bom relacionamento interpessoal da equipe de saúde;
 Gerenciamento de conflitos da equipe de saúde;
 Elaboração de normas, rotinas e revisão de protocolos assistenciais do
serviço de saúde;
 Provimento de declarações emitidas ao usuário que necessita de
liberação do carro pelo município;
 Registro em livro ata das reuniões técnicas com a equipe de saúde e das
reuniões realizadas com os usuários;
 Auditoria de prontuários.

13.2. ENFERMAGEM

 Exercer as funções inerentes ao campo de enfermagem de acordo com


os princípios éticos legais da profissão;
 Realização de acolhimento inicial com escuta qualificada ao usuário que
busca o serviço de saúde;
 Realização de consultas de enfermagem em puericultura e procedimentos
técnicos de enfermagem;
 Atendimento às urgências e emergências que possam ocorrem durante
os atendimentos aos usuários, bem como prestar assistência à saúde aos
funcionários da instituição;
 Orientação e educação em saúde aos responsáveis/familiares dos
usuários do serviço;
 Controle de entrada do usuário no serviço de saúde, por meio da
alimentação de planilha com a relação de usuários da saúde;
 Conferência dos documentos necessários para inserção do usuário às
terapias/consultas;
 Registro no prontuário todas as condutas aplicadas ao usuário durante a
consulta de enfermagem e acolhimento inicial;
22

 Execução da sistematização da assistência de enfermagem com coleta


de dados, exame físico, diagnóstico de enfermagem, intervenções e
avaliação;
 Discussão de casos clínicos junto a equipe multidisciplinar de saúde;
 Encaminhamentos para outro serviço de saúde de acordo com as
necessidades encontradas;
 Participação nas reuniões técnicas mensais com a equipe de saúde e da
equipe de saúde com os familiares.

13.3. FISIOTERAPIA

 Exercer as funções inerentes ao campo da fisioterapia de acordo com os


princípios éticos legais da profissão;
 Atendimento individual em fisioterapia neurofuncional em adultos e
crianças com duração de máxima de 30 minutos cada sessão;
 Solicitação e encaminhamento para aquisição de órteses, próteses e
meios auxiliares de locomoção para o usuário;
 Estimulação precoce das estruturas e funções do corpo (neuro-
musculoesqueléticas e cognitivas) de acordo com as necessidades do
usuário;
 Elaboração e execução do planejamento terapêutico individual e em
grupo;
 Realização de eletroterapia à usuários do serviço de saúde de acordo
com as necessidades individuais;
 Avaliar o estado funcional do cliente, através da elaboração do
Diagnóstico Cinesiológico Funcional a partir da identidade da patologia
clínica intercorrente, de exames laboratoriais e de imagens, da amnese
funcional e do exame da cinesia, da funcionalidade e do sinergismo das
estruturas anatômicas envolvidas;
 Participação plena na atenção de saúde prestada a cada cliente, na
integração das ações multiprofissionalizadas, na sua resolutividade e na
deliberação da alta do cliente.
 Registo no prontuário do paciente todas as condutas aplicadas na terapia;
 Educação em saúde individual e coletiva à usuários do serviço;
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 Controle do absenteísmo de usuários através do preenchimento da ficha


de controle do SUS;
 Atendimento multidisciplinar à usuários do serviço;
 Encaminhamentos para outra especialidade dentro do sistema de
referência e contra-referência;
 Discussão de casos clínicos junto a equipe multidisciplinar de saúde;
 Participação nas reuniões técnicas mensais com a equipe de saúde e da
equipe de saúde com os familiares.

13.4. FONOAUDIOLOGIA

 Exercer as funções inerentes ao campo da fonoaudiologia de acordo com os


princípios éticos legais da profissão;
 Triagem fonoaudiológica adulto e infantil;
 Avaliação das necessidades fonoaudiológica do usuário;
 Elaboração e execução do planejamento terapêutico individual e em grupo;
 Atendimento ambulatorial em terapia fonoaudiológica individual à adultos e
crianças com duração de máxima de 30 minutos cada sessão;
 Atendimento fonoaudiológico em grupo;
 Educação em saúde individual e coletiva à usuários do serviço;
 Controle do absenteísmo de usuários através do preenchimento da ficha de
controle do SUS;
 Estimulação precoce fonoaudiológica de acordo com as necessidades do
usuário;
 Registo no prontuário do paciente todas as condutas aplicadas na terapia;
 Atendimento multidisciplinar à usuários do serviço;
 Encaminhamentos para outra especialidade dentro do sistema de referência e
contra-referência;
 Discussão de casos clínicos junto a equipe multidisciplinar de saúde;
 Participação nas reuniões técnicas mensais com a equipe de saúde e da
equipe de saúde com os familiares.

13.5. TERAPIA OCUPACIONAL


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 Exercer as funções inerentes ao campo da Terapia Ocupacional de acordo


com os princípios éticos legais da profissão;
 Avaliação e atendimento de acordo com as necessidades do usuário;
 Elaboração e execução do planejamento terapêutico individual e em grupo;
 Atendimento ambulatorial em terapia ocupacional individual à adultos e
crianças com duração de máxima de 30 minutos cada sessão;
 Atendimento terapêutico ocupacional em grupo;
 Educação em saúde individual e coletiva à usuários do serviço;
 Controle do absenteísmo de usuários através do preenchimento da ficha de
controle do SUS;
 Estimulação precoce das estruturas e funções do corpo (neuro-
musculoesqueléticas e cognitivas) de acordo com as necessidades do
usuário;
 Realização de treinos de atividade de vida diária (higiene pessoal, cuidado
com o corpo, alimentação, vestuário, mobilidade funcional, entre outros);
 Estimulação e orientações para o engajamento do indivíduo nas demais áreas
de ocupação;
 Uso e treino de dispositivos de tecnologia assistiva;
 Atendimento multidisciplinar à usuários do serviço;
 Discussão de casos clínicos junto a equipe multidisciplinar de saúde;
 Encaminhamentos para outra especialidade dentro do sistema de referência e
contra-referência;
 Participação nas reuniões técnicas mensais com a equipe de saúde e da
equipe de saúde com os familiares.

13.6. PSICOLOGIA

 Exercer as funções inerentes ao campo da psicologia de acordo com os


princípios éticos legais da profissão, preservando a individualidade do
indivíduo e o sigilo profissional;
 Avaliação cognitiva que abordam as seguintes áreas: linguagem, atenção,
memória, função executiva, habilidades acadêmicas, comportamento e
humor;
 Manejo de comportamento adaptativos;
25

 Acolhimento do usuário de uma maneira holística (contexto sociocultural,


familiar, emocional, laboral e físico);
 Acolhimento, atendimento e acompanhamento em psicoterapia aos
responsáveis pelo usuário;
 Elaboração e execução do planejamento terapêutico individual e em grupo;
 Atendimento em psicoterapia individual à adultos e crianças com duração de
máxima de 30 minutos cada sessão;
 Atendimento psicoterapêutico em grupo;
 Educação em saúde individual e coletiva à usuários do serviço;
 Controle do absenteísmo de usuários através do preenchimento da ficha de
controle do SUS;
 Registro no prontuário do paciente de todas as condutas aplicadas na terapia;
 Atendimento multidisciplinar à usuários do serviço;
 Encaminhamentos para outra especialidade dentro do sistema de referência e
contra-referência;
 Discussão de casos clínicos junto à equipe multidisciplinar de saúde;
 Participação nas reuniões técnicas mensais com a equipe de saúde e da
equipe de saúde com os familiares.

13.7. AUXILIAR DE ENFERMAGEM

 Participação das atividades de assistência básica, realizando procedimentos


regulamentados no exercício de sua profissão;
 Realizar ações de educação em saúde aos usuários e/ou responsáveis
conforme planejamento da equipe;
 Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado
funcionamento;
 Participação nas reuniões técnicas mensais com a equipe de saúde e da
equipe de saúde com os familiares.

13.8. SERVIÇO SOCIAL


26

 Exercer as funções inerentes ao campo da assistência social de acordo com


os princípios éticos legais da profissão, preservando a individualidade do
indivíduo e o sigilo profissional;
 Integrar a equipe de acolhimento, subsidiando-a em critérios sociais
específicos.
 Prestar assistência a pacientes em programa de reabilitação e a
familiares/cuidadores, mediante avaliação social;
 Realização de atendimentos diretos a pacientes e a familiares/ cuidadores,
individualmente e em grupos;
 Promoção de condições sociais básicas para o paciente beneficiar-se do
programa de reabilitação e manter os ganhos obtidos por meio desse
programa;
 Auxiliar o paciente e sua família/cuidador a identificar e solucionar problemas
de participação social e de alterações ambientais decorrentes de sua
incapacidade;
 Desenvolver projetos de interesse socioeducativo;
 Realizar busca ativa dos usuários faltosos às terapias de reabilitação;
 Promover a comunicação aos usuários informações sobre as terapias;
 Executar desligamentos à pacientes que não se adequam mais a instituição;
 Agendamento de terapias provenientes de encaminhamentos internos e
externos;
 Articulação com o usuário ou seu responsável, acerca dos melhores horários
para realização das terapias;
 Realizar visitas domiciliares caso haja necessidade;
 Participação nas reuniões técnicas mensais com a equipe de saúde e da
equipe de saúde com os familiares.
 Provimento de declarações emitidas ao usuário que necessita de liberação do
carro pelo município;

13.9. MÉDICOS ESPECIALISTAS (ORTOPEDIA E NEUROLOGIA)

 Realizar assistência especializada no tratamento, reabilitação e


manutenção da saúde aos usuários e responsáveis, de acordo com sua
especialidade;
27

 Prescrição e orientação de medicamentos ou materiais necessários a


terapia de reabilitação;
 Realizar consultas clínicas e procedimentos médicos quando indicado ou
necessário, de acordo com sua especialidade;
 Encaminhar, quando necessário, usuários a serviços de média e alta
complexidade, respeitando fluxos de referência e contrarreferência locais,
mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento do plano
terapêutico do usuário, proposto pela referência;
 Indicar a necessidade de intervenção hospitalar mantendo a
responsabilização pelo acompanhamento do usuário;
 Discussão de casos clínicos junto à equipe multidisciplinar de saúde;
 Participação nas reuniões técnicas mensais com a equipe de saúde e da
equipe de saúde com os familiares.
 Educação em saúde individual e coletiva à usuários do serviço;
 Controle do absenteísmo de usuários através do preenchimento da ficha
de controle do SUS;
 Registrar no prontuário do paciente de todas as condutas aplicadas na
consulta médica.
28

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério de Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instrutivos de


reabilitação auditiva, física, intelectual e visual (CER e serviços habilitados em uma
única modalidade). Versão atualizada e publicada em 09 de outubro de 2013, -
Brasilia: Ministério da Saúde, 2013. 80.p

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº793, de 24 de Abril de


2012. Brasília, DOU, 2012.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990.


Brasília, DOU, 1990.

MARINHO, L. Z. B. Manual do Centro Especializado em Reabilitação Física e


Intelectual (CER II UNIPLAC). Lages/SC. Fundação das Escolas Unidas do Planalto
Catarinense, 2016.

RIO GRANDE DO SUL. Secretaria Estadual de Saúde. Guia de Serviços do SUS


para Pessoas com Deficiência, 2012. Disponível em:
http://www.saude.rs.gov.br/upload/
1346251429_CARTILHA_DEFICIENTES_31.07.pdf

SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.


Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Convenção da Pessoa com Deficiência – ONU, Brasília/DF, 2007. Disponível em
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/convencao-sobre-os-
direitos-daspessoas-com-deficiencia.
29

ANEXO I - FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO – CER II


APAE/ARACAJU

PACIENTE

DEMANDA DO SMS/SES DEMANDA ESPONTÂNEA

ACOLHIMENTO ENFERMAGEM

AVALIAÇÃO INICIAL

ELEGÍVEL PARA O CER II APAE

SIM NÃO

ANAMNESE DO SERVIÇO ENCAMINHADO PARA O


SOCIAL E AGENDAMENTO SERVIÇO ESPECIALIZADO

INTRODUÇÃO AO SERVIÇO:
 FISIOTERAPIA
 FONOAUDIOLOGIA
 TERAPIA OCUPACIONAL
 PSICOLOGIA
 MÉDICOS ESPECIALISTAS
(ORTOPEDIA E NEUROLOGIA)
30

ANEXO II - FICHA DE EVOLUÇÃO MULTIDISCIPLINAR

APAE – Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Aracaju


SETOR DA SAÚDE

EVOLUÇÃO MULTIDISCIPLINAR

PACIENTE: ___________________________________________________________
DATA DE NASCIMENTO: ____________________ IDADE: ____________________

DATA HORA EVOLUÇÃO


31

ANEXO III - FICHA DE CONTROLE ASSINATURA DOS


RESPONSÁVEIS POR ESPECIALIDADE

NO VERSO
38

ANEXO IV - FICHA DE ENCAMINHAMENTO INTERNO

ENCAMINHAMENTO INTERNO

Usuário: ______________________________________
Data: _____________
Para o setor: ___________________________________
Responsável pelo encaminhamento: _______________________________
Motivo:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________________

Aracaju, _____ de ________________ de ________.

Atenciosamente,
39

ANEXO V: FICHA DE ACOLHIMENTO INICIAL

NO VERSO

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