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2 0 20

ALTE
R
OREL AÇÕES
HA M DA
ÉDIA
ALTER
AÇÃO
ABOR
OTITE DADA
:
ARTIGOS S
ON A D O
SELECI

1. ALTERAÇÕES CONDUTIVAS EM NEONATOS QUE


FALHARAM NA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL
2. COMPLICACOES DA OTITE MEDIA- UM PROBLEMA
POTENCIALMENTE LETAL AINDA PRESENTE
3. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OTITE MÉDIA COM
ALUNAS: EFUSÃO
FRANCIELLE, FRANCISCA,
ISADORA, SHEINE, SWYANNE,
4. TRATAMENTO DA OTITE MÉDIA AGUDA NA 2
VITHORIA, VANESSA. INFÂNCIA
5. ALTERAÇÕES AUDITIVAS EM CRIANÇAS
I GO 01 ALTER
ART AÇÕE
COND S
• Triagem Auditiva neonatal é UTIVA
importante para observação e S EM
NEON
ações precoces de alterações ATOS
na audição, que é QUE
fundamental para FALH
desenvolvimento da fala e da ARAM
linguagem, já que é NA
necessário existir um TRIAG
feedback auditivo. EM
• Assim as perdas congênitas AUDI
ou otites de repetição TIVA
3
(caráter condutivo) são NEON
causas de prejuízos AT
 Como é um fator agravante e

IGO 01 recorrente as otites, principalmente


ART a de efusão, podem dar perda leve
a moderada de caráter episódica e
variável.
Porém essas alterações,
pela frequência que
Otites medias secretoras ou otite ocorrem, estão sendo
media com efusão, por conta de
privação de som, podem interferir observadas com pouca
muito na maturação do processamento importância. O artigo cita
auditivo, prejudicando por Doyle et al. (2004) que
consequência outros aspectos da
comunicação. relataram uma relação
entre as otites secretoras
na fase neonatal e a
predisposição a apresentar 4
otite crônica.
I G O 01
ART

Quanto mais recorrente essa alteração condutiva,


maior o impacto na comunicação e no
desenvolvimento das vias auditivas superiores
responsáveis pelo processamento auditivo.

5
 Foram realizadas 3 avaliações (1º
LIA Ç Ã O
AVA
mês de vida, 6º mês e 12º mês)

 As crianças não tinham perda


Foram feitos os testes de
emissões otoacústicas neurossensorial, alterações
evocadas por estímulo neurológicas e malformações
transiente (EOAT),
imitanciometria com
sonda de 226Hz,  Tinha o grupo controle e os
observação selecionados que foram os que
comportamental,
pesquisa do reflexo falharam na triagem auditiva
cócleo-palpebral (RCP), neonatal
audiometria com reforço
visual e avaliação
otorrinolaringológica  A avaliação foi retrospectiva e 6
prospectiva
T A D OS
RESUL

7
UL T AD O
RES

8
RE S UL T AD
O

9
US SÃ O  Nos resultados obtidos no estudo
DISC prospectivo, observou-se que no
grupo estudo 16 (57,1%) crianças
apresentaram comprometimento
O pico de maior ocorrência condutivo no decorrer do primeiro
de comprometimento ano de vida, e do grupo controle
condutivo no grupo apenas nove (23,7%).
estudo (de ambos os
estudos) foi aos seis  No presente estudo, observou-se
meses de idade (53,8% no
que recém nascidos que tiveram
estudo retrospectivo e
55% no prospectivo).
otite no período neonatal (1º mês
de vida) tiveram mais chance de
(Tabelas 2 e 7)
desenvolver outros episódios de
otite ao longo dos 12 meses.
10
 Os neonatos que falharam na
CL US Ã O
CON
triagem auditiva neonatal no
1º mês de vida por
apresentar otite secretora
têm mais chance de
desenvolverem episódios de
INTERVENÇÃO otite, sobretudo no 6º ao 12º
FONOAUDIÓLO mês.
GO E
OTORRINO

11
02 COMP
ART IGO LICAÇ
ES DA Õ
OTITE
MÉDI
Objetivos
A: UM
PROB
POTE LEMA
Ocorrência NCIAL
NTE L ME
ETAL
AIND
Características Clínicas
PRES A
ENTE
Evolução das CICs 12
ADICIONAR UM
secundárias à OM RODAPÉ
M ÉT ODO
 Estudo de coorte retrospectivo de 51 pacientes com CIC secundárias a OM, provenientes
do pronto-socorro de um Hospital Universitário ao longo de um período de 22 anos.
 Foram coletados dados em quatro categorias principais:

Demográfic
Nosológicos Tratamento Desfecho
os

 A análise estatística foi realizada mediante o cálculo do risco relativo e do coeficiente de


correlação de Yule, com subsequente cálculo do teste do qui-quadrado (c2) e associação
de Pearson. A significância estatística foi estabelecida em a = 5% com 1 grau de liberdade
(valor crítico = 3,84). Esse estudo foi aprovado pela Comissão de Ética da Instituição
(protocolo: 0352/08).

13
AC HA D OS 80%

Casos de CICs secundários à OMC


7,8%
0,8%
Letalidade
Incidência da OMC
90%
20%
Perda auditiva
Incidência da OMA
29%

PA com Sequela Neurológica

14
s C lín i c os
Achado i v o s
Sign ifi c at Procedimento
Neurocirúrgicos 27
43 Cirurgias Otológicas
2 pacientes não
Abcesso Cerebral – apresentavam condições
Meningite 78% clínicas
Trombose do seio
Lateral13%
Hidrocefalia Otítica 1%
Empiema 8%

15
US SÃ O
DISC

A perda auditiva em decorrência de OM é um problema mundial de saúde


pública. Nossos dados confirmam uma prevalência significativamente alta de
perda auditiva e de surdez em casos de OMC. Nesse tocante, os eventos
inflamatórios e infecciosos ocorrentes em casos de OM ainda têm sido
subavaliados. Além disso, nossos dados confirmam que pacientes com CICs
secundárias a OM têm despesas hospitalares elevadas, sequelas
neurológicas permanentes em 29% e um percentual de mortalidade de 7,8%
no grupo jovem e economicamente ativo.

16
CL US Ã O
CON

Ainda nos deparamos com complicações intracranianas representando perigo à vida do


paciente. Em geral, as complicações em casos de otite média aguda ocorrem em crianças e
em idosos. Por outro lado, habitualmente, as complicações observadas em casos de otite
média crônica são observadas em adultos jovens, particularmente nos casos de
colesteatoma que têm seu início na infância e levam vários anos para seu diagnóstico. Os
pacientes com complicações intracranianas permanecem hospitalizados por longos
períodos, e esses indivíduos exibem morbidade significativa, em decorrência de sequelas
auditivas e neurológicas permanentes, além de um substancial percentual de mortalidade.
Demonstramos que a elevada incidência de OM, as imprecisões diagnósticas e a
possibilidade de ocorrência de sequelas representando risco para a vida do paciente fazem
com que esse seja um problema ainda importante. Dessa forma, o médico de atendimento
primário deve ter uma atitude de forte suspeita ao examinar um paciente com OM.

17
TRAT
03 E 04 AME
ARTIGO CIRÚ
RGIC
NTO
OTIT O DA
E MÉ
COM DI A
EFUS
ÃO
TRAT E
AME
DA O N TO
MÉD TITE
IA AG
NA IN UDA 18
FÂNC
I
 Cirúrgico  Corticóides
 Farmacológico Timpanotom
M E NT OS
TRATA  Antibióticos ia

CASO 1 : A otite média com


efusão (OME) caracteriza-se
pela Caso 2 : OTITE MÉDIA AGUDA
presença crônica de secreção Amoxicilina
na cavidade da orelha média, Azitromicina
com uma membrana timpânica anti-histamínicos
(MT) íntegra e sem sinais
Predinsinlona
de inflamação aguda, que
Analgésicos
persiste por no mínimo oito
Descongestionantes
semanas. 19
amoxiclavulanato
IGO 05 ALTE
ART RAÇÕ
AUDI E
TIVAS S
CRIA EM
PORT ÇAS N
ADO
DE F RAS
CRIANÇAS COM FLP:
I SS U
 alta prevalência de otite média
LABI RAS
secretora
OPAL
ATIN
 disacusia tipo condutiva de grau leve
a moderado
 encontrada em crianças em idade
pré-escolar e escolar AS
 idade fundamental na aquisição de
20
linguagem falada e escrita, no
relacionamento e convívio social
 Após a resolução da OME a criança deverá ser

IGO 05
ART
submetida novamente a testes auditivos, pois o
líquido na orelha média pode mascarar perda
auditiva parcial e atrasar seu diagnóstico

 Wei Zeng et al. (2009): Foram avaliadas 508


orelhas das quais 54% apresentavam perda
90% das crianças têm auditiva acima de 15 dB, 23% com curvas
OME em algum momento timpanométricas tipo B e 11%, curvas tipo C
antes da idade escolar,
mais frequentemente
entre seis meses e quatro  Phua et al. 2008: TUBOS DE VENTILAÇÃO E SUAS
anos de idade. Muitos CONSEQUÊNCIAS
episódios se resolvem
espontaneamente dentro  Flynn et al. (2009): TV em crianças com FLP e em
de três meses, mas 30 a crianças normais
40% das crianças têm
OME recorrente e 5 a 10% • Estudo de Coorte: 22 crianças com FLP unilateral
dos episódios demoram e 21 sem fissura
um ano ou mais. • Perda auditiva

 A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 21


N C IAS
REFERÊ
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condutivas em neonatos que falharam na triagem auditiva neonatal. Braz. j. otorhinolaryngol.
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Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
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http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992003000400012.

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Paulo , v. 52, n. 2, p. 72-73, Apr. 2006 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?
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2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302006000200011.

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