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APH 01

. AMBU
. CANULA DE GUEDEL
. MASCARA POCKET
. COLAR CERVICAL
. PRANCHA DE RESGATE E APH RESGATE
BACHAL
PRIMEIROS SOCORROS
. COLETE DE EXTRICAÇÃO
KED Instrutor Enfermeiro
Cristiano COREN 514.697
. CHAVE DE RAUTEC
. ABCDE DO TRAUMA
. MNEMÔNICOS
. ATUALIZAÇÃO DAS
DIRETRIZES DE BLS DA AHA
. TIPOS DE PCR
. RITIMOS DE PARADA CÁRDIO
RESPIRATÓRIA
ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR- APH
Instrutor Enfermeiro Cristiano COREN 514.697

Qual é a definição de primeiros


socorros?
 Podemos definir primeiros socorros como sendo os
cuidados imediatos que devem ser prestados
rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou
de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo a sua
vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar o
agravamento de suas condições, aplicando medidas
e procedimentos até a chegada de assistência
qualificada.
Qualquer pessoa treinada poderá prestar os
Primeiros Socorros, conduzindo-se com serenidade,
compreensão e confiança. Conhecimentos básicos
de primeiros socorros são fundamentais, pois podem
salvar uma vida.
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AMBU
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AMBU
 O produto também é conhecido como Reanimador
Manual. Esse equipamento é composto por um
balão, uma válvula unidirecional, válvula para
reservatório, máscara facial e um reservatório.
 Normalmente é confeccionado em vinil ou silicone
e em diversas cores. Também é produzido em
vários tamanhos sendo: Neonato, Infantil e Adulto.
As máscaras podem ser prematuro, infantil,
adolescente, adulto e adulto grande.
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Para que serve?


 O equipamento tem finalidade de promover a
ventilação artificial enviando ar comprimido ou
enriquecido de oxigênio para o pulmão. Tais situações
requerem da utilização do equipamento: parada
respiratória, asfixia, afogamento, infarto e tudo que
pode levar o paciente a ter uma parada
cardiorrespiratória. Sua utilização é após as
compressões torácicas auxiliando na ventilação.
 O produto é muito utilizado em situações de resgate
e primeiros socorros, por ser um item indispensável,
ele também é muito utilizado em UTI e salas de
emergência.
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Limpeza do Ambu após


a utilização
 Para esterilizar um Ambu é muito simples. Basta
apenas desmontar todas as peças e limpa-las
separadamente. Elas devem ficar na câmara pelo
período de 15 minutos a uma temperatura de 121ºC,
ou 4 minutos a 134ºC. Tem que se tomar certos
cuidados como não colocar uma peça em cima da
outra ou deixar encostar na parede da câmara. Deve
se atentar em utilizar a embalagem correta.
 Existem também outras formas de esterilização: uma
delas é através do Óxido de Etileno (C2H40) que deve
se manter em uma temperatura de 54ºC ou 130ºF
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CÂNULA DE GUEDEL
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O que é uma cânula de


Guedel?
 É um dispositivo utilizado para o manejo das vias
aéreas. Ela evita que a base da língua de
pacientes com depressão do sensório obstrua a
orofaringe e, consequentemente, permite uma
melhor oxigenação
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Quando usar a Cânula


de Guedel?
 Por ser um dispositivo considerado invasivo no
manejo das vias aéreas, deve-se
somente usar em pacientes inconscientes,
devido ao potencial de induzir náuseas, vômitos
e uma possível bronco aspiração. Não devemos
colocar o dispositivo ou devemos retirá-lo caso o
paciente tenha o reflexo do vômito presente!
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Como usar a cânula


de Guedel?
 Insira o dispositivo com a concavidade para
baixo com cuidado para não empurrar a língua
para trás, o que poderia bloquear a via aérea;
Uma forma alternativa e uma das mais utilizadas
é colocar de maneira invertida, ou seja, com a
concavidade voltada para cima.
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MÁSCARA
R.C.P. POCKET
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PARA QUE SERVE A


MÁSCARA R.C.P POCKET
 Destinada à ventilação provisória com válvula de
retenção de fluxo para não permitir a passagem
de secreção ou ar da vítima para o socorrista,
permitindo apenas a passagem de ar do
socorrista para a vítima. Conector de 15 mm para
acoplar equipamentos de auxílio respiratório,
como ressuscitadores manuais e oxigênio.
válvula descartável para evitar a contaminação
cruzada. Elástico para manter a máscara fixada
ao paciente.
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COLAR CERVICAL
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UTILIZAÇÃO DO
COLAR CERVICAL
 Imobilizando a Coluna Cervical
Na posição alinhada neutra deve ser mantida
manualmente sem tração significativa, até que
a imobilização mecânica do tronco e da cabeça seja
completada (PHTLS, 2007).

 A finalidade principal e específica do colar cervical é


proteger a coluna cervical de compressão.
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PRANCHA DE RESGATE
E BACHAL
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USO DA PRANCHA
 É utilizada para remoção de vítimas politraumatizadas.
A vítima é imobilizada sobre a superfície rígida
da prancha e transportada com segurança evitando
agravos ao quadro clínico. A Prancha de imobilização
possui aberturas para utilização do cinto aranha e
imobilizador de cabeça como acessórios.
 Remoção de vítimas encontradas em decúbito
(deitadas). ... A vítima deve ser fixada na prancha por,
pelo menos, três cintos (tirantes), que devem estar
posicionados nos ombros, no quadril e acima dos
joelhos.
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COLETE DE
EXTRICAÇÃO KED
PRIMEIROS SOCORROS - APH
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QUA A DEFINIÇÃO DE
EXTRICAÇÃO?
 Extricação é um termo muito utilizado em
resgate, salvamento e medicina pré-hospitalar
em geral. Extricar significa: "retirar uma vítima
de um local do qual ela não pode, ou não deve
sair por seus próprios meios". Rolar uma vítima
para a prancha longa, instalar um KED ou um
colar cervical são manobras de extricação.
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PARA QUE SERVE O KED


 O uso desse dispositivo é frequente porque um dos
principais passos do cuidado ao traumatizado é a
“extricação”. Como sabemos, esse é um termo
muito usado no meio e envolve retirar uma vítima
de um local em que está presa ou não consegue sair
com segurança usando suas próprias capacidades.
Portanto, a principal função dessa ferramenta é a
imobilização e estabilização, em conjunto com o
colar cervical, de toda a coluna vertebral para que a
retirada do paciente possa acontecer.
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 Trata-se de um equipamento tipo veste ou colete com


a parte posterior rígida, que fica em contato com a
cabeça, pescoço e a coluna vertebral, até a cintura
pélvica. A parte anterior consiste em duas “abas” que
envolvem a coluna em sua porção final e a pelve do
paciente, que são presas uma à outra por três tirantes
de diferentes cores (conforme o fabricante).
 O KED foi idealizado e criado para a extricação de
vítimas de veículos automotores, nos casos em que
não é possível estabilizar seguramente o paciente em
prancha longa, devido à sua posição dentro do veículo.
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 O objetivo é estabilizar a coluna vertebral antes de


proceder à imobilização completa em prancha longa.
Porém, deve ser usado em vítimas conscientes e estáveis
(sem risco imediato de morte ou complicação), em cenas
seguras, que também não ofereçam risco à equipe de
socorristas e somente quando o tempo não for a principal
preocupação.

 Não se recomenda o uso do KED para pacientes


inconscientes e/ou instáveis, devido à duração necessária
para a sua correta colocação. Para esses pacientes,
podemos utilizar técnicas de extricação rápida como a
“Chave de Rauteck” e a “Anaconda”. A vantagem em usá-las
está na rapidez de aplicação e no fato de que não
demandam o uso de muitos equipamentos. Porém, não
oferecem tanta estabilidade e proteção quanto o KED
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EXTRICAÇÃO RÁPIDA DO
ACIDENTADO DE TRAUMA DE
CARRO
 O grande objetivo do resgate veicular é garantir
que a vítima encarcerada consiga ser extraída e
levada ao hospital nas mesmas condições ou em
condições mais estáveis do que aquelas em que se
encontrava quando as ações de socorro tiveram
início.
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RESULTADOS ESPERADOS
 Evitar acidentes aos demais socorristas e às pessoas
no local da ocorrência
 Resgatar a vítima com segurança dentro do menor
tempo possível
 Não agravar a lesão da vítima
 Preservar o meio ambiente.
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MATERIAL RECOMENDADO
 Relatório de ocorrência ou documento similar.
 Viatura de Atendimento Pré-Hospitalar
 EPI de combate a incêndio
 Equipamentos e materiais de extricação.
 Equipamentos e materiais de resgate
 Equipamentos e materiais de iluminação
(Lanternas, refletores portáteis, entre outros)
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 Equipamentos e Material de isolamento


 Lona plástica com dimensões mínimas de
1,5 m x 2 m
 Protetor de colunas e cobertores de
proteção
 Máquina fotográfica
 Rádio portátil
 Telefone móvel
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PROCEDIMENTOS
 Reconhecer o local e efetuar a devida avaliação de
risco, acionar apoio se necessário.
 Posicionar as viaturas de forma estratégica
 Estabelecer o perímetro de segurança
 Sinalizar e efetuar o isolamento do local, até
chegada de órgão específico
 Determinar o lado de acesso à vítima
 Posicionar a lona para a concentração de materiais e
definir a área de descarte
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 Estabilizar o veículo
 Autorizar o acesso da guarnição no local.
 Vistoriar círculo externo.
 Preparar e posicionar os equipamentos para
extricação.
 Fazer a prevenção contra incêndio no local com
extintores ou linha de mangueira pressurizada.
 Desconectar os cabos da bateria
 Acessar o interior do veículo
 Fazer a análise da vítima, cobrir a mesma com
cobertor e estabilizar a cervical.
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 Avaliar os riscos durante todo o


atendimento
 Atentar para a segurança dos
profissionais envolvidos na operação
 Iniciar a extricação aplicando a técnica
necessária ao caso
 Colocar as proteções de ferragens
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POSSIBILIDADES DE ERRO
 Efetuar a vistoria interna e externa de forma
inadequada
 Deixar de sinalizar e isolar o local, ou fazê-lo sem
observar as características da via; Deixar de usar
EPI
 Subdimensionar ponto de ancoragem ou
estabilização
 Deixar de dar aos bens da vítima o devido
encaminhamento legal.
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FATORES COMPLICADORES
 Tráfego da via
 Curiosos
 Rede elétrica danificada próxima do veículo
 Posição instável do veículo
 Vazamento de combustível
 Incêndio
 Condições Climáticas Desfavoráveis
 Sistemas de segurança do veículo
 Produtos perigosos
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CHAVE DE RAUTECK
SEM EQUIPAMENTOS
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PARA QUE SERVE


 É uma manobra executada para remoção rápida de
uma vítima de acidente automobilístico com
suspeita de lesão na coluna cervical a ser realizada
por um socorrista ou pessoal treinado, que permite
a extricação da vítima por uma pessoa sem o uso
de equipamentos, desde que a vítima esteja no
banco dianteiro não encarceirada (a vítima deve ser
acessível pela porta dianteira). A manobra só é
indicada em casos de extrema necessidade de
extricação do veículo, como parada
cardiorrespiratória ou risco de incêndio.
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EXECUÇÃO
 Após realização do ABC rápido - exame dos dados vitais -
e de outras tarefas que antecedem o resgate (como
sinalização, análise de riscos de novos acidentes e da real
necessidade de execução da manobra, pedido de socorro
especializado), deve-se seguir os seguintes passos:
 Liberar o cinto de segurança e os pés da vítima.
 Com o rosto voltado para a frente do carro, passar o braço
direito por trás do ombro direito da vítima e, em seguida,
sob sua axila.
 Pressionar a face da vítima contra a do socorrista com a
mão esquerda, para garantir estabilidade ao pescoço.
 Segurar, com sua mão direita, a vítima pela roupa (cinto
da calça, por exemplo) junto com seu braço direito.
 Girar a vítima 90º graus para a direita e removê-la
vagarosamente.
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XABCDE DO TRAUMA
 Um protocolo criado por um cirurgião ortopédico, que
passou a ser utilizado no mundo em 1978, em pacientes
vítimas de trauma. Na matéria de hoje do nosso blog você
vai conhecer as particularidades do mneumônico ABCDE e
sua história.
 Após sofrer um acidente com sua família em 1976, o
cirurgião Jim Styner percebeu um importante déficit em
relação aos primeiros socorros de vítimas de traumas.
 O médico então desenvolveu um método que logo foi
reconhecido pelas autoridades da área, o protocolo ABCDE
do trauma, cujo principal objetivo é reduzir índices de
mortalidade e morbidade em vítimas de qualquer tipo de
trauma.
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 O ABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento


inicial ao paciente politraumatizado e define prioridades na
abordagem ao trauma. Em 2018, esse protocolo
padronizado ganhou um novo elemento, que deve ser
considerado prioridade durante o socorro aos pacientes
politraumatizados, alterando a nomenclatura
para XABCDE.
 Etapas do método:
 X (Exsanguinação) – Ao se deparar com um paciente vítima
de acidentes ou traumas, a primeira coisa que se deve fazer
é verificar se existe hemorragia ou algum tipo
de sangramento. A contenção de hemorragia externa
grave deve ser realizada antes mesmo do manejo de
desobstrução das vias aéreas, pois as hemorragias graves
são as principais causas de morte no trauma.
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 A (airway/ via aérea) – O socorrista deve checar se o


paciente está com as vias aéreas desobstruídas. O
processo deve ser tátil, identificando edemas ou
sangramentos. Após garantir a permeabilização, coloca-se o
colar cervical.
 B (breathing/ respiração) – Aferir se o paciente está, de
fato, respirando bem. Observa-se os movimentos do tórax,
faz-se auscultas e, se necessário, utiliza a ventilação
mecânica.
 C (circulation/circulação) – Após os primeiros
procedimentos, é necessário impedir que a vítima entre em
quadros de diminuição anormal do volume de sangue,
evitando consequências como choque hemorrágico. É
preciso fazer a contenção desse sangramento após
identifica-lo.
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 D (desability/ incapacidade) – é um exame


neurológico primário, uma avaliação do nível de
consciência da vítima para que seja classificada pela
escala de Glasgow.
 E (exposure/ exposição) – controla-se a hipotermia. A
vítima precisa ser despida para que fraturas sejam
identificadas, por isso é comum que a temperatura do
corpo baixe, podendo assim surgir outros problemas.
 Antes que a vítima seja removida, é necessário
garantir que sua temperatura esteja estável.
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MNEMÔNICOS
 Mnemônico é um conjunto de técnicas utilizadas
para auxiliar o processo de memorização.
Consiste na elaboração de suportes como os
esquemas, gráficos, símbolos, palavras ou frases
relacionadas com o assunto que se pretende
memorizar.
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O QUE O MNEMÔNICO
MIST?

 M ecanismo (tempo) do trauma


 I (Injuries) Lesões encontradas e suspeitas
 S inais e Sintomas
 T ratamento iniciado
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O QUE É O MNEMÔNICO
SAMPLE?
 Ainda na avaliação
secundária, você
pode obter, por meio
da sigla SAMPLE,
informações sobre o
cliente junto ao
familiar e/ou
socorristas.
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O QUE É O MNEMÔNICO
CAB?
 As novas Diretrizes da AHA, recomendam que exista
uma alteração no processo A-B-C (via aérea,
respiração e compressões torácicas) para C-A-
B (compressões torácicas, via aérea e respiração) em
procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV) em
adultos, crianças e bebes (excluindo-se recém-
nascidos).
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O QUE É O MNEMÔNICO
DFaFI?

 A sigla DFaFI é um mnemônico utilizado para


identificar fraturas expostas.
 Nunca imobilize entre duas articulações do
membro fraturado, pode comprometer a
circulação.
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O QUE É O MNEMÔNICO
RICE?
 Descanso - Gelo - Compressão - Elevação
 RICE, que em inglês representa as inicias de
Descanso, Gelo, Compressão e Elevação deve ser
sempre lembrado ao sofrer alguma lesão, pois
causará alívio da dor, limitará o edema e
protegerá os tecidos "machucados", o que com
certeza acelerará a cicatrização do tecido.
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ATUALIZAÇÃO DAS
DIRETRIZES DE BLS DA AHA
 BLS (RCP/DEA) - Suporte Básico de Vida + Primeiros
Socorros no APH. Desde o momento em que ocorre a
emergência, até a chegada do resgate, decorrerá um
tempo crucial, conhecido como "Golden Hours".
 A American Heart Association (AHA) é responsável
pela publicação científica Diretrizes para
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento
Cardiovascular de Emergência (ACE), que é a base dos
protocolos de salvamento utilizados por profissionais
de saúde, empresas e hospitais nos Estados Unidos e
em todo o mundo.
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 São aplicações de ações padronizadas com


desenvolvimento sequencial, cujo objetivo é primeiro
substituir e, posteriormente restaurar as funções
respiratória e circulatória espontâneas, deficiências que
ocorrem na parada cardiorrespiratória (PCR). A PCR
define-se como interrupção brusca e potencialmente
reversível da respiração e circulação espontâneas.
O seu objetivo é a manutenção da vida por meios
externos, procurando o correto aporte de O2 aos tecidos,
quando o indivíduo não pode realizá-lo pelos seus
próprios meios, evitando desta forma a morte orgânica.
Está indicada em todas as situações em que ocorre uma
parada da atividade respiratória e cardíaca por qualquer
causa, quer seja cardíaca ou extra cardíaca.
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 E como sabemos os protocolos para atendimento


deste tipo de ocorrência são feitos pela American
Heart Association (AHA). Estas Diretrizes para RCP e
Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) se
baseiam em um processo internacional de avaliação
de evidências. A cada 5 (cinco) anos estes protocolos
são atualizados. No final de 2010 foi publicado o novo
protocolo, as principais mudanças foram:
 Alteração de A-B-C para C-A-B
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OS TIPOS DE PCR SÃO:


 Fibrilação Ventricular (FV), a Fibrilação
Ventricular (FV) é um ritmo caótico que se
inicia nos ventrículos.
 Taquicardia Ventricular sem pulso.
 Assistolia
 Atividade Elétrica sem Pulso (AESP).
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 A maioria das paradas assistidas, os pacientes


apresentavam fibrilação ventricular (FV) ou
taquicardia ventricular (TV) sem pulso. Nestes casos a
sequência A-B-C, em muitos casos acabam sendo
atrasadas devido a dificuldade que o socorrista
encontra em abrir a via aérea, para dar início as
ventilações de resgate. Com a alteração para C-A-B as
compressões torácicas serão iniciadas mais cedo o que
não trará problemas para ventilação já que o atraso
será mínimo.
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O QUE É FV E TV
 Com a identificação do ritmo cardíaco, é
possível dividir a PCR em duas modalidades:
PCR em fibrilação ventricular ou taquicardia
ventricular sem pulso (FV/TV) e PCR
não FV/TV (atividade elétrica sem pulso e
assistolia).

 Taquicardia ventricular (TV) - Doenças


cardiovasculares
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O QUE É UMA FIBRILAÇÃO


VENTRICULAR?

A fibrilação ventricular consiste numa alteração
do ritmo cardíaco, devido a uma alteração
dos impulsos elétricos irregulares, que fazem com
que os ventrículos tremam inutilmente e o coração
bata rapidamente, em vez de bombear sangue
para o resto do corpo, resultando em sintomas
como dor no peito, aumento dos batimentos
cardíacos, ou mesmo perda de consciência.

A fibrilação ventricular é a causa principal de
morte súbita cardíaca e é considerada uma
emergência médica, devendo por isso ser
assistida rapidamente, podendo ser necessário
recorrer à ressuscitação cardíaca e a um
desfibrilador.
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ATIVIDADE ELETRICA SEM


PULSO AESP
 A atividade elétrica sem pulso é
caracterizada pela ausência
de pulso detectável na presença de
algum tipo de atividade elétrica, com
exclusão da taquicardia ventricular ou
fibrilação ventricular
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